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Correr na Cidade

Correr com vontade nem sempre é fácil

83F644A8-2303-483A-A08B-17F6C60715F4.jpegQueremos correr, queremos acompanhar os amigos, queremos ficar mais magros e em forma mas a saúde não nos deixa. É um problema daqueles. Mas depois há sempre uma luz ao fundo do túnel.Acontece comigo e partilho, em breves linhas. 

 

Ontem fiz mais uma edição da São Silvestre de Lisboa. Já não me lembro quantas vezes a fiz mas é uma das provas que mais gozo me dá. São basicamente 9 km a pensar no último que é sempre a descer, a grande velocidade, e onde fazemos as pazes com a Avenida da Liberdade - que metros antes nos trata mal.

 

Ora, fui a medo. As coisas com a perna operada andam estranhas. A partir do momento em que decidi - com ajuda médica - que não era necessário tirar o material que tenho dentro do osso e da anca, comecei a treinar com mais frequência. Ora, a partir desse momento a minha perna tem reagido de forma diferente.

Ora dói o joelho, ora dói os gémeos, ora dói a parte da tíbia. A perna está tão estranha que os músculos parecem fora do lugar. Acreditem, ainda não percebo o que se passa. O que me tem ajudado são as mãos da Sara Dias que me ajuda a colocar as coisas (tendões, etc.) no lugar. O que um acidente faz…

Voltando à prova, fui a medo. Aliás, no último mês corro a medo (não me dói na altura, mas depois fico uns dois dias a coxear) A prova foi feita, sem objetivos públicos, mas com o objetivo íntimo de fazer abaixo da hora. E consegui. Os primeiros cinco quilómetros correram muito bem. De phones nos ouvidos com a música a ser debitada pelo Garmin Forerunner 645 a ouvir a Playlist do CNC  no Spotify. Senti-me bem. 

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Já os restantes kms foram uma luta constante, nem me lembro da música que estava a tocar. Comecei um diálogo com os meus fantasmas que me diziam para desistir. Mandei-os dar uma volta!!!A subida da Avenida da Liberdade foi um martírio - parecia que estava a ser puxado para baixo, acho que ainda olhei por cima do ombro para ver se estava lá alguém. E a descida da Avenida correu bem - corre sempre - mas estava com medo de acontecer alguma coisa a perna ou que tropeçasse e fosse parar ao chão. É tão estranho... 

No total foram 58:55, sendo que o melhor quilómetro foi feito a 4:56 (a tal descida) e o segundo melhor o primeiro quilómetro (5:06), com uma média terrível de 5:49. Mas foi bom. Há uns meses estava com dúvidas se alguma vez podia voltar a correr...

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O melhor tem sido mesmo o day after. Aqui estou, sentado em casa, com pouca dores. O que me dá algum ânimo para pensar que a perna operada está a voltar - aos poucos - a ter tino e a redescobrir os movimentos da corrida. E agora é fazer reforço muscular e marcar a próxima prova.

E convosco? Como foi a São Silvestre de Lisboa?

Eu sei lá se é os chineses ou o #$&/=)

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Sim... Ainda continua a haver imenso o estereótipo de que o que vem das bandas do oriente, cunhado por uma empresa sediada na China é mau... Mas desenganem-se... Em todo lado há bons e maus produtos. Só temos de ter o trabalho de os procurar.  A cada produto que adquiro da Xiaomi (ou neste caso a sua subsidiária) cada vez me convenço que fazem coisas com qualidade a preços justos.

Um excelente exemplo disso é o Xiaomi Amazfit Stratos, a junção de relógio desportivo sem comprometer a vertente de smartwatch

Já há algum tempo que estava curioso em experimentar mas estava desconfiado do valor baixo dada as características que anuncia. Neste momento deve estar a fazer cerca de 6 meses que anda comigo e acho que foi uma aposta ganha, tendo um relógio de qualidade igual ( ou se calhar até melhor) que muitas das populares marcas mas sem comprometer o orçamento e sem me sentir "roubado".

