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Correr na Cidade

Calendários de treinos para Novembro. Venham treinar connosco!

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Publicamos hoje o nosso calendário de treinos para o mês que se avizinha. Neste caso Novembro que, possivelmente, será bem mais quente do que é normal. Ou não... mas isso pouco importa para quem corre.

Vejam o calendário, marquem nas vossas agendas, procurem os eventos no Facebook e partilhem-nos. Em caso de dúvidas, não hesitem em enviar-nos mensagens ou e-mails. 

 

De salientar que estes treinos ocorrem em total autonomia, sem quaisquer tipos de seguros. Os elementos do Correr na Cidade são apenas guias do percurso, são treinos que reúnem grupos de amigos que gostam de correr.

O Correr na Cidade não se responsabiliza por eventuais danos que os participantes possam sofrer. Apelamos ao bom senso dos participantes para que nunca coloquem a vossa integridade física em risco, devendo respeitar o código da estrada e ter cuidado com os veículos motorizados.

Estamos no Outono e aconselhamos que usem material reflector nos treinos feitos sem luz natural. 

 

Calendário de Novembro:

SUBIDAS PELO RESTELO
5 de Novembro de 2014 (4ª feira)
Ponto de Econtro: Estação CP de Algés (lado terra)
Hora do encontro: 19h45
Hora da partida: 20h00
Duração aproximada: 1h10m
Ritmo: Ninguém fica para trás!
Responsável da crew: Nuno Espadinha
Tipo de treino: Subidas (e descidas) pelo bairro do Restelo. 
Distância: Apróx. 10Km.
Observações: Obrigatório uso de roupa (ou elementos na roupa) que seja reflectores.
inscrevam-se (gratuitamente) aqui.

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TREINO CnC + REEBOK + SURPRESAS
15 de Novembro (sábado)
Ponto de Encontro: Box de Crossfit do Estádio do Restelo
Hora do encontro: 9h30
Hora da partida: 9h45
Percurso: Do Estádio do Restelo até à zona ribeirinha e regresso nas Docas
Distância: cerca de 7 a 8Km 
Guias Correr na Cidade: Nuno Malcata, Filipe Gil
Tipologia de treino: Estrada. Será um treino por tempo e não por quilómetros
Ritmo: Ninguém fica para trás
   inscrevam-se (gratuitamente) aqui

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 LISBOA A CORRER!
19 de Novembro (4ª feira)
Ponto de Encontro: Alameda D. Afonso Henriques
Hora do encontro: 19h30
Hora da partida: 19h45
Percurso: pelas Avenidas e Jardins do Campo Grande e Alvalade
Distância: cerca de 10Km
Guias Correr na Cidade: Bo Irik e Liliana Moreira
Tipologia de treino: Estrada/ City Trail
Ritmo: Ninguém fica para trás
inscrevam-se (gratuitamente) aqui

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INTO THE WILD VII
26 de Novembro (4ª feira)
Ponto de Encontro: Parque de Estacionamento perto do Bairro da Serafina
Hora do encontro: 19h15
Partida: 19h30
Percurso: Pelos trilhos de Monsanto, com muitas subidas...e descidas.
Distância: cerca de 9 a 12Km
Guias do Correr na Cidade: Tiago Portugal e Filipe Gil
Tipologia de treino: trail nocturno
Ritmo: 1 mais rápido (12K) e outro mais lento (9K), e ninguém fica para trás
Observações: obrigatório uso de frontal e de sapatilhas de trail
inscrevam-se (gratuitamente) aqui

1ª impressão: Newton Boco AT

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Por João Filipe Figueiredo:

 

As primeiras impressões, têm de ser mesmo as primeiras! Por isso fica aqui a descrição rápida do que senti ao calçar, ao andar e ao correr pela primeira vez com estas sapatilhas..

 

Na passada 3ª feira, dia 28 de Outubro, aproveitei o treino organizado pelo Tiago Portugal intitulado “City Green Trail”, que consistia num percurso de 12 km em estrada e trail, para estrear estas Boco AT, o modelo “todo-o-terreno” da Newton.Ao pegar nestas sapatilhas senti imediatamente a sua leveza. Apesar de serem aparentemente e realmente robustas, não são nada pesadas.

 

Calcei as sapatilhas e dei os primeiros passos. Andar com as Boco AT é uma sensação estranha. Isto porque por baixo da zona do meio do pé, a sola tem uma sobre altura - parece que temos um salto a meio do pé – mas atenção caros leitores… em corrida, este pormenor, faz todo o sentido!...

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A sensação de espaço nos dedos dos pés que as Boco AT proporcionam, sem apertos laterais, é um aspecto bastante bom. Gostei também da capacidade de aderência em trail, mesmo nos maiores declives – em subida e descida. E comportaram-se muito bem em terrenos com muitas pedras e raízes salientes, isto à noite e eu sem frontal…

Desconfio que estas sapatilhas são "boa onda", mas ainda lhes quero dar um tratamento mais “à bruta” para chegar a uma conclusão. Para isso preciso de mais uns dias de treinos e depois logo escreverei a review final.

Até breve.

