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Correr na Cidade

Running Podcasts

Já pensaram como podem ocupar a vossa mente naqueles treinos onde a motivação não abunda, ou naqueles longões que dá para pensar em tudo? Aqui ficam duas sugestões de Running Podcasts, que podem ser a solução.

 

A minha vida profissional e os meus objetivos de corrida fazem, infelizmente, com que grande parte dos meus treinos sejam processos solitários, realizados a horas esquisitas. Se por um lado esta “bolha” ajuda-me a fortalecer a mente, por outro sinto muito a falta de companheiros de treino com quem partilhar aquele momento.

 

Posto isto, deixo-vos os meus dois running podcasts favoritos:

 

Runner Academy Podcast

Sob o lema “Commit, Train Achieve”  seu mentor o MATTJOHNSON, 

traz-nos entrevistas com muitos dos melhores corredores e treinadores a nível mundial. Atualmente este projeto já ultrapassou largamente o espectro do simples podcast, para se tornar uma verdadeira escola de corrida, com programas de treino personalizado on-line.

Este é sem duvida um podcast muito mais direcionado para a corrida de estrada, no entanto podemos encontrar algumas entrevistas com Trail runners famosos.

Os episódios de 60 minutos com uma periodicidade de 2/3 por mês, são sempre compostos por uma primeira parte de entrevista e uma segunda parte de dicas de corrida.

Está ainda disponível uma app, que permite descarregar ou ouvir os podcasts sem termos de recorrer a nenhum programa de feed.

O Matt têm ainda um desdobramento do podcast principal a que ele chama de Everyday Runner Podcast, que consiste em entrevistas a atletas de pelotão.

 

 

Trail Runner Nation Podcast

Este é um podcast de e paraTrailRunners. Todos os episódios são dedicados ao Trail, seja através de

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entrevistas, cobertura de eventos ou corridas e dicas. A sua periodicidade, bem como a sua duração é superior ao RA, e o seu formato não é tão "profissional". Para mim, e vá-se lá saber porque foi bem mais difícil entrar no esquema deste podcast e ficar viciado no seu conteúdo, quando comparado com o Runner Academy.

 

Aproveitem, aprendam e divirtam-se. Se quiserem partilhar nos comentários outros podcasts que recomendem sintam-se à vontade.

Race report Serra D'Arga (1ª parte)

Por Luís Moura:

 

Vou começar o artigo pelo fim. Cheguei a Dem no final dos 53Km cheio de energia mas com o corpo completamente massacrado das violentas subidas e descidas em pedra dura.

 

A corrida foi muito equilibrada, com muitas zonas técnicas e alguns pontos para correr. Estava muita gente a assistir à chegada dos atletas, mas uma boa parte estava 50 metros ao lado com a entrega de prémios a decorrer. Daqueles que correm a sério na montanha.

 

Voltando ao início... Ida para Dem.

A viagem de Lisboa para o Porto foi feita ao final de sexta-feira, de modo a poder ter o sábado inteiro para relaxar e preparar mentalmente a prova, sem a habitual correria de chegar 1 hora antes da prova e andar sempre a correr.

 

Depois de passar o dia de sábado a visitar familiares e passear um pouco por algumas zonas do Porto, foi altura de deitar cedo para me levantar às 4:30 da manhã no domingo.

 

Para a maior parte dos seres racionais pensantes, levantar a estas horas num domingo é qualquer coisa que não é apreensível e dá origem a alguns termos menos próprios, e se for da zona do Porto, impropérios fortes…

 

No domingo, levantar e acordar com calma, tomar o pequeno-almoço reforçado, preparar a roupa e sair de casa. Chegada a Dem pouco depois das 6:30, já com o dia a espreitar de soslaio por cima da montanha. Este ano com o acréscimo de participantes, e respetivas viaturas, foi feita uma gestão diferente dos parques automóveis, com as pessoas que chegaram primeiro a ficar num parque improvisado a cerca de 400 metros do centro e os que chegaram mais tarde a passar para o parque dos anos anteriores, provocando aqui uma certa confusão. O parque "antigo" deveria ter sido usado primeiro, já que às 7:30/7:40, já com as pessoas em peso no centro de Dem a preparem-se para correr e ainda muitos carros a passar pelo centro para ir para o parque.

