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Correr na Cidade

Duratrail 2017: uma aventura a três

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O Duratrail, já na sua 5a edição este ano, é uma uma referência nacional e faz parte do Circuito de Trail Running Nacional. A prova que decorreu no fim-de-semana passado não deixou nada a desejar.

 

Desde a comunicação pré-prova, ao levantamento dos dorsais, à sinalização, abastecimentos e zona da meta e partida... tudo impecável. De facto, não tenho nada a apontar. A simpatia dos voluntários condizia com o calor do sol que se fez sentir no Parque Urbano de Albarquel em Setúbal, junto o Rio Sado.

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O Duratrail este ano teve duas distâncias. Estava inscrita nos 30km mas decidi mudar para os 18km. Houve dois motivos que me levaram a esta decisão: primeiro a falta de treino de distâncias maiores e segundo porque iria ter uma companhia especial - o meu namorado estreou-se nos trilhos no Duratrail!

 
"E o terceiro elemento?" perguntam-me vocês por causa do título. O terceiro elemento foi o meu novo TomTom Adventurer. Já tinha tido o privilégio de correr com este relógio no âmbito de uma ultra maratona e agora fui convidada a ser embaixadora da TomTom em Portugal. Giro, né? :) (Quem ainda não leu, pode ver a minha review aqui). A prova correu super bem e a companhia foi ótima :)

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No entanto, é certo que foi  a primeira e última vez que corri uma prova de trail com o Xiko, pois ele é muito mais rápido que eu! Prinicpalmente nas subidas, o Xiko voava enquanto eu penava. Muito querido foi ele em ter esperado e puxado por mim. Pois, nos últimos 4km de prova, quebrei. A primeira parte fiz sempre a puxar, a tentar acompanhá-lo mas sabia que não ia aguentar muito com o relógio a indicar pulsações acima dos 170 bpm nalguns troços. Além disso, não tenho estado muito fit ultimamente, com sintomas de quem trabalhou demais nos meses de verão (mas isso passa!).
 
O Duratrail é lindo. Os trilhos, muito single tracks, são muito giros e com alguma tecnicidade. As paisagens, o típico "entre a serra e o mar" da Arrábida dão nos energia quando precisamos e a simpatia dos voluntários e espírito entre participantes foi muito bom! Antes de chegar à meta ainda corremos uns 100m pela praia! Que maravilha! E a zona da meta (e da partida) no Parque Urbano de Alburquel é perfeito. Cruzar a meta com o Sado ao nosso lado é lindo! A cereja no topo do bolo foi a panóplia de barras energéticas e bebidas isotónicas que nos esperavam na meta e ainda um belo almoço de massada de choco com uma imperial! Ah, e nada melhor do que um banho para agradecer às nossas perninhas!

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Obrigada Duratrail e até para o ano!

1km em 10 minutos! O melhor tempo da minha vida

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Por Filipe Gil:

Parece ridículo, certo? Para todos e todas que correm há mais de duas semanas, fazer 1km em 10 minutos não é correr é andar. Então e se vos escrever que corro há mais de 4 anos e que este texto é para corredores com alguma experiência, ficam curiosos? Vejam daí que conto o resto…

O título é verdadeiro. Trata-se do melhor tempo que alguma vez fiz. Não em termos de performance, mas em termos de satisfação. Nem os 1h50m numa Meia Maratona ou os 49 minutos nos 10 quilómetros da Scalabis. Nem treinos de trail com mais de 20 kms, ou provas onde passei mais de 8 horas a correr. Nada disso. Foram mesmo estes 10 minutos onde quase cheguei a correr a distância de 1 km. Claro que, a esta altura já estão a perguntar porquê?

