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Correr na Cidade

Saltar na Cidade! Fomos ao BOUNCE Portugal

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Talvez já leram aqui no blog que fomos "Saltar na Cidade" numa ida à BOUNCE. A BOUNCE é um universo de adrenalina com mais de 100 trampolins interligados! Para mostrar como foi este nosso "regresso à infância" enquanto queimávamos muuuitas calorias, fizemos um vídeo:

 
Segue o feedback de quem participou na nossa experiência:
  • Ana Morais: A ida ao Bounce foi uma experiência super divertida. Agora vou arranjar mais umas crianças para ter desculpa para ir novamente :)
  • Bruno Tibério: Hoje voltamos a ser crianças! Uma experiência incrível onde obrigas a tua mente a reaprender a coordenar o teu corpo. No inicio parecia um pouco estranho talvez por algum receio onde o principal desafio era mesmo perceber onde ia "aterrar". Com o passar do tempo tudo começou a fluir mais naturalmente. Uma das partes mais desafiantes foi mesmo marcar uns cesto! Custava a desligar a ficha de deixar de fazer a chamada do salto antes do voo final. Mesmo assim ainda consegui fazer uns slam dunks... Vá não era nenhum LeBron James da zona mas foi super divertido. A repetir! Excelente experiência!
  • João Gonçalves: É certo que a corrida é uma sucessão de saltos, daí o treino pliométrico ser tão importante para qurm corre, mas não é nada disto que o Bounce é... isto é o treino de pliométrico do Super Homem ou do Batman, ficamos com o sensação de estarmos a esteroides, tal é a estupida sensação que um tapete elastico nos dá. O Bounce é um espaço super divertido, cheio de gente mas com espaço que sobra para todos, onde se passa uma hora sem dar por ela passar, quanto aos trampolins requerem habituação e mudança de mindset e só lhe começamos a apanhar o jeito já mais para o fim do tempo, dai ser uma experiência a repetir... sem antes dizer que cansa e muito...

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  • Joana Malcata: Saltar, cair, pular, pular, cair... repeat! Foi assim a nossa manhã, cheia de gargalhadas, e uma forma diferente de treinar (sim, levamos uma tareia bruta, daqueles trampolins!). A repetir! Experimenta e leva os miúdos, eles vão adorar!
  • Nuno Malcata: Esta primeira experiência no Bounce teve 2 lados muito distintos para mim, o emocional e o físico. Se emocionalmente voltei a ser criança que salta livremente com um sorriso bruto na cara, fisicamente foi um treino valente, puxa muito mais por nós do que pensava e o factor divertimento é fundamental para que não se queira parar durante a hora que lá estivemos. A repetir!
  • Francisco Melo: Uma experiencia que claramente me levou aos tempos de infância, pelos saltos de trampolim nas aulas de ginástica mas multiplicado por mil e a oportunidade de ter um percurso para dar um belo mortal, não se podia pedir mais impecável 👌

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Queres ir "Saltar na Cidade"? Podes reservar a tua ida ao Bounce online por apenas 12€ por pessoa: https://www.bounceinc.pt/book-now. Basta levar roupa confortável e 2€ para as meias especiais que vendem na receção. O espaço dispõe de cacifos e zonas para mudar de roupa, bem como um café para quem prefere ficar a ver do que ir para os saltos!

Fomos ao BOUNCE Portugal e queremos mais!

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Foi com muito gosto que aceitamos o desafio para uma ida à BOUNCE. Já ouviram falar? A BOUNCE é um universo de adrenalina com mais de 100 trampolins interligados! Eu já tinha ouvido falar mas achava que era um conceito mais para crianças. Mas não... Voltamos à nossa infância, isso sim! E, além de nos divertirmos muito, queimamos uma boas calorias! 

Segundo um estudo realizado pela NASA, 10 minutos a saltar num trampolim equivale a 33 minutos de corrida. O estudo refere também que “para níveis iguais de frequência cardíaca e consumo de oxigénio, a magnitude dos estímulos mecânicos é maior quando salta do que quando corre.” É a loucura!