 

A metodologia de colocar os carros que chegam mais tarde mais perto do centro para não se perder tempo resulta em termos teóricos, mas quando eles tem que passar no centro da vila para ir para lá, mesmo pelo meio das pessoas, deixa de fazer sentido. Um ponto a rever no próximo ano.

 

Antes da prova

Levantar dorsal e o saquinho de ofertas e levamos com a segunda surpresa. Este ano o chip de controlo era dos quadrados pequenos que normalmente usamos nas provas de estrada nos cordões.

 

Ainda bem que quase 1/3 das sapatilhas de Trail não tem cordões para os colocar!

 

Poderiam ter avisado uns dias antes para a malta se precaver. Em cima da hora, num trilho como o que íamos encontrar, não me parece que foi a melhor opção e a maneira como não comunicaram. A meio da prova eu quase não via o chip com tanta lama que ficou por cima dele !!!

 

Regressar ao carro a pensar como encaixar o chip nas sapatilhas, vestir a roupa para a prova. Com o tempo fantástico que tudo indicava que iria estar, os calções, a t-shirt da crew Correr na Cidade e meias é suficiente... Mochila com 1,2L água, uma barra energética de SOS e o impermeável + telemóvel, os equipamentos obrigatórios para ir à prova. Tudo pronto e seguimos para o ponto de saída.

 

Chegamos ao local da partida já pouco depois das 07:30 devido ao tempo que se perdeu por causa da distância do estacionamento, foi altura de ser controlado na entrada para o curral de arranque, coisa que nunca tinham feito em Arga desta maneira, mas que deveria ser sempre assim.

 

Na partida toda a gente estava com um sorriso nervoso, uma ansiedade falante pelos olhos que não deixa ninguém imune. Uns mais que outros, com muito respeito pela montanha que estava à nossa frente. A montanha que não é muito alta em altimetria pura, mas tem imensas subidas difíceis e segredos que só se entendem quando se percorre as suas entranhas e veias. Consegue quebrar a vontade de homens de barba rija.

 

Prova
Este ano por causa do maior número de participantes no arranque, decidiram fazer uma pequena volta de 1km e pouco à volta da vila de Dem para o grupo esticar um pouco antes de iniciar a primeira subida. Não é das mais difíceis, mas como normalmente entramos ali com o corpo frio, rapidamente se torna uma parede difícil de passar.

 

Eu e o Stefan Pequito tentamos colocar-nos mais à frente e durante a volta de "aquecimento" subimos bastantes posições, sendo que ele saltou lá para os primeiros 30/40.

 

E como o coração dispara quando arrancamos para os 4/4:30 ao quilómetro como neste caso! É preciso ter muita elasticidade e encaixar bem estes esticões.

 

Aproveitei que o grupo ainda estava a aquecer e fui subindo a passar devagarinho outros concorrentes e a tentar não andar no redline. Quando comecei a descer para o primeiro abastecimento, já devia rolar lá para os 60/70 do grupo, mas como saímos ao mesmo tempo que os corredores dos 33, era sempre complicado alinhar com quem estava à nossa frente ou atrás o ritmo, porque andávamos muito tempo ao lado dos que estavam nos 33km, e eles deveriam ao início andar a rolar a ritmo mais elevado.

 

Chegada ao abastecimento dos 9km que era "opcional". O Sefan já ia bem lançado lá na frente e o Pedro Luiz, o terceiro membro da Crew em Arga (que está ainda a recuperar de uma lesão grande) estava mais para trás. Eu mantive-me ali pela frente e a sentir-me bem. Últimos 4km sempre perto dos 4/km e ainda mais 1km a descer até começar a subir. Feeling good!

 

Engraçado, como sendo a minha terceira vez nesta prova, tive consciência de muita coisa, a minha performance foi uma delas.

 

Tal como não paro de dizer nos treinos a quem nos pergunta, o peso nos trilhos é FUNDAMENTAL, é um dos fatores que mais nos provoca flutuações nos andamentos, quer a subir ou a descer. Do primeiro ano para o segundo dei um salto grande em termos técnicos e de ritmo, mas do ano passado para este o grande salto foi mesmo na performance.

 

O facto de estar com menos 8kg do que no ano passado fez com que as subidas fossem devoradas a ritmo elevado e as descidas muito rápidas. Decidi neste trail fazer como fiz já nos outros 4 trilhos deste ano, um frasco da mochila com apenas 600ml de água apenas e outro com 600ml de agua + 1 pastilha de eletrólitos. Mal eu sabia o que é que esta opção me iria provocar…  



Subimos alguns km's numa inclinação não muito pesada mas constante, para depois começarmos a descer para o abastecimento dos 17km, onde aproveitamos para reabastecer de água e comer alguns sólidos.