 

Bom vamos por partes. Em primeiro o que me levou há escolha. Semelhante ao meu antigo relógio multi desportos, queria garantir que tinha Bluetooth para permitir colocar músicas e ouvi-las enquanto corro sozinho ou no ginásio sem ter de andar com o telemóvel atrás de mim. Seguia-se o pulsómetro para medição da frequência cardíaca no pulso e, para além disso, queria fazer um pequeno upgrade e garantir que pelo menos, o relógio iria conter magnetómetro e se possível barómetro. O magnetómetro para além de melhorar a estimação da orientação permitindo o seguimento de rotas, serve também como bússola. Já o barómetro permite melhorar a precisão da altitude durante as corridas, especialmente útil nos treinos de trail, como já expliquei  aqui. E por último, algo que fosse mais smartwatch!

 

Principais características

Ora bem então temos:

  • Variedade de registo de desportos: corrida, caminhada, bicicleta, natação, bicicleta elíptica, montanhismo, trail, triatlo, ténis, futebol e ski. 
  • Registo automático de atividades e afins: número de passos, distância percorrida, calorias, ritmo cardíaco e qualidade do sono.
  • Alertas para quando estamos há demasiado tempo sentados.
  • Alertas de notificações e chamadas através do telemóvel.
  • Resistente à agua.
  • Pulsómetro
  • Bluetooth Low Energy
  • GPS+Glonass
  • Sensores inerciais (Acelerómetro, giroscópio, magnetometro)
  • barómetro
  • 4GB de memoria dos quais cerca de dois podem ser usados para música.
  • WiFi
  • Múltiplas "skins" do visor principal
  • Personalizar o fundo com imagem pessoal
  • follow back ( "guia" para retornar ao ponto inicial)
  • training center (planos genéricos de treino)

Ok, mas e para a corrida?

A maioria das configurações são realizadas através da aplicação de telemóvel. Com esta podem configurar as informações que surgem no ecrã por defeito associada a um determinado modo de desporto. No entanto o mesmo também pode ser feito no próprio relógio. Apenas se torna um pouco mais penoso.

As informações dadas durante a corrida, por exemplo, de zona alvo de velocidade, zona alvo de ritmo cardíaco, alerta de tempo e ainda distância são configuradas no relógio. Podem ainda ativar a auto-pausa automática, que se ativa sempre que for detetado um nível de movimento baixo. Na galeria em cima tem alguns exemplos das informações que podem consultar durante o treino.

Após a realização de cada treino, aparece  um resumo do mesmo, onde se pode visualizar as estatísticas e também os gráficos de ritmo cardíaco, passada, altitude, distribuição do terreno em percentagem e o mapa do treino.

 

E a bateria?

Em utilização regular, e defina-se por utilização regular como medição do ritmo cardíaco e 30min de exercício com uso de GPS, dura cerca de 5 dias. Com 93% de bateria, o relógio estima que a permite correr durante 32h. Será? Não sei, mas também vos garanto que não serei eu a comprová-lo :)

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Mas é tudo bom?

Não, mas sinceramente creio que é o que é mau, são simples pormenores.  Por enquanto ainda só é possível conectar ao Strava para sincronização automática.  Por outro lado creio que está em falta o chamado estilo livre, que é útil para quando se faz alguma rotina no ginásio que não seja exclusivamente máquinas de cardio. 

Então e o preço?

Na altura da minha compra, ficou em cerca de 170€ através dos sites online chamados "chinocas". Hoje numa pesquisa rápida vi que rondava os 150€. Não se esqueçam é dos "problemas" que podem estar associados a essas compras. Actualmente já se encontra a esses valores (170~200) em lojas online portuguesas ou mesmo da vizinha Espanha, basta fazer uma pesquisa. 

Bons treinos e boas corridas :D

 

 

 

Querem correr melhor? Há um workshop no Algarve para isso!

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Mesmo a finalizar o ano, mais concretamente no dia 30 de dezembro, em Monte Gordo, há um workshop, ou se preferirem, uma formação técnica de como  correr melhor. Sob a batuta de Paulo Colaço e Marisa Vieira. Em parceria com o Hotel The Prime Energize, em Monte Gordo, e com assessoria desportiva da Run4excellence, o workshop custa 90 euros, e tem o seguinte horários e temáticas:

30 de Dezembro 2018

09:00/13:00 - Formação técnica no Hotel Prime Energize em Monte Gordo.