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O treino em trampolim é altamente benéfico para a saúde, pelo seu baixo impacto, melhoria na coordenação e agilidade, melhor postura, tonificação muscular e é um dos melhores exercícios cardiovasculares, para além de ajudar a combater o stress e ansiedade. Ou seja, pareceu-nos um excelente complemento aos nossos treinos de corrida.

 

Uma hora de pura diversão e muitas calorias queimadas no Bounce custa 12€ por pessoa em regime livre e as meias antiderrapantes reutilizáveis (uso obrigatório) custam 2€. Também há aulas no Bounce, e para quem gosta de exercício, como nós, recomendamos o Bounce FIT: uma aula de fitness em trampolins que contém todos os benefícios do “free jumping”. São exercícios de cardio de alta intensidade e de baixo impacto, que melhoram a tonificação dos músculos e aceleram o batimento cardíaco. É ideal para perder peso de uma forma divertida. Uma aula avulso custa 12€ e uma mensalidade de livre trânsito apenas 50€!

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Estamos a acabar de editar um vídeo sobre a nossa experiência no Bounce e publicaremos muito em breve, junto com feedback de cada um dos participantes do nosso Desafio Bounce.

 

Se também quiseres experimentar, podes reservar a tua ida ao Bounce online: https://www.bounceinc.pt/book-now. Basta levar roupa confortável. O espaço dispõe de cacifos e zonas para mudar de roupa, bem como um café para quem prefere ficar a ver do que ir para os saltos!

5 dicas para voltares a correr

 

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Já correste. Sim, já foste capaz de correr mais do que uma vez por semana, fizesse chuva ou sol. Não perdias uma prova que fazias com alegria independentemente do tempo conseguido. Já fizeste mais de um par de meias maratonas e até já arriscaste fazer a Maratona. Já fizeste tudo isso mas agora, agora só de veres gente a correr com os seus uniformes fluorescentes dá-te vontade de bolsar. Ficas enjoado(a) não queres saber. Mas no fundo, sabes que adoras e gostava de regressar, a bem da tua saúde, a colocar a corrida na tua vida. Certo? Certo! Estas cinco dicas vão ajudar-te:

 

 

  1. Compra equipamento novo. Podem ser umas sapatilhas novas, uma nova tshirt. Ou, para os mais abonados, aquele relógio que conta tudo e mais alguma coisa. Nem que sejam meias novas da marca que achas mais gira. Isso é consumista mas vai ajudar-te a teres ânimo para correres.

  2. Não corras sozinho(a). Vai custar, vais desistir mais cedo do que querias e vai ser uma coisa frustrante. Convida o teu/tua amigo(a) que corre normalmente mas ainda não sofre do vício da corrida. Um(a) que tenha paciência para as tuas queixas mas que te faça fazer que és mais do que o perímetro de gordura que arranjaste à tua barriga nos últimos meses.

  3. Inscreve-te para uma prova de 10K. OK, não faz sentido se a prova for já no próximo fim-de-semana. Mas se for no Natal também não adianta. Dá três semanas com três treinos cada para o teu corpo não desistir ao primeiro esforço e a tua cabeça não arranjar desculpas criativas.

  4. Procura inspiração. Não naqueles que correm milhares de quilómetros por semana, mas naqueles que têm uma vida normal, interesses vários e também correm. Googla e vais ficar surpreendido(a) com o manancial de gente que dá importância a corrida, mas não vive para ela. É assim que tens de te inspirar. E quando estiveres melhor, aí sim, passa para os mestres.

  5. Segue o blogue Correr na Cidade. É a nossa missão fazermos acreditar-te em tudo aquilo que escrevemos nos pontos anteriores. Pede ajuda, vem treinar connosco, vamos puxar por tu, com conta peso e medida. Não somos heróis nem viciados em corrida. Ela é só uma desculpa para umas boas gargalhadas e para cuidarmos de nós. No fundo isto é #morethanrunning

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Spartan Race Barcelona - #soparaduros

Autor: Ulisses Nunes

 

No fim-de-semana passado realizou-se o último Spartan Race Trifecta Weekend de 2018 no país vizinho, em Les Comes a cerca de 1h30m de carro de Barcelona. De todas as competições Spartan Race em Espanha, esta é das mais reputadas, tendo sido palco do primeiro Campeonato Europeu em 2014. Barcelona presenteou aos participantes um percurso tipicamente de trail, com fortes subidas e descidas técnicas, no caso Beast, com cerca de 26k e 1200D+ com 30 obstáculos.