 

A famosa aletria feita pela mulher do Carlos Sá apareceu pela primeira vez. Foram cinco minutos por ali e depois arrancar. Notava-se muitos corredores dos 33km à nossa volta e alguns dos 53km.

 

Nesta altura duvidei se isto seria um bom sinal que ia bem ou se já estavam muitos à minha frente sem me ter apercebido. Ao km 19, pouco depois de sair do abastecimento, veio a grande surpresa nesta altura. Estava com desconforto na barriga há já alguns km's e não consegui conter o trabalho forte, descontrolado e completamente desvairado dos intestinos.

 

Salvou-me um dos lenços que levei para limpar os óculos, e 8min depois de um contacto mais pessoal com a natureza, foi altura de recuperar o tempo perdido.  

 

Comecei a ir subindo aos poucos, passando alguns elementos dos 33km, subindo pelo meio de pedaços gigantes de granito, misturado com rios pequenos e chatos. Os pés molhados foram uma constante, tal como no ano passado, mas por motivos diferentes.

 

Pouco depois entramos no percurso já conhecido dos anos anteriores e foi rolar até ao abastecimento dos 25km. Sempre com imensas opções para comer e beber. Se existe uma coisa que não nos podemos queixar aqui, é da prova ser soft e dos abastecimentos, são fantásticos e muito acima do que precisamos para correr.

 

Ligar telemóvel para dizer à Liliana que já estava nos 25km e para ela se tranquilizar um bocado, já que estava nos 33km à minha espera para me dar apoio. Respondeu que os primeiros dos 53km estavam a passar no abastecimento dos 33km. ok... siga !

 

(amanhã, 2ªfeira, dia 6 de outubro, publicamos a 2ª parte do relato do Luís Moura)

Review: Saucony Kinvara 5

Por Nuno Ferreira:

 

Os Saucony Kinvara são conhecidos e admirados em todo o mundo desde que o primeiro modelo foi lançado em 2010. A quinta versão dos Saucony Kinvara, prestes a ser lançada no mercado Português, não fica atrás e posso dizer com toda a confiança, que se tornaram nos meus sapatos preferidos, principalmente para treinos mais curtos e rápidos. Infelizmente, a lesão no joelho direito que me atormenta há demasiado tempo, não me permitiu treinar com a regularidade e intensidade a que estou habituado e calcei os Saucony apenas em treinos demasiado espaçados e mais leves. Tinha planeado fazer o teste definitivo durante a última Corrida do Tejo, mas tal não foi possível por motivos profissionais e pelo cansaço extremo que estava a sentir no dia da prova.

 

 

Já tinha falado na leveza (236g, tamanho 46) e no conforto dos Kinvara 5 na minha primeira impressão deste modelo que pode ser lida aqui e os restantes quilómetros que fiz, permitiram quebrar ainda mais os sapatos. A experiência só podia melhorar e assim foi. Agora com quase 100Km, sinto que os Kinvara se adaptaram perfeitamente ao meu pé e ao meu tipo de passada.

Embora direccionados para corredores leves e neutros, consegui usar este modelo sem qualquer problema e, quem me conhece bem, sabe que sou um corredor pesado e com passada pronadora. No entanto, a estrutura dos Kinvara proporcionaram estabilidade suficiente para correr sem acentuar a minha pronação e a adição de borracha iBR+ extra na sola, também ajudou.

 

 

Ajuste / Conforto

 

Tenho um pé grande e largo. Pronto, está dito! Independente da marca, tenho de usar sempre um tamanho entre 45,5 e 46. Gosto de ter bastante espaço à frente e de lado, para que o meu pé se possa movimentar à vontade. Geralmente, isso faz com que a zona do calcanhar fique demasiado larga, obrigando a apertar mais os atacadores e a usar os dois furos extra junto ao tornozelo. Com os Kinvara 5, não tive essa necessidade, não só graças ao espaço extra à frente, algo que a Saucony desta vez deu muita atenção ao escutar as opiniões e sugestões dos utilizadores dos modelos anteriores, mas também graças ao novo o sistema PRO-LOCK®, que consiste num triângulo de cada lado do sapato, feito num material flexível que vai desde a sola até à parte superior do pé, fazendo lembrar o sistema Flywire da Nike.

