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Correr na Cidade

Ode a quem tem uma vida ocupada e corre

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Por Bo Irik:

 

Às mães e pais que trabalham a tempo inteiro, aos jovens que têm que lutar e dar tudo para garantir uma carreira de sucesso no futuro, a toda a gente que tem a agenda cheia e mesmo assim consegue arranjar um espacinho para correr: parabéns.

 

A missão do blog Correr na Cidade é inspirar. É inspirar pessoas a largarem o sofá e começarem a correr. É inspirar alguém que já corre 10km a fazê-lo em menos tempo. É inspirar alguém que já corre uma Meia Maratona a correr uma inteira. Mas nem sempre as pessoas por detrás deste blog se sentem aptas a inspirar. Neste momento, sinto que eu é que preciso de ser inspirada.

 

Estou a passar por uma fase da minha vida profissional muito interessante, muito desafiante e com oportunidades brutais. Estou mega feliz e motivada. No entanto, estas fases costumam vir acompanhadas de pressão e stress. E, em paralelo com alguns obstáculos familiares que nem merecem aqui serem mencionadas, sinto que não estou na melhor forma mental.

 

Corro porque gosto. Faz-me sentir bem. Fisicamente, mas também porque ajuda a equilibrar a parte mental. E por isso, aprecio correr ao final do dia, depois do trabalho, para desanuviar. Contudo, nas últimas semanas, tem sido difícil encontrar um espacinho na minha agenda para praticar desporto. O trabalho tem sido mais importante. E quando não trabalho, só quero dormir. Deparei-me com 7 dias seguidos sem praticar desporto! E tão bem que soube quando voltei a suar! É realmente muito importante ter noção do quão bem o exercício nos faz e incluí-lo obrigatoriamente na nossa agenda. Merecemos.

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Sou uma pessoa muito energética e ultimamente tenho sentido os níveis de energia um pouco em baixo. Em paralelo, mesmo depois de uma noite boa de sono, sentia-me com vontade de dormir mais. E também a respiração. A respiração, por vezes, tende a ficar muito acelerada quando pratico o mínimo de exercício. Foi por estes sintomas que decidi fazer análises ao sangue. E sim, tenho anemia. Nas próximas semanas, tenho que descansar (ainda) mais, comer bem (e fazer suplementação de ferro) e minimizar os treinos. Digo minimizar porque preciso dos treinos.

 

Foi pela redução progressiva de treinos (sem querer) e pelo diagnóstico da anemia, que decidi escrever este texto (não é bem uma ode) para demonstrar a minha admiração por todos aqueles que têm as agendas cheíssimas e mesmo assim conseguem correr (e ter excelentes resultados) e manter o corpo saudável.  

 

És uma pessoa destas? Tens alguma dica ou sugestão? : )

 

Obrigada,

Bo

 

Fotos por Luciano Reis.

Maratona de Valência

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Domingo é dia de vídeo e hoje mostramos um sobre a Maratona de Valência que se realizou no dia 15 de novembro e que contou com mais de 15.000 inscritos. 

 

Uma prova muito bem organizada e que é neste momento a maratona mais rápida de Espanha, tendo sido ganha pelo namibiano Nzau Mwangangi, que obteve a melhor marca de sempre em Espanha -- 02:06.13 horas.

 

Esta prova marcou a estreia da portuguesa Vanessa Fernandes, medalha de prata no triatlo em Pequim2008,  que terminou a corrida no sétimo lugar, em 02:31.26 horas, mínimo para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

 

Se está a pensar em correr uma maratona em 2016, Valência pode ser uma hipótese a considerar. Veja o vídeo, para o ano poderá estar a cortar esta meta. 

 

Treinar no Frio

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Por Tiago Portugal

 

O inverno e o frio estão a chegar. Apesar do nosso país não ser particularmente propenso a temperaturas muito negativas, com algumas pequenas exceções, é sempre importante ter em consideração que a alteração climatérica e a baixa da temperatura devem ser prevenidas. Não são motivo para deixar de praticar exercício físico e correr mas podemos tomar algumas medidas para nos ajudar a ultrapassar o inverno da melhor maneira possível.

