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Correr na Cidade

Desafios na corrida: verão e anemia

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Quando chega o verão às vezes se torna difícil manter os treinos, pelo menos para mim. Já devo ter escrito sobre este tema, pois constitui um desafio com o qual me enfrento todos os anos. Na verdade, já nem enfrento este desafio. Simplesmente reconheço-o e aceito-o. No verão corro menos, no verão treino menos. Ponto. No verão está calor e é para aproveitar para estar com amigos na praia, em churrascos e festas.

É por isso que nos meses de Setembro e Outubro ainda não em me aventuro em provas longas. É nesses meses que me dedico à recuperar a forma pré-verão. Este ano, tenho um desafio adicional. A maldita anemiaLembram-se de eu ter falado nela?

Foi no final de 2015 que descobri que sofria de anemia. Foram o cansaço extremo e dificuldades respiratórias que me fizeram ir ao médico. Rapidamente comecei a tomar suplementação de ferro. No entanto, o médico na altura, não fez análises profundas de forma a analisar qual a origem do problema. Seria falta de absorção ou falta de ingestão? Agora que estou “viciada” no ferro, já não se pode fazer essas análises.

Com a ajuda da suplementação de ferro, tenho-me sentido muito bem. Nos meses de Janeiro a Maio estive forte, com bons desempenhos na corrida e na vida além-corrida. Agora estou então numa fase de “desmame”. Deixei de tomar a suplementação de ferro no início de Junho e vou ter que aguentar a anemia até Setembro. Nesses três meses, dá para fazer o desmame completo e voltar a fazer análises, desta vez bem completas, para atacar o problema na origem.

Enquanto estava a tomar a suplementação, tenho vindo a vigiar os níveis de ferro. Por exemplo, depois da maratona de Barcelona fiz análises ao sangue para ver se a corrida de longa distância teria um impacto imediato nos níveis de ferro e hemoglobina. Resposta: não. O ferro estava a fazer o seu trabalho.

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De momento, em fase de desmame e em pleno de verão, tenho corrido pouco. Na verdade, os sintomas do cansaço e leveza na cabeça às vezes atacam. No entanto, mantenho a minha prática de yoga (que já não é diária, mas continua a ser pelo menos 3x por semana) e as aulas de RPM às segundas-feiras.

A pouca corrida que tenho feito tem sido com a Run in Portugal, um projeto de guiar turistas a correr pela cidade. É muito giro. Cada corrida é com uma pessoa diferente, de uma origem diferente e por um percurso diferente. Mas tenho que ter cuidado para dar o devido descanso ao corpo.

Este fim-de-semana estarei por Lagos, por motivos profissionais. Irei aproveitar a minha estadia cá para participar na Corrida da Baía de Lagos. É uma corrida gratuita de 3km pela areia da Meia Praia. Vamos ver como corre. Nunca participei numa prova tão pequena nem numa prova em areia : )

E vocês, como se safam a correr no verão?

Corra positivamente...

Pensamentos negativos durante um treino podem de facto arruinar este momento onde, supostamente vamos correr para descontrair, para fazermos bem ao nosso corpo e principalmente à nossa mente.

 

A nossa mente domina o nosso corpo, portanto eu acreditar que o meu treino está a ser muito difícil e focar as minhas atenções para esse pensamento o que vai acontecer é que esse treino vai ser o mais terrível de todos. O bom disto tudo é que nós conseguimos controlar isto antecipando o desastre. Como? Ao primeiro sinal de uma pensamento negativo, controla-lo com energias positivas. Por exemplo, és ultrapassado por um outro corredor, ao invés de pensar, "Sou mesmo fraquinho, até aquele chouriço me ultrapassou", primeiro ter a consciência que não somos os melhores, ou que por exemplo aquela pessoa pode estar a fazer um treino de velocidade ou pode estar no inicio do treino e ainda está com o gás todo.

