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Correr na Cidade

Review: Adidas Ultra Boost V2

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Testado por: Joana Malcata

Características pessoais: Passada Neutra

Condições de teste: Meia Maratona de Madrid, treinos de 10 a 15km; Corrida do Tejo e Rock’n’Roll Mini Maratona de Lisboa.

 

PRÓLOGO

Antes de apresentar a minha review, tenho de a contextualizar: não gosto, pessoalmente, de ler reviews demasiado técnicas: não quero saber do drop, do peso exacto em gramas, ou da tecnologia que usaram na sola. Só quero saber uma coisa: são bons? Mas claro que esse “bons” tem de cumprir alguns requisitos, que as reviews falam sempre, mas em “tenictês”, e que às vezes baralham.

Assim sendo, vou apresentar a minha review dos Adidas Ultra Boost V2.

   

DESIGN & CONSTRUÇÃO

 

Lançados na coleção de primavera/verão (e por isso óptima escolha para saldos/promoções e afins, mas já lá vamos), foram-me entregues aquando da Rock’n’Roll Meia Maratona de Madrid, e tinham o padrão oficial da prova: verde-àgua, violeta e brancos. (Lindos!)

Mantendo-se fieis aos anteriores Ultra Boost, em termos de design não mexeram muito. “Equipa que ganha, não se mexe!

Malha elástica, leve, permitindo a respiração do pé, e o ajuste perfeito aquando do normal inchaço do mesmo. Permite a saída e a entrada do ar numa perfeita simbiose têxtil: o calor não acumula, e o frio não entra. É a chamada a tecnologia Primeknit.

O facto de não ter costuras, também reduz as fricções no pé e que se transformam em dolorosas bolhas.

 

ESTABILIDADE & ADERÊNCIA

 

A principal diferença entre a versão de inverno e a versão de verão dos Ultra Boost (chamemos-lhes versão 1 e versão 2), é a sola Continental®, e efetivamente faz a diferença. No final de 2015 foram-me entregues para testar a versão 1 dos Ultra Boost. Problema: quando chovia podia ser um problema pisos como calçada, ou com mais pedra, porque a propensão para escorregar era grande.

Felizmente voltaram a apostar na Continental®, o que em termos de tração e de estabilidade funcionam quase na perfeição (não anulam por completo, mas 99%).

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Em termos de desgaste da sola, tenho algumas dúvidas: como podem ver, a sola começa a apresentar desgaste lateral mais acentuado (próprio da minha passada), mas temo que por serem finas, que se desgastem mais que umas sapatilhas normais.

 

CONFORTO

 

Bem, conforto… a palavra correta em “joanês” é nas nuvens! Frescos, leves e fofos! Não é isso que todos queremos numas sapatilhas? Que não se tornem num peso extra em provas ou treinos longos, que não nos assem os pés, e que sejam confortáveis que se adaptem a treinos curtos ou longos?

Em todas as provas que participei, e na mais recente, da Rock'n'Roll Mini Maratona de Lisboa, mais uma vez pude comprovar que apesar de correr em estrada, sobre sol abrasador, os pés não foram a minha preocupação, e isso diz muito de umas sapatilhas. 

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AMORTECIMENTO:

 

Boost: aquilo que torna estas sapatilhas acessíveis a todos, desde alguém com peso extra (o meu caso), até aos mais levezinhos.

A tecnologia Boost proporciona aquela sensação de impulsão, quase que nos “empurra” para correr mais um quilómetro, e tal deve-se às pequenas cápsulas tipo pipoca que melhoram o amortecimento.

Mesmo sendo uma peso pesado, e estas sapatilhas serem leves, nunca deixei de sentir conforto no embate do pé no chão em cada passada, e tal deve-se a estas pequenas cápsulas Boost.

 

PREÇO:

 

Estas sapatilhas tinham de ter alguma coisa de mal: o preço PVP 180€. Não são para qualquer carteira, e por isso, aproveitem os saldos, as promoções, até porque já são da coleção passada. É que estas sapatilhas valem quase todos os euritos que custam…

 

AVALIAÇÃO FINAL

Design/Construção 19/20

Estabilidade e Aderência 18/20

Conforto 20/20

Amortecimento 19/20

Preço 16/20

Total 92/100

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Boas Corridas!