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Correr na Cidade

"Estou com os pés todos #%didos!" - Dez dicas para que não digas mais isto.

Os pés são uma parte fantástica do nosso corpo devido à sua complexidade, se pensarem bem nos mais diversos de movimentos que conseguimos fazer com eles, talvez tenham uma noção o que quero dizer.

 

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O nosso pé composto por 26 ossos, tendões, músculos, ligamentos, arterias, entre outros, sendo que a sua função primária é nos dar condições para sustentar o corpo, para caminhar, saltar, correr, etc... Basicamente todos os movimentos que estejam relacionados com o equilíbrio o pé está envolvido, daí ser da máxima importância que cuidemos bem deles, principalmente nós que os usamos de uma forma mais "viva".

 

Deixo seguir uma lista de dez dicas de cuidados com os pés:

 

1. Sapatilhas adequadas

Correr com o calçado adequado para a nossa morfologia e de acordo com a actividade que estamos a desempenhar é fundamental para não termos desconforto nos pés e isso não progredir e resultar em lesões, pois são as sapatilhas que nos vão ajudar e muito na absorção do impacto.

Façam o teste da passada, invistam algum tempo a pesquisar ou procurem alguém com mais experiência para vos aconselhar e leiam o que o Tiago escreveu neste magnifico post, pois acredito que vai ajudar. Fora da actividade física, devem devem importar esta boa prática.

 

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2. Meias

Por vezes são negligênciadas, mas um bom para de meias é quase tão importante como as sapatilhas, por sorte são mais baratas o que possibilita que exprimentemos mais modelos e marcas até encontramos a que funciona bem connosco. Elas são uma das principais aliadas para evitar o aparecimento de bolhas, mas devem prestar atenção à sua composição, devem ser leves, de preferência sem costuras e de material que não absorva muita água, para promover a transpiração, por isso atenção ao algodão.

 

3. Unhas

Unhas grandes e compridas são para as meninas da Ribeira do Sado, as unhas de um corredor devem sempre estar bem aparadas para que não toquem na zona frontal da sapatilha, mas ao mesmo tempo, não muito curtas de forma a que não se cravem no dedo do pé ao fazer pressão sobre este.

 

4. Hidratar os pés

Manter a elasticidade da pele na zona dos pés é essencial, para evitar o aparecimento dos calos, gretas e bolhas durante a actividade física. Aplicar um diariamenete creme hidratante, próprio para pés, resolve facilmente esta situação e rtambém é uma boa pratica reforçar esta aplicação antes de ir treinar.

 

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5. Relaxamento

Correr provoca bastante stress na zona dos pés, pois é a primeira parte do nosso corpo a "levar com a pancada". É uma boa prática após uma actividade física mais intensa ou uma vez por semana, colocar basicamente os pés a " marinar". Encham um recipiente com água morna e temperada com sal, isto vai promover uma melhor circulação sanguínea e relaxar os pés. Sugestão, para activar ainda mais a sensação de relaxamento coloquem um pouco essência de lavanda na água e uma pedras redondas tipo aquário no fundo e brinquem com elas enquanto relaxam.

 

6. Massagem terapêutica

Muitas vezes só nos lembramos delas quando temos uma lesão, contudo e acima de tudo elas devem ser usadas como prevenção. Fazer uma massagem terapêutica regularmente vai permitir que tudo esteja no sitio certo.

Sim, as massagens custam dinheiro, mas como prevenção podem usar uma bola de ténis ou um rolo da massa e rolar a planta do pé neste objectos, no YouTube encontram vários exemplos que podem seguir.

 

7. Gelo

Treinos mais longos ou mais puxados, podem provocar um certo inchaço nos pés e sensação de quente, um boa forma de colmatar estes sintomas rapidamente é mergulhar os pés em gelo ou água bem fria, para além de diminuir o pico de inflamação contribui para uma sensação de bem estar imediato.

 

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8. Fortalecer

Como já referi acima, os pés tem um papel predominante na corrida, logo os seus musculos devem estar bem fortalecidos para um melhor desempenho. Como? Deixo aqui umas sugestões de exercicios.

Andar em bicos de pé: Um exercicicio que pode ser feito com toda a facilidade em casa.

Apanha o lápis: Colocar um lápis no chão e tentar apanha-lo com os dedos dos pés;

Puxar uma toalha: Com um conceito semelhante ao do lápis, colocar uma toalha no chão e começar a puxa-la para debaixo da planta do pé com os dedos;

Andar sobre os extremos: É basicamente andar muito de devagar e com movimento muito prenunciados, atacando o solo com o calcanhar depois ir desenrolando até aos bicos dos pés;

 

9. Fungos e Bactérias

Seja nas unhas, entre os dedos, os fungos são sempre indesejáveis mas para quem pratica desporto, pelo menos uma vez já nos deparamos com eles. O procedimento para prevenir passa por lavar os pés diariamente com um sabão anti bacteriano, isto vai prevenir o aparecimento de bactérias e evitar aquele "cheirinho bom" proveniente dos pés. Para além disso as sapatilhas deve ser desinfectadas no seu interior com um spray higienizante.

Caso queiram ser mais rigidos no aparecimento de fungos devem usar um spray antifúngico aos primeiro sinais de comichão.

 

10. O mais importante

Revisitar esta lista com regularidade, se me perguntarem se cumpro estes passos todos, obvio que não, por isso estou a escrever este post quase como um recordatório do que tenho também eu de fazer.