 

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Outro pensamento comum é o "Estou a ir devagar hoje", se calhar é o teu corpo a pedir descanso ou ontem fizeste um treino mais forte no dia anterior e hoje estás mais cansado, acontece. Desliga o relógio, fala contigo mesmo 2 segundos "Vamos embora, hoje é para curtir" e vais ver que sem dares por isso, ao apagares este pensamento negativo da tua cabeça, vais voltar ao teu pace normal, porque te vais sentir mais leve.

 

Algo muito comum com os corredores é pensar nos km que faltam para o fim do treino "Falta tanto, nem acredito" calma... Conheces a expressão "Comer um elefante às fatias" é como fazer uma ultra, pensa pequeno, em várias etapas, por exemplo, agora foi correr esta ao fundo desta rua, agora vou fazer o próximo km a bombar e o próximo a trote e como se nada fosse vais terminar o treino sem stress, porque a tua mente vai estar ocupada naquele bocadinho que é atingível rapidamente e não vai pensar no todo.

 

Espero ter ajudado em dissipar essas nuvens negras das vossas cabeças, existem muitos e muitos mais exemplos o importante é que saber que somos nós por um todo, é a nossa vontade, as nossas crenças e convicções que tem de mandar.

 

Bons treinos.

Review: Skechers GOrun Ride 5

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O João e a Bo andaram a testar os Skechers GOrun Ride 5. Depois da preview, segue então o veredicto final:

 

DESIGN & CONSTRUÇÃO

 

O João afirma que visualmente estas GOrun Ride 5 são uma sapatilhas grandes, mas não se deixem enganar por este aspecto mais robusto. Embora tenham um look mais maximalista, elas fazem parte da linha de corrida mais natural da Skechers com apenas 4mm de drop e foram construídas de raíz para corredores que procuram leveza, amortecimento e que buscam distâncias mais longas, logo acreditem que estão longe de ser dois tijolos.

 

Em termos de upper, a construção é excelente e o material utilizado é ótimo e muito confortável mesmo quando de corre sem meias. Lembramos que a Skechers este ano teve uma aposta forte no triatlo e na marca IRONMAN e como é comum os triatletas não usarem meias, de forma a poupar tempo nas transições é bom ver que existiu aqui uma forte preocupação no material. No entanto, a Bo adiciona que, apesar do conforto caraterístico da marca, parece que existe algum excesso de tecido no upper. Ela tem o pé estreito, mas este excesso de tecido não se justifica. Mesmo com o sapato na mão, esta situação é visível.

 

Outro pormenor de design a pensar no triatleta é o sistema quick-fit no calcanhar, uma ligeira abertura que ajuda a calçar a sapatilha de uma forma mais rápida nas transições, contudo em prova, o João não achei que ajudasse assim tanto. Na verdade, como o dedo passa para o interior da sapatilha chega a prender um pouco a entrada do calcanhar do pé na mesma.

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ESTABILIDADE & ADERÊNCIA

 

Neste aspeto, a Bo e o João concordam que não há nada a apontar. É uma sapatilha estável, os reforços em 3D nas laterais do upper garantem que o pé se mantenha no sítio. Mesmo ao usar um sistema de atacadores elásticos (quick laces) que cedem mais um pouco que os normais e mesmo o pé este sempre no sitio certo.

 

Para estes GOrun Ride 5, a Skechers optou por um design que favorece o mid-foot striking do corredor e para isso optou por colocar uma EVA mais firme na sola e na media sola de forma a que este tipo de ataque ao solo seja mais natural. Para além disso outro pormenor interessante são os GO Impulse sensors, uma pequenos discos circulares colocados na sola – se olharem para a sola, são os círculos de cor diferente, este foram reposicionados face à versão anterior e segundo a marca são os responsáveis pela responsavidade da sapatilha.

 

Em termos de aderência, a Bo levou os GOrun Ride 5 ao limite, ao correr em trilhos. E mesmo, nos trilhos, os GOrun Ride 5, não deixaram nada a desejar. É claro que se tratou de um piso não muito técnico em sem lama.