Pela primeira vez, não senti que os atacadores estivessem demasiado apertados e não tive a necessidade habitual de deixar os atacadores mais soltos para evitar a pressão no peito do pé. A zona do calcanhar também foi redesenhada e reforçada com o novo material RunDry®, acabando por subir mais um pouco, proporcionando um ajuste mais confortável e mantendo o calcanhar no lugar.

 

Embora a “língua” seja muito macia e um pouco maior que nos modelos anteriores, proporcionando maior conforto e evitando que os atacadores façam demasiada pressão no pé, continuo sem perceber porque razão as marcas continuam a não coser a “língua” às laterais do sapato, evitando assim que esta ande de um lado para o outro, expondo quase sempre o peito do pé. Pelo menos, é o que acontece comigo.

 

Ao correr com os Kinvara 5, não pude deixar de reparar como são muito confortáveis e macios. Mesmo sendo um corredor pesado (90 Kg), o amortecimento supera tudo o que calcei até hoje e termino os treinos menos cansado das pernas. Pensei que fosse apenas impressão minha, mas a mesma sensação manteve-se treino após treino. E isso é muito bom! 

 

 

Qualidade de construção

 

Não há qualquer dúvida que a Saucony soube ouvir os corredores e corrigiu os problemas da qualidade de materiais usados na construção dos modelos anteriores dos Kinvara, principalmente na parte frontal. Até agora, a parte superior está como nova e sem sinais de degradação e longe ficam as opiniões negativas que relatavam buracos nas zonas dos dedos ou lateralmente.

 

Os materiais usados são da melhor qualidade e nota-se perfeitamente que a Saucony fez uma selecção criteriosa dos mesmos. Graças aos materiais usados na “rede” que envolve os sapatos, os Kinvara 5 são muito respiráveis e não tive qualquer problema de aquecimento dos pés, mesmo durante os dias quentes de verão, onde as temperaturas andaram perto dos 40ºC na zona de Santarém. O uso de Flexfilm na parte superior, mantém toda a estrutura do sapato intacta, evitando que o pé ande de um lado para o outro.

 

 

 

Visual

 

Confesso que a cor verde que a Saucony forneceu para teste me deixou um pouco de pé atrás. Gosto bastante de cores mais sóbrias e que chamem menos a atenção, mas rapidamente deixei esse preconceito de lado e hoje adoro o tom verde vivo dos Kinvara. É rara a vez que não vejo outros corredores a olhar para os meus pés. De todos os modelos que uso, os Kinvara 5 são o modelo que mais se destacam visualmente e dou por mim a querer agarrá-los cada vez que vou treinar.

 

 

 

Sola

 

Mesmo depois de quase 100Km já corridos, a sola dos Kinvara mantém-se quase inalterada. É notório algum desgaste na borracha EVA+, a borracha branca, mais macia e com excelentes propriedades de amortecimento, o que é perfeitamente normal. A Saucony fez algumas alterações na sola do modelo 4 para o modelo 5, principalmente no reforço lateral exterior, ao aplicar borracha iBR+ mais dura e resistente em zonas onde o impacto é maior, aumentando assim a durabilidade dos Kinvara. Apesar da inclusão deste material mais rijo, os Kinvara 5 são muito maleáveis e absorvem bem o impacto. As minhas pernas agradecem.

 

 

Os cortes e vincos bem marcados na sola e as propriedades maleáveis da borracha EVA+, permitem também que os Kinvara sejam extremamente flexíveis, ao ponto de os conseguir enrolar totalmente. Os pés podem assim se adaptar a um estilo de passada mais natural, evitando a rigidez tão característica de muitos sapatos de treino.

 

O que poderia ser mudado na sola? Talvez a inclusão de um pouco de borracha mais resistente na parte interior. Sei que acrescentaria mais uns gramas de peso, mas isso ajudaria também a dar um pouco mais de estabilidade, para além de garantir uma maior durabilidade e mais alguns quilómetros acumulados.

 

 

Conclusão

 

A marca Norte Americana voltou ao bom caminho com os Kinvara 5, fazendo esquecer os modelos anteriores e bem menos sucedidos e, embora ainda não sejam comercializados em Portugal, o sucesso que este modelo está a ter lá fora, prova que os corredores estão muito satisfeitos. Para mim, os Kinvara 5 são sem dúvida os melhores sapatos de treino que já calcei e sei que lhes vou dar bastante uso. Só falta ficar totalmente bom do joelho, mas isso é outra história.

