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Correr na Cidade

Presentes de Natal para Corredores 2019

Falta menos de um mês até ao Natal. Deixo-vos uma seleção de algumas das melhores novidades de sapatilhas que estão disponíveis e farão certamente qualquer corredor feliz no dia 25 de dezembro.

É só escolher o modelo, acertar no tamanho, e fazer uma grande surpresa.

1_Triumph17_Hombre.jpgSaucony Triumph 17 - Conforto excecional e máximo amortecimento - Pvpr 170,00€

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Brooks Ghost 12 – Polivalência com amortecimento -  Pvpr 130,00€

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Hoka One One Clifton 6 –Para todas as distâncias - Pvpr - 130,00€. 

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New Balance Fresh Foam Hierro V5 -Simplesmente Lindas - Pvpr 140,00 €

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Nike Air Zoom Terra Kiger 5 - Trail e dia a dia - Pvpr 130,00 €

 

Para quem não quer esperar pelo Natal deixo duas recomendações de sapatilhas em promoção. 

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KIPRUN TR  KALENJI - Preço canhão 32€ em promoção

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Adidas ULTRABOOST 19 - 179,95€ em promoção a 107,97€

 

As Golden Trail National Series 2020 em Portugal: Lousã e Açores

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A primeira edição das Golden Trail National Series, um circuito criado pela Salomon e formado pelas corridas de montanha mais icónicas que se celebram na Europa foi um sucesso. Assim, em 2020, a experiência repete-se e conta com duas etapas em Portugal: a Lousã e os Açores.

As novidades da edição de 2020 são a final na ilha do Faial, no Azores Trail Run® - Volcanoes Trail e a inserção da Kanpezu-Ioar Mendi Maratoi Erdia. As restantes etapas serão as mesmas da edição passada: a Maratón del Meridiano, o Louzantrail, o Trail Cap de Creus e a Sky Pirineu. Todas as etapas têm entre os 20 e os 42 km e seguem a filosofia do circuito internacional das Golden Trail World Series: mostrar e proteger a natureza e as montanhas onde se compete e juntar os maiores apaixonados deste desporto. 

As etapas das das Golden Trail National Series são:

 

Para poder marcar pontos e serem convidados à final, os atletas terão de participar no mínimo em duas das corridas do circuito e na Sky Pirineu. Os três primeiros classificados feminino e masculino serão convidados a competir nos Açores, com os pódios masculino e feminino das Golden Trail National Series da França e Bélgica, Itália, Polónia, República Checa e Eslováquia; e outros países ainda a confirmar. Os participantes a partir do terceiro lugar também poderão viajar aos Açores para competirem na Azores Trail Run® - Volcanoes Trail e lutar pelo seu lugar nas Golden Trail World Series 2021, caso subam ao pódio.

Em cada uma das 5 corridas que fazem parte do circuito, será atribuída uma pontuação aos participantes, partindo dos 100 pontos para o primeiro até aos 2 pontos para o corredor classificado na 30.ª posição.  

Na Azores Trail Run® - Volcanoes Trail, os atletas vão poder desfrutar de um traçado diferente e especial, pois cruza 10 vulcões adormecidos e desemboca na Levada, considerada o maior trabalho de engenharia hidráulica da década de 60 nos Açores. São 8 km por pontes e túneis espetaculares neste canal artificial de água que vai dar à Caldeira do Faial, uma das caldeiras vulcânicas mais incríveis do planeta. Depois da volta começa a descida através de velhos caminhos até à cidade da Horta, situada numa das baías mais bonitas do mundo.

Vamos? Quais são as etapas que mais te interessam?

Agenda de provas 2020: Abril é para o Piódão

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Fotos por "Fotos do Zé"

Ai o Piódão! Que dureza e beleza irresistíveis! Aqui no Correr na Cidade somos loucos por esta prova de trail running bem no centro de Portugal. O Tiago até considera o Piódão Trail Running a sua prova preferida, como podem ler neste artigo onde ele partilha a sua preparação para a nova época de corrida. Já eu tenho uma relação amor-ódio com esta prova. Adoro o percurso pequeno, já a grande, de 50+ km, fiz uma vez e jurei por nunca mais! 

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O Piódão Ultra Trail foi a minha primeira ultra, em 2015

Este ano, lá estaremos novamente. É dia 4 de Abril que iremos percorrer o trilhos épicos da Serra do Açor mais uma vez. Este ano, temos o Tiago e o Rui na Ultra Média e eu e o Xiko no Trail Longo.