 

Boas corridas e cuidem dos vossos pés.

Review: Puma Ignite Proknit

Por Bruno Tibério:

 

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Modelo: Puma Ignite Proknit

Tamanho: 42/27cm

Caracteristicas Pessoais: levemente pronador, 72Kg de peso

Condições de Teste: Treino 10Km em calçada e estrada com pouca elevação.

Foi me proposto o desafio pelo CnC de testar os Ignite Proknit da marca alemã Puma e fazer um pequeno review sobre os mesmos.

 

1ª Impressão e Design

Obviamente que os gostos dependem de cada um, mas visualmente considero que este modelo (nesta combinação de cores) é atrativo e o formato fino do mesmo chega mesmo a ser perfeito para uso casual no dia-a-dia.

Tal como outras marcas, a aposta no uso de malha torna o sapato mais leve, maleável e respirável e torna-o também fácil e rápido de calçar, pelo que considero um ponto a favor. Pelo facto de não estar habituado ao uso de sapatilhas com drop mais elevado, confesso que a primeira sensação ao usar os Proknit é estranha, mas com o decorrer da corrida facilmente me adaptei.

Outro ponto a favor é a presença duma tira refletora, ótima para quem pretende dar uma corrida ao final do dia ou mesmo durante a noite, ajudando-nos a manter visível.

O ponto contra está claramente na marcação dos tamanhos. Apesar da marcação em centímetros ser superior ao que habitualmente uso, ainda assim o modelo é pequeno e apertado quando comparado com as mesmas medidas em outras sapatilhas.

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Comportamento em treino

Passo então à minha opinião acerca do comportamento das sapatilhas em treino e relembro que o número usado foi ligeiramente pequeno.

 

Ajuste e amortecimento

A construção de malha ajusta-se bastante ao pé, apenas havendo pequenas oscilações na parte traseira na altura em que ocorre o impacto com o solo. A malha contém elasticidade suficiente para se adaptar aos movimentos do pé e mesmo para comportar o inevitável inchaço do pé após alguns quilómetros. 

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 O amortecimento zona traseira do sapato é ótimo para absorver o choque, especialmente para quem tendência a não correr eficientemente como eu, e apoia em primeiro lugar o calcanhar, não tendo notado nenhum desconforto em relação ao impacto mesmo em calçada onde o piso não é tão regular.

Outro ponto que considero forte é o facto ser bastante flexível tendo em conta que tem uma altura ainda considerável.

 

Conforto e aderência

Para mim, a sola é perfeita para o tipo de terreno experimentado. Perfeita aderência mesmo em calçada ligeiramente húmida (o que para mim me surpreendeu). Tanto em asfalto como em pista, nada a apontar. Um dos principais pontos fortes apontados pela marca é a resposta energética da sola que retorna parte da energia proveniente do contacto com o solo para impulsionar a passada. Não consigo avaliar corretamente esta afirmação, mas é um facto que o mecanismo de amortecimento aparenta aliviar o impacto em especial na zona do joelho onde, em treinos semelhantes, tinha tendência a sentir algum stress acumulado devido ao choque com o solo em outras sapatilhas. Neste caso, não houve qualquer desconforto na zona do joelho.

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Quanto ao conforto, já não posso dizer o mesmo, mas relembro, tal como disse no início, o número é ligeiramente pequeno e, tendo em conta isso, vou dar o beneficio da dúvida. Nos primeiros 5 quilómetros, na sola do pé nada a apontar. No entanto, a pequena oscilação resultante do impacto na parte traseira do pé, ainda que sobre a meia, começou a provocar uma pequena queimadura na zona do tendão de Aquiles. Nos restantes quilómetros, com o aumento de volume o pé, a fricção torna-se mais evidente até que chega a ser desconfortável. Estou em crer que com o número acima esse aspeto deixa de ser notável, ainda assim penso que pode ser um ponto a avaliar por parte da marca.

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O facto de ser construído em malha, torna-o respirável e não senti qualquer excesso de calor durante o treino nem mesmo alguma acumulação de transpiração, já para não falar que o torna muito leve o que é ótimo.

 

A quem se destina

Isto é apenas a minha opinião, mas tendo em conta a sensação de estar a utilizar uma sapatilha com o calcanhar bem mais elevado e, tendo em conta a conforto que senti na absorção do impacto com o solo, creio que este tipo de sapatilhas deverá ser mais indicado para treinos de pista e velocidade, onde a violência dos choques com o solo é maior quando comparado com uma prova longa. Tendo em conta a afirmação da marca sobre o retorno de energia, este será também o treino que mais beneficiará desta tecnologia que nos auxiliará ao impulso.

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Avaliação e preço

Atualmente, no site da Puma europeu, as mesmas encontram-se atualmente em 75€ que considero dentro dos valores normais ou até um pouco mais baixo que calçado de caraterísticas semelhantes.

Design: 18/20 

Aderência: 18/20 

Conforto: 14/20 

Amortecimento: 18/20 

Preço: 15/20 

Total: 83/100

 

Podemos ser felizes no mesmo sítio duas vezes?

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Por Filipe Gil:

 

Há umas semanas atrás contei aqui a minha primeira experiência com o Reiki em prol da corrida. Se bem que me senti energizado com a primeira experiência continuei ceptico Q.B. Assim, a convite do Pedro Leitão, responsável pelo CAHL, voltei ao local onde me senti bem da primeira vez. Será que da segunda vez também ia resultar? Fui artilhado de dúvidas e preconceitos.