Porque estou em recuperação de um acidente que sofri em finais de julho. De um momento para o outro ia (devagar) numa mota a caminho de um jantar com o Nuno Malcata, Tiago Portugal, João Gonçalves e Rui Pinto, e zás, um carro veio contra mim, eu voei, a mota voou, e como resultado um pé e tornozelo macerados e um fémur partido. Daí resultou operação, hospital, verão estragado, muletas, recuperação e o futuro a correr a ser posto em causa.

As dúvidas que tive nas horas antes da operação foram muitas. O que vai acontece à minha perna? Será que irei ficar bem? Será que afetou algum tendão? Será que vou ficar coxo para sempre? Será que volto a correr algum dia? Tudo isso tem sido respondido de forma positiva já que a minha recuperação está a ser fantástica. Se calhar fruto de ser um corredor frequente.

O mais engraçado é que durante os dias de recuperação, em que a perna perdeu toda a força que tinha, uma das minhas principais preocupações era saber se podia voltar a correr e fazer surf. Os médicos sempre responderam afirmativamente: “É novo, está em forma, vai recuperar isso dentro de meses, com algumas limitações, claro”. Que limitações, raio?! Nem eles sabem dizer, apenas o tempo irá indicar.

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Contudo, algumas dúvidas ainda se mantêm. Será que algum dia poderei fazer uma maratona? Será mesmo que posso correr uma meia maratona? Será que poderei voltar a correr em terrenos sinuosos pelo meio de trilhos, como tanto gosto?

Mas tudo isto não é nada quando comparamos com pessoas que têm doenças crónicas ou que passam pela batalha contra o cancro e continuam a correr, muitas das vezes com um sorriso no rosto. Esses sim são heróis. Eu sou apenas mariquinhas que partiu uma perna e agora lentamente está a voltar a correr.

Por isso, já sabem, se um dia destes se cruzarem comigo a correr à velocidade de um velhote de 96 anos, não é preguiça. É  apenas “mariquice”. Boas corridas!  

Ode ao Azores Triangle Adventure

 

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Paisagens, pessoas e trilhos. Esta é a tríade que faz dos Açores um dos melhores locais do mundo para correr. E o Azores Triangle Adventure é o expoente máximo.

 

Vão chegando a conta gotas, uns vindo diretamente de Lisboa, outros da Terceira ou de São Miguel. Ao longo de quinta-feira as mais de 130 pessoas que participam vão-se encontrando na cidade da Horta. Tiram as primeiras fotos, sorridentes e nervosos, e partilham experiências, objetivos e dúvidas. São muitas as caras conhecidas o que nos faz sentir um pouco mais em casa e por momentos esquecer que estamos numa ilha longe de casa.

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Dorsal levantado, briefing ouvido, hora de jantar e preparar o material para o começo da aventura, afinal ainda há muito por fazer e algumas arestas por limar, uma prova por etapas tem sempre algumas nuances.  Arrumar e escolher o material a levar foi em si um desafio.

 

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Primeira etapa da prova, Pico. O desafio é alcançar o topo da montanha que imponente se mostra a quem ousa desafia-la. O sol brilhava intensamente, demasiado, e depois de 10km sempre a rolar a bom ritmo começamos a subir, subir, subir até ao nosso destino final. A primeira parte da subida de Criação Velha até à Casa da Montanha foi o momento mais penoso dos 3 dias. A subida por um caminho estreito e sinuoso foi frustrante e durolosa. Valeu-me a vontade do meu colega de aventura, Ulisses, que me incentivou e deu ânimo para continuar com força. Chegados à casa da Montanha foi altura de recuperar forças  e recordar amigos e memórias. Os cerca de 3km até à meta são espetaculares e os mais de 40 pontos de sinalização marcam o caminho até ao ponto mais alto de Portugal. Correr, o termo mais correto será andar, acima das nuvens tem algo de mágico e desperta-nos para o nosso lado mais sonhador.