Um outro aspeto importante foi a colocação estratégica de um grande número de obstáculos na área de festival, que permitiram aos espetadores seguirem durante mais tempo os atletas, dando todos os incentivos necessários, que tão bem nos sabem nessas alturas, tendo de percorrer o recinto por 3 vezes durante o percurso.

 

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Dicas para correr em Madrid

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Aqui no Correr na Cidade, além de gostarmos de correr na cidade de Lisboa, gostamos de explorar outras cidades a correr também. A corrida é uma boa forma de conhecer uma cidade nova e de manter a forma enquanto viajamos. 

Madrid é uma das minhas, ou das nossas cidades de eleição para correr. Alguns membros do Correr na Cidade já participaram no Rock 'n Roll Marathon de Madrid (leiam por exemplo a Race Report do Malcata aqui) e outros já aproveitaram uma visita à Capital espanhola para esticar as pernas.

Também na minha visita mais recente a Madrid, aproveitei para correr. E, em vez de ir correr pelo centro da cidade ou pelo Parque do Retiro, recomendaram-me ir correr ao longo do Rio em direção ao Matadero.

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 Um dos restaurantes no Matadero

 

Arrancamos da Calle Mayor, bem no centro, em direção ao Rio Manzanares. Ao longo do Rio, foi construído um parque com uma ciclovia e via pedestre, espaços para piquenique, um skate park, quiosques, parques infantis... É um parque gigante, com uma excelente manutenção e que, aos fins-de-semana e feriados, se enche de famílias a praticar exercício. 

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El puente monumental de Arganzuela

 

Uma vez chegados à beira rio, o caminho foi sempre bastante plano. Era uma via partilhada entre pedestres e ciclistas (e muitas trotinetes elétricas). Foi uma corrida muito agradável e entre algumas paragens para as fotos do costume e apreciar as paisagens, chegamos ao Matadero. O Matadero é o antigo matadouro de Madrid que foi transformado num espaço artístico e cultural ao estilo do "nosso" Lx Factory. Ao visitarem Madrid, sugiro que vejam o programa deste espaço que parece ter eventos muito interessantes!

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 Há algo melhor do que correr a dois numa cidade desconhecida?

 

Depois de explorar um pouco o Matadero, estava na hora de regressar "à casa". Decidimos ir por um bairro que adoro, Lavapies. Na verdade, não sei se prefiro correr em parques ou pelas ruas de uma cidade e absorver toda a cultura! Fica a dica e podem ver a nossa voltinha em Madrid no meu Strava.

Boas corridas!

Sapatilhas de fazer inveja

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A inveja é uma coisa muito feia. Mesmo. Mas neste caso não há problema de a terem. A sério. Podem, sem problemas!

 

É que os novos Saucony Freedom ISO 2 são motivo para isso. Vocês podem ainda não saber, mas eu sei. Comecei a testá-los e tive aquela sensação que não tinha há muito tempo: fizemos match - como no Tinder. E daqueles que depois dão em casamento .

 

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Esta é a terceira vez que testo umas sapatilhas desta marca norte-americana. A primeira vez foi em 2014 - Bolas, já andamos nisto há uns anitos.

 

Voltando ao que interessa realmente, as sapatilhas são mesmo especiais. E impressionam logo nos primeiros metros. E sim, são brancas. De uma alvidez que faz lembrar a neve. Dizem que é uma das novas tendências disto das sapatilhas de corrida. Acredito. E gosto. E a sola, semi transparente dá um ar moderno. 