 

 

Ajuste/Conforto: 5/5

Qualidade de construção: 4/5

Visual: 4/5

Sola: 4/5

 

Total: 17/20

 

 

Tudo a correr... para o dentista

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Quando corremos e queremos correr mais rápido, maiores distâncias e aumentar a intensidade dos desafios pessoais que temos, acabamos quase inevitávelmente com algumas lesões.

 

Algumas vezes, quase que inexplicavelmente, essas lesões surgem . A explicação existe e pode estar na degradação da saúde oral e a aversão que muitas pessoas têm ás visitas ao dentista.

 

Hoje comemora-se o Dia Mundial do Dentista, falámos com a Dra. Ana Salgueiro Rêgo da Clinica de Medicina Dentária, e deixamos aqui o seu testemunho:

 

"A medicina dentária representa um papel fundamental no atleta de hoje! O médico dentista tem como obrigação a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das lesões orofaciais associadas ao desporto.

 

A realização de uma consulta no médico dentista é fundamental pois sabemos que a cárie dentária e infecções dentárias podem levar ao aparecimento de lesões musculo-tendinosas. Com radiografia panorâmica consegue-se observar lesões presentes no ápice das raízes dos dentes que podem ser indolores mas que também podem levar a lesões. Todos estes problemas comprometem o rendimento de qualquer atleta.

 

A falta de dentes ou uma má oclusão (forma como os dentes “encaixam”) resultante de má posição dentária pode originar modificações na dinâmica da articulação têmporo mandibular (articulação que promove a abertura e fecho da boca) que irão provocar desequilíbrios e alterações nos estímulos dados para as outras articulações, estímulos esses, que não são os correctos levando a lesões musculares (lesões de compensação postural) e a nível de outras articulações (joelhos, anca, tornozelo...)

 

Hoje em dia defendemos que qualquer atleta deve ser observado a nível da medicina dentária, com um rigor extremo, de modo a obter do seu corpo o melhor rendimento e melhores resultados possíveis!"

 

Tudo a correr... para o dentista!

Venham correr nos Trilhos de Casainhos

No ano passado, em Novembro fiz a minha primeira prova em trilhos, um trilho pequeno, os 15 km dos Trilhos de Casainhos, organizados pelo Sporting Clube de Casainhos. Até lá a minha única pseudo-experiência em trilhos tinha sido na prova Corre Jamor, que aqui e ali nos brinda com lama e terra na Mata do Jamor. Apesar de ser rídiculo chamar essa prova de trail, foi para mim a primeira em que participei com um piso diferente do alcatrão, pela Mata do Jamor.


Mas falando de Casainhos, e como relatei aqui, e apesar de me ter lesionado nessa prova, fiquei apaixonado pelo seu percurso simpático, rápido mas exigente - na altura até achei "duro".

Para quem não sabe, Casainhos fica ali a norte de Loures, perto da vinícola Bucelas. Ou seja, a menos de 30 minutos de distância de Lisboa. Melhor é impossível! 

O trilho não é complicado. Tem duas subidas interessantes mas é rolante e diversificado. É a prova ideal para quem está com curiosidade de experimentar uma prova de Trilhos. Porque nunca se estreou ou porque está farto de treinos e quer experimentar uma prova oficial mas ainda não se sente preparado para trilhos mais longos.


É um daqueles trilhos que nem sequer vale a pena levar mochila de hidratação. Um simples cinto de hidratação com água ou bebida isotónica (caseira ou industrial) é mais que suficiente. Talvez um gel para quem se sentir menos em forma, ou goste.


Nós, no Correr na Cidade vamos em bando! Pouco falta para a crew inteira marcar presença, vai ser um road crew trip bem perto de Lisboa, mas certamente muito divertida. Os preços são muito acessíveis (cerca de 7,5€ sem almoço ou 12,5€ com almoço), como podem ver aqui.


Não, não temos acordo nenhum com a organização e mesmo existindo benfiquistas e portistas na crew achamos que clubes como o Sporting Clube de Casaínhos devem ser ajudados no esforço e na simpatia que colocam nestas provas. 


