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Correr na Cidade

Nutrição no Desporto - o que devemos comer? - Segunda Parte

Por Ana Sofia Guerra (Nutricionista):

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 O planeamento de um abastecimento também é importante e deveria ter o auxílio de um nutricionista

 

No artigo anterior, expliquei que existem 3 fases essenciais numa consulta de nutrição desportiva: definição de objectivos, cálculo as necessidades energéticas e cálculo das necessidades de cada macronutriente. Para quem não sabe ou já não se recorda, existem 3 macronutrientes: proteínas, lípidos (ou gorduras) e hidratos de carbono (ou "açúcares"). 

 

Como seria de esperar, as necessidades proteicas no atleta são superiores ao indivíduo sedentário e assumem grande destaque no atleta de endurance (por exemplo, corredor). A ingestão de 1,2 a 2,0g de proteína/Kg de peso corporal asseguram uma síntese proteica eficaz na recuperação, no bom funcionamento do metabolismo, no aumento da massa muscular e na melhoria do sistema imunitário. A suplementação em proteínas e/ou aminoácidos essenciais pode vir a ser necessária quando as necessidades do atleta não conseguem ser repostas com uma alimentação “normal”. A ingestão de cerca de 20g de proteínas de alto valor biológico (ou seja, com uma boa proporção de aminoácidos essenciais) serve de estímulo para uma correcta síntese proteica. Esta quantidade pode ser satisfeita com cerca de 100g de carne ou peixe ou 3 ovos ou 650 ml de leite de vaca. Esta quantidade deve ser aumentada nos atletas seniores, pois o seu metabolismo não “trabalha” como um metabolismo mais jovem.

 

Os hidratos de carbono são as maiores fontes de energia do organismo e variam consoante o tipo de exercício. Para o corredor, a sua ingestão deve variar entre 6 a 10g por Kg de peso corporal (para exercícios de intensidade alta a moderada). Um dos factores mais importantes na gestão dos hidratos de carbono no organismo é o aumento das reservas de glicogénio antes duma prova ou treino intenso. O glicogénio é a forma de armazenamento de hidratos de carbono no organismo e encontra-se no fígado (glicogénio hepático) e nos músculos (glicogénio muscular). Contudo, gasta-se rapidamente nos primeiros momentos dum esforço mais intenso. Por isso, é muito importante que o corredor (e praticantes de desporto em geral) não “corte” nos hidratos de carbono antes duma prova ou treino intenso.

 

No caso dos lípidos ou gordura, a sua ingestão aumenta a absorção em vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e deve variar entre incluir alimentos fornecedores de ómega 3 (peixes “gordos” como o salmão, bacalhau, sardinha, cavala e atum; ovos) e ómega 6 (sementes de linhaça e frutos secos como nozes, cajus ou avelãs). O mais importante é a ingestão moderada deste tipo de alimentos.

 

Um dos factores-chave para um corredor é a gestão da hidratação e sobre isso já escrevemos dois artigos no blogue: "A importância da hidratação antes de uma Meia Maratona" e "Desidratação - sabe como prevenir?".

É importante reforçar que a hidratação é um tema muito sério porque não só reduz o rendimento do atleta, como aumenta a temperatura corporal e altera o funcionamento do sistema cardiovascular e do sistema nervoso central.

Este documento também refere algumas estratégicas específicas que podem ser adoptadas consoante a modalidade e objectivo.

 

A refeição antes do exercício é essencial para garantir alguma energia extra ao organismo e deve incluir alimentos com um bom teor em hidratos de carbono, baixo em gordura e pobre em fibra. Neste caso, o teor em proteína também deve ser moderado. É essencial fazer pequenas mudanças ao longo do tempo e prestar atenção às reacções do organismo. Cada um reage à sua maneira. Há quem prefira comer uma banana antes do exercício como há quem evite a banana devido ao desconforto gástrico que pode provocar.

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 Há quem opte por comer aletria antes duma prova

 

No que respeita ao tema da maximização do rendimento desportivo, é importante reforçar que um peso adequado aumenta a eficiência do treino. Um corredor com excesso de peso sente mais dificuldade em melhorar a sua performance e risco de lesões nos membros inferiores é superior. Por isso, antes de se pensar em melhorar os “tempos por km”, deve começar por perder algum peso (se for caso disso). Mas, atenção, o plano alimentar deve ser bem ajustado e com uma dose de hidratos de carbono suficiente para não diminuir a performance desportiva. Se quer correr mais e melhor, esqueça as dietas muito restritivas.

 

Não fique assustado se não souber fazer estas contas, mas lembre-se que o papel do nutricionista é mais importante o que pensa. 

 

Boas corridas!

 

Leia a primeira parte deste artgo sobre nutriçao no desporto.