Lá me deitei na marquesa e enquanto acalmava o Pedro fazia o Reiki em mim. Andava com uma ligeira moinha numa perna, depois de uns treinos mais longos e mais duros mas, sobretudo, estava a finalizar um período de stress laboral que me altera a vida por completo - não há volta a dar, neste período do ano o stress é vivido ao minuto. Stress para que tudo corra bem e que tudo, profissionalmente seja sem falhas e com brio (o que aconteceu!)


Mas voltando ao Reiki. Na sessão não descontraí o suficiente. Estava sempre a racionalizar, sempre a achar que o ser humano tem o seu lado holístico mas que eu não estou para aí virado há vários anos.

 

O certo é que uma vez terminada a sessão fiquei com outra postura. Parecia até que andava mais hirto. Mesmo a tentar racionalizar, e mesmo a tentar dizer que se calhar aquilo é placebo. O certo é que senti mais equilibrado, mais ponderado apesar dos problemas e do stress todo que estava a viver nesse e nos dias seguintes. Para concluir esta experiência há de facto ali qualquer coisa. Energias que são equilibradas. Sejam em prol da corrida ou em prol da vida profissional. Acho que funciona, nem que seja placebo!


Acho que é algo que irei fazer com alguma regularidade, nunca perdendo o ceticismo. Para mim funciona como a meditação: é uma coisa que não é para mim é para os outros, até eu experimentar. De qualquer forma e como este é um blogue de corrida e bem-estar, não deixei de fazer algumas perguntas ao Pedro sobre o que tem acontecido desde que demos, aqui no CNC, a conhecer o seu trabalho.

 

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Pedro, tens tido corredores a visitarem o CAHL? Se sim que tipo de lesões tens tratado?
Sim tenho tido alguns atletas (não só corredores) que me têm procurado uma vez que o Reiki consegue aliviar bastante as dores logo na primeira sessão e com mais algumas tenho conseguido mesmo tratar as lesões na sua origem. As lesões mais comuns têm sido distensões em ombros, problemas na coluna, dores na anca, tendinites em varias partes do corpo, dor na planta dos pés e na fadiga muscular, especialmente depois de provas.

 

Como foi a evolução desses corredores?
A evolução dos corredores tem sido bastante boa, provando que o Reiki é muito eficaz para problemas físicos. Tenho tratado algumas lesões e fadiga logo na primeira sessão. É claro que existem problemas mais graves que exigem mais sessões mas é notável as melhorias dos atletas.

 

E aconselhas o Reiki apenas para corredores lesionados ou poderá ter outro tipo de "terapia"?
O Reiki é puramente uma terapia holística, quer isto dizer que trata a mente e o corpo, proporcionando uma tranquilidade e ao mesmo tempo energia para o nosso dia-a-dia, especialmente para trabalhadores que são ao mesmo tempo atletas nos tempos livres. Serve também como prevenção pois equilibra a energia por todo o nosso corpo, proporcionando um melhor funcionamento do mesmo, inclusivamente do nosso sistema imunitário, prevenindo constipações e outros vírus contagiosos. Além disso a minha sessão de Reiki é também acompanhada por um coaching holístico que permite ao paciente ter uma visão imparcial e coerente dos problemas e preocupações que o afetem.

 

Há muita gente céptica em relação ao Reiki, cépticas (eu próprio) como as podes convencer a experimentar e o que vão sentir depois da primeira sessão.
O Reiki é uma terapia energética que todos utilizamos desde que somos muito pequenos, como exemplo temos as dores de cabeça que instintivamente colamos a nossa mão à testa como tentativa de passar a dor, uma dor de dentes ou quando batemos em algo, onde levamos a nossa mão à zona afetada. Tudo isto é Reiki no seu estado mais puro onde o nosso instinto já sabe o que fazer quando algo está mal. A terapia de Reiki é um pouco mais evoluída, com procedimentos mais avançados, que vai permitir aliviar e tratar situações como estas e muitas mais. O Reiki é também indicado para problemas psicológicos, nomeadamente stress, depressões, cansaço e vai exponenciar todas as nossas funções do corpo, mentais e físicas. Grande parte dos problemas físicos advêm de problemas psicológicos e ambos advêm de desequilíbrios energéticos. O Reiki trata tudo isto! É uma terapia totalmente natural, que pode funcionar por si mesmo ou poderá complementar outras terapias.

 

Fica a dica. A escolha, obviamente, é vossa. Boas corridas!

Ténis clássicos com um twist!

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Por Filipe Gil


Finalmente escrevo a review final sobre os Puma Speed 600 Ignite que tenho andado a testar. E posso resumir já o que penso destas sapatilhas que estreiam uma nova nomenclatura na marca germânica: são ténis clássicos de corrida com um twist.


Mas vamos por partes, dizendo antes que corri cerca de 100 km com este par:

 

DESIGN

São bonitos. Aliás muito bonitos. É difícil não gostar a forma como a marca alemã, que apesar de ligar muito ao design tem por vezes coisas estranhas (Lembram-se dos Mobium? Então esqueçam rapidamente, ok?!). Aqui o material usado, os tons de azul preto e o risco de borracha num laranja quase encarnado. Sinceramente quem não achar estes ténis (ou sapatilhas para as gentes do norte) bonitos é porque não tem gosto!

