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Correr na Cidade

Querem saber quais as meias mais giras para correr?

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As meias tem ganho uma importância na moda nos últimos anos. Ao invés de  cores aborrecidas entre o azul e preto ou cinzento e, para alguns, a branca com raquetes de ténis, as meias tem ganho vida no vestuário do dia-a-dia.Riscas, bolinhas, cornucópias, cores aguerridas, hoje em dia é permitido quase tudo, desde que, claro, usado com bom gosto e etiqueta. Mas antes que comecem a achar que este post é escrito por uma Paula Bobone, mudo já da moda para a corrida. Que também está na moda.


Ora, também na roupa de desporto, e de corrida, as meias têm vindo a ganhar importância e destaque. Primeiro foram as meias compressoras de pernas altas que causaram estranheza aos primeiros olhares. Depois os pezinhos que punham os restantes corredores a pensar se as meias estavam lá ou não. Depois as meias com dedos separados e mais recentemente as meias de tamanho “crew” - que são aquelas que ficam a meio do gémeo (como na foto).

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Este último modelo é ainda pouco visto entre os corredores portugueses mas nos Estados Unidos e Reino Unidos, os mercados que marcam tendência nestas coisas do running in style estão a surgir por todo o lado e onde a marca aposta calçar alguns atletas de elite como Anton Kupricka ou Magda Boulet, vencedora da edição 2015 dos 100 Miles Western States (na foto abaixo). E muito por culpa de uma marca diferenciadora: a Stance. Já falei nelas aqui no blogue várias vezes.

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Mas agora posso falar com mais conhecimento porque sou um dos poucos sortudos a usar os modelos de corrida desta marca da Califórnia (e com uma filosofia muito interessante que vos instigo a indagar) que vão chegar às lojas da especialidade em setembro. A marca cedeu dois modelos específicos de running: um de tamanho crew e outro os tais pezinhos.

 

Depois de muitos treinos com eles só posso dizer bem destas meias. Estava com algum receio. Sei que as Stance estão muito envolvidas no desporto, como o skate, o basquetebol, mas não sabia se para a corrida estavam com a qualidade suficiente para as eternas repetições que nós, corredores, fazemos ao correr. Mas cumprem e muito bom. Não fazem bolhas, não têm costuras irritantes, não cheiram mal mesmo depois muitos quilómetros e são bonitas que se fartam. O único defeito que lhes aponto, é que no modelo "crew" caem um pouco pela perna abaixo. Nunca chegam a ficar completamente caídas, mas podiam aguentar um pouco mais. Fora isso são bonitas, diferenciadoras e nada aborrecidas. São “socks that don’t suck!”

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Antes deste modelo de corrida já andam pelo mercado português alguns modelos de Stance muito utilizados pelo praticantes de CrossFit. Não servem para correr mas podem perceber no ginásio a qualidade de que vos falo aqui. Em relação ao modelo de corrida, as que experimentei, terão que esperar mais um pedaço, por setembro, mas vão ver que a espera vai valer a pena. Eu não as largo e estão a tornar-se uma "love brand" para mim. Curiosos?