10km da Lagoa, a 3ª edição

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Querem correr 10km com uma paisagem fantástica na margem da Lagoa de Óbidos?

 

Realiza-se no próximo 2 de Julho a 3ª edição dos 10Km da Lagoa, organizada pelo GFD RUNNING em colaboração com a Junta de Freguesia da Foz do Arelho e com o apoio da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.

 

As 2 últimas edições foram um sucesso e tudo se está a preparar para receber novamente os atletas nesta corrida que se desensola-se ao longo da margem da Lagoa de Óbidos com uma incursão pelo "Miradouro" proporcionando uma vista deslumbrante. O circuito é fundamentalmente em asfalto, tendo apenas o troço da Rua da Ardonha em terra batida.

 

Inscrições já estão abertas no site da prova. Aproveitem que até dia 16 de junho o valor de inscrição é apenas de 10€ com várias ofertas.

 

Fiquem com o video de promoção que inclui imagens da edição do ano passado.

 

 

Preview: Puma Speed 600 Ignite

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Farto da corrida! Sim leram bem. Sei que é uma fase, mas ultimamente ando sem vontade de correr. Acho que é perfeitamente normal e é mesmo um dos direitos de quem corre. Quando não apetece, pára-se, reflete-se e ganha-se forças para um novo ciclo de corrida. 

 

Quero dar atenção a outras coisas boas da vida (praia, praia e mais praia) e até praticar outros desportos. Não sei se é do verão, mas a vontade de surfar novamente voltou em força. E aproveitando que temos mais surfistas na crew, se calhar um dia destes: Surf’s Up?!

 

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Mas sim, o post de hoje é para vos falar de corrida. Nomeadamente numas sapatilhas que estou a testar.
“Lá está o filho da mãe do sortudo que nem corre mas que recebe dezenas de pares de sapatos”. É verdade meus caros. A sorte dá muito trabalho, sabiam?

 

Voltando às sapatilhas, a Puma facultou-me estes novos Speed 600 Ignite. São os primeiros modelos da nova designação de sapatilhas de estrada da marca alemã. Antes chamavam-se Faas agora chama-se Speed e tem material Ignite na sola. E este modelo, para passada neutra, é muito bonito e muito equilibrado. E já tive a sorte de ver as novas cores do Outono/Inverno, deste mesmo modelo e só vos digo que são brutais.

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Em relação a estes azuis, fiz três treinos com eles. Corri, talvez, nem 50 km com e eles e já deu para perceber que são aquilo que chamo uma sapatilha clássica com twist. Confortáveis, com um drop de 8 mm, e com alguma estabilidade para a estrada.


Nota-se uma evolução dos materiais do modelo anterior. A nível estético é irrepreensível – gosto de coisas bonitas!. E o resto acompanha. Se são os melhores sapatilhas de corrida que alguma vez experimentei. Não sei. Aliás, acho que isso não existe, é como encontrar o Nirvana. As marcas apostam milhões em fazer este tipo de produtos e fora um modelo ou outro, não existem más sapatilhas de corrida.

 

Já me criticaram por estar sempre a escrever coisas boas sobre as sapatilhas. A verdade é que tenho tido a sorte de ter testado sempre bons produtos. E mesmo aqueles que às vezes não me adapto seguem para outro corredor da crew testar e às vezes é um match perfeito.

 

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Voltando a estes Puma encontrou-lhe apenas um defeito: Num dos treinos mais longos (19 km) comecei a sentir debaixo dos pés a forma da sola. Cada contorno., cada curva, cada espaço faziam-se sentir. Algo que já me tinha acontecido com dois modelos da ASICS. Não chateia, mas quando começamos a ficar mais cansados torna-se um pedaço irritante, aliás, o que é que não se torna irritante quando os cérebro nos diz que estamos cansados?. Mas esta sensação é algo que me faz ponderar se este é um modelo para distâncias longas ou apenas para provas mais rápidas de 10 a 15 km. O tira teimas será feito...quando voltar a ter vontade de correr.

 

Boas corridas. E viva Portugal!

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Nutrição no Desporto - o que devemos comer? - Primeira Parte

Por Ana Sofia Guerra (nutricionista):

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 Pasta party na véspera da Maratona de Sevilha 2015

 

A prática duma actividade física está na moda. Seja num ginásio, em casa ou ao ar livre, a correr, a andar ou a levantar pesos. E com este “boom” de praticantes (amadores ou não) sugem as dúvidas relacionadas com o que comer antes, durante e depois da actividade física.

 

De forma a ajudar a orientar o desportista na área da nutrição no desporto, a Direcção Geral de Saúde em parceria com o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, elaborou um documento que ajuda a dar os primeiros passos nesta área, com informações importantes sobre os macro e micronutrientes, tipo de modalidade e suplementação. Contudo, há que relembrar que a leitura e estudo deste documento não substitui o papel do nutricionista. Cabe ao nutricionista (de preferência com especialização na área do desporto) avaliar o atleta e elaborar um plano alimentar adequado e personalizado.

