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Correr na Cidade

Race report: Participar nas festas de Oeiras, a correr, na Marginal à Noite

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Por Nuno Malcata:

 

Junho é o mês das Festas de Oeiras, concelho onde vivo. E ainda melhor do que participar nas festas, é participar na festa da corrida que é a corrida Marginal à Noite e seguir para os comes e bebes ali logo ao lado.O ano passado já tinha participado e gostei muito, e quando a Puma convidou alguns elementos da Crew para participar na edição deste ano e experimentar os Puma Ignite aceitei imediatamente.

 

Quem nos segue mais atentamente sabe o desafio que me propus nos últimos meses, um Trio de provas em Trail, a estreia em Ultra no Piodão (53km), o Gerês Trail Adventure (100Km em 4 dias) e o Azores Trail Run (48Km). Com mais de 200Km feitos só nestas 3 provas, após o Azores Trail Run gozei umas merecidas férias nos Açores e dei por terminados os desafios deste semestre.

 

Assim cheguei ao dia, ou melhor à noite do Marginal à Noite ainda em recuperação e com mais vontade e disponibilidade para convívio e comer farturas do que para correr :)

 

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Vestido a rigor pela Puma e calçado com os Puma Ignite cheguei cedo ao local da partida. Entre tanta animação e conversa boa com muitos amigos do mundo das corridas, a hora da partida chegou num instantinho. Com uma banda sonora cheia de power (AC/DC - You Shook Me All Night Long) fiquei logo inflamado (Ignite) para arrancar. 

 

Ao contrário do ano passado que arranquei muito de trás e passei toda a prova em ziguezagues para ultrapassar outros atletas, este ano arranquei mais na frente do pelotão e corri desde os primeiros metros sem grandes problemas. Decidi fazer uma primeira parte mais rápida enquanto tivesse folgado e com boa disposição física e avaliar a meio como estava. 

 

Feita metade da prova a ritmo solto, onde gostei muito da prestação dos Puma Ignite, são leves mas surpreenderam-me pelo suporte e estabilidade que me deram, receei por ser mais pesado que senti-se pouco suporte e muito impacto, mas revelaram-se muito equilibrados e a permitir uma boa passada, solta, rápida e precisa.

 

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Aos 4km avaliei e achei melhor não forçar mais, no pós Azores Trail Run o corpo precisa de descanso para recuperar de algumas mazelas dos esforços, e abrandei. Como não ia a acompanhar ninguém ou com nenhum objectivo concreto decidi desfrutar ao máximo da envolvência da prova, fui a observar os muitos atletas que ainda vinham a terminar a primeira parte da prova e a puxar por quem precisava de um incentivo adicional.

 

Aos 5km encostei literalmente, o Rui Alves Pinto, da Crew, estava em funções organizativas nesta prova, danadinho para saltar para a estrada e correr, e fiquei uns breves minutos com ele a sorrir para os atletas que passavam. 

 

Passa a Ana Morais e sigo com ela, desde Bucelas que não a "chateava" e fui a puxar por ela os 3km finais. Ela confessou que gostava de fazer melhor que no ano passado e assim foi, seguimos em ritmo certo e a Ana tirou alguns minutos ao tempo do ano passado.

 

Ainda fui ver da minha Joana que me surpreendeu muito pela positiva e chegou pouco depois cheia de genica.

 

Terminada a corrida com muitos sorrisos, reunidos aos que já tinham terminado, foi hora de passar ao recovery nas festas de Oeiras, porque como diz o amigo João Campos, a vida não é só corrida.

 

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Concluindo, a Marginal à Noite é uma corrida com clara aposta mais na vertente familiar do que numa vertente competitiva pura para atletas de alta competição. A começar pela distância e percurso acessível, com ida e retorno por cada uma das vias da Marginal promovendo um ambiente de interacção fantástico. Achei que em termos de organização correu tudo bastante bem, sem erros grosseiros a apontar, gostei muito e em 2016 conto lá estar.

 

Para finalizar um agradecimento especial à Puma pelo convite para participar na corrida e pela oportunidade de testar os fantásticos Puma Ignite.