Quem em 2019 participou no Piódão Trail Running, vai ficar com essa edição na memória (podem ler a minha Race Report aqui). Tratou-se de uma edição épica, que deliciou todos aqueles que, como nós, estão sempre na busca de aventura. Enfrentamos temperaturas muito baixas, ventos fortes e granizo que pareciam agulhas na cara!

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Quem não gosta de uma tempestade de granizo?

Na edição de 2020, esperemos que o tempo permita à organização da prova finalmente mostrar aos atletas as alterações que consideram bastantes positivas e que os atletas não puderam fazer o ano passado devido às condições extremas. Aceder ao Picoto Cebola por Sobral de São Miguel, além de mais atrativo em termos de altimetria, promete uma paisagem ainda mais deslumbrante. Certamente os atletas irão ficar agradados com estas alterações. Curiosos? Inscrevam-se já! Há 3 opções:

  • Trail Ultra Médio: Prova de 53 km com novo percurso nesta edição, grau 3 com 3259 positivos. maior grau de dificuldades o Monte Colcurinho, Alto do Açor e o Picoto Cebola. Esta prova dá 3 Pontos ITRA (a inscrição tem um preço de 36 €).
  • Trail Longo: Prova de 25 km, grau 2 com 1244 positivos. a maior dificuldade será a ida ao alto do Açor por duas vezes, da Chã D'Égua e da Malhada Chã (a inscrição tem um preço de 26 €).
  • Trail Curto (prova competitiva e caminhada): Trail de 12 km com 435 positivos, grau 2. Passagem pelos bonitos trilhos da Foz D'Égua e Chã D'Égua. Prova competitiva com caminhada conjunta. A não perder!!! (a inscrição tem um preço de 13 €)

Piódão 19 2.jpgAs paisagens são únicas: muito agressivas e encantadoras ao mesmo tempo

Pessoalmente, gostamos sempre de abraçar esta prova como uma escapadinha com os amigos. Costumamos ficar hospedados no Inatel Piódão, super confortável e bem perto da zona de partida / meta (recomendamos marcar quarto o quanto antes). Passar o fim-de-semana no Piódão é uma excelente oportunidade para descobrir esta zona emblemática do país. Sabiam que existem 27 Aldeias do Xisto distribuídas pela Região Centro

Vemo-nos no Piódão?

Trail e Crossfit – Amantes perfeitos

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Crossfit? Certamente já ouviram falar deste desporto que está em grande crescimento a nível mundial. Sou confesso admirador desta modalidade e desde há alguns anos praticante, com grandes benefícios para a minha saúde em geral e em particular para o meu desempenho no trail, nomeadamente na diminuição de lesões. 

O crossfit é uma atividade completa constituída por vários movimentos de halterofilismo, ginástica, atletismo e outros. Por norma são efetuados treinos funcionais diários de alta intensidade intitulados de WOD (Workout Of the Day). Somos cada vez mais e muitos são corredores que recorrem a este tipo de treino para melhorar a sua capacidade física.

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É importante desmistificar um pouco este desporto. Vemos os atletas de topo e os Crossfit Games e pensamos que não é para nós. Não podia ser mais mentira. É possível adaptar a intensidade e carga de todos os exercícios a qualquer nível físico, vontade ou idade. Um desporto que se quer inclusivo, nem todos fazemos a mesma carga, mas todos nos esforçamos. Os menos experientes fazem exatamente o mesmo, mas com movimentos adaptados ou menos peso.  Hoje, passados quase dois anos ainda não consigo efetuar alguns movimentos tendo que adaptar o WOD às minhas capacidades. HSPU para quando?

A pratica regular de crossfit permite um aumento da força, agilidade, coordenação, resistência muscular e da capacidade cardiovascular, elementos essenciais para a corrida em montanha.  

Correr menos para correr melhor.

Crossfit Endurance. Sessões específicas de corrida, remo, bicicleta ou assault bike com grandes benefícios para os corredores.

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Pode parecer complicado de entender mas depois de começar o difícil é parar!

 

Vocabulário Crossfit:

  • AMRAP: As Many Rounds/Reps As Possible): num tempo pré-definido, executar o maior número de repetições/rondas de um exercício ou série de exercícios;
  • EMOM (Every Minute on the Minute): A cada minuto executar um determinado número de repetições de um exercício;
  • For Time: Exercício para tempo;
  • 1RM: Peso máximo para 1 repetição  
  • Squat: agachamento sem carga
  • DU: Salto duplo à corda
  • Burpee: conjugação de um agachamento, flexão, extensão e salto.
  • KB: Acrónimo de Kettlebell

 

Não é preciso nenhum material específico para começar, basta vontade e agora que já conhecem os termos, experimentar uma aula e comprovar as vantagens deste desporto.