13:00 - Almoço no Hotel (bebidas incluídas: sumos naturais e água).

15:00/19:00 - Pista Coberta do CAR de Vila Real de Santo António. 

31 de Dezembro 2018

10:00 São Silvestre 10Km em Monte Gordo 

Para mais info consulte a brochura

As sensações nos primeiros 10K com os novos Saucony Triumph ISO 5

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Então gostaste? 

Gostei! E gostei muito (Fim do texto).

saucony.jpgAgora mais a sério, primeiro que tudo são muito bonitos nesta cor, seguindo a tendência que tem vindo a dominar o calçado desportivo nos últimos anos, estes Saucony Triumph ISO 5 são construídos com um upper de malha que fazem lembrar mais uma sapatilha casual do que a clássica sapatilha de corrida. Depois de calçados e em utilização os pontos positivos continuam:


Super confortáveis - se como eu e dão primazia ao conforto, acima de qualquer outro ponto vão gostar;
Respiráveis – com o frio que está atualmente, até são respiráveis em demasia :-);
Amortecimento – Ainda é cedo para dizer muito sobre este ponto, mas para primeira utilização foi bastante positivo;
Sola – Finalmente uma sapatilha que não escorrega na calçada húmida.

 

Mas gostaste de tudo?
Sim, até agora sim, se tivesse que dizer algo contra a sapatilha seria o peso, mas acho que é compensado pelo retorno e feedback que oferecem.

E para já é isto, foram só 10k, um primeiro “test drive” para umas sapatilhas que à primeira vista tem muito para oferecer, prometemos um review mais completo, mas primeiro vamos comer umas azevias e correr muito com estas Saucony Triumph ISO5 para queimar tudo depois.

Bom Natal e Boas Corridas.

Conheçam a Iffley Road, a marca retro com alta tecnologia

 


Já aqui tinhamos escrito sobre marcas de qualidade e diferenciadores para o mercado da corrida. A britânica Iffley Road é um desses casos. Cores mais clássicas (percorram a galeria de imagens acima), design irrepreensível, e uma atitude premium no que toca a materias. E já é possível comprar online para Portugal. Curiosamente, ou não, o país de onde são manufacturadas muitas destas peças premium. Entrevistámos os fundadores da marca, Bill Byrne e Claire Kent, que nos explicaram como nasceu a marca e quais os projetos para futuro.

Entrevista de Filipe Gil e Tiago Portugal

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Quando fundaram a Iffley Road?
Iniciámos o nosso negócio dia 6 de maio de 2013, data que coincidiu com o 59.º aniversário do evento “1 milha em 4 minutos” que aconteceu na Iffley Road, Oxford, Inglaterra.


Qual foi o vosso principal objetivo ao criar a marca? E qual a vossa filosofia?
Ambos, Bill e eu, sentimos que existia uma falha no mercado no que toca a roupa de corrida clássica e altamente funcional para o segmento masculino. Ainda por cima a Grã-Bretanha tem uma história de corrida tão rica no atletismo. O primeiro homem a correr uma milha em menos de quatro minutos era britânico e na década de 1980 existiu uma grande rivalidade na média distancia entre o Golden Trio (Coe, Ovett e Cram). No entanto existem poucas marcas de corrida britânicas.

O nosso objetivo foi o de criar roupa de corrida que resistisse ao passar dos anos, em termos de design e qualidade. Pesquisámos tecidos fabricados na Europa e produzimos tudo em fábricas reconhecidas, em Portugal e Inglaterra. Desenvolvemos um tecido “drirelease” para a maior parte dos nossos singlets e casacos com uma das nossas fábricas europeias conseguindo dessa forma algo exclusivo da Iffley Road.

 

Qual a diferença da vossa roupa de corrida em relação aos equipamentos típicos?
Temos uma estética discreta e minimalista e uma paleta de cores suaves. Atualmente, muita da roupa de corrida é colorida, brilhante e com muitas características … Outra diferença na Iffley Road é que investimos em materiais de alta qualidade que contêm fibras naturais tais como algodão e lã o que se traduz numa maior durabilidade das nossas roupas.