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CONFORTO

 

É uma sapatilha que tem uma boa qualidade de materiais e isso relevasse no conforto. A zona frontal da sapatilha é ampla o suficiente para abrir os dedos dos pés com um á vontade relativo. Para a Bo, esse aspeto é crucial. Contudo, na opinião do João, e tendo em conta o seu pé, poderia ser uma pouco mais larga. Além disso, esta sapatilha promete uma transição suave, mas o João achou-as demasiado rijas levando a ter algum desconforto na planta do pé ao fazer treinos com mais quilómetros. A Bo não concorda e sente-se à vontade para fazer muitos kms com estas sapatilhas.

 

AMORTECIMENTO

 

Com mais 15% de material na sola do que a versão anterior, mantendo o mesmo peso, a Skechers promete um nível de amortecimento superior para estas GOrun 5. No entanto, o João, face à rigidez que encontrou durante o uso, acha que este ponto ficou algo aquem das espectativas iniciais. O João admite que na crew há pesoas que tem opinião contraria à sua, portanto deve ser devido à sua passada ou morfologia. Na verdade, não existe um sapatilha que sirva todos os corredores. Cada um de nós tem a sua identidade na passada, como se de uma impressão digital se tratasse.

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PREÇO

 

Com um PVP perto dos 100€ e tendo em conta os materiais utilizados pela Skechers, na perspetiva do João, outras opções no mercado e “o seu” problema de conforto na passada, este valor fica no limite do aceitável para uma sapatilha que promete mais conforto, mais distância e mais amortecimento. Ja a Bo afirma que voltaria a comprar este modelo, sem dúvida.

 

AVALIAÇÃO FINAL

 

A Skechers “tagou” esta sapatilha como “the perfect ride, anytime”. Na verdade, as GOrun Ride 5 ficaram um pouco à quem das expectativas do João, embora as considere boas, não as considera excelentes em nenhum ponto. Tornando-as assim umas sapatilhas versáteis, transmitem a sensação de leveza que prometem, mas não me transmitem a sensação de terreno e amortecimento devido à rigidez na passada que encontrei durante o uso.

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Design/Construção 16/20

Estabilidade e Aderência 16/20

Conforto 15/20

Amortecimento 12/20

Preço 14/20

Total 74/100

Decidiste voltar a correr? Eu também e não vai ser fácil...

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Há 3 meses corri pela última vez... e fiz uma maratona!

 

Pois é, há 3 meses corri a Maratona de Madrid, e desde esse dia não voltei a correr 100 metros.

 

Porquê? Fui "à faca", e para não ajudar, 1 mês depois da primeira ida ao bloco operatório tive de lá voltar para resolver uma infeção chata que deu em fistula.

 

A recuperação foi longa, quase 2 meses, muito dolorosa e completamente inerte passando muito tempo deitado.

 

Tanto como as muitas dores que tive, custou esta inatividade completa porque desporto é do que mais gosto fazer na vida, seja correr, saltar, nadar, andar de bicicleta, jogar ténis, basket, etc etc etc...

 

Atualmente perdi toda a forma que tinha e, se há 3 meses concluí a Maratona num dos melhores periodos de forma que me lembro, hoje subo um lance de escadas e fico exausto. O corpo precisa de atividade, tudo o que está parado morre, mesmo.

 

3 meses depois da Maratona voltei a calçar uns ténis para voltar a correr um pouco. Foi no evento da Puma para apresentação dos Ignite Dual. A sensação foi boa, muito boa, apesar do receio de começar a correr, mesmo que devagar, e não aguentar nem 50 metros.

 

Felizmente o evento foi bem planeado, andámos um pouco, fizemos alguns exercicios de aquecimento e a parte de corrida foi breve. Embora muito cansado acabei bem e com um enorme sorriso na cara.

