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Correr na Cidade

Viajar, beber e correr

Por Bo Irik:

 

Seis miúdas corredoras, dois carros, 360km (x2), uma Casa da Turismo Rural, uma prova de vinhos e uma prova de corrida – a Meia Maratona do Douro Vinhateiro.

 

Foi esta prova que nos fez percorrer duas vezes 360km para poder correr 21km. Prova esta que seria a última para completar o meu “Quatro em Linha” - quatro provas de cerca de 21km em quatro fins-de-semana seguidos: Meia Maratona de Madrid, a de Lagos, o Trail de São João das Lampas e agora a Meia Maratona do Douro Vinhateiro. Consegui e sinto-me bem. Muito bem, pois para além de um fim-de-semana espetacular na companhia das minhas amigas atletas, consegui, finalmente, fazer uma meia maratona, sozinha, sem quebras emocionais.

 

É claro que não estava sozinha, estava rodeada uma das paisagens mais belas do Mundo e ainda milhares de atletas simpáticos com os quais ia trocando sorrisos e palavras de força. Foi uma das provas em que mais puxei pelos atletas presentes. Primeiro porque a primeira parte da prova, ao longo do Rio Douro, é uma meia volta – uma excelente oportunidade para apoiar as muitas caras conhecidas que ia encontrando. E segundo porque, devido ao grande calor que se fazia sentir, houve muitos atletas que sentiram a necessidade de caminhar durante partes da prova, mas que com um empurrãozinho, voltariam a correr.

 

Para mim, o apoio entre os atletas e com o público, é muito importante e dá-me imenso gozo puxar pelas pessoas, durante a prova e já tendo cruzado a meta. O empurrãozinho que eu precisava no último km fui eu própria que criei, ao pensar na minha Crew, o que me deu vontade de dar um boost na reta final.

 

Em poucas palavras, foi um fim-de-semana mega bem passado em que uma grande amiga minha, a Cláudia, se estreou na distância, e muito bem, pois gostou muito e sentiu-se bem, e que permitiu estreitar os laços de amizade com as meninas (e meninos) das Tartarugas Solidárias, Correr Lisboa, Run for Fun, Run Lovers e Portugal Running.

 

O facto de não ter quebrado emocionalmente e de ter corrido sempre “sozinha” foi uma grande vitória pessoal. Será que é um sinal de que estou preparada para a Maratona? 

 

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