 

Deixamos alguns conselhos para se proteger do frio enquanto treina:

 

  • Efetuar um aquecimento antes de iniciar a corrida. O aumento progressivo da temperatura corporal permite uma maior eficácia dos músculos e das articulações. Dessa forma, nas primeiras passadas os músculos, tendões e articulações dos membros inferiores estão mais bem preparadas para enfrentar o frio;

 

  • Várias camadas de roupa. Duas (2) peças de roupa médias protegem mais do que só uma (1) camisola mais grossa. Aposte também em tecidos próprios para combater o frio;

 

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  • Mantenha a cabeça e o pescoço quentes. A perda de temperatura corporal é muito grande ao nível da cabeça e do pescoço. A título de exemplo, nos trilhos dos abutres de 2015 estava gelado e um simples gorro na cabeça aqueceu-me muito;

 

  • O ar frio e seco pode desidratar o organismo. Apesar de a perda de hidratação não se notar tanto como em temperaturas quentes é importante ingerir de forma regular bebidas energéticas.

 

  • A ingestão de alimentos sólidos favorece a produção de calor corporal. Aposte em frutos secos;

 

  • Tire as peças de vestuário mais escuras do armário durante o tempo mais frio. As tonalidades mais escuras absorvem melhor o calor solar, além de protegerem mais da radiação solar (UV). Se corre ao fim da tarde ou de noite não se esqueça de ter algum elemento refletor nas suas peças de roupa.

 

  • Proteja-se do vento pois este aumenta a sensação de frio. De preferência deve começar contra o vento;

 

  • Cuidado quando terminar o treino. No fim da corrida estamos suados e com a roupa húmida. Para evitar um arrefecimento muito rápido mantenha-se activo, movimentos lentos ou de relaxamento, até conseguir trocar de roupa ou secar-se.

 

Winter is coming

Trilhos do Javali 2015 - Uma aventura na Serra da Arrábida

Somos parceiros deste evento!

 

Por Ana Sofia Guerra

 

É já no dia 12 de Dezembro que tem início uma das provas mais esperadas deste ano: Trilhos do Javali.

 

As expectativas estão em alta e as inscrições esgotaram mais de um mês antes da prova! E porquê, perguntam vocês?

 

Porque tem tudo para ser um grande evento: a prova realiza-se numa zona muito perto de Lisboa; as imagens de divulgação da prova estão muito apelativas; muitos atletas de trail running nacionais já confirmaram a sua presença no evento; é uma prova curta que promete ser muito rápida e não menos difícil; somos um dos grupos parceiros do evento e tem o nosso Stefan Pequito no vídeo promocional (e a apoiar a prova). Querem mais argumentos?

 

 

A ideia para a realização desta prova parte dum grupo de amigos que se juntou para criar uma equipa que representasse a região onde está inserida a Serra da Arrábida (Arrábida Trail Team) e é organizado em parceria com a Associação de Moradores do Casal das Fiqueiras e pela Associação de Atletismo Lebres do Sado.

 

O percurso desta prova passa pelas encostas do Forte de São Filipe e divide-se numa prova de Trail Running (Trilhos do Javali) de 15K e uma caminhada (Caminhada Javali) de 8K. Tanto os 15K como a caminhada irão passar por diversos trilhos e estradões de terra batida. Um dos pontos de passagem mais interessantes será pela Calçada Romana do Viso que com mais de 2000 anos e 700 m de extensão, que fora outrora local de passagem de muitos carros de mercadorias e legiões militares romanas, resistindo à passagem do tempo.

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Não prometemos que encontrem javalis, mas se os encontrarem...CORRAM!!!!

Os benefícios da Corrida para a nossa Saúde

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Já muito se escreveu sobre os benefícios da prática desportiva na saúde e as melhorias para o nosso bem-estar que uma corrida regular pode trazer.

 

No entanto, nunca é demais relembrar que uma corrida bem enquadrada no nosso dia-a-dia, sem causar stresses no ambiente familiar e profissional, melhora significativamente a nossa saúde e traduz-se numa panóplia de benefícios diretos e indiretos, que serão mais ou menos intensos e marcantes quanto mais o nosso treino for regular e moderado.

