A minha primeira vez...na Mini Maratona de Lisboa
No passado domingo muitos foram os que se estrearam na Meia Maratona de Lisboa. Mas também muitos outros fizeram a travessia da Ponte 25 de abril pela primeira vez para fazerem os seus primeiros 6,5km. E tal como noutras coisas da vida, a primeira vez não se esquece e foi isso que aconteceu com muitos dos estreantes.
A um desses muitos, o Francisco Guerreiro, que correu a sua primeira prova oficial no passado domingo estreando-se assim na Mini Maratona de Lisboa, pedimos que partilhasse a sua experiência. Neste post podem ler o que o Francisco sentiu, sobretudo no ínício e no fim da prova porque o "durante" fica para só para ele...
“Sou o Francisco, tenho 20 anos e comecei a correr em agosto de 2015. Como tal, emergiu a vontade de fazer a minha primeira prova oficial e decidi inscrever-me na Mini Maratona da Ponte 25 de Abril.
Dia 20 de março acordei às 7:30 da manhã e vesti o meu equipamento de corrida, com o respetivo dorsal que me foi atribuído, bem como a t-shirt. Logo quando cheguei à Estação da CP na Linha de Sintra já começei a ver gente com os dorsais prontos para correr, dando uma clara ideia que iriam também participar na corrida da Ponte.
Quando cheguei à estação de Lisboa é que deu para ver a quantidade de pessoas que aderiram e isso deixou-me feliz e de um certo modo descontraído, visto não ser o único. O que mais me impressionou foi a correria para as portas para tentar arranjar um lugar no comboio - e isto às 8:30 da manhã (a corrida teve o início às 10:30).
Apanhei finalmente o comboio da Fertagus que atravessa a Ponte 25 de Abril, o ambiente era de excitação e ânimo e a quantidade de estrangeiros era surpreendente. A saída do comboio não foi caótica mas esteve muito perto disso. Por fim, quando cheguei à linha de partida já havia imensa gente, muita música e muita animação.
Já na (longa) reta final havia imensa gente a apoiar, desconhecidos que nos cumprimentavam e nos davam força para continuar e não desistir. Acreditem, com uma reta daquelas bem precisávamos! Agora perguntam: é para repetir?
Sim, sem dúvida! E aconselho vivamente a quem nunca o fez, porque a experiência é única”.