Lesões na corrida. De bestial a besta!

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Quase um ano sem correr em condições. Doze meses nos quais a corrida se tornou um prazer que vejo apenas na cara dos outros. Já desisti e já voltei a tentar correr, e já desisti novamente. Já não me sinto corredor. Estou farto, fustigado de colocar o verbo correr no pretérito imperfeito. Porque é assim mesmo que me sinto: imperfeito.

Nem 10 quilómetros? Nem trinta minutos para combater a barriguinha que teima a aparecer? Uma leve corrida para suar ou até sentir aquele gosto de sangue que nos vem à boca quando corremos com muita força? E as saudades dos cheiros do mato? Da terra molhada e da lama nas canelas? Das viagens com os amigos? Das provas apontadas meses antes no calendário. 

Tudo isto está arredado lá para um cantinho do cérebro que teima em surgir de quando em vez. E não, não é para ter pena. Porque em parte a culpa é minha. Tantos meses e o que fiz para contrariar? Muito pouco. No princípio do ano com a ajuda da Sara Dias a coisa melhorou bastante. Houve uma altura que estava bom, livre e recomecei a correr. Mas uma escorregadela num dia de chuva, em cima daquela coisa inenarrável a que chamamos de calçada portuguesa, deitou tudo a perder.

Agora, passados uns meses é o meu golpe final. Uma bateria imensa de ecos e raios X. Alguma coisa há de ser decidida. Ou ir à faca ou paragem completa e nunca mais pensar nisto, ou (fisio)terapia para voltar a fazer umas corridas. Não espero voltar a grandes distâncias. Mas se conseguisse, um dia, fazer uma Meia Maratona, sei que ia gostar muito. Mesmo muito.

Lembro-me de há uns anos no programa da RTP Running ter dito, entre outras citações melosas, que me via correr até ser velho e até não poder mais. Que a corrida em mim era algo intrínseco. Vamos lá ver então se sim ou não. Espero dar boas notícias daqui a umas valentes semanas. Quem sabe ainda nos cruzamos por aí com aquelas roupas que só nós, corredores percebem para que servem. Ou não. 

Preparar a nova época de corrida

IMG_6782.JPGA época 2019/2020 de trail já começou. O calendário dos 3 circuitos (Trail, Ultra Trail e Trail Ultra Endurance) já foram publicados no site da ATRP. Podem ver aqui.

Para mim é uma altura entusiasmante. Decidir as provas em que quero participar, definir os meus objetivos e começar a planear os treinos necessários para atingir aquilo a que me proponho.

Todos os anos procuro desafiar-me e tentar algo de novo e 2020 não será diferente. Para já estou pré-inscrito nos 55km dos Abutres e irei estar presente novamente, se correr tudo bem, nos 53km de Piódão, a minha prova preferida.   

Mas a maior loucura foi a pré-inscrição na Ultra do Eiger, na Suíça. Será se for sorteado o meu maior desafio e a maior distância que já corri. Os meus primeiros três dígitos.

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A Ultra do Eiger, na Suíça são 101 quilómetros de trilhos em paisagens idílicas dos Alpes. Agora é aguardar que a sorte esteja do meu lado para conseguir um dorsal. Por enquanto é começar a planear os treinos mais exigentes de forma a enfrentar as ultras em 2020.

Quero por isso partilhar com vocês algumas dicas que uso para me ajudar a preparar e ultrapassar estas provas:

  • Refletir bem na escolha em correr uma ultra. É fácil clicar num botão, efetuar a inscrição e pagar. Mais difícil e complexo é todo o trabalho e esforço necessário para conseguir correr uma prova com 50km e 3000 metros de desnível positivo. O meu conselho é pensem bem e não saltem etapas. Se nunca correram mais de 25km não é a melhor ideia fazer logo 60km ou mesmo 50km;

 

  • Preparar uma ultra implica dedicação, empenho e muitas horas de treino. Falem com a vossa família antes de tomar uma decisão. Expliquem a importância da prova de forma a que a vossa escolha não interfira com a vossa vida pessoal e mesmo profissional;

 

  • Planear as provas com 4/5 meses de antecedência. Caso queiram correr uma ultra tenham em atenção que para estar bem preparados precisam de alguns meses de treino por isso escolham uma prova para a qual tenham tempo suficiente para treinar;

