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Correr na Cidade

Sapatilhas 2015 - Resumo do ano

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Por Tiago Portugal:

 

2015 está a ser um ano prolífero em termos de sapatilhas de corrida. As marcas estão a apostar cada vez mais em inovação e design e com isso ganhamos nós todos. Os sapatos de corrida são cada vez mais pensados e desenhados para serem usados não só na corrida mas também no dia-a-dia.

 

Além das novas coleções 2015, este ano assistimos ao aparecimento em Portugal de novas marcas tais como a Salming, Hoka One One e Pearl Izumi só para citar algumas.

 

Vamos fazer um resumo dos modelos de sapatilhas (de estrada e de trail) que os membros do CNC já experimentaram e testaram até à data - sendo que alguns modelos ainda estão na calha e a terminar o período de testes para serem devidamente apresentados aqui.

Até ao fim do ano estão prometidas muitas novidades mas por enquanto fique com as sapatilhas que tiveram as pontuações mais elevadas desde o início de 2015 até à data.

 

Estrada

Saucony Triumph ISO

New Balance 890v5

Puma Ignite

Adidas Ultra Boost

Salming Distance

Puma Faas 500 S2

Under Armour Engage

 

Trail

Reebok All Terrain Super

Salming T1

La Sportiva Bushido

Merrell AllOut Peak

Kalenji XT5 Kiprun

Berg Pantera

Pearl Izumi E:Motion M2

 

Os benefícios da cerveja na corrida

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Por Natália Cavaleiro da Costa (nutricionista e corredora):

 

Na primeira sexta feira do mês de Agosto celebra-se o dia internacional da cerveja. Assim sendo nada melhor que conhecermos os seus benefícios.

 

Amada por uns, odiada por outros, a cerveja tem muitas das vezes um lugar ingrato, pois é várias vezes associada a aumento de peso, um estilo de vida pouco saudável e aparecimento de barrigas proeminentes. Será que é mesmo assim?

 

No seu fabrico temos o malte, que não é mais do que um grão germinado da cevada, arroz, milho ou trigo, lúpulo que não é mais do que uma planta que confere o sabor característico e a acidez desta bebida, e água.

 

Nutricionalmente é uma bebida muito interessante. Começando desde logo pelo seu valor calórico, 200 ml ( a celebre imperial) equivale a aproximadamente 82 Kcal. O seu teor em água, situa-se entre os 90 a 95%, sendo assim uma boa aliada quando o assunto é a hidratação. Com mais baixo teor alcoólico, por exemplo em comparação com o vinho, é uma fonte de antioxidantes.

 

Nestes antioxidantes vamos encontrar os ditos polifenóis, e imaginem, mesmo numa cerveja sem álcool eles continuam lá presentes. Estes ditos polifenóis vão ter um ação protetora para o nosso organismo, prevenindo processos inflamatórios.Mas ok, e na corrida? Será que há benefícios no consumo da cerveja? Há sim, mas atenção como em tudo na vida, com muita moderação!

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Os seus antioxidantes ajudam na recuperação da fadiga e do cansaço após uma atividade física. No caso das várias vitaminas e minerais, destaco a sua riqueza em vitaminas do complexo B, importantes na contração muscular.

 

Por ser rica em hidratos de carbono provenientes dos cereais, vai assegurar uma maior reserva de glicogénio muscular para aquando de um treino ou prova. Quando o assunto é sais minerais, aqui temos a presença do famoso magnésio importante para a saúde cardíaca e para a contração muscular. Alto teor de potássio essencial para a prevenção da fadiga. No lúpulo podemos ainda encontrar compostos ativos, importantes para a prevenção da descalcificação óssea.

A cerveja deverá ser consumida na véspera de uma prova ou após a mesma. Porque não inclui-la na vossa pasta party? Vai com certeza ajudá-los a ter uma noite mais descansada, além de ajudar a assegurar as vossas reservas de glicogénio.

 

Quando terminarem a corrida, nada melhor que uma cerveja para re-hidratar e repor alguns eletrólitos e comemorar mais uma prova.

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Alternativas para quem não pode correr

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Por Filipe Gil:

 

Continuo lesionado. É um facto. Ora com melhoras ora com pioras - e não, não estou a gozar. Certo e sabido é que faz amanhã, dia 7 de agosto, exatamente cinco meses. Sim, leram bem C I N C O meses, que me lesionei num treino de 30 kms em Sintra.Depois disso fiz, estupidamente, o Ultra do Piódão (53km), e já fiz vários tratamentos, Ressonâncias Magnéticas, Laser, Ultrasons, fisioterapias, blá, blá, blá. Não vos vou maçar com isto.