 

A grande maioria dos vossos produtos é produzida em Portugal, certo? Onde e porque?   
Verdade. Uma grande parte dos nossos produtos são fabricados no norte de Portugal. A fábrica que utilizamos é tecnicamente muito avançada e a equipa que trabalha connosco contribui de forma ativa para o desenvolvimento das nossas peças. Uma das razões para produzir em Portugal é apoiar a indústria local e manter as nossas milhas aéreas ao mínimo.  

 

Apesar de produzirem no nosso país os vossos produtos estão disponíveis ao corredor português?
Claro. Todos os nossos produtos estão disponíveis aos corredores portugueses através do nosso website, www.iffleyroad.com sendo que oferecemos os portes em todas as encomendas acima dos 80€.

 

Em que mercados estão os vossos produtos disponíveis? 
Enviamos os nossos produtos para o mundo inteiro através do nosso website, no entanto o nosso maior mercado continua a ser o interno, Inglês. Mas também somos populares na Europa e nos EUA.  

 

Quais são os vossos planos para o futuro? 
Queremos continuar a propor um leque alargado de roupa de alta qualidade para a prática da corrida ou outras atividades. Em 2019 iremos lançar uma grande variedade de novos produtos, alguns ainda em desenvolvimento, incluindo uma mochila, novos estilos e tipos de tshirts e calções e um novo casaco para o tempo frio.

 

 

 

Dicas para Correr na Neve

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Estivemos, o Xiko e eu, este fim-de-semanana Holanda. Quando nos disseram que havia a possibilidade de nevar, ficamos muito contentes! Na verdade, com as mudanças climáticas, na Holanda, onde era frequente nevar no Inverno, agora já só neva 1 ou 2 vezes por ano. Tivemos sorte, portanto! 

Tivemos sorte, porque nevou à noite e, de manhã, quando acordamos, ainda havia neve. A paisagem branca convidava-nos para uma corridinha diferente. Mas... estavam 2 graus lá fora... E estava super escorregadio. 

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Partilho então algumas dicas para correr na neve e com frio.
1. Usar sapatilhas com boa aderência. 
O Xiko teve muito mais à vontade do que eu a correr na neve. Ele levava sapatilhas de Trail, as Berg Armada (review em breve aqui no blog) e eu uns simples ténis de estrada. Fez diferença. Não só pela aderência como pela infiltracção da água (com a neve a derreter), recomenda-se o uso de tênis de trail e preferencialmente com alguma permeabilidade.
 
2. Usar calças térmicas
A caminho do aeroporto de Lisboa, paramos na Decathlon para comprar umas calças ao Xiko. Eu já tinha umas leggings térmicas da Kalenji e compramos as mesmas para ele. Custam apenas 10€ e valem mesmo a pena. Mesmo estando 1,5 horas na neve, não tivemos frio nas pernas.

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3. Usar camadas
Como o Xiko não tinha uma camisola térmica como a minha, ele optou por usar duas tshirts técnicas por debaixo do corta-vento. Funcionou perfeitamente.
 
4. Usar buff
O buff ajuda a manter as orelhas, no meu caso, ou o pescoço, no caso do Xiko, quentinhas.
 
5. Usar luvas
Na verdade, nós não usamos. Mas teria ajudado, sim.
 

E de resto, desfrutem. Adoramos! Realmente as paisagens de neve são mágicas como podem ver nas nossas fotos :)
Boas corridas! Já sabem, se estiver frio, corram!

Review smartwatch: Suunto Spartan Trainer Wrist HR

Tive a oportunidade de testar o Suunto Spartan Trainer Wrist HR...ufa, este é um daqueles nomes que nunca mais acaba, se calhar o marketing da Suunto já revia isto, não? Entretanto cliquem na galeria acima para verem mais fotos do Trainer Wrist HR.

 

Bem, corri com ele nos trilhos, mais concretamente no Mini Trail do Zêzere, fiz alguns treinos de estrada com estes Spartan. É um daqueles relógios bem fiáveis e que raramente falha. Atenção, dá para trilhos até 25/30 km. Não tem uma bateria para Ultras nem disponibiliza a panoplia de dados que os ultra maratonistas gostam de ter. O nome é Trainer, por isso mesmo é para distâncias mais curtas, embora esteja na categoria Spartan

 

É um smartwatch para quem gosta de Meias Maratonas ou trilhos até à distância que vos falei. Com a ajuda da app da Suunto, o Movescount, é possível ter acesso a uma série de dados para vermos o que fizemos no treino ou na prova. É completo q.b.