 

  • Além do treino específico em montanha para preparar o volume e o desnível não esqueçam o treino de velocidade, força e equilíbrio. Os 2 são importantes e complementam-se;

 

  • Para quem vive na cidade é preciso encontrar alternativas criativas para combater a ausência de desnível. Muitas sessões de escadas, repetir várias vezes a maior subida da cidade ou andar de bicicleta. Um bom exemplo são os treinos do Correr na Cidade às segundas-feiras pelas colinas de Lisboa;

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  • Por última e para mim o mais importante, corram por vocês e pelo prazer que correr na montanha vos dá. Não há nada pior do decidir correr uma ultra pelos motivos errados.

Agora vou treinar que tenho muitos quilómetros pela frente para me preparar.

Espero ver-vos num treino ou prova em breve. Boas corridas a todos.

Race Report: Extreme West Atlantic Adventure '19 (parte 2)

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Sei que já passou algum tempo, mas não queria deixar de partilhar uma Race Report minha sobre esta experiência incrível. A Sónia Tubal, já partilhou a sua experiência aqui no blog e eu fiz relatos diários em vídeo depois de cada etapa e também já partilhei 5 razões para participar na Extreme West Atlantic Adventure, mas ainda assim, segue mais um relato da experiência no seu todo

Não tenho dúvidas. A Extreme West Atlantic Adventure foi das experiências de trail mais épicas que já tive. O meu grande objetivo de running de 2019, a Maratona de Amsterdão, passou para segundo plano quando fomos convidados a participar na Extreme West Atlantic Adventure nos Açores. 

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Nos dias 13, 14 e 15 de Setembro, o Xiko e eu exploramos as ilhas mais ocidentais do Arquipélago dos Açores, Flores e Corvo, a fundo! A aventura começou com uma escala na ilha de São Miguel. Como só tínhamos uma tarde e noite nessa ilha, decidimos alugar uma scooter para explorar um pouco a ilha. Foi a melhor coisa que podíamos ter feito! Recomendo vivamente. O senhor do aluguer do scooter sugeriu um itinerário na zona Oeste, das Sete Cidades, e adorámos! Recomendo vivamente, as estradas lindas, rodeadas de paisagens únicas e aromas intensos sentem-se melhor de scooter ;) Apanhamos uns pequenos chuviscos, mas isso não mata ninguém!

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Depois da nossa voltinha, passamos na Decathlon, pois quisémos ir comprar uns bastões. Na verdade, cerca de 20 dias antes da prova, como não sabíamos se os nossos bastões seriam permitidos na bagagem de mão da Ryanair, decidimos enviar os nossos bastões por correio diretamente às Flores. Custou-nos 7,5€ e pareceu-nos a solução perfeita, pois chegariam dentro de 15 dias. Só que não! Estivemos sempre em contracto com a organização da prova para ver se os nossos bastões já tinham chegado, mas nada, e nem vieram devolvidos. Chegaram em meados de Outubro! Se quiserem enviar os bastões por CTT, façam-no com tracking e com ainda mais tempo ;) Enfim, compramos bastões na Decathlon, pois quase 5000m de D+ em 3 dias, merece uma ajudinha! E sabíamos que na Sata, que faria a ligação para a ilha das Flores, seria permitido viajar com bastões, desde que fossem despachados para o porão.

Dormimos apenas uma noite em Ponta Delgada, num hostel chamado Peter’s House (recomendamos) e daí apanhamos um taxi de manhã cedo ao aeroporto para apanhar o avião para a ilha das Flores. Como o avião fazia escala na Horta, ainda demoramos umas 2 horas. Eram 11h quando aterramos e o autocarro para o local de partida da primeira etapa sairia às 14h, portanto tivemos que nos despachar. Em Santa Cruz das Flores, tudo se faz a pé, do aeroporto aos principais hotéis e restaurantes, tudo a pé! No entanto, tivemos a sorte da querida Renata da organização nos vir buscar para “pouparmos as pernas” e deixou-nos no hotel. Para comer algo antes da prova, pedimos ao senhor do hotel se nos podiam preparar o almoço. E assim foi. Fomos para o quarto equipar-nos e depois foi só descer para almoçar e depois ir a pé ao Museu para levantar os dorsais e apanhar o autocarro para a partida. 