 

Certo, certo é que parado, “paradinho” estive duas vezes: um período de 20 dias e outro de 22 dias. Ao fim desse período fiz-me ao asfalto (e à relva) e nada, ou melhor tudo! Lá estava a dor, sempre presente daquilo que dizem ser síndroma da banda ilio-tibial. A última tentativa permitiu-me correr 1 km sem dor. A partir daí começou a doer e não forcei muito mais porque não gosto de andar coxo e ter bastantes dores a subir ou descer escadas no dia a seguir ao treino. Chateia-me!


Entretanto, vou ser visto por outro médico ortopedista para ver o que diz, desta vez. Certo é que já estou a fazer a cabeça para estar completamente parado sem correr, MESMO, até início de outubro. Mas parado não consigo ficar, e mesmo não parecendo é sobre isto que este post trata: alternativas a quem não pode correr.

Com a “Paciência de Job” que os amigos, mulher e filhos me têm aturado com a falta de corrida, tenho tentado arranjar alternativas. Várias. Hoje vou falar de uma que, apesar de não me dar o mesmo prazer que a corrida, dá para suar bastante e pôr as endorfinas ao saltos. Escrevo de indoor cycling, ou spinning, ou RPM, se preferirem.

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Com o intuito de fortalecer os músculos das pernas inscrevi-me num ginásio há uns três meses. E depois de muitas semanas a tentar levantar pesos, a fortalecer o core, descobri estas aulas. São aulas do “inferno”(e não, não é o adjetivo para qualificar aquela música edionda que põem nas aulas). São puxadas, fazem-nos pingar de súor. Dou o máximo que posso e no final sinto-me bem. Muito bem, mesmo. Como não esforço o joelho (pelo menos até nota em contrário de algum médico e especialista) e puxo muito pelos músculos das pernas e pelos abdominais e fazem-me não perder a forma. Para além do exercício aeróbico. 

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Para quem está a passar por uma fase parecida com a minha (apesar de acharmos sempre que somos os únicos "coitados" nesta situação), aconselho a experimentarem estas aulas que a maioria dos ginásios e health clubs têm. Claro que penso sempre que o que estou a fazer ali durante aqueles 30 a 40 minnutos vai ajudar-me na corrida…num futuro que espero seja próximo. Mas ao menos dá um certo gozo. Certo é que, com 2 sessões semanais não só tenho mantido o peso como perdido algumas gramas.

Fica aqui o meu conselho. Se estiverem lesionados - e mesmo para quem não esteja - experimentem o spinning, as vossas pernas e a vossa cabeça vai agradecer (desde que não se tornem fãs da música que põem nessas aulas).


E, como estamos na silly season, porque não um pouco de trash TV?  Liguem-se no canal E! – que a maioria dos servidores de TV por cabo disponibiliza -  e vejam o reality show “Hollywood Cycle”, sobre um ginásio de indoor cycling de Hollywood, Los Angeles, e a vida dos seus instrutores e candidatos a instrutores. Sim, é fútil, muito, mas é bem filmado e ao menos enquanto vemos aquilo não estamos a pensar na nossa lesão.  


Aqui fica um vídeo sobre a série - trash TV no seu melhor!! 

As meias mais cool de sempre para correr

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Por Filipe Gil

 

Como sabem, às vezes gosto de escrever sobre moda, estilo e de "fingir" que é um blogue de moda.Quem nos segue percebe que os conteúdos de corrida são pincelados por conteúdos de nutrição, de bem-estar, e até de lifestyle e…moda. Tentamos sempre ligar esses assuntos com a corrida, aliás, como diz um amigo nosso, bem conhecido do mundo das corridas, Porque A Vida Não É Só Corrida gostamos de chamar outros assuntos à baila.

 

Desta vez é um momento fútil. Sim, já sei que as marcas e os equipamentos não fazem o atleta, já sei que nada disto conta para a nossa performance. Mas gosto de coisas bonitas, gosto de estar equipado com coisas com design. É um "defeito" que tenho e assumo sem quaisquer problemas. 

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E esta prosa toda para vos falar das meias mais giras do momento para correr (e não só) as Stance. Infelizmente ainda não estão disponíveis em Portugal e encomendar via e-commerce fica a um preço rídiculo porque são apenas...meias.