 

Benefícios diretos

 

  • Melhoria do funcionamento do sistema cardiovascular e consequente redução do risco coronário o que se traduz numa menor probabilidade de enfarte;

 

  • A corrida, mesmo moderada é suficiente para elevar as taxas de colesterol bom no sangue (HDL), lipoproteína de alta densidade;

 

  • Diminuição dos triglicerídeos, um tipo de gordura presente no sangue, que quando está acima de 150 ml/dL em jejum, aumenta o risco de doenças cardíacas e de derrame por exemplo;

 

  • Melhoria da circulação sanguínea;

 

  • Redução da frequência cardíaca-base;

 

  • Aumento do VO2 máximo e do débito cardíaco e consequente melhoria da oxigenação dos músculos;

 

  • Baixa ligeira da pressão arterial através da redução das resistências periféricas. Através da vasodilatação conseguida pelo exercício físico o sangue circula melhor nos pequenos vasos sanguíneos situados nas extremidades do corpo;

 

Benéficos indiretos

 

  • Redução do tabagismo e diminuição da vontade de fumar;

 

  • Perda de peso e/ou diminuição do volume abdominal;

 

  • Alívio da tensão acumulada;

 

  • Baixa da tensão arterial fruto de novos hábitos, menos tabaco, menos peso e menos stress;

 

  • Modificação dos hábitos e da dieta alimentar.

 

Apesar de todos os benefícios supramencionados é preciso ter alguns cuidados quando se inicia na prática de qualquer atividade física tais como marcar uma consulta com o nosso médico e de preferência efetuar exames médicos completos antes de dar os primeiros passos no mundo da corrida.

 

Alguns fatores de risco condicionam a prática da corrida e necessitam de apoio médico de forma a assegurar que podemos começar a correr de forma regular. Tabagismo, hipertensão arterial, obesidade e diabetes são alguns desses fatores de risco.

 

Da mesma forma, correr de forma exagerada e sem respeito pelo nosso corpo ou períodos de descanso é prejudicial para a nossa saúde.

 

Os efeitos mais favoráveis da corrida para a saúde decorrem da prática com um ritmo cardíaco inferior a 80% do nosso máximo. A aposta deve ser em primeiro na resistência e não na velocidade.

 

Preview: Salomon Sense Link

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Por Nuno Malcata

 

Para quem, como eu, tem uma verdadeira paixão por correr nos trilhos, a Salomon é uma das marcas de refêrencia em equipamento para trail.

 

Se em termos de hidratação e transporte de items durante treinos e provas não me separo da mochila S-Lab Advance Skin de 12L ou do cinto Sensibelt, em termos de calçado apenas tive oportunidade de testar durante uma clinica de City Trail da Salomon/Suunto o modelo Salomon X-Scream.

 

Foi por isso com entusiasmo que aceitei a oportunidade de testar os Salomon Sense Link, o modelo de entrada para City Trail lançado pela Salomon para a Primavera/Verão de 2015.

 

Os Salomon Sense Link foram desenvolvidos para a prática de corrida urbana em terrenos mais acidentados ou para treinos de trail pouco técnicos.

 

Com um peso de 260g, drop relativamente baixo de 6mm, os Salomon Sense link são indicados para corredores com passada neutra e têm um preço de venda ao público de cerca de 100€.

 

Na primeira vez que calçei os Sense Link achei o modelo um pouco duro e pouco maleável.

 

Durante o primeiro treino na Matinha de Queluz à medida que os quilometros foram passando as sensações foram melhorando e os Sense Link cumpriram bem o seu papel, com um bom nível de amortecimento, o pé bem estabilizado e um ótimo grip mesmo em locais mais escorregadios.

 

Vou continuar a testar os Sense Link nos próximos tempos nos treinos pela cidade ou em alguns treinos de trilhos mais rolantes e em breve farei a review completa, até lá fiquem com algumas fotografias dos mesmos, visualmente gosto mesmo muito do look deles. 