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E agora? Agora é hora de começar tudo de novo, antes de voltar a correr bem, terei de andar muito e bem, e sobretudo ter a força para não desistir às primeiras dificuldades, e vão ser muitas.

 

Para ti, que estás na mesma posição que eu, decidiste voltar a correr e sabes que não vai ser fácil, faz isto por ti e para ti!

 

Daqui a 2 meses espero ouvir noticias tuas, e eu aqui estarei a dar-te noticias desta minha nova etapa.

 

Para fechar, revejam neste link  as dicas que o Pedro Luiz nos deixou no início do ano para quem quer começar ou voltar a correr e tanto sucesso tiveram.

 

Bons treinos!

Sábado 8h da manhã, estacionamento da Praia das Maçãs, partida do Trail Monte da Lua, o calor já se começava a sentir e a prever aquele que ia ser o meu maior inimigo.

 

Não treinei especificamente para este trail, mas no início de Maio decidi ter um plano de treinos com o Coach João Mota - Trail Running & Endurance, para poder evoluir na modalidade de forma mais coesa. Era tempo de avaliar o corpo e treino até aqui, foi desta maneira que encarei este desafio.

 

Era hora de levantar dorsal, encontrar amigos destas andanças e ver a partida dos bravos que iriam fazer os 50km.

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Partida ás 9:30 como esperado, sabia que o percurso até ao Cabo da Roca não me iria trazer grandes dificuldades porque treino regularmente naquela zona. O pior foram as arribas, cheguei à zona crítica com pouco mais de duas horas de prova, pela primeira vez tive um medo brutal de descer, dei por mim a desejar subidas. Percebi que aquela parte seria o verdadeiro início da prova, o calor era mais que muito, a pele ardia e o pensamento de desistir foi recorrente.

 

Liguei a quem sabia que estava a seguir a minha prova, no meio das lamentações ouço do outro lado: já fizeste o pior, se chegaste até aí não vais desistir agora.  Segui caminho, esperavam-me mais duas subidas durinhas mas afinal foi o que desejei até ali… SUBIR, os restantes 7km foram feitos tranquilamente e quando dei por mim já estava no areal da Praia das Maçãs, ao longe avistava a meta e cruzá-la 4h40 depois da partida foi um feito atendendo ás condições.

 

Senti que podia ter feito muito melhor mas acho que esse sentimento todos temos quando chegamos à meta, fui a vigésima oitava mulher a cruzar a meta. Concluí mais um desafio a que me propus, o mais importante é concluir sem lesões.

 

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Olhando agora para a prova em si, a meu ver o percurso estava bem marcado, não havia margem para dúvidas. Mas não posso deixar passar o facto de haver poucos voluntários ao longo do percurso, para além de não haver existência de bombeiros nem de pontos de socorro nas zonas mais críticas do percurso como eram as arribas. O segundo abastecimento da prova 20D+ (trail curto) era de sólidos e líquidos e contava apenas com a boa vontade de três voluntários, quando passei por lá eles não conseguiam dar vazão, muito menos repor o que estivesse em falta.

 

Contudo e o que para mim me tirou do sério, foi chegar ao abastecimento do Cabo da Roca ir com três soft flasks vazios e um voluntário dizer que não tinham água mas que me podia abastecer de Coca Cola. Havia várias pessoas sem líquidos à espera que viessem trazer água. Nas condições que decorria a prova água não pode mesmo faltar, esse para mim foi um erro crasso.

 

À chegada também só podíamos contar com líquidos não havia sólidos nenhuns, em qualquer prova há sempre sólidos à chegada.

 

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A prova prima pelas diversas paisagens de cortar a respiração, e se há quem goste de descer em zonas muito íngremes o suficiente para disparar a adrenalina, então esta é uma prova para ti.

Até para o ano Monte da Lua...

De Sedentário a Jogador de Pokémon Go

Antes de começar o titulo não é a gozar com o José Guimarães, é só porque achei que ficava bem.