 

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As boas sensações permanecem ao fim de dois treinos pequenos.  A dúvida que assiste quem está habituado a escrever sobre sapatilhas é se esta boa sensação vai permanecer ao longo dos tempos. A correr vamos.

Daqui a mais uns 30 kms nos pés voltamos ao assunto, cheio de pormenores técnicos, como vocês tanto gostam. 

 

As sapatilhas de corrida que parecem não ser

 

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É sempre uma alegria testarmos sapatilhas novas. Podemos dizer que não somos consumistas, que nem há tempo para testar tanta coisa, mas seria mentir à grande imiscuir a nossa alegria cada vez que abrimos uma caixa com sapatilhas de corrida lá dentro.

 

Não sei se foi em jeito de motivação devido aos últimos textos que por aqui tenho escrito, mas a Puma fez-me chegar os seus ténis (ou sapatilhas) de corrida mais badalados do momento: os Hyvrid Runner Fusefit. Esta é uma linha que junta as qualidade de uma sapatilha de corrida com um look mais urbano. À primeira vista parecem-se com tudo, menos com sapatilhas para correr. E como eu gosto disso.

 

A sola é feita da combinação da meia-sola com a tecnologia Ignite – lançada há um par de anos – e a nova NRGY e promete um bom amortecimento a retorno de energia. Promete e nas primeiras corridas cumpre.

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As marcas não gostam que comparemos modelos, mas sinceramente, e até agora com 15 km nos pés calçados com estes Puma fizeram-me recordar os Adidas Boost. Não sei se nos próximos quilómetros esta ideia se confirma, mas cá estaremos para o dizer.

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Estou com a ideia que serão sapatilhas para fazer 10 a 15km, a estrutura dá estabilidade juntamente com a sola que realmente dá conforto para talvez mais do que isso – usei-os para visitar uma cidade estrangeira e palmilhar quilómetros a pé e funcionou muito bem. Para além disso, o resto da estrutura é feita em material knit – que calça como uma luva, mas que pode ser um problema quando chove.

 

Vou correr com eles por vários locais daqui a umas semanas prometo detalhar estes urban running shoes.

 

O quê? O Louzantrail 2019 em janeiro?

 

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A vista da Serra da Lousã para a vila da Lousã

Pois, é verdade! E a razão para tudo isto é a realização do Campeonato do Mundo de Trail em junho. E, agora, imaginem: se o Louzantrail já é a loucura que é no verão, o que será no inverno? Claro que a organização garante que o percurso foi redesenhado a pensar tanto na diversão como na segurança dos atletas que irão participar, e irão conhecer outros recantos escondidos da Serra da Lousã

Esta edição do Louzantrail irá servir, também, para desenvolver algumas capacidades importantes para melhorar a realização de outros projectos relacionados com o trail nacional, principalmente nesta altura em que algumas provas de renome nacional estão a desaparecer. O facto de as 3 provas pontuarem para o UTMB e a Serra da Lousã ser duma beleza estonteante, contribuem para a internacionalização da prova (no ano passado houve um aumento do número de participantes estrangeiros).

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 As marcações "naturais"

Mas, vamos a pormenores sobre a prova:

Ultra - 43k 3000D+ 2pt
Longo - 29k 2000D+  2pt
Curto - 16k 1200 D+  1pt
Caminhada - 10k

E, como não poderia deixar de ser, os Rapozinhos para as crianças!

 

Como o apoio aos atletas é muito importante, a arena da Meta e toda a logística da prova estará na Nave de Exposições, melhorando assim as condições de quem espera (e desespera) pelos seus atletas favoritos. 
 
Para fazerem a vossa inscrição, basta irem ao site http://louzantrail.com/index.html e escolherem a prova em que querem participar. A aventura começa às 08h00 do dia 27 de janeiro com o início da Ultra, mas não deixem de ir ao briefing sobre a prova às 21h30 do dia 26.
 
E, já agora, treinem e divirtam! Boas corridas!
 