Segue o video report da primeira etapa, as “Escadinhas do Céu” - 7K - 900m D+ (Strava):

Depois da primeira etapa, fomos fazer “crioterapia” numa piscina natural ao pé do nosso hotel, e depois jantamos com um grupo no restaurante O Moureão onde o Mero grelhado (um peixe típico dos Açores) é a não perder! Depois do jantar, seguimos rapidamente para o hotel para descansar o máximo possível antes de apanhar o barco às 8h da manhã seguinte para o Corvo.

Segue o video report da segunda etapa, até ao Caldeirão do Corvo - 19K - 950m D+ (Strava):

O Corvo foi deslumbrante. Ainda agora, no momento que escrevo isto, consigo sentir o “wow” que nos apodera quando vemos a imensidão do caldeirão do Corvo. Foi incrível mesmo. Depois do segundo dia, já estávamos bem cansadinhos e decidimos jantar o mais cedo possível, com um grupo mais pequeno, no simpático restaurante “A Sereia”. Mais uma vez, deitamo-nos bem cedo para de manhã, apanhar o autocarro para a Fajãzinha, de onde iria partir a terceira e última etapa desta grande aventura. 

Segue o video report da terceira e última etapa, a mais longa, na ilha das Flores - 34K - 2000m D+ (Strava):

A nível de equipamento, acho que acertei na perfeição. Aprovei as primeiras duas etapas mais curtas para gastar os últimos cartuxos dos meus Merrell AllOut Terra e na terceira etapa levei também Merrell, os AllOut Peak que fornecem mais amortecimento e conforto. Levei sempre o meu colete e bastões. Acho que nunca dei tanto uso a bastões. Recomendo mesmo, não só para aliviar as pernas nas subidas, mas também para servir de apoio nas descidas super técnicas que caracterizam estas ilhas. Tivemos sorte com o tempo, o corta-vento ou impermeável, nem usei!

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No que toca a alimentação, tanto o Xiko como eu, fizemos os três dias com Tailwind. É realmente um energético / isotónico muito agradável para o estómago e o facto de estar diluído com água, permite consumir o produto de forma muito gradual. Também o Rebuilt da Tailwind foi crucial. Andamos sempre com o nosso shaker com Tailwind atrás para, depois de cada etapa, ser só juntar água e consumir. Ambos os produtos da Tailwind estão aprovadíssimos, de tal forma que, na Maratona de Amsterdão, o Xiko e eu também levámos Tailwind para durante e pós-prova. Experimentem! É 100% natural e está disponível em embalagens de 500gr para poupar plástico.

 

 

Para quem pensa participar na Extreme West Atlantic Adventure, seguem algumas dicas muito práticas:

  1. Comprar voos pela Sata. Embora não seja propriamente fã desta linha aérea, vale a pena comprar os voos atraves dela porque, em caso cancelamentos por motivos de mau tempo ou avarias (o que nos aconteceu e é bastante frequente), a Sata trata das novas ligações. Nós compramos pela Ryanair, e embora fosse a Sata a operar o encaminhamento, a Sata não assume a marcação da nova passagem para Lisboa em caso de cancelamento e consequente perda do voo de ligação. 
  2. Não esquecer de ver opção para os bastões, marcar mala de porão ou então tentar enviar por correio, mas com mais tempo e com tracking ;)
  3. A nível de estadia, a ilha das Flores não tem muita oferta. Nós ficamos hospedados no hotel Serviflor. Pode não ser o hotel mais moderno mas o atendimento é muito bom e tudo foi impecável. Ah, e o restaurante do hotel é muito bom!
  4. Planear bem as necessidades de equipamento e nutrição, pois na ilha das Flores, não há Decathlon nem Sport-expo. Convém calcular bem quanto Tailwind ou gel iremos necessitar e ver o equipamento necessário (e obrigatório) para a prova como muito cuidado.
  5. Nas etapas que não terminem perto do alojamento, recomendo levar uma mochila com uma muda de roupa, toalha e fato de banho. Há muitas piscinas naturais e ajudam na recuperação ;)

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Em suma, foram dias que nunca esquecerei. Fiquei completamente apaixonada pelas paisagens selvagens destas duas ilhas. E voltei a apaixonar-me pela excelente organização que da Azores Trail Run. Uma prova por etapas envolve muita logística e foi tudo executado na sua perfeição. 