Mas são diferentes, sobretudo as que são às riscas e que veem até meio da perna (vejam este vídeo). Confesso que raparei nelas em imagens e vídeo do Anton Kupricka, um dos maiores trendsetters do running. A marca tem uma filosofia muito interessante e tem alguns embaixadores da marca, ligados ao mundo da criatividade e do espetaculo. Aconselho uma visita ao site e a verem o vídeo abaixo, onde se vê uma coisa rara de se ver, o Kupricka a correr na cidade. Até ele...

 

Novidades de Verão da Lurbel

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 Por: Tiago Portugal

 

aqui apresentámos a Lurbel, uma marca espanhola que desde os anos 90 oferece produtos têxteis inovadores. Tivemos a sorte de puder experimentar alguns produtos como o cinto Loop e as meias Track e comprovar a qualidade da marca.

 

Uma das novidades da sua linha de roupa desportiva para o verão 2015 é o fato tipo macacão, bodysuit, Trail Pro, existente em 2 versões Trail Pro Duo e Trail Pro Evo.

 

Esta proposta de vestuário de uma só peça é uma das novas tendências da corrida, uma peça de vestuário utilizada em triatlo há vários anos, sendo predominantemente pensada para ser usada em trail, nomeadamente nas provas de Km Verticais ou em provas mais rápidas.

 

Estes fatos são como uma segunda pele e permitem uma total liberdade de movimentos, permanecendo muito ligeiros e ergonómicos, ideias para distâncias curtas. Estes modelos conservam a tecnologia iDT original mas com uma maior densidade na zona inferior, a partir da cintura, o que se traduz numa estrutura mais esponjosa, mais resistente e consistente.

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Trail Pro EVO I

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 Trail Pro DUO

 

O que acham deste fato para a corrida?

Será que veremos corredores nacionais com este tipo de equipamento?

 

Ninguém para de correr em Agosto!!!

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Agosto, o tal mês preferido para as férias dos portugueses. Em que a grande maioria ruma para as nossas praias. Mas isso não quer dizer que o Correr na Cidade abrande o seu ritmo de treinos. Assim, apresentamos o nosso "cardápio" para correr Agosto. Venham ter connosco! Prometemos treinos muito divertidos, muito suados em que ninguém fica para trás. Venham daí!

 

Subidas do Restelo – Running7 Store
8 de Agosto, sábado
Ponto de Encontro: Loja Running7, Restelo
Hora de encontro / partida: 9h15 / 9H30
Distância: 5 ou 10 km 
Tipologia de treino: treino de rampas em ambiente urbano
Não esquecer: boa disposição!
Guias Correr na Cidade: Tiago, Ana, Liliana, Luis, Stefan e Bo

ATENÇÃO: este treino exige inscrição prévia (eventosrunning7@gmail.com)

Mais informações no blogue.

 

Pimp Your Muscles

Data: 13 de Agosto, quinta-feira
Ponto de Encontro: Alameda D. Afonso Henriques (Fonte Luminosa)
Hora de encontro / partida: 19h30 / 19H45
Distância / Duração (apróx.): 1h30 
Tipologia de treino: funcional - condicionamento físico e reforço muscular
Não esquecer: hidratação
Guias Correr na Cidade: João Gonçalves e Bo Irik
Confirma a tua presença neste treino aqui.

 

 

SexySlow gone CRAZY!

Data: 26 de Agosto, quarta-feira
Ponto de Encontro: Terreiro do Paço (estação fluvial)
Hora de encontro / partida: 19:15 / 19:30
Distância / Duração (aprox.): 5 a 7km / 1 hora 
Tipologia de treino: estrada, iniciação à velocidade (entre os 5:45/km e 6:00/km)
Não esquecer: Hidratação e vontade de "puxar a corda"
Guias Correr na Cidade: Liliana Moreira e Tiago Portugal
Confirma a tua presença neste treino.

 

 

Treino de Sintra

Data: 22 de Agosto, Sábado
Ponto de Encontro: Mais informações em breve.
Hora de encontro / partida: 08:30/ 09:00
Distância / Duração (aprox.): 15 - 17km
Tipologia de treino: Trail com algumas secções de estrada
Não esquecer: Hidratação, hidratação, reforço alimentar, boa disposição
Guias Correr na Cidade: Carmo Moser e Tiago Portugal
Confirma a tua presença neste treino.

 

Dicas para escolher a sapatilha mais correta

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Uma das formas de nos tornarmos melhores corredores é aumentar a quantidade de tempo a correr ou a qualidade das nossas corridas. Mais fácil dizer do que fazer.

