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Correr na Cidade

Tu não tens que acordar às 6h da manhã para ir correr

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Autor: André Casado

 

Sim, tu não tens que acordar às 6h da manhã para ir correr. Mas poderás estar a perder a chance da mudança que procuras em ti se não o fizeres. “Amanhã eu faço”. Ou como diz uma grande campanha, “yesterday you said tomorrow”. Bom, correr às 6h manhã era um exemplo que não tem que ser propriamente aplicado. O que quero transmitir ao leitor é a necessidade que nós enquanto humanos temos para evoluir. As teorias de evolução desde a biologia à psicologia assim o explicam. Não fomos feitos para estar parados. E muito menos viemos ao mundo para ser robôs. Não é isso que observamos na sociedade actual. Os nossos hábitos e rotinas estão a tornar as nossas vidas pequenas. Sendo rude e matreiro atrevia-me a resumir que algures no tempo aprendemos a ler, algures aprendemos a andar e a abrir a boca para comunicar e comer. A partir daqui, podemos estar a viver uma falsa segurança como explica o metamodernismo.

 

A necessidade de sobrevivência está a desaparecer. Rapidamente temos comida, rapidamente temos transportes, rapidamente temos um GPS e poderia continuar a nomear a quantidade de soluções que nos ajudam a manter vivos todos os dias sem muitas preocupações. Tudo bem que temos que trabalhar para ter acesso a estas coisas, mas aí voltamos às rotinas. Não há muito perigo nas rotinas, a não ser a ausência de ansiedade quando a rotina tem um conjunto de hábitos. E aqui, está a falha. Está o erro do humano que evita que uma mudança pessoal aconteça. Segundo os media actuais a ansiedade é o papão que todos queremos evitar e muitas vezes confundida apenas com stress. Ora a ansiedade tem um lado bom. De facto, ela ajuda-nos a crescer. Qualquer contexto em que o ser humano tem que lidar com a ansiedade devido a um episódio novo na sua rotina, pode ser óptimo.

 

A ansiedade pode ter um conjunto de emoções por trás. A parte boa desta ideia é que nós conseguimos controlar as emoções e podemos transformá-las em motivações e objectivos. Quando aquela pessoa que não corre, é puxada para um grupo a fazer os seus primeiros 5KM de estrada ela vai experienciar esta ansiedade. E o acontece a seguir a ela ter “sobrevivido” aos seus 5KM com amigos, será uma alteração hormonal que lhe recompensará em satisfação, felicidade, confiança e disponibilidade para mais. É por isso que é tão importante experienciarmos desconforto regularmente.

 

Quanto mais desafiante for a tarefa, maior será o sentimento de objectivo cumprido. E o mais interessante é que quando parece que começamos a ganhar conforto em estarmos desconfortáveis com determinada situação, mais os nossos padrões de desafio aumentam.

 

Partilho uns exemplos básicos como desafio:

  • Trocar um evento social por um capítulo de um livro;
  • Ficar 5 dias sem comer alimentos com açúcar;
  • Fazer 100 flexões no final da próxima corrida;
  • Tomar um duche de água fria ao acordar;
  • Passar 1 dia sem telemóvel.

 

Afinal, como dizia o Benjamin Disraeli, a vida é demasiado curta para ser pequena. Por isso, vai lá escolher aquilo que te chateia, que te deixa desconfortável porque provavelmente é esse o caminho que te ajuda a ter uma vida grande.

 

Pão de banana para depois do treino

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Hoje foi dia de regresso aos trilhos. Depois de uma breve pausa por motivo de doença, soube tão, mas TÃO, bem voltar a correr nos trilhos. Ainda por cima, o Tiago tinha-nos preparado um percurso lindo da Praia do Guincho até a Peninha (Strava). 
 
Para celebrar a ocasião, decidi experimentar fazer um pão de banana para comermos depois do treino. E não é que saiu super bem? Então, a pedido de várias famílias, segue a receita.
 
A receita que fiz foi uma receita improvisada de uma receita do Genius Kitchen. Improvisei para torná-la mais saudável, usando farinha de espelta e vez de farinha normal, óleo de côco em vez de manteiga e mel em vez de açucar. É uma receita super fácil que suja pouca louça e não requer máquinas de cozinha (só o forno, claro).

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Ingredientes:
- 2 ou 3 bananas maduras - convém mesmo que sejam bem maduras;
- 1 copo de farinha - eu usei de espelta, do Aldi;
- 1/2 copo de óleo de côco - usei da Biona da Prozis;
- 1/4 copo de mel - usei um caseirinho que trouxe do Algarve;
- 2 ovos;
- 1 colher de chá de canela;
- 1 colher de chá de fermento em pó;
- pepita de sal;
- opcional: pepitas (ou bocadinhos) de chocolate negro; mirtilo seco (usei nesta receita, do Ali), frutos secos como nozes, baunilha, manteiga de amendoin.
 
Modo de preparação:
1. retirar tudo do forno (lol, mais vale relembrar) e preaquecer a 180 graus;
2. juntar e mexer o óleo de côco e o mel - usei o micro-ondas para derreter e ser mais fácil;
3. juntar os ovos já batidos e a banana já esmagada e misturar bem - basta usar uma colher;
4. juntar a farinha, fermento, sal e canela noutro recipiente e mexer;
5. juntar a mistura da farinha ao resto e mexer;
6. juntar "extras" como o chocolate, mirtilos, etc;
7. verter numa forma untada com óleo de côco;
8. cozer no forno a 180 graus durante cerca de 55 minutos.
 
 
Et voilá! Bom apetite! O meu pão ficou uma delícia, nada seco e um bocado crocante. Uma recieta fácil, minimamente saudável e barata para partilhar com os amigos depois do treino ;)