 

O papel da nutrição adequada no desempenho e recuperação do atleta é muito importante, seja em desportos de endurance, hipertrofia ou outros. Sendo a corrida um desporto de endurance (treino de resistência) e com cada vez mais participantes amadores, o cuidado a ter com a alimentação é essencial.

 

Existem 3 etapas importantes que são seguidas numa consulta de nutrição desportiva e que devem estar bem desenvolvidas e escritas. Como seria de esperar, estas etapas podem e devem ser alteradas consoante os resultados ou vontade do atleta ou nutricionista ou treinador.

 

A primeira etapa deste processo, ainda antes de entrar na parte dos cálculos, é definir um (ou mais) objectivos. Saber para onde queremos ir, o que queremos alcançar e quando é que queremos atingir o objectivo, devem estar bem definidos e guardados num local de fácil consulta. Estes objectivos podem ser numéricos (por exemplo, "quero diminuir 5% de massa gorda até Dezembro") ou podem ser sonhos ("quero ser selecionado para os jogos olímpicos"). Os objectivos devem ser realistas e cabe ao nutricionista e ao treinador manter o atleta o mais focado possível.

 

A segunda etapa é a parte dos cálculos. O cálculo das necessidades energéticas é dos primeiros cálculos a serem feitos e, para isso, existem fórmulas que podem ajudar e que estão presentes no documento. É importante ter presente que estes cálculos indicam um valor estimado e que variam consoante as parcelas são alteradas (peso do atleta, nível de actividade física e idade). Por isso, devem ser recalculados sempre que necessário.

 

A terceira etapa é o cálculo das necessidades de cada macronutriente: proteínas, hidratos de carbono e lípidos. Mas este tema será desenvolvido na segunda parte deste artigo, onde vou explicar como devem fazer estes cálculos e que cuidados gerais devemos ter em algumas refeições.

 

Boas corridas!

Sintra é mágica... Race Report do Sintra Mountain Magic Trail

A serra de Sintra é mágica, mas correr no meio da sua natureza é sermos enfeitiçados a cada instante, a cada passada.

 

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No Domingo passado realizou-se o Sintra Mountain Magic Trail (SMMT) e deste a altura da sua promoção nos levantou uma enorme curiosidade, pois não só era já aqui ao lado num dos nossos sítios favoritos para correr e para além do mais, prometia a passagem que normalmente estão vedados, como flashback deixo aqui o preview da prova feito pelo Luis Moura.

 

A organização deste o início sempre primou por dar uma imagem muito cuidada do evento recorrendo a uma boa comunicação web quer por meio da página oficial do evento, quer por meio da utilização das redes sociais como veículo de comunicação, prestando todas as informações necessárias aos participantes atempadamente - contudo no melhor pano cai a nódoa, mas já lá vamos.

 

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Sempre deste o início sempre ouvi que o valor deste SMMT era um pouco exagerado, sim existem provas mais baratas é verdade, mas nem todas elas percorrem o Patrónimo Mundial da UNESCO e tendo em conta tudo que está envolvido, cortes de estrada, custo pegada ecológica, abastecimentos, passagem por locais normalmente vedados à livre travessia, o valor acabo por se aproximar de um valor mais justo, algo elevado, mas não tão elevado assim.

 

A recolha do dorsal e do kit do atleta, ocorreu sem problema, contudo ouvi algumas criticas relativamente à localização escolhida para o secretariado que estava localizado no Hotel Tivoli, ali mesmo no centro de Sintra e perto da partida e devido a esta localização o estacionamento para depois ir levantar o kit era difícil... Hum!!! Vamos lá!! Estamos em Sintra, demoramos muito a estacionar? Rentabiliza-se o tempo e vai-se também comer um travesseiro (ou dois, ou três!!). O kit do atleta era composto pelo dorsal, chip, uma folha de Guia do Participante (gostei!!) e uma tshirt técnica alusiva ao evento e a promessa que caso se cruzasse a linha de meta dois prémios de finishers diferentes uma headband e uma cinto bolsa/porta dorsal.

 

O dia da prova começou cedo, logo na chegada se cruzo-me com caras conhecidas, o que não era de esperar numa prova na região, o Marcelo com o qual fiz o primeiros segmentos, o vassoura João Campos a preparar material para varrer a cauda do plutão entre outros.

Na linha de partida da distância maior, não éramos muitos, contudo e a julgar pela afluência de pessoas das outras distâncias, comprovam os números avançados pela organização de cerca de 4000 inscritos para este evento - é obra!