Por vezes ficamos limitados pelo aparecimento de dor ou lesões que nos restringem ou em última instância nos impedem de correr. As 3 causas mais comuns do surgimento de dor ou lesões entre corredores são:

  1. Aumento demasiado da carga e intensidade dos treinos;
  2. Falta ou alongamentos incorretos;
  3. Uso de calçado desadequado.

 

Ao eliminar um dos fatores da equação estamos a diminuir o risco do aparecimento de dor ou lesões, e nesse sentido a escolha acertada de uma sapatilha de corrida de qualidade é essencial.

 

A escolha da sapatilha deve ser um processo individual, pois como já foi referido em diversas ocasiões temos características distintas e não existe nenhuma fórmula mágica. Temos que adaptar as nossas escolhas à nossa individualidade. A sapatilha xpto do nosso amigo poderá não ser a mais correta para nós. Temos também que ter em consideração o uso que queremos dar ao calçado, estrada, trail ou misto, treinos longos ou curtos, rápidos ou lentos. Com o mercado em crescimento as opções para o consumidor aumentam e com isso também alguma confusão na hora de escolher o calçado mais apropriado.

 

4 fatores importantes na hora de escolher o correto calçado

 

1 - Uso pretendido

 

O que pretendemos fazer com as nossas sapatilhas? Os modelos são desenhados e contruídos para diversos tipos de corredores e com diferentes propósitos. Queremos um modelo para estrada ou trilhos? Estamos a treinar 5k de vez em quando ou por outro lado para uma meia-maratona ou mesmo uma maratona. É importante definir o uso que iremos dar às sapatilhas.

 

2 - Biomecânica

 

Este é talvez um dos fatores mais importantes e igualmente um dos mais controversos. Avaliar o nosso tipo de passada e comprar de acordo com essas características. Essa avaliação deverá ser efetuada por alguém externo através da observação ou do uso de equipamento que avalia essa componente. Podemos também meter o telemóvel ou a camara a filmar-nos enquanto corremos para analisar a passada. A nossa biomecânica influenciará na hora de selecionar um modelo com mais ou menos estabilidade.

 
3 - Características do Pé

 

Conhecer as características dos nossos pés, tipo de arco plantar, largura do pé, formas peculiares, existência de calos ou afins, lesões antigas e necessidade de uso de palmilhas próprias são fatores importantes. Um corredor com um arco plantar alto necessitará de um maior nível de suporte do que outro com um pé plano. De igual forma, alguém com um pé largo sentir-se-á mais comodo numa sapatilha mais larga. Se existirem deformidades no pé temos também que as ter em consideração na altura de escolher o modelo mais acertado. Para nos ajudar nesta escolha devemos ter em consideração os modelos que já usámos e a experiência que temos com determinadas sapatilhas. Se, a título de exemplo, um determinado modelo vos causa desconforto ou lesões a nível do pé, deverão eliminar esse modelo de futuras opções de escolha. Por outro lado, se tem a versão 5 ou 6 de determinado modelo e dão-se bem com ele deverão ter esse aspeto em consideração.

 

4 - Ajuste e Conforto

 

É importante experimentar vários modelos diferentes adaptados à vossa biomecânica e características do pé. Avalie os vários atributos de cada sapatilha, comprimento, largura, altura da sola, drop, espaço nos dedos do pé e região do calcanhar. Anda um pouco com eles para avaliar o nível de conforto. Ao experimentar sinta o amortecimento, o peso e a transição da passada. Gostou de todos estes pormenores? Então deverá ser um modelo indicado.

 

Uma última nota sobre uma peça de vestuário por vezes esquecida, as meias. Invista algum tempo e dinheiro de forma a arranjar uma boa meia.

 

Pode ter o sapato mais adequado mas se tiver uma má meia estará a comprometer a sua corrida, o conforto e a experiência.

 

Boas corridas a todos. 

Treinar para a Maratona com Meb Keflezighi

42,195 km é a distância que é preciso correr para se completar uma maratona. Ultrapassar esta barreira e cruzar a linha da meta é o objetivo de muitos corredores, que se preparam arduamente para realizar este feito.

 

Domingo como sempre é dia de vídeo e para ajudar a motivar quem se está a preparar para a sua próxima maratona vejam como Mebrahtom "Meb" Keflezighi, vencedor da maratona de Boston em 2014, aos 39 anos, se prepara para as suas provas.

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