Queremos desafiar-vos a virem correr pelos Trilhos de Casainhos com os vossos amigos, com as vossas equipas ou com a vossa crew. É já no dia 9 de novembro. E vai ser bom!

 

 

 

 

 

Review: Merrell AllOut Rush

 

Antes de vos escrever sobre a nossa experiência com estes ténis, temos de dizer que esta aventura começa com uma visita à loja da Merrell na Rua do Ouro em Lisboa. A decoração é bem diferente do que a maior parte das lojas de material desportivo e fomos muito bem recebidas pelas das colaboradoras da loja, que nos mostraram os diferentes modelos disponíveis, cores e tamanhos.

Deram-nos a experimentar os novos Merrell All Out Rush e uma garrafa muito gira da Camelbak/Merrell.

Ainda na loja decidimos experimentar os ténis para verificar se os tamanhos eram mesmo aqueles. À primeira vista gostamos logo das cores dos vários modelos. São cores que fazem a mistura entre o feminino e o que está na moda (as mulheres sabem do que estamos a falar).

A primeira impressão completa da Ana pode ser consultada aqui. No que repeita ao tamanho dos ténis, algumas de nós concordam que assim que os calçamos, o pé ajusta-se perfeitamente e que há imenso espaço à frente para os dedos mexerem à vontade. Contudo, a Joana teve alguma dificuldade com o decorrer dos treinos, isto porque o feitio da caixa da frente dos ténis Merrel AllOut Rush é enviusado. 

Ora se prestarem a atenção por um minuto aos vossos pés, irão reparar que devem conseguir (mais ou menos) enquadrar numa destas figuras. 

 Caso o vosso pé seja diferente da figura B, o tamanho a escolher dos ténis terá sempre de ser maior que o normal, isto porque com o correr, os dedos do tipo A e C terão a tendência de estarem constantemente a bater nos ténis, causando desconforto, bolhas e unhas negras. A Natália aponta uma característica muito importante para quem gosta da sensação de leveza: “são bem mais leves que os ténis de trail habituais”; e isto despertou-nos a curiosidade para os experimentar.

A estreia oficial destes ténis foi no treino Just Girls no Jamor. Tivemos todas a oportunidade de experimentar os ténis antes deste treino e sentimo-nos muito à vontade para exibi-los no Just Girls Go Trail nos simpáticos trilhos do Jamor.

Segundo a marca, estes ténis “calçam que nem uma luva” e é bem verdade, são espaçosos e confortáveis. “Contudo, tenho de referir que os atacadores apertam muito perto do peito do pé e causa algum desconforto e pressão em determinados movimentos de rotação” adiciona a Ana. Já a Bo não concorda e embora ache o modelo um pouco feio precisamente por ser tão espaçoso, o pé agradece. A Natália, que já está mais habituada a ténis mais minimalistas, afirma que os ténis, apesar da sua leveza, proporcionam muita estabilidade e amortecimento.

Os Merrell AllOut Rush, têm uma pequena (mas importante) capa protetora na frente dos ténis, para que os dedos dos pés que, para aqueles que costumam dar pontapés nas pedras ou raízes, fazem a diferença. São feitos de um tecido leve e respirável, mantendo os pés frescos e a não transpiraram muito. De facto, este modelo da Merrell apresenta um novo sistema que controla o odor dos ténis.

Quanto à aderência, a nova sola “portou-se” muito bem nos vários tipos de terreno que experimentamos (terra, asfalto, pedras grandes, gravilha, poças de água, rios) no Jamor, Monsanto e no caso da Bo, em Sintra e Santarém, nas provas do Monte da Lua e Trilhos das Dores, ambas com cerca de 26km. “Sinto-me perfeitamente à vontade em todo o tipo de terreno, principalmente nas subidas e descidas mais íngremes, onde com outros ténis me sentia mais constrangida”, destaca a Bo. O impacto dos pés no solo foi muito suave e quase natural, pelo facto de serem uns ténis flexíveis.

Nas provas onde a Bo levou os Merrell, estes também se mostraram “amigos” da água, pois em situações de passagem por rios, a água escorria logo e não causaram bolhas ou sensações desconfortáveis. Em provas e/ou treinos que envolvam troços de asfalto, os Merrell All Out Rush podem revelar-se um pouco “lentos”, pois aderem demasiado ao piso (mas também não foram desenhados para tal!).