 

Partida, largada, corrida... A prova prometia passar pelos locais mais emblemáticos de Sintra em termos de percurso, que diga-se e aqui dou os meus parabéns à organização pois este estava estupidamente bem marcado - digo estupidamente pois até acho que em alguns pontos havia fitas a mais :-) - o inicio era feito no Centro de Sintra, com umas voltas iniciais no pelas ruas da vila, seguida da passagem pelo interior da Quinta da Regaleira, rumo aos Jardins do Palácio da Pena, passado pelo renovado Chalé da Condessa (lindo e a visitar!) a partir daqui era altura de descer até Monserrate, passando pelos seus jardins e iniciar a subida até aos Capuchos onde se encontrava o primeiro abastecimento.

 

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Os abastecimento na minha opinião tinham tudo o que necessário e em abundância, sal, tomate, frutos secos, cola (de marca), água, fruta e bolos, etc... Talvez o uso de algo mais reconfortante num dos abastecimentos no meio não fosse mal pensado, mas mesmo assim acho que tinha o suficiente.

 

Dos Capuchos, foi subida até ao Monge seguida e descida até ao Cabo da Roca com passagem pela Anta de Adrenunes que oferece uma vista brutal, antes de chegar à Roca, ainda uma passagem pelas arribas da praia da Ursa.

 

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Daqui foi a subida até à Peninha, via Viúvas para novo abastecimento e aqui começaram os problemas!!! Olhando para o gráfico disponibilizado a seguir ao abastecimento da Peninha que até nem estava situado no ponto mais alto, existia uma ligeira subida seguida de uma descida, contudo logo a seguir ao abastecimento, rumamos novamente ao oceano (algo aqui não está bem!!!) sempre a descer até à praia da Biscaia, onde fizemos uma secção junto ao mar pelas arribas técnica e perigosas da costa - na minha opinião esta secção era escusada, já anteriormente tínhamos feito várias zonas de costa junto ao Cabo da Roca e estando em Sintra, serra de trilhos mágicos cheia de vegetação luxuriante, foi uma facada nas costas da Serra pois acho que se podia ter aproveitado melhor e não aproveitar o seu potencial mais belo ao invés de fazer arribas sem graça nenhum - seguida de uma nova subida à Peninha e dai foi rumas à Barragem da Mula, passando pelo Arneiro e Pedra Amarela...

 

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O problema foram dos abastecimentos, ou melhor a falta deles aos quilómetros corretos, como já referia partir da Penina o gráfico estava super mal marcado, quando era suposto descer estávamos a subir o inverso, os abastecimentos não estavam nos quilómetros certos, obrigando os atletas a fazer uma seção, quase sem sombra, de 17 quilómetros, não é que me importe de fazer esta distancia sem abastecimentos, o problema é quando não estou a contar faze-la e não fui o único, resultado andei vários quilómetros sem água, aliada a uma má escolha de calçado na minha responsabilidade, reduzi bastante o ritmo.

 

Mas continuo a não entender a dificuldade das organizações em não apresentarem gráficos coerentes com os quilómetros e os abastecimentos fora do local, com a tecnologia de hoje é algo que me custa a entender, pois estamos falar da segurança das pessoas.  

 

Chegado à Mula, quem vinha com cara de Mula era eu, devido ao desanimo que esta situação de causou, reabasteci-me bem e rumei à ultima grande subia rumo de volta aos Jardins do Palácio da Pena e ao ponto mais alto da serra de Sintra a Cruz Alta, daqui até à meta foi sempre a descer pelo Castelo dos Mouros e Vila Sasseti.

 

Chegado à meta a agitação era grande, muitos turistas que passeavam por Sintra encontravam-se ali para dar apoio o que foi muito engraçado, assim que cheguei também comuniquei a minha insatisfação face aos abastimentos que prontamente tendo por em marcha um plano para colmatar a situação para os restantes atletas em prova, não sei se conseguiram ou não mas sei que tentaram.

 

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Em suma e sendo a primeira edição, acho que esta prova tem pernas para andar com edições futuras, corrigindo apenas algumas falhas, sendo a mais grave a da informação do mapeamento da prova e uma mais pessoal, a segunda ida junto à costa não traz nada de novo e perde um pouco até da Magia que o nome do evento transmite. 

 

De resto parabéns à Urban Events e a toda a sua equipa.

 

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 Resultado de uma má escolha de calçado :-)

Aos verdadeiros heróis e heroínas da corrida!

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Quando há quatro anos me deu na cabeça avançar com este blogue fi-lo com um objetivo: falar sobre a minha paixão recente pela corrida mas com um “twist”. Não me quis limitar a falar de provas, de tempos, de desafios, sempre quis mais, muito mais. Queria falar de cultura, de design, de livros, de nutrição, de música, de trabalho, de moda, etc.

 

Aviso que as linhas deste post são a minha opinião –  e que até podem refletir opinião contrária aos outros co-autores do Correr na Cidade que vocês tão bem conhecem. O blogue foi então criado para ser diferente. Um misto de running lifestyle, mas com substância.