 

Adoro tecnologia, gadgets novos, aplicação novas e uso e abuso delas, aliás a minha formação base é nessa área, ou seja, tinha tudo para ser um geek daqueles fortes. Depois tenho um outro lado, um lado que gosta de se sentir vivo, de sentir o vento, o sol e chuva na cara, por isso gosto tanto de actividades ao ar livre e de correr no meio natureza.

 

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Será que isso faz de mim um desportista? Óbvio que não, faz de mim humano apenas.

 

E foi isso que a Nintendo devolveu às pessoas especialmente a muitos gamers que até agora estavam enfiados nos seus quartos horas a fio onde tudo era virtual, devolveu esse sentimento de serem humanos de novo e é por isto que o Pokémon Go tem tanto sucesso, porque as pessoas no geral gostam de sair à rua, faz parte do nosso ADN sermos livres, gostamos de nos encontrar com outras pessoas, de comunicar na realidade e conhecer pessoas e sítios novos.

 

Nos últimos dias, a comunicação social tem feito buzz danado com isto e tenho visto pessoas a afirmarem que à pala do raio do jogo já fizeram mais quilómetros a andar pé num dia, do que geralmente fazem numa semana e isto para mim fantástico. Tiro o meu chapéu ao tipo que teve a ideia de criar o Pokémon Go e aos senhores da Nintendo que aprovaram o projecto, eles não só descobriram o que já estava descoberto, que as pessoas gostam de viver fora de quatro paredes e também descobriram que não vale a pena gastar milhões de euros em gráficos a criar cenários de cidades em 3D se temos o realidade de borla frente dos nossos olhos.

 

Acredito e quero acreditar que este jogo seja o início de uma mudança de paradigma, acredito que se a moda pegou, muitos mais seguirão esta linha e acredito que as pessoas se vão voltar a encontrar e a reencontrar a elas proprias e aos outros mais no mundo real do que no virtual, pois quando saíram de casa para caçar Ratatás e Pikachus e se sentiram mais livres pensaram... Olha isto de sair à rua afinal é cool...

 

Certo ainda vêm o mundo por um ecrã de quatro polegadas e meia, mas é começo para começarem a ver mundo a 360 graus, para ganharem o gosto de caminhar, sentir o mundo e a natureza e talvez de começarem a fazer algum outro tipo de activistas ou desporto - Sabem que a correr conseguem ir de um Pokestop a outro muito mais rápido. Deixo só a dica.

 

Antes de acabar, não vou criticar o jogo, se faz com que as pessoas caminhem mais, e comuniquem mais é certamente bom, apenas o conselho para que tenham atenção ao caminharem pois existem perigos na via pública e não queremos que ninguém se aleije. À menina que me chamou otário outro dia e disse que não entendia esta gentinha que corre, por eu ir a correr na rua e ela vir com telemóvel em riste certamente a caçar algum bicho amarelo e esbarrou em mim... E ao qual lhe respondi com um sorriso: Tu é andas na rua a caçar bichos que não existem na rua e eu é que sou otário!! Fica a saber, que mentalmente também te mandei caçar Pokémons para um sítio fantástico. :-D

 

Boas caçadas

"Test drive" dos novíssimos Ignite Dual da PUMA

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Fomos participar numa espécie de "test drive" dos novíssimos Ignite Dual da PUMA. A marca alemã convidou-nos a conhecer estas sapatilhas, que serão lançadas na próxima segunda-feira dia 25, num evento restrito. 

 

Cerca de 10 convidados, todos ligados à corrida, juntaram-se no dia 20 de Julho para uma corrida de testes dos novos Puma Ignite Dual com o Personal Trainer Nilton Bala.
 

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 Encontramo-nos no Infante Sagres Health Club em Belém para recebermos o equipamento e de seguida, fazer-nos à estrada. Demos uma corrida por Belém e depois aind tivemos a oportunidade de partilhar opiniões sobre as sapatilhas.

