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Correr na Cidade

Teve de ser...e ainda bem



20130620-231216.jpgNão me apetecia nada. Parecia, no início, que nunca tinha corrido na vida. A um ritmo lento, muito lento, lá consegui, sem qualquer vontade, colocar um pé diante de outro. A tristeza dos últimos dias sugou-me as forças por completo. Enquanto corria senti o meu coração a bater - e por vezes pensava se me podia acontecer o mesmo que aconteceu ao meu pai. Desde domingo que o mundo está diferente para mim e isso afetou, muito, a minha corrida.Mas acompanhado pelo meu sobrinho (que foi de bicicleta) lá consegui fazer 7K e qualquer coisa. E foi no ultimo km que senti alguma força e voltei ao meu ritmo habitual. No final da corrida a mesma sensação de quando se acorda depois de uma tragédia acontecer, os primeiros três segundos são fantásticos, mas logo a seguir percebemos que não foi um pesadelo e tudo é bem real, duro e amargo. Contudo há que continuar. Continuar a correr e dar gás e força ao meu coração. Por mim, por ele e pelos meus. p.s. - Quero agradecer a todos os que me enviaram mensagens de condolências. O meu muito obrigado. Queria apenas sublinhar que o anterior post de homenagem serve, sobretudo, para estarmos todos alerta para eventuais problemas cardíacos, quer seja connosco ou com elementos da nossa família ou amigos. Estejam atentos, convençam quem é mais teimoso a fazer rastreios e, como corredores, deem o exemplo de estilo de vida saudável. Mais uma vez obrigado pelas mensagens e carinho.

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