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Alcançada a meta é hora de festejar, gritar e descansar. A parte mais dura ainda estava para vir, o regresso até à casa da montanha que marca o verdadeiro final da primeira etapa. É preciso ter cuidado na descida e guardar energia e água para esse efeito. Mas antes de descer ainda me faltava subir mais um pouco, afinal o pico do pico estava já ali à mão de semear e era uma oportunidade única que não podia desperdiçar.

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Depois da primeira conquista, hora de regressar para descansar, recuperar e preparar a etapa seguinte. Ainda havia muito para correr. Entre as viagens de barco e autocarro cada espaço serve para dormir, recuperar e acima de tudo conviver e partilhar. Muita conversa, troca de ideias e experiências.

 

Segunda etapa, São Jorge. Depois de uma longa viagem de autocarro é hora de chegar ao ponto de partida, São Tomé. Até ao abastecimento da Fajã dos Bodes são 12km com 1200D- e 750D+, um verdadeiro carrossel de sobe e desce com muita humidade, calor e o sol a brilhar com força. Começamos a etapa com uma descida vertiginosa para momentos depois sermos confrontados com uma subida íngreme sempre expostos ao sol. Primeiro teste à nossa resistência, é hora de cerrar os dentes e avançar metro a metro, com as t’shirts e calções colados ao corpo do suor.

Até à Serra do Topo ainda temos que enfrentar mais uma subida e os seus muitos degraus,  dentro de uma verdadeira floresta fechada, tendo tido nos bastões o meu maior aliado, não os larguei desde o início, quer seja a subir ou a descer.

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A descida até à Fajã de Santo Cristo foi o ponto alto dos 3 dias. Deixei-me ir e corri sem pensar com um sorriso nos lábios a contemplar a paisagem. Chegados a este ponto só restava correr paralelos ao oceano até à meta. Em São Jorge encontramos a verdadeira hospitalidade Açoriana e a maioria dos corredores é convidada a tomar banho na casa de uma senhora, que entre conversa, café e cerveja nos oferece um revigorante banho.

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Esta foi a prova que mais gostei, talvez por ter boas memórias de São Jorge ou já ter percorrido a grande maioria da prova, mas a beleza da ilha, os trilhos junto ao mar e as descidas com paisagens fantásticas fizeram desta prova a minha preferida. 

Segunda etapa concluída, já só faltam 42km para a meta.

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Terceira etapa, Faial. Chegados ao vulcão dos Capelinhos para o ponto de partida desta última etapa não podemos não reparar nas estacas que assinalam o percurso, subir é a palavra de ordem. Mas poderia ser de outra forma? Depois de um começo plano no Pico, outro a descer em São Jorge, no Faial só poderíamos começar a subir. Até à Caldeira seriam cerca de 15km com 1500D+. Talvez por ser a última etapa senti-me cheio de força e assim que foi dado o tiro de partida arranquei a todo o gás. Ao fim do primeiro quilómetro parei, falei com o meu companheiro de aventura que tinha ficado mais para trás. Dois dedos de conversa e ordem para avançar que nesta etapa iriámos ter ritmos diferentes.

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Após o primeiro abastecimento entramos nas levadas, momento espetacular da prova, trilhos lindos com muitos pontos de água e perfeitos para rolar. Percorri a maioria das levadas sozinho e é um momento que adoro. Acabado este maravilhoso trilho é hora de subir rumo à caldeira. Chegados até aqui podemos respirar de álivio, o pior já tinha passado. Tinha agora metade da distância por percorrer mas quase sempre a descer ou em plano, ainda deu para rolar alguns quilómetros abaixo de 5m/km. 

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A Horta estava à vista e com ela a tão ambicionada chegada à meta, o culminar de 3 etapas e 100km percorridos nos trilhos açorianos. O Triangle Adventure tinha sido conquistado.


Fantástico. Desde os trilhos, sempre bem marcados, às paisagens diferentes e únicas, ao povo açoriano que tão bem recebeu os participantes. 

Uma palavra de apreço para a equipa do Azores Trail Run que está de parabéns pelo trabalho fantástico na organização da prova, sempre bem-dispostos e disponíveis para ajudar.