 

ESTABILIDADE E ADERÊNCIA

São para corredores com passada neutra. Mas, fazendo uma melhor reflexão, não somos todos neutros, mesmos os pronadores? E será que temos os dois pés milimetricamente iguais? Não, claro. Por isso, seja, pronador, supinador ou qualquer outra “dor” siga aqui o meu conselho: compre ténis (ah, sulista!) neutros e arranje umas palmilhas adequadas aos seus pés. Aqui atenção porque há aí promessas de coisas fantásticas em troca de verdadeiras fortunas. Faça uma boa análise de mercado e talvez consiga o que quer sem ter de chegar aos três dígitos de euro. Ah, e estes têm um factor que acho interessante: drop de 8 mm, para não ter a sensação que está a correr de "saltos altos". Acredite é melhor para a sua passada. Regressando a toda a velocidade a estes Puma. Para neutros têm grande estabilidade. Seja para corridas de 5 km, de 10km ou meias maratonas.

 

CONFORTO

Nos primeiros testes que lhes fiz apontei um defeito, ao fim de uns quilómetros: começa-se a sentir as várias formas da sola debaixo dos nossos pés. Mas apesar de ser estranho não incomoda. Já se sabe que a partir dos 21km incomoda tudo. O sol, o cão que nos ladra, o ciclista com uma t-shirt mais gira com a nossa e o mundo em geral. Assim, sendo, caro leitor corredor, não há ténis perfeitos. Mas estes disfarçam bem e dão muito conforto. O resto é da sua cabeça.

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AMORTECIMENTO

Se é corredor recente e está um pouco acima do peso ideal este é um ponto que lhe vai fazer toda a diferença, para proteger os seus joelhos e articulações. E nisso estes Puma cumprem bem. Não pense que vai andar como se estive na Lua. Mas a tecnologia Ignite faz o seu serviço. Dá-lhe amortecimento não o deixando nas nuvens. E isso vai beneficiar a ganhar músculos nessas pernas.

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PREÇO

Está dentro da média de preços dos ténis com preços normais. A industria tem feito um pushing para dar valores exagerados a produtos made in Taiwan e made in China – há modelos de várias marcas que ultrapassam os 200 euros -, o que é ridículo. Entre 100 e 140 a festa faz-se e muito bem. Sabem, ainda sou do tempo em que correr era um desporto barato…

 

Resumido, se é um corredor que se está a iniciar na corrida ou é experiente e está farto de usar sempre a mesma marca de sapatos para correr, esta é uma boa escolha. Não se vai arrepender. Excelente preço/qualidade. E ficam bem, são bonitos, mesmo para quem não tem gosto.

 

Design 19/20

Estabilidade e Aderência 17/20
Conforto 18/20
Amortecimento 17/20
Preço 18/20

Total 89/100

 

Treino de Escadas - Porque é tão importante

Um bom plano de treinos é plano que seja completo e variado, certamente se todos os dias correr 10km ao mesmo ritmo e nas mesmas condições, muito dificilmente vou evoluir, desta forma o segredo de um bom plano está modificar as diferentes variáveis do treino, para que todos os dias o nosso corpo tenha um estímulo diferente para assim crescer positivamente.

 

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O treino de escadas é um treino que é muito importante incluir na nossa rotina de treinos, pois neles trabalhamos força e potência num só, ou seja estamos a trabalhar o que precisamos para ganhar aquele sprint final ou fazer aqueles últimos metros daquela subida "filha da mãe" como se fossem os primeiros - acho que me faço entender.

 

Ao trabalhar-mos contra a gravidade não só, com já referi ganhamos força e potência, como também trabalhamos a nossa capacidade pulmonar, uma vez que o nosso ritmo cardiaco vai estar um pouco elevado e assim  melhorarmos aqui também o nosso desempenho em termos de VO2.

 

Para além de tudo isto este tipo de exercícios polimétricos, são excelente para o reforço das articulações, tornozelos, joelhos e afins.Treino de escadas, pode ser substituído por rampas? Embora parecidos, não são a mesma coisa, o treino de escadas é um exercício mais polimetrico que trabalha mais a fundo a biomecânica humana devido à altura dos degraus.

 

Não é preciso teres as escadarias do Bom Jesus de Braga à mão, basta umas escadas de algumas dezenas de degraus que se encontram em qualquer cidade. Habitualmente uso as escadas laterais da Fonte Luminosa, devido os degraus serem bem feitos e muito direitos, como pela a quando de cada subida.

 

Estudos apontam que para um atleta que treine 4 a 5 por semana deve incluir em dos dias um dia de treino de escadas, contudo acho que se fizeres de duas em duas semanas até Ganharás o habito, não estarás no caminho, até porque este treino "sente-se" no dia seguinte.

 

Mas o que raio é um Treino de Escadas? De uma maneira muito simplista um treino de escadas és Tu, uma Escadaria e as várias maneiras possíveis e imaginárias de subir até lá acima. Existem vários videos com exemplos se pesquisares na Internet, mas nós deixamos-te um passo exemplo que podes seguir.

 

Treino de escadas

Aquecimento:
10m corrida leve

Treino em corrida: ( para baixo recupera ) 
Subir degrau a degrau
Sobe dois, desce um
Sobe três, desce um
Sobe em agachamento com salto a um degrau
Sobe em agachamento com salto a dois degrau
Sobe em agachamento com salto a um degrau
Sobe ao pé coxinho
Sobe ao pé coxinho com o outro pé
Num degrau, 1m em extensões do gémeo a uma perna
Num degrau, 1m em extensões do gémeo com a outra perna
Subir a andar apoiado na lateral dos pés

Repete durante 40 minutos

Arrefecimento
5m de corrida leve para voltar à calma

Review: Archmax Belt Pro

Se quando correm com bastões não se adaptam com o ritual do coloca e retira os bastões da mochila, então este post é para ti.