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Review: Puma Ignite XT - para crosstraining

IMG_20150926_113149.jpgPor Filipe Gil e João Gonçalves:

 

É algo que não fazemos regularmente, mas que achamos cada vez mais necessário: rever sapatilhas e equipamentos que não sendo de corrida devem fazer parte da preparação de quem corre. Desta feita foram as sapatilhas da Puma Ignite XT próprias para training ou cross training - algo que fazemos como complemento à corrida. O Filipe e o João experimentaram este novo modelo, que usa a tecnologia Ignite, e dizem de sua justiça nesta review 2 em 1. 

 

Intro

Filipe: Sem serem sapatillhas de corrida ou lifestyle, do qual sou um grande fã, nunca tinha experimentado outro tipo de calçado desportivo - aqui botas de futebol não contam, ok?. Assim, pela primeira vez tiver que me concentrar no que estava a usar em função não da corrida mas de exercícios de cross training. E a experiência é totalmente diferente. Claro que tentei correr com elas em passadeira, e os 20 minutos reveleram-se pouco tempo para uma análise correta. Assim, e não sendo um grande adepto de ginásio, foquei-me nas promessas da Puma para o training e daí parte a minha avaliação seguinte.

 

João: Primeiro de tudo, as Ignite XT não são sapatilhas de corrida, isto não quer dizer que, não os possas levar para fazer uma corrida curta junto ao rio, mas sinceramente não é neste campo que as XT supre saem, embora bebam da mesma tecnologia que os "irmãos" Puma Ignite que lhes dão conforto e retorno de energia, é em treinos de cross-training que as XT se destacam e mostram as suas valênciasClaro que levei os Ignite XP para os sentir em corrida e confesso que não foi a melhor das experiências, apresentam-se um pouco desconfortáveis em corrida continua embora sejam óptimos em mudanças de direcção rápidas mantendo o apoio do pé bem centrado graças à sua linha de transição que percorre o sola praticamente a todo o seu comprimento.

 

 

Design/Construção

Filipe Gil: O design é quase irrepreensível. O quase é aqui incluído porque o modelo feminino é notoriamente mais bonito que o masculino. Pessoalmente, não sou muito favorável ao degradé na risca característica da marca Puma. Prefiro quando ela é solida e de uma cor e se destaca. De um lado a risca é amarela e termina em degradé, e do outro lado, o interno, é preto. Preferia duas listas de cores sólidas e iguais. Mas por isso é que sou jornalista e não designer. Resumindo, e tirando estes pensamentos em voz alta, os ténis são muito bonitos, e dos que se destacam mais entre aqueles que pisam o chão do ginásio ou da box.

 

João Gonçalves: Confesso que sou fã do design da Puma contudo, há qualquer coisa nestes Ignite XT pela quais não morro de amores, o uso do "degrade" da faixa típica da Puma no esquema de cores azul e lima na minha opinião podia ter sido mais bem conseguida, embora este modelo masculino seja também comercializado em outros esquemas de cores... Adoro o preto/cinza! Outro pormenor que não acho que lhe conferem muita utilidade e atrapalham o acto de calcar as sapatilhas é a língua que é totalmente pressa a uma das laterais, contudo a construção e os materiais utilizados são de excelente qualidade que mostra um grande compromisso da marca em disponibilizar um produto que valha o valor indicado na etiqueta.

 

Estabilidade e Aderência 

Filipe Gil: Aqui é um ponto que achei muito importante. Antes de experimentar estas sapatilhas especialmente dedicadas ao cross training ia para o ginásio com sapatilhas de corrida. Acontece que, em pranchas, flexões de braços, a maioria das sapatilhas de corrida escorrega, sobretudo na ponta. Torna-se duplamente constrangedor o nosso esforço para aguentar uma prancha em dois minutos e a tentarmos estabilizar e não escorregar pelo chão. Já fiz figuras que tento, em vão, mandar para um zona negra da memória...Mas com as Ignite XT o problema ficou resolvido, agarram ao chão do ginásio e dão a aderência que necessitamos quando andamos ali em posições mais vulneráveis.