E tu, já correste uma prova por etapas? O que achaste? Para mim,  pela beleza das paisagens, pelo convívio de um pequeno grupo de atletas e pela excelente organização que é o Azores Trail Run, valerá, sem dúvida, a pena! Ainda não te consegui convencer? Lê aqui 5 razões para participar na Extreme West Atlantic Adventure

Agenda de provas 2020: a Eco Maratona de Lisboa

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O ano passado, em Maio, participamos na Eco Maratona de Lisboa, na vertente da Meia Maratona e gostamos muito! Haverá meia maratona mais gira que uma que passe por Monsanto? :)

Este ano, a Eco Maratona de Lisboa, a única Maratona totalmente disputada na cidade de Lisboa, decorre dia 10 de Maio. Tal como em edições anteriores, o espaço da partida coincide com a partida e chegada das três distâncias, para acolher os atletas e familiares de forma cómoda e divertida num espaço icónico – Parque Eduardo VII, junto à bandeira de Portugal.

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Além da distância “mítica” de 42,195 Km, existe a possibilidade de fazer mais duas distâncias, a Meia Maratona e uma prova de 12 Km, abrindo assim o desafio a todo o tipo de atletas.

O grande ponto diferenciador deste evento? As provas são disputadas no pulmão da cidade – Parque Florestal de Monsanto, num traçado que minimiza os incómodos para a população residente, pela reduzida necessidade de corte de estrada, ao mesmo tempo que a torna uma prova com um dos percursos mais marcantes para os praticantes da modalidade.

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E sabias que a Eco Maratona de Lisboa aposta na Responsabilidade Social? A organização da Eco Maratona de Lisboa acredita que é importante devolver à sociedade. Por isso, parte do valor das inscrições na Eco Maratona de Lisboa é usado para apoiar a ReFood Estrela. Trata-se de um um esforço eco humanitário, 100% voluntário, efetuado para e pelos cidadãos ao nível micro-local, com o objetivo de acabar com a fome nos bairros urbanos. Paralelamente, a ReFood procura acabar com o desperdício de alimentos preparados, reforçando os laços comunitários locais. Podem encontrar mais sobre esta causa no site da Eco Maratona de Lisboa

As inscrições para as três distâncias já são abertas. Seguem alguns detalhes sobre cada uma das provas:

  1. Maratona: esta distância tem arranque às 8h30, na tentativa de antecipar o calor que já se pode fazer sentir em Maio. Tem cerca de 900m de D+ e passa maioritariamente por caminhos de terra batida e ciclovias. Tem 9 abastecimentos, além da meta. Valor da inscrição até ao final do ano: 40€ (depois aumenta gradualmente até 5/05).
  2. Meia Maratona: esta distância tem arranque às 9h30 e tem um D+ de cerca de 500m. Tem 4 abastecimentos, além da meta. Valor da inscrição até ao final do ano: 20€ (depois aumenta gradualmente até 5/05).
  3. 12K: esta distância tem arranque às 10h00 e tem 2 abastecimentos, além da meta. Valor da inscrição até ao final do ano: 11€ (depois aumenta gradualmente até 5/05).

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As provas da Eco Maratona de Lisboa exigem alguma preparação de subidas, pois contam com mais D+ do que as habituais provas de 21 e 42K! Vamos a isso? Venham treinar connosco às 2as feiras às 19h30 no Cais do Sodré, onde conquistamos umas boas subidas pelo centro da cidade. Podem encontrar mais informação sobre estes e outros treinos no nosso Facebook.

Correr à chuva - recomendações de casacos impermeáveis

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Com a chegada do Outono é hora de ir resgatar o casaco de chuva que estava arrumado no fundo gaveta. Na corrida, principalmente na montanha um bom casaco é essencial e algumas vezes a diferença entre um bom treino/prova ou chegar a casa molhado até aos ossos e ficar doente nos dias seguintes. 

Um bom casaco de chuva é aliás obrigatório nas maiores provas de trail. Temos a sorte de Portugal ter um clima ameno e ainda irmos conseguindo ao longo do Outono e Inverno correr sem o casaco vestido. O meu irmão, na Bélgica, não larga o casaco durante praticamente 5 meses por ano. 

Felizmente existem no mercado cada vez mais e melhores opções de casacos e adaptadas a todas as carteiras. Aqui seguem alguns modelos que cumprem as exigências de impermeabilidade para trails de ultra distância (10.000 Schmerber). São só alguns dos modelos disponíveis no mercado. 

Salomon Bonatti WP JKT – 150€ mas em consegue-se por cerca de 110/130€

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Kalenji Casaco impermeável Trail - 69€ agora a 59€

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Raidlight MEN'S ACTIV MP+® Jacket – 150€

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La Sportiva RUN JKT OPAL – 150€ mas 120€ em promoção

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Berg Outdoor Mustang – 89€

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Boas corridas a todos!