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 Os heróis de 2018...desculpem a heroína que tem a medalha :)

Spartan Race – um outro tipo de trail

Autor: Ulisses

 

A vontade de participar numa Spartan Race surgiu após o meu ultimo grande desafio e para o qual tive de treinar fortemente a vertente de endurance que foram os 50km do LouzanTrail realizado em junho de 2018.

 

Primeiro, o que é uma Spartan Race?

 

A Spartan Race é uma corrida de obstáculos, feita em montanha logo com uma componente de endurance muito forte, o que a distingue das outras provas de OCR (Obstacle Course Race) onde a componente técnica tem maior relevo.

Assunto já focado num outro artigo “A importância dos desportos complementares”, onde vos falei na minha participação na prova de obstáculos Police Challenge, realizada em Viseu.

 

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3ª Corrida Jorge Pina: uma corrida para todos

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Acordar cedo a um domingo com uma miúda de 4 anos sendo que nos deitamos "tarde" na véspera... Porquê? A 3ª Corrida da Associação Jorge Pina! Foi com muita alegria que aceitamos o convite de participar nesta prova que prometeu ser uma "festa" de corrida para todos.

 

A 3ª Corrida da Associação Jorge Pina powered by MultiOpticas & More Results decorreu este fim-de-semana, com partida e chegada no Parque de Jogos 1º de Maio – Fundação Inatel. O evento contemplou várias provas para jovens e uma corrida de 10 km e uma caminhada de 5 km. Como a "nossa pequena" era demasiado pequena para se inscrever nas provas dos jovens, decidimos vesti-la "à atleta" à mesma e aproveitar o evento para ela correr uns metros na pista. E adorou! 

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O Xiko, pai da pequena Luísa, participou na corrida dos 10 km (era a vez dele correr...) e eu fiquei a apoiá-lo com a pequena. O Bruno Tibério e o Filipe Gil também participaram. Parece que o Filipe quis colmatar a sua experiência do fim-de-semana anterior na Corrida do Tejo (e conseguiu! Parabéns, Filipe!). Foi uma prova muito gira na perspetiva de quem apoia, pois conseguimos ver o pai na partida e depois, a uns 100m, depois da primeira volta no recinto, e ainda na meta.

 

Enquanto esperávamos que o pai conquistasse 10km pela Avenida da República, decidimos aproveitar a pista livre para fazer uma corrida. Fomos à linha da partida e a simpática equipa de apoio fingiu um "Partida, Largada, Fugida" para mim e a Lu. Depois de correr 100m de mãos dadas em pleno gás, é claro que a pequena estava exausta. No entanto, quando lhe disse que teríamos que voltar à partida para ir buscar a mochila e sugeri que fôssemos pela relva, a pequena abanou a cabeça e insistiu que fizéssemos a volta inteira pela pista. E assim foram, 400m entre andar e correr de mãos dadas e um sorriso na cara, na pista do Parque de Jogos 1º de Maio.

 

Na meta, recebemos um gelado. "E a medalha?" perguntou a pequena. Ao explicar que se tratava de uma corrida solidária, ela compreendeu que não haveria medalha. Na verdade, o evento visou a angariação de fundos para a futura Academia Jorge Pina, cuja função é proporcionar formação desportiva gratuita em diferentes áreas a qualquer criança ou jovem com necessidades de saúde especiais.

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Entretanto, ficamos na zona da meta a espera do pai. Contávamos que ele chegasse por volta dos 55 minutos, pois, tal como eu, o Xiko tem treinado pouco no verão. Mas não. Foi aos 48 minutos que o Xiko passou por nós, a "voar baixinho". Foi um sprint final para fechar uma bela prova cujo prémio foi um abraço da pequenina.

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Foi um evento muito lindo. De facto, a corrida é uma modalidade para todos. Para todas as idades e para todas as pessoas, tenham ou não necessidades de saúde especiais. Vimos pessoas invisuais a correr, como o próprio Jorge Pina. Vimos atletas em cadeiras de rodas adaptadas e uns jovens com trisomia 21 super sorridentes e entusiasmados com a corrida. Foi realmente inspirador. A corrida é para todos, em grande parte, graças a pessoas como o Jorge Pina. Obrigada, Jorge!