 

Gosta de trail? Quer conhecer os Açores? Quer participar numa prova por etapas? O Azores Triangle Adventure deve estar no topo da sua lista.

Primeira maratona - entrevista a João Montez

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O apresentador João Montez foi desafiado pela ASICS para correr a Maratona do Porto, será a sua primeira maratona. Correr uma maratona pela primeira vez é uma grande aventura que sucita muitas dúvidas. Fomos falar com o João, um habitual corredor de 10/15km, para descobrir como está a correr a preparação. Durante três meses, o João está a ser acompanhado por um personal trainer para cumprir o objectivo proposto. Segue uma entrevista por parte do João desta experiência:

 

  1. João, a tua cara não nos é estranha. De onde te conhecemos?
    Provavelmente! Trabalho em Televisão, sou apresentador na TVI. 

  2. Qual a tua relação com o desporto?
    O desporto sempre esteve presente na minha vida. Talvez nos últimos anos este tenha adquirido um outro estatuto,  com uma importância maior e um peso inigualável. Isto deve-se sobretudo ao facto de me ter dedicado quase a 100% a certos aspectos ligados ao exercício físico. Surge através da minha procura constante em conhecer melhor o meu corpo. Como se costuma dizer: mente sã, corpo são. No meu caso, é exactamente isso. Faz sentido que assim o seja. Diariamente, gosto de me sentir activo e o desporto acaba por ter um papel fundamental que se estende a todos os outros campos. Ao longo da minha vida sempre fui percorrendo diferentes tipos de desporto, sempre fui experimentando aqui e ali. Actualmente, acabo por fazer vários tipos de treinos, sendo o treino de ginásio e o treino de alta intensidade (HIT) os mais frequentes. A boa forma física é, sem dúvida, um estilo de vida.

      

  3. Correr uma maratona é algo que ambicionavas fazer há algum tempo ou é algo novo que surgiu graças ao convite da ASICS?
    Confesso que nunca tinha, sequer, pensado em correr uma Maratona. A corrida não era algo que estava presente no meu dia-a-dia. O convite surge de forma natural e como gosto bastante de ser desafiado a alcançar certas "metas", não tinha como dizer que não. Encarei a situação como uma nova fase desportiva, talvez. A verdade é que o processo evolutivo é tão notório que hoje em dia já sinto que a corrida faz parte da minha vida. 

  4. Como têm sido os teus treinos? Quanto correr por semana?
    Têm corrido bastante bem. A única dificuldade encontrada até então acaba por ser, somente, o tempo que tenho disponível para cada treino que acaba por condicionar as distâncias que corro. Em média tenho feito, por dia, 12 km.

  5. Também fazes outro tipo de treino para complementar a corrida?
    Sim. Aliás é imprescindível existir um outro tipo de treino que complemente esta preparação. No meu caso, faço reforço muscular, dia sim, dia não. Um treino de força focado nos membros inferiores, de modo a prevenir qualquer tipo de lesão que possa surgir.

  6. O que esperas da tua primeira maratona? Tens algum objetivo de tempo?
    Espero conseguir terminá-la. Não tenho qualquer tipo de objectivo, a nível de tempo. Desde o momento em que este convite surgiu que a ideia seria sempre participar e terminar a prova, em condições. Sem lesões e sem problemas de saúde futuros.

  7. Qual o teu maior receio?
    Tenho pesquisado bastante e procurado o maior número de conselhos possível. Sei que, para uma prova como esta, são necessários vários factores. Factores esse que, no dia da prova, têm de estar em sintonia. Basta que um desses falhe e a prova fica comprometida. É exactamente esse o meu receio! 

  8. Tens alguma dica ou truque que gostarias de partilhar para quem vai correr a sua primeira maratona também?
    Uma preparação disciplinada e com tempo pode ser a chave do sucesso. Nunca esquecendo também a preparação mental. É muito importante estar rodeado de pessoas que acreditam que é possível! 