 

E apesar da diversidade da escrita continua a existir uma linha: já aqui partilhamos vídeos que são obras de arte, filmes, já falamos e oferecemos livros do Murakami, já publicamos receitas que nada têm a ver com corrida, já escrevemos sobre experiências com CrossFit, Cycling, Yoga e até Reiki, etc. E nunca nos limitamos a falar só de marcas, corrida e corrida e marcas - não me queixo da quantidade de material que recebo para testar, para inveja de uns quantos (haverá sempre “haters”, felizmente!!!).

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O blogue foi assim criado para aqueles, como eu, que trabalham muito, têm objetivos na vida para além de Bater Recordes Pessoais e têm um mundo de outros interesses que vão além de colocar uns ténis (como bem dizemos em Lisboa) e ir correr. É um blogue tanto para os que fazem 10 km em 45 minutos ou em 1h20 minutos. Para aqueles que introduziram a corrida na sua vida sem ficar obcecado por ela. Acho muito mais valioso um PR de alguém que esforçadamente coloca a corrida no seu dia-a-dia a par das outras milhentas tarefas, do que aqueles que só correm.


Às vezes há mesmo essa tentação: correr, treinar, correr, treinar, correr e depois correr mais um pouco. Vocês nem sabem o quão chatos e desinteressantes ficam como pessoas.

 

Por isso este meu post é dedicado aqueles que misturam a corrida com as suas vidas mas que lhe dão a importância que ela merece. Sei que muitos não vão concordar, e ainda bem que este não é um post “fofinho”. 

 

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Para mim os verdadeiros heróis e heroínas são esses mesmos. Que gostam de correr, que até podem fazer, ou não, uns tempos valentes (o que é subjetivo), mas que fazem coisas interessantes no seu dia-a-dia. A corrida é muito democrática e não é só para atletas. Por isso é apaixonante. Não pensem, por exemplo, que os treinos do Correr na Cidade são compostos por uns loucos cheios de stamina e testosterona que vos vão deixar a comer o pó das nossas sapatilhas enquanto vocês se esforçam para nos acompanhar. É muito o contrário.

 

É tão importante alguém que termina uma Maratona em seis horas como alguém que bate o seu PR nessa mesma prova. A corrida saudável é isso mesmo. Para mim saber que um Chef fantástico como o Kiko Martins corre é brutal. Saber que o meu colega de profissão Ricardo Martins Pereira, que para além dos seus milhentos projetos, também corre, é muito interessante. Saber que uma pessoa que entrevistei recentemente e que é CEO de uma grande empresa em Portugal (sorry, no link! segredo profissional) também faz as suas corridas é fantástico. Este blogue é e sempre foi para eles. 


Mas, o mais importante de tudo é que o Correr na Cidade tem uma missão, e aqui falo por todos: espalhar e influênciar os nossos leitores a terem um estilo de vida saudável. Acredito, e tenho a prova provada no meu dia-a-dia que não é a falar de grandes recordes pessoais ou das mega distâncias que fazemos que vamos puxar mais gente para a vida saudável, muito pelo contrário. 

 

Este é um blogue diferente por isso mesmo. É para si que é mãe e hoje já deu banho as crianças e vai agora sair para correr com as suas amigas. Para si, também, que é um profissional muito atarefado e que se levantou "com as galinhas" para correr antes de ir decidir muita coisa importante. E para si também, homem ou mulher, que está farto de passar a mão pela sua barriguinha saliente e sabe que a corrida (ou outro desporto) pode vir a mudar a sua vida e fazê-lo mais feliz. Este blogue é para todos vocês!

 

E sim, vamos continuar a fazer tudo como temos feito e falar de corrida e de outras coisas, tantas outras coisas

 

Mas para não dizerem que isto é só escrever, escrever sem partilhar nada de interessante fora da corrida, deixo-vos aqui um link de um dos sites mais inspiradores (e para o qual já escrevi) que existem. Divirtam-se! 

Azores Trail Run 2016 - A continuação...

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 (Vulcão dos Capelinhos)

 

Se não leram a primeira parte talvez devam começar por aqui...

 

Como tinha referido, tudo ia bem até à chegada à Caldeira, o problema foi que uma uma vez entrado no trilho que a contorna, o S. Pedro decidiu transformar a Caldeira num caldeirão, onde quis fazer uma sopa cujos ingredientes principais eram: água, lama, bosta de vaquinha (é normal... estamos nos Açores e as vacas povoam a ilha) e atletas de Trail. Para juntar a festa e porque queria uma sopa bem cremosa, decidiu por a Bimby na velocidade de 10.

 

Conclusão... o vento de frente e as fortes rajadas, dificultavam imenso a progressão, bem como tornavam a prova muito mais perigosa.