João Gonçalves: Como já indiquei acima os materiais usados neste XT são de excelente qualidade e a sola não é excepção, feita com um composto sólido que garante extrema aderência e tracção garantindo um contacto ao solo firme e completo, excelente para levantamento de pesos. A região traseira da sapatilha mais propriamente nas laterais e calcanhar possui um reforço de materiais e construção que minimiza a torção do pé mesmo quando expomos a sapatilha a movimentos rápidos e mudanças de direcção bruscas garantindo um encaixe perfeito e uma maior confiança para quem as calça

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Amortecimento e Conforto

Filipe Gil: É um dos pontos fortes deste modelo já que foi feito para suportar o esforço de quem salta, pula e dança nos treinos. E ainda para aqueles que têm a coragem de levantar pesos. Os XT foram feitos para isso mesmo e por isso usam a tecnologia Ignite. A sola que é feita de um material que absorve e responde ao movimento, como explicamos quando fizemos a review dos Ignite para corrida. Achei o conforto e o amortecimento o grande plus deste modelo.

João Gonçalves: Nesta secção não à muito a dizer, como já referi estas XT trazem consigo a tecnologia Ignite da Puma que lhe conferem um amortecimento muito confortável no ataque ao solo e um retorno de energia que não desilude em nada, logicamente sento estas uma sapatilhas de mais vocacionadas para cross-training este retorno não é tão notório quando se corre mas sim quando de salta ou pula, por exemplo ao executar exercícios como box-jumps ou saltos à corda garantido um excelente conforto.

 

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Preço: 
O PVP destas PUMA Ignite XT ronda os 90€ - 100€ contudo existem lojas on-line a comercializarem as sapatilhas com uma boa percentagem de desconto, é um valor algo elevado para umas sapatilhas de ginásio ou cross-training, contudo e tendo em conta a qualidade dos materiais e construção e se levarmos um pouco mais sério esta actividade, o preço final acaba por compensar tendo em conta o produto.
 
 
Avaliação Final por Filipe Gil

Design e Construção 18/20
Estabilidade e Aderência 18/20
Amortecimento e Conforto 18/20
Preço 18/20

Total: 18/20
 
São excelentes sapatilhas de ginásio. Sobretudo pelo conforto e aderência ao tipo de piso, sobretudo quando estamos em algumas posições menos "simpáticas". E fazem-no em grande estilo, destacando-se dos demais no ginásio, mas sem perder a "sobriedade" germânica da Puma. Escrevo, contudo, que o melhor destas sapatilhas são o amortecimento e o conforto que sentimos nos pés quando o resto do corpo é exigido que saí, precisamente, da zona de conforto. Ainda não experimentei outro tipo de sapatilhas de traning - espero fazê-lo. Mas tenho a sensação que vai ser difícil bater a experiência dos Ignite XT.
 
Avaliação Final por João Gonçalves
 
Design e Construção 17/20
Estabilidade e Aderência 19/20
Amortecimento e Conforto 19/20
Preço 16/20
 
Total 18/20
 
Em resumo, dou os meus parabéns à PUMA por estas sapatilhas, muito bem conseguidas, a marca conseguiu fazer a transferência da tecnologia IGNITE, para umas sapatilhas de um outro segmento que não o de running da melhor maneira, sim, com estas sapatilhas não vais conseguir fazer uma meia maratona, mas certamente consegues fazer uma corrida curta de aquecimento e a seguir mudar o chip para "beast mode" e atacar a sala de ginásio ou a tua box de crossfit com a confiança que trazes nos pés umas sapatilhas que não te vão desiludir em nenhum dos aspectos e em claro em grande estilo.
 
 

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Treino Pisco da Matinha

20151122_095950686_iOS.jpg Por Nuno Malcata

 

Realizou-se hoje o treino Pisco da Matinha, um treino da iniciativa do Miguel Pinho, que nos convidou a conhecer a Matinha de Queluz, o seu "quintal", e guiou um simpático grupo de cerca de 40 elementos de várias idades pelos trilhos encantados deste recanto quase desconhecido tão perto de Lisboa.

 

O ponto de encontro foi no Palácio nacional de Queluz onde o Miguel Pinho fez um pequeno breefing acerca da Matinha de Queluz.