 

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 O feedback acerca destes Puma Dual? Extremamente confortáveis foi a primeira impressão, com um ótimo ajuste ao pé. a sapatilha chama-se "Dual" porque tem a tecnologia Ignite no calcanhar mas na parte da frente da sola tem uma inovação: uma parte mais flexível na frente do pé. Em termos de design são também bastante apelativos. Sublinhamos que esta sapatilha é desenhada para curtas distâncias, até 10km. 

 
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Em termos do têxtil que acampanha o lançamento desta sapatilha, ficámos fãs da t-shirt dos homens, com um design e corte muito inovador e têxtir muito respirável. Das mulheres, gostámos dos corsários, com um padrão muito elegante e uma banda larda que se ajusta muito bem à cintura. Tudo com elementos refletores.
 

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Se o Usain Bolt, recordista dos 100 e 200m mundiais, treina com a tecnologia Ignite, é porque é boa! 

 

Sinto-me tão sozinho!! O lado sem charme do trail...

Sabemos e estamos de acordo que correr é uma experiência libertadora, sair e sentir o vento na cara, o cheiro da paisagem e ver a natureza ao nosso redor, faz tudo parte de uma sensação que só quem corre sabe o que estamos a falar e claro que sensações destas merecem e devem ser partilhadas, por isso é que correr em grupo é uma excelente maneira de viver e conviver este desporto e de nos motivar a continuar e a ultrapassar barreiras.

 

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Pois é!!! O problema pode vir é depois!! É obvio que nem as pessoas do grupo quem nós corremos têm o mesmo objectivo ou o plano de treinos se bem feito, não é igual de pessoa para pessoa, é algo muito individual.

 

O mesmo acontece muito, especialmente para quem corre em trilhos e se quer preparar uma ultra, onde facilmente se pode ficar literalmente sem ver ninguém, durante quilómetros e quilómetros e isto também se tem de se treinar.

 

Portanto o treino em grupo sim é importante, mas até um certo ponto, a partir daí é necessário treinar sozinho, aprender a estar sozinho, sem ver ninguém, quase que de uma experiência espírital se tratasse. É importante saber ouvir o nosso corpo e a nossa mente, falar connosco, arranjar maneiras de nis auto motivar e tudo tem de se treinar.

 

Sim, é um solidário da vida de um atleta, é um lado tabu, é um lado sem glamour algum, mas é um lado necessário, pois vai representar a diferença entre passar a meta ou desistir a meio.

Custa muito é verdade, mas acreditem é uma experiência que nos torna mais fortes, física e mais importante psicológicamente.

 

Bons treinos

Receita médica: Correr

Está mais que provado que correr liberta substâncias que provocam bem estar físico e psicológico a cada um de nós, portanto às vezes as soluções mais simples são as mais eficazes e por isto antes de abrires a próxima caixa de comprimidos ou vitaminas, talvez seja melhor abrir a caixa das sapatilhas e dar-lhes uso.

 

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Estás a ficar meio adoentado, a resposta aqui é simples, se os sintomas foram acima da linha do pescoço, congestionamento nasal, dor de cabeça, podes fazer uma corrida ou um cardio leve, isto vai ajudar a libertar a respiração e vais-te sentir melhor se os sintomas forem abaixo da linha do pescoço, ai é melhor ficares a descansar. Contudo em caso de dúvida descansa sempre.

 

Estás a ficar deprimido, então calça as sapatilhas, escolhe um circuito giro, coloca um objectivo fácil e vai correr, isto vai melhorar a tua autoestima e confiança à medida que vais superando objectivos.

 

Dormiste mal, deixa-me adivinhar foste pai ou mãe à pouco tempo e o pequenote não te deixa dormir. Está provado que pessoas com privação de sono se sentem melhor após um treino curto. Deixem o vosso filho com o vosso companheiro e tirem 30m para vós e depois troquem.

 

Estás naqueles dias em que estás cheio de raiva, sai para correr, faz um treino bruto de rampas seguido de uma serie de agachamento após cada rampa e deixa tudo de ti ali naquele exercício, vais ver que te vais sentir mais leve.