No que toca à manutenção destas sapatilhas, a Merrell afirma que estes ténis são laváveis na máquina, com água fria e num programa suave. A corajosa Ana decidiu experimentar…e não é que são mesmo?! Ficaram limpinhos e parece que são novos! As restantes meninas seguiram-lhe o exemplo e confirmam.

 

 Pontos positivos:

- São leves e flexíveis;

- Confortáveis;

- Impacto suave com o solo;

- Cores vivas, mas com moderação;

- Fácil lavagem e manutenção;

- Preço.

 Pontos negativos:

- Os atacadores apertam muito perto do peito do pé;

- Modelo não muito “feminino”;

- “Demasiada” aderência em asfalto e pista;

- Feitio enviusado dos ténis.

O filme do trail do Ginger Runner

É um dos blogues que a crew mais segue, escrevo sobre o Ginger Runner, um corredor que, como nós é amador, mas que nos presenteia com divertidas reviews de equipamento para corrida. Os seus vídeos são altamente aconselháveis a quem quer saber mais sobre equipamento de corrida quer para estrada, quer para trilhos. Para além disse ele compõe a música dos seus filmes/documentários. Multifacetdo.

Esta semana publicou o seu primeiro "filme" relatando a sua participação numa prova de trilhos, o Squamish 50/50, no Canada, que na realidade são duas provas: uma de 50 milhas no sábado, e outra de 50Km no domingo. Deixamos aqui o vídeo que merece ser visto, e se calhar revisto.

Advertência: não nos responsabilizamos por uma vontade urgente e subita de ir correr para os trilhos mal acabem de ver o vídeo. Fica o aviso!

Just Girls: inscrições abertas

E estão abertas as inscrições para o treino Just Girls do dia 11 de outubro (sábado) organizado pelo Correr na Cidade em parceria com a loja Pro Runner, no Parque das Nações.Tal como anunciamos anteriormente este treino será diferente. Costumamos envolver marcas e dar um gift bag no final para todas as meninas. Mas desta vez, não! Queremos que as Just Girls se juntem a nós pelos motivos que achamos mais importantes: corrida, diversão e saúde.
Assim este treino é mesmo para correr, ou caminhar. Contudo, no início do evento vamos ter um mini workshop de nutrição com duas nutricionistas (que pertencem à crew do Correr na Cidade), Ana Morais Guerra e Natália Cavaleiro da Costa. O assunto é: o que comer antes dos treinos de corrida.
Escolham o vosso percurso: 10K, 5K a correr, ou 5K a caminhar e juntem-se às meninas do Correr na Cidade que vos irão ajudar nas diferentes tipologias de treino. Vai ser Just Girls, Just Fun; Just Girls, Just Run!
Inscrições (gratuitas) aqui:
 

 
Este será o último treino Just Girls de 2014, voltaremos a estes treinos em Março de 2015, e com mais novidades.  

JUST GIRLS: JUST FUN / JUST RUN

Data: 11 de Outubro(sábado)

Hora do encontro: 9h20

Início do workshop de nutrição: 9h30

Hora da partida: 10h00

Percurso: Da loja Pro Runner até ao Rio Trancão e regresso (10K); Da loja Pro Runner ao Hotel Miryad e regresso (5K e caminhada)

Ponto de Encontro:Loja Pro Runner - Parque das Nações

Distância: 10K, 5K e caminhada de 5K

Guias Correr na Cidade: Ana Morais, Joana Malcata, Bo Irik, Carmo Moser, Natália Costa, Liliana Moreira

Tipologia de treino: Estrada

Ritmo: Ninguém fica para trás!

Observações: Treino ideal para quem quer correr pela primeira vez os 5 ou 10km. Para todas as idades e ritmos. No início do treino haverá um workshop sobre nutrição, sobre o que comer antes de um treino de 5 ou 10K ou de uma corrida da mesma distância.

Este é um evento limitado à inscrição gratuita de 70 mulheres.

 

Calendário de treinos para Outubro

 
E, tal como fazemos todos os meses, apresentamos o calendário de treinos para outubro. Vai ser um mês em cheio com muita diversidade e muita corrida. Um mês especial com o último treino Just Girls de 2014 e INTO THE WILD com dois convidados especiais, um treino semi longo de 15km, e um City Green Trail, onde vamos juntar o City Trail e o Trail no mesmo treino. Ainda estamos a aguardar a confirmação para o treino de 24 de outubro que será feito em parceria com terceiros e que, a realizar-se, será muito especial. Apontem então os treinos na vossa agenda e venham treinar connosco, já hoje! 