 

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Pessoalmente o que me irrita mais em correr de bastões é aquele ritual do "Olha vou usar os bastões nesta subida, para poupar as pernas" e toca a retirar os ditos da mochila, passado a subida, ficamos com os meninos nas mãos quais pastores de ovelhas e se nos quisermos ver livre deles, ou temos um amigo que nos ajuda, ou fazemos contorcionismo, ou retiramos a mochila das costa e colocamos estes no devido sitio... E o que é que acontece quando os colocamos... Aparece outra subida...

 

A quanto da Maratona de Barcelona e ao visitar a Expo vi no stand da Archmax, marca que desconhecia até a altura, estes cintos que não são mais que uma bandas feitas em Lycra e mesh que possuem duas presilhas elásticas onde nas quais prendemos os bastões de uma forma fácil e rápida, sem que tenhamos de parar de correr. Convenceram-me na hora e adquirí-os assim que tive oportunidade.

 

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Para alem de porta bastões este cinto tem 6 bolsos elásticos capazes de transportar até um telemóvel de grandes dimensões, para além de toda a parafernália que um corredor leva consigo, nutrição, chaves, manta de sobrevivência, etc. Em utilização é muito confortável e rapidamente se apanha o jeito de colocar e retirar os bastões, logicamente e sendo fabricado em material elástico em corrida, sente-se os bastões a abanar mas sem que isso seja um incómodo.

 

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São vendidos em várias cores e dois tamanhos, o S para pessoas que geralmente usam a roupa do S ao M e o L para pessoas que usam tamanhos de roupa entre o L e o XL. Existe também a opção sem as presilhas dos bastões contudo e tendo em conta a diferença de preço a melhor escolha será a mais completa.

O preço de venda ao público ronda os 26€, valor que pelo produto e principalmente pela dor de cabeça que me retirou devido à facilidade de utilização, é mais que justo.

 

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Ultra Trilhos Rocha da Pena - O Trail mais quente do ano

Não é à toa que lhe chamam a prova de trail running mais quente do ano, pois não só se realiza na região mais a sul do país, na serra algarvia com a sua vegetação rasteira e como se isto não bastasse realiza-se em Agosto, mais precisamente do dia 7 em Salir - Loulé, portanto as gostas de suor estão garantidas.

 

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Quem pensa que o Algarve é plano, desengane-se, o Algarve tem uma serra maravilhosa capaz de fazer as delícias de qualquer Trail Runner... E o mar, esse está sempre lá ao fundo a chamar por um mergulho no final do dia como recompensa. Para confirmar isto, fomos gentilmente convidados a participar num treino organizado pela Algarve Trail Running, numa espécie de preview ao UTRP e podemos confirmar que deste o início do ponto de encontro nos apartamentos da Gravetur em Vilamoura ao final do treino, garantimos que esta malta da ATR sabe não só receber, como tem uma atenção incrível como o tratamento da natureza e faz de toda esta região da Rocha da Pena um playground incrível. Portanto não é de estranhar que o UTRP faça parte do campeonato nacional, nem que faça parte das provas pontuáveis para o UTMB.

 

A prova deste ano tem três provas em três distâncias: O TCRP & Caminhada - Uma prova de distancia curta, com cerca de 15 Km e 800 D+, para os mais iniciantes; O TLRP - Uma prova de distancia média, com cerca de 25 Km e 1020 D+, para aqueles que tem um pouco de mais experiência e gostam de distâncias rápidas; e o UTRP, a prova rainha com cerca de 50Km e 2260 D+, para os mais experientes e mais preparados, repito mais preparados mesmo, o ano passado o nosso Tiago Portugal mesmo tendo uma vasta experiência em Ultras foi obrigado a desistir devido à exigência da prova e podes encontrar aqui a sua história, mas este ano ele espera vingar-se.

Informações mais detalhadas sobre a prova podem encontra-las no site oficial que está muito bem conseguido por sinal, mostrando que esta malta se preocupa com os detalhes.

 

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Estão preparados para além dos prémio de montanha da "subida da morte" e da fantástica descida "arranca unhas" - quando lá chegarem entendem os nomes - outras surpresas e para tentar desvendar um pouco maia sobre a prova, estivemos a falar com a organização.

 

Como está o trail running no Algarve? Também sentem que o número de adeptos da modalidade está a crescer nesta região?

 

Sem dúvida que essa tendência nota-se também no Algarve! Na ATR por exemplo, são cada vez mais as pessoas que nos contactam querendo saber informações. Somos contactados por diversas pessoas diariamente, desde aquelas que pretendem experimentar ou iniciar a corrida em trilhos de forma segura, passando pelas que procuram fazer uma transição tranquila da estrada para a montanha. Há também muitas pessoas de outros pontos de Portugal e mesmo do estrangeiro que em deslocações ao Algarve pretendem saber quais os melhores trilhos para conhecer e treinar.

 

Para além disso, é exponencial o número de atletas inscritos nas diversas provas no Algarve. Por norma em todas aquelas que fazem parte do Circuito de Trail do Algarve, esse numero tem duplicado em relação ao ano anterior. Na segunda edição do Trail Ossonoba por exemplo, tivemos 270 inscritos, face aos 150 da edição anterior. No caso do UTRP, igualamos o número de inscritos face ao ano de 2015 logo poucas semanas após a abertura das inscrições.