 

Mais devagar, mais ainda assim a um ritmo agradável lá ia progredindo quase ao sabor da meteorologia. O fundo da Caldeira de vez em quando dava um ar da sua graça permitindo vislumbrar, ou melhor imaginar o que seria aquele local num dia de sol.

 

Para juntar à festa, o traçado da prova não segue inteiramente o trilho já bem calcado, mais ou menos a meio faz uma cortada à esquerda e estamos literalmente off-road e enfiados naquilo que suponho sejam ser pastos para vaquinhas. Na prática +/- 4km em que a melhor forma de descrever a progressão no terreno é esta:

 

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Passamos a ser o Super Mário a saltar de tufo em tufo, num caminho quase interminável e com chuva e ventos fortes a massacrar-nos a cara.

 

Tempo ainda para o único engano do dia, não por culpa da organização (embora o local merecesse-se mais umas fitinhas), mas porque simplesmente, naquele momento, a minha atenção tinha de estar tão focada onde metia os pés que as fitas foram simplesmente ignoradas (o engano "custou-me" 11  lugares).

 

Chegado ao quarto abastecimento, compreendi que tinha andado 1h50m para fazer 11km quase sem D+. A parte boa era que continuava a sentir-me muito bem e tinha saído daquele jogo de saltos sem nenhuma mazela.

 

Alimentei-me, enchi os flasks e tive de pela primeira vez esvaziar as sapatilhas do lastro que se tinha acumulado dentro delas... digamos que havia brita com fartura.

 

A parte seguinte o percurso começa num trilho completamente alagado, com lama que por vezes nos enterrava até o joelho, e desemboca num belo estradão descendente no qual pude finalmente descontrair e relaxar as pernas.

 

Pensei eu... "Agora vou começar a meter ritmo outra vez..." Errado Pedro! porque antes de chegarmos à casa das Lavadeiras (5º abastecimento) havia que correr na levada (lindíssima com uma vegetação fantástica), completamente alagada com a água a galgar o caminho e descer rampas de lama balizadas por arame farpado.

 

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 (Foto: ClickFaial - Chegada à Casa das Lavadeiras)

Como podem ver pela minha perna direita, esta descida não correu tão bem como a outra, numa curva fiz um belo drift. Resultado final? deixei um bocado de carne nos Açores. Siga para Bingo...

 

Depois da Casa das Lavadeiras o percurso tornou-se todo ele corrivel, e como estávamos a baixar de altitude o S. Pedro começava a a dar tréguas. O próprio terreno começava também a mudar a textura da lama passou de uma pasta viscosa, para uma consistência mais grossa. Estas duas mudanças permitiram que me esticasse nas descidas, conseguindo assim imprimir mais algum andamento.

 

De salientar, o fantástico single track , em que o cheiro da terra molhada juntamente com um cheiro peculiar da vegetação desta zona proporcionaram mais um momento de êxtase. 

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 (Foto: ClickFaial)

Do final do single track até à meta, foi cerca de 1km realizado naquela paisagem lunar e única que é vulcão dos capelinhos. Só quem lá esteve compreende a magnificência daquele local.

 

No final realizei o Faial Costa a Costa em 06:28:45, o que deu um 37º lugar na geral e 19º no escalão. Um bocado acima do que contava fazer mas tendo em conta o terreno abutrico e a tempestade que se abateu sobre a ilha posso dizer que fiquei bastante satisfeito.

 

De forma geral, efectivamente não tenho nada a apontar à organização, que devido às condições meteorológicas imprevisíveis foi posta à prova como nunca pensou vir a ser. Saliento ainda  o seguinte:

  • O percurso é equilibrado e todo ele corrivel (para quem tem pernas) se a meteorologia for favorável;
  • As marcações estavam bem feitas com um espaçamento correto, minimizando assim a possibilidade de falhar a navegação (o erro que realizei foi 85% tolice minha);
  • Os abastecimentos estavam nos locais corretos, sempre fartos e versáteis o suficiente  para que não tivesse sequer comido uma das minhas barras;
  • Os voluntários foram sempre prestáveis, simpáticos e afáveis;
  • Como estamos numa ilha e a prova tem um número relativamente pequeno de atletas, cria-se um ambiente muito familiar. Foi muito bom ver isto nos dois jantares oferecidos pela organização.

 

Por fim, quero apenas referir que a prova foi apenas a cereja no topo de um bolo muito delicioso que são os Açores. Nesta estadia de 5 dias pude visitar o Faial numa scooter, conhecer os seus recantos e lanchar numa festa de aldeia umas belas favas com pão de milho... Pude visitar a ilha do Pico, conhecer as suas vinhas, ver as suas lagoas, subir à casa da montanha e por fim visitar a gruta da torre (maior túnel lávico da Europa)... Pude passear de barco, ver golfinhos, baleias e cachalotes...