 

O trabalho está a deixar-te stressado, se calhar é melhor correres um pouco, mas nada de muito complexo, esquece series, tempos, objectivos, isso já tens bastante no trabalho, aqui o objectivo é um treino soft junto ao rio, seguido de uma imperial bem fresca para comemorar o final do treino.

 

Precisas de tomar uma decisão difícil... Eu ajudo-te vai correr. A corrida transporta-nos para um mundo à parte, corremos, corremos e vamos pensando, tando que às vezes não nos lembramos do raio do treino. Certo? E meio disto chegamos à solução para muitos problemas

 

Não tens tempo para correr, esta é fácil vai correr... Como? Simples, improvisa, inventa tempo. Sai do trabalho a correr até casa ou saí 5 paragens antes e corre o resto. Em vez de ires ao supermercado da tua rua, coloca a mochila às costas e vai comprar aquele pacote de arroz que te falta aquela lojinha de bairro 10 quarteirões acima do teu.

 

A corrida trás bem estar e afinal não é isto que queremos mais na vida, estarmos bem.

Querida fui correr e estou todo assado!!

Quem corre, já passou ou certamente vai um dia passar por uma situação destas... Assaduras causadas pela fricção da pele com um tecido ou da pele com pele, aquela sensação de ir a correr e sentir quase como que se um ralador de legumes nos tivesse a ser aplicado sobre a pele.

 

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Os locais mais comuns são entre as coxas, mamilos, axilas e por vezes na linha do pescoço, são são lesões sérias mas são sinonimo de desconforto e de dor. Como tudo, na prevenção reside a maior parte das soluções, não te vamos dizer que não pode haver falhas, mas certamente vão ser minimizadas.

 

Opte por tecidos técnicos que expulsam o suor, esqueça tecidos de algodão que tendem a aquecer e absorver o suor. Contudo não é garantido, já utilizei tecidos ditos técnicos, inclusive de marcas conceituadas, que me provocaram desconforto. Opte também por peças sem costuras, a presença destas ou algum defeito que possam ter podem provocar irritações na pele.

 

"Put The cream", a aplicação de cremes gordos podem salvar-te o dia, basta uma ligeira aplicação para que a tua pele fique mais protegida. Hoje é dia também é fácil encontrar, cremes desportivos, anti fricção.

 

Cobrir os mamilos, especialmente para os homens que tendem a sofrer deste mal, mais que as senhoras uma vez que correm sem soutien (quero acreditar que sim!) usem um penso comum ou um penso tapa mamilos para proteger esta zona. Garanto que não vão ficar com os mamilos assados, mas não vos garanto que não sofram a tirar os pensos, caso tenham pêlos corporais.

 

Roupa no tamanho certo, uma camisola muito justa pode apertar em demasiado, mas por outro lado se estiver muito grande pode sobrar muito tecido e causar fricções indesejadas, escolha o tamanho certo de acordo e de acordo com as características do tecido.

 

Beba muita água. Quando transpiramos, o nosso corpo liberta sal através dos poros, contudo o sal tem um efeito exfoliante na pele, ao ingerirmos água estamos a diminuir a concentração sal no expelida através da transpiração.

 

Calções de compressão ou de dupla camada podem evitam que a parte de dentro das pernas toquem uma na outra evitando assim a abrasão.

 

Por fim, o clássico, uma pele bem hidratada e cuidada menor probabilidade de ter problemas, desta forma os cuidados básicos e a aplicação de um bom creme hidratante corporal é essencial. Caso, tenhas lido tarde demais este post ou leste e mesmo assim, foste correr e fizeste agrediste a tua pele, deves tomar um banho de água norma, de preferência com um sabonete anti bacteriano e secar bem a pele - cuidado com toalha na altura de te secares na zona afectada. Após teres a pele bem seca, deves aplicar uma pomada desinfectante e que potencie a regeneração da pele.

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