 

Consideram que o resto do país ainda estranha quando falamos de Trail no Algarve? Normalmente, pensa-se que o Algarve é só praia…

 

Esse é um problema generalizado em todas as actividades do Algarve. Por diversas razões, o único produto realmente potenciado no algarve é o “sol  e praia”. O debate está lançado, são várias as entidades que pretendem contrariar essa tendência, desenvolvendo produtos diferenciadores e de muita qualidade que complementem o “sol e praia”. A ATR, em conjunto com empresários e organismos das várias tutelas,  tem colaborado activamente para que o Algarve seja também conhecido como um destino de excelência no desporto, em geral, e no Trail, em particular. Muito tem sido feito nos últimos anos para credibilizar as organizações de provas realizadas no Algarve e penso que vamos no sentido correcto.

 

O que um atleta que venha ao UTRP pode esperar?

 

Pode esperar atenção e empenho por parte da organização! O UTRP é tudo aquilo que os atletas dizem ser. Nós apenas podemos afirmar que tudo faremos para que todos os participantes levem para casa bons momentos gravados na memória; para que queriam cá voltar para outras provas, treinos ou apenas passear com a família e reviver esses bons momentos!

 

O UTRP é organizado de atletas para atletas. Tudo o que fazemos é a pensar em quem vai andar pelos “nossos” trilhos! Conhecemos bem as dificuldades que os mais iniciados, e também os mais experientes, vão sentir. Não as queremos eliminar, pelo contrário até, pois afinal o trail também é isso: superação! Mas queremos que essa superação seja alcançada com toda a segurança e que no fim os atletas levem para casa grandes momentos. Momentos que os marquem, seja pelos resultados, pelas paisagens, pelas surpresas que andamos a preparar.

 

Quais as principais diferenças face às edições anteriores?

 

Este ano a prova começa um dia mais cedo com o UTRP Warm Up. Este evento acontece no sábado, dia 6, entre as 9:00 e as 13:00, junto ao Mercado Municipal e à Câmara Municipal de Loulé. Aqui os atletas poderão levantar os dorsais e participar num conjunto de palestras e workshops sobre a temática do desporto e do trail.

 

Relativamente ao percurso, será ligeiramente diferente, ligeiramente mais técnico e mais exigente, principalmente para os 50km. Haverá ainda um espaço onde os pais podem deixar os filhos e ir enfrentar os trilhos descansados. Não há desculpas! Haverá outras diferenças significativas, mas essas só os elementos da organização é que conhecem e serão surpresa! 

 

Este promete ser o trail mais quente do ano. É esta a principal dificuldade?

 

Prometemos mas não depende só de nós...vamos ver como estará o dia. Na primeira edição esteve muito calor, na segunda nem tanto. Esperemos que neste ano a temperatura esteja altíssima! Mas sem dúvida que o calor é uma dificuldade a ter em conta. A temperatura elevada e o ar muito seco dificulta e limita bastante a realização do esforço, seja pela desidratação, pela dificuldade em respirar, pelo desconforto… mas há que considerar que o Algarve tem características de solo e vegetação distintas do resto do Pais. A mesma surpresa que encontramos quando vamos a provas fora do Algarve, é aquela que podem esperar aqui. Solo seco, pedras soltas, vegetação rasteira, muitos espinhos, poucas (ou nenhumas) sombras e muito declive! Subidas íngremes onde o segredo é nunca parar e descidas onde o segredo é nunca travar!

 

Que conselhos dariam a quem vem participar nas diferentes distâncias do UTRP?

 

Os conselhos mais técnicos sem dúvida serão quanto à hidratação! Não se esqueçam que a corrida por trilhos é feita em semi-autonomia. Os postos de abastecimento estarão nos sítios indicados, mas de posto a posto garantam uma óptima hidratação!

Quanto a outros conselhos… venham! Tragam as vossas famílias! Pais, filhos, avós, cão, gato, periquito ou papagaio! Todos vão passar bons momentos. Aproveitem o UTRP Warm Up para conhecerem mais a Cidade de Loulé. Aproveitem as zonas de espectáculo para verem e apoiarem os vossos amigos, familiares e todos os atletas. Aproveitem a piscina e toda a animação no complexo desportivo de Salir enquanto esperam o regresso dos atletas

 
 

Espero que vos tenhamos aberto a curiosidade para fazerem uma escapinha ao Algarve e fazer esta prova, acho que a região, a prova e a organização, merecem uma grande afluência de público, quanto a nós fazemos a nossa parte e vamos dar uma ajuda.

 

Umas das novidades é o espaço deste ano é o espaço Kid's, onde os pais podem deixar os seu filhos a fazerem actividades, quando eles "os pais" vão fazer a prova ( Atenção que esta actividade requer inscrição previa, por favor consultar o site e facebook da prova).

 

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E para comemorar esta novidade, vamos premiar um casal com dois dorsais para uma distancia à vossa escolha para o Rocha da Pena, portanto sigam as seguintes regras e preparem-se para fazer as malas:

 

Até dia 17 de Julho envia uma foto para o email run@corrernacidade.com onde o casal apareçam a correr sob o tema "O Trail mais quente do ano" e fazer like na página da Algarve Trail Running e Ultra Trilhos Rocha da Pena.