 

E antes de, sucintamente, vos indicar o que achei de bom e de mau neste relógio, tenho que sublinhar que é o relógio perfeito para quem quer algo fiável, bom mas não se preocupa tanto com o último grito em tecnologia. Para isso há os relógios da Suunto – e de outras marcas – acima desta categoria (e também mais caros).

 

Gostei. Não fiquei apaixonado. Mas gostei.

 

Notas positivas:

  • Robusto. Confiável e com boa bateria. Se não quisermos muito mais do que isso, o Suunto é o smartwatch perfeito para correr nas estradas e nos trilhos.

  • Design. Apesar de ser robusto, como afirmei anteriormente, é um smartwatch de desporto e assume isso com bom design. Sobrio q.b.

  • Software é intuitivo e fácil de ler os dados enquanto corremos.

  • Preço. Na FNAC custa 279,99€. Um preço muito em conta para um produto desta qualidade.

 

Notas negativas:

  • Falta conectividade com o Strava. Sei que foi anunciada recentemente mas é algo que não é assim tão intuitivo de fazer. Keep it Simple, Suunto!

  • O tamanho do ecrã. Já não se justifica tamanhos de ecrã tão pequenos. Sei que a proteção do vidro é muito importante, mas já se alargarva o ecrã e diminuia-se a parte em vidro escuro que não serve de nada.

  • Música! Deem-nos música Suunto!!! Quando a concorrência anda a colocar música nos nossos ouvidos, a Suunto não pode ficar para trás. Eu sei que gasta bateria, eu sei que a Suunto é um relógio para corredores à séria. Mas há aqueles dias em que até esses gostam de correr com música.

  • A APP da Sunto, a Movescount é gira. Ponto. Só isso. Precisava de ser repensada e redesenhada para ser mais user friendly.

PASSATEMPO: dois dorsais para a São Silvestre de Lisboa!!!

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Temos PASSATEMPO. Temos dois dorsais individuais para oferecer para a São Silvestre de Lisboa. que decorre no dia 29 de dezembro de 2018. Participara é muito fácil. Basta fazerem link na página de Facebook da Garmin Portugal e também no CNC. Depois é enviar uma foto dos próprios a correr (não vale de banco de imagem) até ao dia 16 de dezembro para o email run@corrernacidade.com (até às 23h59m).

Depois o CNC escolhe as quatro mais interessantes estéticamente e colocamos a votação de Likes na página de Facebook do CNC a partir de metade do dia 17 de dezembro. As duas fotos que  obtiverem mais likes até ao dia 20 de dezembro (até às 23:59) ganha, cada um, um dorsal para a São Silvestre de Lisboa. Mais fácil é impossível.

Força! Sejam criativos. 


Atenção, claim importante:
Responsabilidades e condições -
Este passatempo é da inteira responsabilidade do CNC não tendo o Facebook qualquer responsabilidade sobre o mesmo. Este passatempo não é de forma nenhuma patrocinado, aprovado ou administrado pelo Facebook.

Tendências de corrida: esqueçam as cores fluorescentes

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Tal como em outras áreas da vida, a corrida não vive à margem das modas e das tendências da sociedade. Faz parte do ser humano a mudança, a evolução, os ciclos que nascem, amadurecem e depois morrem.

 

A moda, que para muitos é algo superfluo, é muito mais importante do que se pensa. Transmite, à sua maneira, o que se passa na sociedade – sobretudo na ocidental. As crises, as depressões, os crescimentos económicos, etc.

Isto tudo para vos dizer que a moda na roupa de corrida está a mudar. Falo no sentido estético. Não tardará a existir roupa que comunique com o nosso corpo e nos vá dizendo a forma, as calorias gastas, etc. Mas este post não é sobre isso. É mesmo sobre moda, cores, tendências para a roupa e calçado da corrida.


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E o que se passa é o que está no título: os fluorescentes estão a ser substituídos por cores menos berrantes, mais neutras, mais “calmas”. Hoje, as marcas apostam em, por exemplo, sapatilhas de corrida brancas. Adidas, Nike, Saucony, Puma, New Balance estão a lançar cada vez mais modelos com cores pastel (um pouco como se passa no futebol).