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A matinha é fechada e ideal para treinos iniciais em trilhos, com percurso de cerca de 2km que dá a volta a toda a área da Matinha, e com vários percursos interiores.

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Paragem a meio do percurso para reunir o grupo, tirar a foto de familia, e conviver um pouco.

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A boa disposição foi permanente, e tivemos participantes de todas as idades.

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Num dia de recuperação dos treinos mais exigente da semana, foi uma fantástica oportunidade de desfrutar tanto da boa companhia de todos como do local fantástico que é a Matinha de Queluz.

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Um obrigado especial ao Miguel Pinho pela iniciativa.

 

Se quiserem ver as restantes fotografias do treino estão no album "Pisco da Matinha" no Facebook do Correr na Cidade.

 

Até ao próximo treino!

ASICS Metarun

 

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 Por Tiago Portugal

 

17 de novembro 2015, data em que a ASICS apresentou o seu novo conceito de sapatilha de corrida, os MetaRun. Três anos de desenvolvimento culminaram numa sapatilha que a marca define como "a melhor sapatilha do mundo", rivalizando com modelos de outras marcas que pretendem ocupar o mesmo lugar. 

 

Os MetaRun apresentam 5 novas e avançadas tecnologias da ASICS que certamente veremos nos futuros modelos da marca japonesa. Esta sapatilha marca um ponto de viragem, com inovações tecnológicas em todas as áreas. 

 

  • FlyteFoam: novidade patenteada. É a entressola mais leve e mais resistente de sempre para oferecer um amortecimento de alto nível. O resultado: reduzir a fadiga do próprio material devido à sua estrutura reforçada com fibras orgânicas;

 

  • AdaptTruss: novo e revolucionário sistema de estabilidade dinâmico adaptável às exigências de cada corredor;

 

  • Sloped DUOMAX: Entressola de dupla densidade que se ajusta suavemente ao movimento dinâmico;

 

  • Cabedal optimizado: apresenta a Jacquard Mesh de camada única e encaixe perfeito, além de um contraforte externo no calcanhar com o exoesqueleto MetaClutch e espuma integrada com memória;

 

  • X-GEL: a nova fórmula híbrida do GEL, uma melhoria do sistema de amortecimento característico da ASICS, estrategicamente posicionada aumenta o amortecimento na parte posterior do pé em 18% ao mesmo tempo que é mais leve.

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 Com apenas 60 mil pares disponíveis em todo o mundo, esta sapatilha terá um PVPR de 250€. Em Portugal poderá encontrar este modelo nas seguintes lojas: 

ASICS Colombo

ASICS Vasco da Gama

ProRunner - Lisboa

 

A distribuição limitada, 60 pares para Portugal, significa que não veremos muitos MetaRun nos pés de corredores nacionais, no entanto, este modelo servirá como inspiração e certamente que estas novas tecnologias estarão num futuro não muito longe noutros modelos da ASICS. 

 

 

Se será a melhor sapatilha do mundo e se vale 250€? Isso deixamos ao critério dos "poucos" sortudos que irão correr com eles. 

Crossfit pela primeira vez

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Por Filipe Gil:


Acho que fui o último, ou dos últimos elementos do Correr na Cidade a experimentar CrossFit. Não porque não quisesse ou não estivesse curioso – pelo contrário – mas por motivos de lesão e também de falta de oportunidade nunca me tinha metido numa box até à passada quarta-feira. Eu e o Nuno Espadinha fomos conhecer a nova box CrossFit Rato (na Rua do Sol ao Rato).Tinha duas grandes curiosidades: será que iria gostar mais do que (não) gosto dos exercícios de ginásio?; Será que os exercícios do Crossfit podem ser usados em prol da corrida?


Havia outra pergunta que fiz a mim mesmo mas que tentei esquecer: será que me iria lesionar ou atrasar a (ainda) recuperação do maldito síndroma de iliotibial?

 

Um pequeno desvio neste texto: durante o verão, vi muitos vídeos de CrossFit. E cheguei a estar várias vezes agarrado ao smartphone a ver as competições em direto dos Reebok Crossfit Games que decorreram nos Estados Unidos. Sempre boquiaberto pela forma física dos atletas e da facilidade com que transformavam exercícios difíceis em quase futilidades. Ou seja, não fui às “escuras” para a Box do Rato.