 

O vencedor será escolhido por um júri constituído por membros do Correr na Cidade e da organização do UTRP a foto publicada no Facebook do Correr na Cidade.

 

Boa Sorte e boas corridas

 

Vais ao Ultra Douro e Paiva... então isto é para ti!

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Se vais ao Ultra Douro e Paiva deste ano, aqui ficam todas as informações que precisas de saber sobre este evento.

 

1. Provas - Distâncias, horários e tempos limite

 

UTDP®ULTRA 70 Km | 3670 D+ 

Terá início às 5H00m do dia 10 de julho, no centro de Cinfães (junto à Igreja), dirigindo-se para a Serra de Montemuro, num percurso com uma distância de 70 Km e aproximadamente 4500 metros de desnível positivo, terminando no centro de Cinfães.


O tempo limite para conclusão do UTDP®ULTRA é de 14 horas, passadas as quais todos os atletas em prova serão retirados do percurso.

 
 

UTDP®Longo 38,8 Km | 1720 D+ 

Terá início às 7h30m do dia 10 de julho, no centro de Cinfães (junto à Igreja), dirigindo-se para a Serra de Montemuro, num percurso com uma distância de 38,8 Km e aproximadamente 2500 metros de desnível positivo, terminando no centro de Cinfães.
 
 

UTDP®HIGHT RUN 26 Km

Terá início às 8h00 do dia 10 de julho, no centro de Cinfães (junto à Igreja), dirigindo-se para a Serra de Montemuro, num percurso com uma distância de 26 Km e aproximadamente 1500 metros de desnível positivo, terminando no centro de Cinfães.
 
 

UTDP®SOFT RUN 21 Km 

Terá início às 9h00m do dia 10 de julho, no centro de Cinfães (junto à Igreja), dirigindo-se para a Serra de Montemuro, num percurso com uma distância de 21 Km e aproximadamente 1116 metros de desnível positivo, terminando no centro de Cinfães.
 

UTDP®Caminhada

Depois da partida de todos os atletas será a vez dos caminheiros. A Caminhada terá início pelas 9h30m com início no centro de Cinfães, percorrendo todo o percurso do Vale do Bestança. Apresenta-se com uma distância de cerca de 10 Km. O grau de dificuldade é de dificuldade fácil. Este percurso será sinalizado com uma fita de cor específica para a caminhada.

 

2. Material Obrigatório e Recomendado

 

UTDP®ULTRA - 70 km (Obrigatório)

●   Mochila ou equipamento similar;

●   Casaco corta-vento ou impermeável (dependendo da situação meteorológica no dia da prova);

●   Manta térmica;

●   Depósito de água ou equivalente com 1 litro de capacidade, no mínimo;

●   Copo com 15 cl de capacidade, no mínimo;

●   Telemóvel operacional (com bateria suficiente);

●   Apito;

●   Frontal.

 

 

Restantes Provas (Obrigatório):

●   Copo com 15cl de capacidade, no mínimo;

●   Depósito de água ou equivalente com 1 litro de capacidade, no mínimo;

●   Telemóvel operacional (com bateria suficiente);

●   Manta térmica;

●   Apito.

 

Todas as Provas (recomendado/opcional):

●   Bastões;

●   Luvas e gorro/boné (dependendo da situação meteorológica do dia da prova);

●   Óculos Sol;

●   Protetor solar;

●   Sal (para as câimbras).

 

 3. Programa e Secretariado

O secretariado estará aberto no dia 9 de Julho das 10:30 às 12:00, das 14:30 às 18:00 e das 21:00 às 22:30, no Museu Serpa Pinto, e no dia 10 de Julho a partir das 03:00, no Museu Serpa Pinto.

Todos os atletas devem fazer-se acompanhar do Documento de identificação.

 

9 DE JULHO DE 2016 – Sábado   

●   10:30 – Abertura Secretariado – Local Museu Serpa Pinto

●   12:30 – Encerramento Secretariado

 

ALMOÇO

 

●   14:30 – Abertura Secretariado – Local Museu Serpa Pinto

●   18:00 – Encerramento Secretariado

●   21:00 – Abertura Secretariado – Local Museu Serpa Pinto

●   22:30 – Encerramento Secretariado

 

10 DE JULHO DE 2016 – Domingo (Provas competitivas)

●   03:00 – Abertura Secretariado – Local Museu Serpa Pinto

●   04:30 – Encerramento Secretariado

●   04:50 – BRIEFING (Partida) – Local: Centro de Cinfães

●   05:00 – PARTIDA UTDP®ULTRA 70 Km  | Nível Difícil– Local: Centro de Cinfães

●   06:00 – Abertura Secretariado – Local Museu Serpa Pinto

●   07:30 – PARTIDA UTDP®LONGO 38,8 Km | Nível Moderado-Difícil – Local: Centro de Cinfães

●   08:00 – PARTIDA UTDP®HIGHT RUN 26 Km | Nível Fácil/Moderado – Local: Centro de Cinfães

●   09:00 – PARTIDA UTDP®SOFT RUN 21 Km | Nível Fácil – Local: Centro de Cinfães

●   09:30 – UTDP®CAMINHADA – Local: Centro de Cinfães  

●   15:00 – Início da cerimónia de entrega prémios (Assim que tiverem chegado os 3 primeiros classificados de cada prova)

●   19:00 – Fim do evento

 

Boa sorte a todos!!

Principio da reversibilidade. Truques para que saías desta espiral...