 

Por tudo isto digo... até breve Faial...

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Vídeo: Estrela Grande Trail 2016

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Foto por Fotos do Ze 

 

Foi no fim-de-semana de 21 de Maio que estive, pela primeira vez, na Serra da Estrela. E não foi a última. 

 

Este ano, no primeiro semestre, para além do Columbus Trail na ilha de Santa Maria, queria fazer mais uma prova grande. Grande para mim significa acima dos 42km. A prova eleita foi o Estrela Grande Trail, pois tinha muita curiosidade em conhecer esta serra e a prova tinha excelentes referências de edições anteriores. Participei nos 46km com 2200 de D+ (podem ver o meu desempenho e percurso no Strava).

 

Em vez dos habituais race reports, decidi gravar a experiência em vídeo, recorrendo apenas ao telemóvel. Ficou um vídeo amador, mas penso que transmite a dureza e beleza desta prova. Se quiserem saber mais sobre a experiência de visitar a Serra da Estrela, podem ler a report da Ana. (Já no Piódão decidi fazer um vídeo do género).

 

 

Impressionante, não é? Sim, não há muitos sítios na Europa onde, em Maio, se pode correr na neve de calções e t-shirt! :D Gostei muito, foi das provas que mais gostei de fazer. Quem sabe, até para o ano!

 

PS. Os fotógrafos das Fotos do Zé costumam marcar presença nas provas de corrida em trilhos e tiram excelentes fotos! Mais fotos do Estrela Grande Trail podem ser encontradas aqui.

"Não gosto de correr, porque fico muito cansado"... A sério?

 

 

Gostava de experimentar a correr mas...

 

Este post é para quem nunca correu, para quem só faz aquelas caminhadas junto ao rio, mas que lá num fundo tem um bocadinho de vontade de experimentar a correr e diz aquela frase genial "não gosto de correr, porque fico muito cansado"... A sério? Nunca imaginaria isso...

 

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Em vez de arranjarem desculpas, deixem-se levar pela vontade e experimentem e deixo aqui alguns conselhos.

 

 

"Só tens algo a provar a ti próprio"

 

 

Primeiro que tudo... Parabéns!! Já venceste a primeira barreira, aquela que a tua mente te constrói cada vez que tentas sair da tua zona de conforto.

 

Segundo, tem a consciência que no início te vai custar um pouco, não é fácil, cansaço, algumas dores musculares, faz tudo parte do processo de adaptação e toma esta fase como normal e lembra-te até o melhor corredor do mundo já teve aí nesse estágio.

 

Terceiro, não querias fazer o que ainda não estás preparado, vai com calma, começa devagar e com pouca distância... Mesmo assim custa? OK! Intercalada periodos de caminhada com corrida e vai aumentando o nível quando já te sentires à vontade.

 

Quarto, não fiques frustrado se o teu vizinho do rés do chão corre mais do que tu e ou se existem pessoas que te ultrapassam em Belém, com o tempo vais chegar lá e se não chegares qual é o problema. Só tens algo a provar a ti próprio.

 

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Quinto, faz um teste passada para saber que tipo de passada tens, o que é importante na escolha das sapatilhas.

 

Sexto, lá está... Compra uma sapatilhas de corrida, sim umas simples feitas para correr e não umas sapatilhas normais, vai a uma loja especializada e tenta aconselhar-te, pergunta a uma pessoa amiga que já corra, lê algumas das nossas reviews, mas por favor não compres com base somente "porque são tão lindas".

 

Sétimo... Meias, vais precisar de uma meias de boa qualidade para evitar assaduras, calor, desconforto, dá preferência a tecidos mais sintéticos se tiverem algodão na composição a sua percentagem deve ser baixa.

 

Oitavo, não é preciso gastares uma fortuna em equipamento, hoje em dia existe equipamento, mesmo de linha branca de boa qualidade a baixo custo e aproveita as promoções.

 

Nono, se alguém "gozar" por ainda não estares em forma, "Sacode" essa pessoa é um frustrado... Tu é que contas!

 

Décimo, hidrata bem os pés antes de começar a correr, com um creme especializado ou então vaselina ou creme gordo, isto vai prevenir o aparecimento de bolas.

 

 

 

"Tu é que contas!"

 

 

 

Décimo primeiro, com ajuda é mais fácil, convence um amigo ou amiga a ir contigo ou então procura uma grupo de corrida e junta-te a ele... Dou-te uma ajuda "Correr na Cidade".

 

Decimo segundo, faz perguntas a quem tem mais experiência, ajuda a evoluires mais rápido, é certo que existem alguns charlatões, mas rapidamente te vais aperceber disso e começas a filtrar a informação.

 

Décimo terceiro, já que estás a querer mudar de vida começa bem e faz um check up médico antes de iniciares a actividade.