 

Ao João desejamos muita coragem na continuação dos treinos e uma boa experiência na sua primeira maratona. Podem seguir o João nas redes sociais. E, depois da maratona, volteremos a partilhar uma entrevista sobre como correu esta aventura. 

 

E vocês, também vão participar na Maratona do Porto dia 5 de Novembro?

Review: New Balance Fresh Foam Vongo 2

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A marca americana New Balance fez uma aposta forte no mercado da corrida e desenvolveu vários modelos de sapatilhas que têm tido bastante sucesso.  As Fresh Foam Vongo V2 são a evolução de uma das sapatilhas que mais surpreendeu em 2016, mantendo o mesmo perfil de uso, corredores pronadores que procuram umas sapatilhas confortáveis prontas para enfrentar qualquer distância.

 

Modelo: New Balance Fresh Foam Vongo V2

Testado por: Tiago Portugal

Características pessoais: Pronador, com maior preponderância no membro inferior direito, peso médio e com um arco plantar elevado.

Condições de teste: Mais de 100km percorridos em estrada. Usados em vários treinos de 10-21km e na Corrida do Tejo 2017.

 

Design/Construção 

 

Como qualquer outra sapatilha da New Balance, estas Vongo2 não fogem à regra e têm um design que me agrada muito e com uma cor maravilhosa.

 

Em termos de construção, não há muito a dizer, a New Balance sempre nos habitou a produtos de elevada qualidade e com excelentes acabamentos. O upper mudou totalmente relativamente à primeira versão desta sapatilha e é composto por um engineered mesh muito leve e respirável que calça como uma luva. O composto mais firme utilizado na primeira versão foi substituído por uma tiras internas que se complementam para criar a estrutura necessária sem a necessidade de mais nenhum reforço.

 

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 Estabilidade e Aderência 

 

As Vongo V2, são as sapatilhas assumidamente de estabilidade da New Balance. Este modelo utiliza uma quebra no meio da sola que vai da zona do calcanhar até ao meio do pé, que quase que divide a sola ao meio, esta é uma técnica já vista em alguns outros modelos, que permite que uma corrida mais estável. Esta quebra torna o modelo muito mais flexível e maleável mas em contrapartida torna-o um modelo com menos estabilidade do que a versão anterior.  

A meia-sola caracteriza-se por ter uma parte interior ligeiramente mais inclinada que a parte exterior o que permite criar um suporte para a pronação.

 

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 Conforto

 

Esta nova versão e apesar de serem uma sapatilha de estabilidade é muito confortável, aliás como a grande maioria dos modelos desta marca. No treino efetuado de 21km não denotei nenhum desconforto e senti sempre os pés seguros. A sua respirabilidade é ideal para as corridas em dias quentes.

 

 Amortecimento 

Sendo umas sapatilhas de estabilidade, as Fresh Foam Vongo V2 tem bastante material na sola. Apesar da aparente altura este modelo tem uns 24-25mm no calcanhar e uns 20-21mm no antepé, ou seja um drop de 4mm, que me surpreendeu pela positiva por me ter conseguido adaptar tão rapidamente apesar de não estar habituado. Os compostos utilizados na sola favorecem o amortecimento e garantem dinamismo e uma boa resposta ao solo.

 

Preço 

São uma sapatilha com um PVPR de 130€, dentro dos valores praticados para modelos de controle de estabilidade e suporte.

 

Estas sapatilhas foram uma boa surpresa e na Corrida do Tejo transmitiram-me boas sensações sendo neste momento das primeiras sapatilhas em que pego quando vou correr estrada. Além de que a cor vermelha dá sempre para usar quando joga o Benfica.

 

Design/Construção 18/20

Estabilidade e Aderência 15/20

Conforto 17/20

Amortecimento 16/20

Preço 15/20

Total 81/100