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Voltando à prosa. Ao chegar à box do Rato gostei muito do aspecto e confesso que sou fã dos logos das maiorias das box de Crossfit. Bom design, urbano, moderno mas intemporal. Esta box do Rato é uma box com luz, pé direto bem alto, e madeira colorida, pintada a várias cores como podem ver nas fotos. Um espaço que era certamente uma garagem ou um armazém, mas que foi bem aproveitado para o uso do Crossfit. Os balneários são estóicos mas muito bons. Talvez, ou não, pela box ser nova (Abriu há três semanas) mas tudo pareceu fácil, funcional e muito limpo. E sem "cheiro" a ginásio. Um mimo, portanto.

 

Quando cheguei estavam lá o Bruno Salgueiro e a bloguer Catarina Beato a treinar. Apressei-me a equipar e avancei para a turma que estava a começar às 19h. Escrevemos o nosso nome do quadro branco, comme il faut nestas coisas do CrossFit. Atenção que o quadro não é a “fashion” tábua de ardósia com giz, mas sim branco, o que é, de facto mais higiénico. Éramos 10, alguns já com experiência, e dois ou três “virgens” como eu, monotorizados pelo simpático, eficiênciente e exigente instrutor Luís.

 

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Começámos com o aquecimento. Depois fomos fazer exercícios de agachamentos com uma barra de PVC, para encontrar o nosso equilíbrio com uma barra (mesmo que sem peso) acima da nossa cabeça. Parecia fácil mas não foi. No final, fizemos o nosso Workout of Day (WOD) constituído por agachamentos com barra, confesso que tentei com uma de 15kg, mas tive que passar para a de PVC porque a técnica não é ainda das melhores e “shit can happen”.

Usamos o Ketlebell para agachamentos e ainda fizemos aquelas elevações “Toes to bar” que a maioria de nós fez apenas até aos joelhos (aqui foi o exercício que me dei melhor).


E com isto, sem parecer, uma hora de exercício intenso passou. Senti-me muito bem. As pernas e as coxas estavam “maçadas” do esforço dos agachamentos. As mãos doridas das barras (comprei umas luvas mas não as utilizei para não dar parte fraca, assim à macho!), mas o sentimento de felicidade por fazer exercício físico estava em pleno. So me tinha acontecido a jogar à bola ou a correr.

 

E encontrei respostas para as minhas dúvidas iníciais? Ei-las:

1. Adorei. Via-me a fazer Crossfit duas vezes por semanas, sem as desculpas que arranjo para evitar o ambiente de ginásio, que continuo a não gostar.

2. Sem dúvida que a prática de Crossfit iria, ou irá, beneficiar a pratica da corrida. Claro que não devemos querer ficar brutamontes, como aqueles que vemos nos vídeos do CrossFit Games, mas isso é controlável pela carga que fazemos. Mas estou certo, e apesar de apenas ter feito um treino, que o CrossFit é um excelente, mas exigente, complemento à corrida. Por isso, aqui fica o conselho: se precisa, e todos nós precisam, de complementar a corrida com exercícios, o CrossFit é uma solução.

 

A outra questão sobre a lesão, penso que não piorei a minha situação. Levei, pelo sim, pelo não uma joelheira da Zamst. Mas hoje vou correr e saberei como está o meu joelho. Certo que passei a quinta-feira com um ligeiro formigueiro na coxa. O que isso quer dizer, não sei.

 

Voltando ao Crossfit. Ah, e tal é caro. Sim, não é barato, mas são 60 minutos em que a aula é partilhada com poucas pessoas e o instrutor dá a sua devida atenção, pelo menos o Luís no Crossfit Rato, assim o fez.Se fizermos as contas, se calhar ainda é melhor do que as mensalidades de 40 euros que pagamos nos ginásio mas que raramente lá pomos os pés. Fica ao vosso critério e à vossa possibilidade financeira, claro.

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 Tanto eu como o Nuno Espadinha saímos da box com enorme vontade de voltar. E vocês, já experimentaram CrossFit?

 

 

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