"Nada é impossível para aquele que persiste "
Alexandre, O Grande

 

Ontem falamos sobre o princípio da reversibilidade aplicado ao desporto e como este nos afecta no nosso desempenho desportivo após uma paragem num determinado período de tempo e como nós inconscientemente nos esquecemos disso, levando a que uma actividade lúdica, passe a ser uma fonte de stress e frustrações.

 

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Como não queremos que vivas nessa frustração e que ela te leve à desistência, deixamos-te seguidamente um conjunto de pequenos, passos ou dicas que podes seguir, caso estejas ou tenhas um amigo com esse problema.

 

1. Consciencializar. Ter a consciência que esta perda de performance é normal e que também é passageira com a continuação dos treinos.

 

2. Pensamento Positivo. Focar a nossa mente nas sensações boas que tínhamos quando corríamos e saber que mais cedo ou mais tarde elas vão aparecer de novo.

 

3. Começar devagar. Ir com calma no inicio, reduzir o volume e a intensidade dos treinos e ir progredindo sem pressas.

 

4. Esquecer as provas. Não pensar em provas no curto prazo. Manter o mesmo pensamento que todos tínhamos do começo da corrida - Um dia gostava de fazer uma prova de 10k.

 

5. O nosso corpo tem memória. É quase como andar de bicicleta, lembrar que no fundo não estamos a começar do zero, o nosso corpo sabe o que fazer, apenas está enferrujado.

 

6. Flat Ground. Escolher percursos com um grau de exigência baixo e com uma vista agradável.

 

7. Compare. Anote as distâncias e os tempos e compare os mesmos com os das semanas passadas, vai notar que evoluiu e isso lhe vai dar pica.

 

8. Escute o corpo. Treine com banda cardíaca, faça uma avaliação física para saber as suas zonas de treino e siga-as para não entrar em loucuras.

 

9. Reforço. Corrida não é só corrida, procure fazer um pouco de reforço muscular, vai fazer maravilhas pelas suas articulações.

 

10. Amigos. Procure treinar com um amigo, isso irá trazer uma motivação extra, se conseguir trazer uma amigo que nunca tenha corrido e queira começar melhor, vai trazer-lhe um propósito extra, um espírito de missão.

 

11. Desistir é morrer. Não desistir, não és fraco se corres a 8m/k, fracos são a aqueles que desistem e estúpidos aqueles que por algum motivo te gozam por isso.

 

12. Disciplina. Manter a disciplina nos treinos é fundamental, não só se cria rotina como também aumenta a percentagem de evolução.

 

13. Acreditar. Assim de tudo acreditar, acreditar no treino, acreditar em vocês próprios e ter a certeza que fizermos as coisas da maneira certa e na dose certa, logo, logo estás de regresso a onde queres estar.

 

Espero que tenhamos ajudado de alguma forma.

 

Bons treinos e bom regresso.

 

 

Principio da reversibilidade. Porque é que recomeçar é tão difícil...

O principio da reversibilidade aplicado à actividade física, afirma que interromper ou reduzir de maneira significativa o treino leva a uma perda parcial ou total do desempenho desportivo anteriormente demonstrado.

 

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Fazendo uma analogia, o que isto quer dizer é o seguinte, sabem aquele vosso amigo falava muito bem inglês, porque devido a razões, pessoais, profissionais ou académicas era obrigado a utilizar este idioma muito frequentemente e depois porque modou de vida deixou deixou de falar inglês diariamente e um dia vocês os dois vão tomar uma café à baixa e  encontram um turista na rua que lhe faz uma pergunta e esse vosso amigo fica todo engasgado para responder e depois vos diz, que está enferrujado. Entendem o que quero dizer?

 

O principio aplicado ao desporto é exatamente o mesmo, o problema em todos estes casos somos nós, a nossa memória e também o nosso ego, porque projectamos no agora a imagem do que já fizemos no passado e não queremos admitir que já não estamos no mesmo estágio do passado.

 

Iniciar a correr é difícil, mas recomeçar ainda é pior, porque aquele Eu que no início não sabia nada de corrida, passou entender, passou a levar os amigos para o desporto, a inspirar outros, passou a ter mais qualidade de vida, participou em provas e conseguiu superar-se, mas por razões de trabalho, vida pessoal, lesão oi qualquer outras foi obrigado a parar por um bom período de tempo.

 

Mas um dia tudo volta ao normal e esse Eu volta a calcar as sapatilhas para correr de novo. E o que é que vai acontecer? Começamos exatamente no ponto em que paramos, apagamos ou queremos apagar da nossa memória o tempo que estivemos parados e tentamos correr ao mesmo ritmo que corríamos, tentamos fazer as mesmas distâncias, os mesmos treinos, é aqui que entra o principio da reversibilidade, o que foi já não o é agora, já não conseguimos desempenhar da mesma maneira que no passado.

 

Mas nesta tentativa vã de tentar sermos o que éramos, esta actividade que era um momento de divertimento, um momento de anti stress, torna-se o nosso pior inimigo e torna-se exatemente naquilo que não devida ser, uma fonte de stress, de frustração e problemas e no meio deste turbilhão de emoções, a desistência geralmente acontece.

 

Conhecem alguém assim? Mostrem-lhe este texto então, numa tentativa de dar aquela chapada na cara, aquele abanão que às vezes é preciso levar e não percam amanhã aqui no sitio do costume um canivete suíço de dicas para voltar a recuperar esse power de novo.

 

Bons treinos