 

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Também no que respeita às t-shirts, as principais tendências estão a ser os azuis pastel, cinza, preto e os tons em cor de vinho (bordeaux, se preferirem). 

Tudo parece menos gritante, menos laranja ou amarelo fluorescente. Talvez tenha a ver com uma acalmia que existe na corrida depois do seu boom social dos últimos, talvez tenha apenas a ver com moda e só isso. 


Estamos, claro, a falar de tendências. Cada um deve vestir e calçar o que quiser. Para quem for mais vaidoso e trend setter é seguir as tendências que se seguem:

 

Camisolas, t-shirts e calções:

Tracksmith:

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New Balance

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FAR Running

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33495.jpgIffley Road 

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Iffley Road

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Tracksmith:

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Sapatilhas brancas ou de cores pastel:

Adidas Ultra Boost

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Saucony Freedom ISO 2:

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Puma Speed Racer

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Saucony Guide ISO 2 

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Review: Saucony XODUS ISO 3

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Características  Saucony Xodus ISO 3

  • Drop - 4mm
  • Calcanhar - 29mm
  • Planta Pé - 25mm
  • Tacos - 6mm
  • PVPR - 160€
  • Peso - 366g

Pontos Fortes: Conforto, amortecimento e estabilidade
Pontos fracos: Peso

 

Se estão à procura de conforto, amortecimento e proteção para correr nos trilhos as novas Saucony Xodus ISO 3 são a sapatilha certa e as companheiras ideias para qualquer tipo de terreno e duração.

 

Depois de 100km de testes as Xodus 3 são a minha primeira escolha sempre que vou treinar para a Serra de Sintra. Porquê? São muito confortáveis e sinto-me completamente seguro para atacar qualquer terreno com elas.

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À primeira vista as Xodus 3 são grandes, imponentes e com ar robusto. A escolha de cores, preta e vermelha dá-lhes um ar ainda mais agressivo, um verdadeiro tanque dos trilhos.  

Desde a primeira versão das Xodus que andava curioso por experimentar este modelo da Saucony e aproveitei a oportunidade assim que surgiu.

 

Relativamente ao tamanho decidi reduzir em meio número e foi a decisão certa. O 42,5 assenta perfeitamente e apesar de alguma dificuldade inicial em calçar o sapato devido ao sistema ISOFIT que aperta a parte superior como uma luva assim que as calcei senti-me logo confortável.

 

A parte superior é feita com uma malha respirável muito confortável, que com o passar dos quilómetros e das utilizações se adapta cada vez mais ao nosso pé.

Na região do calcanhar está colocada uma “support frame” que garante maior estabilidade e proteção.

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A entressola é 100% EVERUN, o que dá um conforto muito bom, um amortecimento espetacular e contínuo ao longo da corrida e uma dinâmica que favorece o corredor, proporcionando boas sensações não cansando o pé e as pernas com o acumular dos quilómetros. 

 

A sola das Saucony Xodus ISO 3 é um dos pontos mais fortes destas sapatilhas. Fabricada usando dois compostos (PWRTRAC + e XT-900) que, juntamente com o design agressivo dos tacos de 6mm, proporcionam uma aderência excecional em todos os tipos de terreno.  O tamanho dos tacos não favorece a corrida em estrada mas este modelo também não foi pensado para isso.

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Depois de 100km percorridos a sola está como nova e não apresenta nenhum desgaste.

Na lateral da entressola está escrito “Run Anywhere” e este modelo é perfeito se quiser um único modelo para correr em qualquer trilho.

 

Conclusão

As Saucony Xodus ISO 3 não enganam. São o que parecem. Confortáveis, robustas e aptas para enfrentar todos os trilhos. Não são as sapatilhas mais leves do mercado, aliás serão das mais pesadas, mas compensam com muito amortecimento, proteção e segurança em terrenos mais técnicos.

Uma sapatilha resistente, ideal para quem procura um único modelo apto para trilhos e dá prioridade ao conforto e durabilidade.

 

A minha primeira escolha sempre que vou para os trilhos. Um tanque dos trilhos. 

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