 

14 (cansei -me de escrever por extenso) - Instala uma aplicação de corrida no teu smarphone e acompanha o teu desenvolvimento, as aplicações hoje em dia tem um conjunto de funcionalidades variado que permitem desafiar-te, algumas até já vem com planos de treino, esquece o relógio de corrida, ainda é cedo para isso, a aplicação chega e sobra para já.

 

15 - Tenta criar uma rotina, assim que se torne um habito para o teu corpo, tudo se torna muito mais fácil.

 

16 - Põe já um objectivo atingível em cima da mesa, por exemplo uma prova pequena que gostasse de fazer e compra a entrada para essa prova assim que possas... "Atreve-te".

 

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17 - Não te esqueças de te hidratar, é comum ver corredores no inicio a correrem sem beber nada, cuidado com isto, um golo de água de dez em dez minutos é mais que suficiente.

 

18 - Cuidado com o sol, protector sol, óculos escuros e chapéu... Protejam-se pela vossa saúde.

 

19 - Tenta trazer um amigo, que como vocês gostava de começar a correr e ainda não teve aquela força de vontade que já tiveste.

 

20 - Já que vão ter uma vida mais saudável, tentem, levem esse mote para outras áreas da vossa vida, alimentação, saude, dêm mais tempo às vossas famílias de sangue e coração e desliguem mais do stress do dia a dia e do trabalho.

 

Havia muitoooooooooo mais mais para escrever, mas tens de descobrir alguma coisa por ti e lembra-te que é um período novo e de muita descoberta, por acima de tudo:

 

21 - Coloca sempre com um sorriso no rosto, podem nunca vencer uma prova, certamente serão pessoas mais saudáveis e isso é motivo de alegria.

 

Que este post seja o início de várias corrida... Run Happy.

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Começa o mês do verão com os dias mais longos, com mais calor e animação nas ruas...  até podiamos relaxar um pouco mais... mas só que não!! No Cnc mantemos o foco e agora passamos a incluir no cardápio mensal mais um treino com dia fixo...  We'll Always Have Belém é um treino de estrada com vários ritmos, junto ao rio, na primeira quinta-feira de cada mês às 19:30...  sem espinhas!!  Venham dai! :)

 

 

WE'LL ALWAYS HAVE BELÉM

Data: 02 de Junho, quinta-feira
Ponto de encontro: Clube de Padel, Doca de Santo Amaro, Alcântara
Hora de Encontro / Partida: 19h30 / 19h45
Distância / Duração (aprox.): 60 min
Tipologia de treino: estrada
Não esquecer: roupa reflectora, hidratação e telemóvel
Guias Correr na Cidade: Filipe Gil, Liliana Moreira e Nuno Espadinha

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INTO THE WILD

NOVA DATA: 15 de Junho, quarta-feira

(Vamos apoiar a seleção nacional que joga dia 14 pelas 20h? Assim este treino fica para quarta-feira dia 15. Contamos convosco!))


Ponto de encontro: Parque de estacionamento do Bairro da Serafina (38.736384, -9.172351)
Hora de Encontro / Partida: 19h30 / 19h45
Distância / Duração (aprox.): 60 min
Tipologia de treino: trail
Não esquecer: sapatilhas de trail (obrigatório), frontal (obrigatório), roupa reflectora, hidratação e telemóvel
Guias Correr na Cidade: Bo Irik e Tiago Portugal

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SUBIDAS DO RESTELO

(Este treino não se vai realizar. Pedimos desculpa mas por motivos de ordem logística o CNC não poderá dar este treino. Esperemos que compreendam. As nossas desculpas e voltaremos me breve para mais treinos)

Data: 24 de Junho, sexta-feira
Ponto de Encontro: Estação CP Algés (lado terra)
Hora de Encontro / Partida: 19h30 / 19h45
Distância / Duração (aprox.): 7km / 60 min
Tipologia de treino: treino de subidas em modo city trail
Não esquecer: hidratação
Guias Correr na Cidade: Natália Costa e Ana Morais

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GET BACK ON TRACK

Data: 28 de Junho, terça-feira
Ponto de Encontro: INATEL - Parque de Jogos 1º de Maio (Av. Rio de Janeiro)
Hora de Encontro / Partida: 19h15 / 19h30
Distância / Duração (aprox.): 60 min
Tipologia de treino: velocidade e/ou técnica de corrida em pista
Não esquecer: hidratação
Guias Correr na Cidade: Liliana Moreira, Luís Moura e Pedro Tomás Luiz

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Relembramos apenas que os nossos treinos são guiados e não organizados, ou seja, sem seguro colectivo, pelo que cada participante é responsável por si próprio. São treinos grátis em que a boa disposição e a vontade de correr são os únicos pré-requisitos que exigimos!

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