 

JUST KEEP ON RUNNING

Data: 01 de Outubro(4ª feira)

Hora do encontro: 19h30

Hora da partida: 19h40 

Percurso: Cais Sodré até Belém e regresso.

Ponto de Encontro:Porta principal da Estação da CP do Cais do Sodré

Distância: mais ou menos 15Km

Guias Correr na Cidade: Filipe Gil e Tiago Portugal

Tipologia de treino: Estrada

Ritmo: Vamos fazer o percurso em 1h30m a 1h45m. Mas ninguém fica para trás!

Observações:Há fontes publicas onde nos podemos refrescar, sobretudo em Belém. Mas quem quiser levar hidratação, força! Quem nunca tiver feito a distância, aconselhamos a levarem algum gel energético, ou marmelada, Uma solução bem mais saudável.

Por questões logísticas pedimos a vossa confirmação no facebook aqui.

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LISBOA EM ALTA!

Data: 09 de Outubro(5ª feira)

Hora do encontro: 19h45

Hora da partida: 20h00

Percurso: surpresa

Ponto de Encontro: Quinta das Conchas

Distância: 10Km

Guias Correr na Cidade: Bo Irik e Liliana Moreira

Tipologia de treino: Estrada/ City Trail

Ritmo: Ninguém fica para trás

 

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JUST GIRLS: JUST FUN / JUST RUN

Data: 11 de Outubro(sábado)

Hora do encontro: 9h20

Início do workshop de nutrição: 9h30

Hora da partida: 10h00

Percurso: Da loja Pro Runner até ao Rio Trancão e regresso 

Ponto de Encontro:Loja Pro Runner - Parque das Nações

Distância: 10K, 5K e caminhada de 5K

Guias Correr na Cidade: Ana Morais, Joana Malcata, Bo Irik, Carmo Moser, Natália Costa, Liliana Moreira

Tipologia de treino: Estrada

Ritmo: Ninguém fica para trás!

Observações: Treino ideal para quem quer correr pela primeira vez os 5 ou 10km. Para todas as idades e ritmos. No início do treino haverá um workshop sobre nutrição, sobre o que comer antes de um treino de 5 ou 10K ou de uma corrida da mesma distância.

Este é um evento limitado à inscrição gratuita de 70 mulheres.

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INTO THE WILD VI: Premium Edition

Data: 15 de Outubro(4ª feira)

Hora do encontro: 19h20

Hora da partida: 19h30

Percurso: Pelos trilhos de monsanto 

Ponto de Encontro:1ª ponto: Entrada das Twin Towers em Lisboa

Ponto de Encontro:2ª ponto: 5 minutos depois no parque de estacionamento perto do Bairro da Serafina

Distância: 12K para os homens e 10 para as mulheres

Guias Correr na Cidade: Nuno Malcata irá acompanhar David Faustino; Bo Irik irá acompanhar Isabel Moleiro

Tipologia de treino: Trail

Ritmo: Interessante. Aconselhável para quem já experimentou trail anteriormente.

Observações: obrigatório o uso de ténis de trail e de frontal. A partir das 19h45 começa a escurecer. Aconselhamos o uso de roupa refletora.

Este treino será dado por David Faustino e Isabel Moleiro, conhecidos ultra runners amadores com mais de 60 maratonas nas pernas, entre as quais o Ultra Trail do Mont Blanc no passado mês de agosto.
Por questões logísticas pedimos a vossa confirmação no facebook aqui.

 

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TREINO CITADINO

Data: 24 de Outubro

Estamos a ultimar este treino com terceiros, nos próximos dias teremos a confirmaçao do local e da tipologia. Obrigado pela paciência.

 

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CITY GREEN TRAIL
Data: 28 de Outubro (3ª feira)

Hora do encontro: 19h30

Hora da partida: 19h45

Percurso: City Trail por Lisboa com visita ao corredor verde e ida a Monsanto

Ponto de Encontro: Marquês de Pombal/Junto ao Parque Eduardo VII

Distância: 10/12K

Guias Correr na Cidade: Tiago Portugal e Nuno Malcata

Tipologia de treino: City Trail com um pouco de trail

Ritmo: Ninguém fica para trás.

Observações: Aconselhavel o uso de ténis de trail e de frontal. Roupas refletoras.

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