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Race Report: Corrida Montepio 2014

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Por Ana Morais Guerra

 

No passado domingo dia 26 outubro, realizou-se a segunda edição da Corrida do Montepio. No ano passado participei com o casal Malcata, mas este ano foi "acompanhada" pelo João Figueiredo. Nesta edição, a corrida teve algumas novidades: a partida foi no Rossio e a chegada na Praça do Comércio - e no final seriamos brindados com um concerto do José Cid.

 

Como no dia anterior (à noite) tinha participado na MEO Urban Trail em Sintra, ao que se juntou o cansaço de uma semana de trabalho complicada e apenas 5 horas de descanso, a expetativa para fazer um bom tempo nesta corrida era muito baixa. O meu objetivo inicial era divertir-me!

 

A aventura começa com a viagem de elétrico. Ao contrário do que é habitual, o elétrico parou no Cais do Sodré e tive de fazer o aquecimento até ao Rossio com dois simpáticos corredores que encontrei no caminho. Já no Rossio encontro o João Figueiredo que andava à minha procura e juntei ao grupo do João Campos. Como é óbvio, tirámos as fotos da praxe e ainda tive tempo de aprender umas dicas sobre a câmara do meu telemóvel através do João Campos.

 

Cerca de 10 minutos antes do início da partida eu e o Figueiredo fomos em direção ao acesso à partida e aí começa a confusão: tentaram fazer passar aquela gente toda por um pequeno espaço entre grades. Não me lembro deste tipo de confusão na edição de 2013. Lá conseguimos arranjar um lugar bem lá à frente da partida e esperámos pelo tiro.

 

Segundo após a prova ter começado, deixei logo de ver o Figueiredo que desatou a correr como se fugisse de alguma coisa, e só voltei a vê-lo no final da prova.Assim que comecei a correr, senti logo o quanto as minhas pernas pesavam…ainda nem tinha feito 1Km e já não estava bem. Mas enchi-me de coragem e pus pernas ao caminho. Eis o meu espanto quando o telemóvel indica 5,43m ao final do 1K...o quê? Seria verdade? 2k: 6,04m...isto não acontecia há algum tempo, mas nas provas sou mesmo assim. Chamo-lhe entusiasmo!!!

 

Eis que começam a aparecer os problemas: o primeiro foi o calor! No primeiro abastecimento (aos 3Km) despejo a garrafa de água para cima de mim e sinto o corpo a arrefecer ligeiramente. Aos 5Km começo a sentir cãibras nas duas pernas... - e ainda faltava mais de meia prova. Agarrei logo no gel que trazia no bolso e comecei a comê-lo. O truque foi comer devagar porque o próximo abastecimento seria ao 7K e não tinha mais água comigo.

De repente começo a abrandar por causa das dores e avisto o João Campos que vinha acompanhando de mais gente e "apanho boleia" deles. Mas não tive pernas para isso…,deixo-os seguir o seu caminho e continuei a lutar com as dores nas pernas. Eis que ao 7K apanho não uma, mas duas garrafas de água! Uma despejei-a novamente por cima de mim (que bem que soube!) e a outra fui bebendo devagar para “empurrar” o gel.

 

Nesse mesmo instante ganhei um pico de energia e comecei a correr mais rápido, novamente. As dores pararam e lá fui eu…Ao chegar à meta, olhei para o relógio que indicava 1:07:00 (tempo oficial 1:06:30), ou seja, consegui melhorar o tempo do ano passado! Nada mau para quem em 3 dias seguidos colocou mais de 25km nas pernas.

 

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João Campos, eu e o João Figueiredo

Mais uma vez a organização da prova falhou na meta: já que fomos obrigados a tirar o chip que trazemos nos ténis e, como seria de esperar, a fila ficou enorme.Na meta tinha os amigos à minha espera ao que se juntaram a Liliana Moreira e o Luís Moura que apareceram para nos dar uma força.

 

De volta a casa, e quando fui apanhar o elétrico eis outra aventura: acabei por assistir ao concerto do José Cid sentada na paragem já que este demorou mais de 1h a aparecer.

 

Resumindo: adorei o ambiente da prova mas a organização não se portou muito bem desta vez. Valeu a pena pelo convívio e re-confimar que a vontade supera os obstáculos!

 

Boas corridas!

Um treino muito difícil

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Por Filipe Gil

Um blogue é também um espaço de confissão, de partilha, quer de sucessos ou de insucessos. E apesar de ter estado o dia todo a pensar se escreveria ou não este post, achei que pode ser interessante partilhar, porque isto de correr não é só calçar umas sapatilhas e sair para a rua  com um sorriso na cara. Não. A vida é um pouco mais complicada que isso.

 

Ontem fui um daqueles dias profissionais que nos levam quase ao desespero. Contratempos que não pude controlar, desilusões, dificuldades atrás de dificuldades. Enfim, quase o normal nos dias de hoje. Fico muito aborrecido quando tenho situações muito planeadas, controladas e que depois falham e ainda por cima não por culpa minha. Mas acontece! Sobretudo para quem tem cargos de responsabilidade. Custa, mas não há volta a dar.

 

Cheguei a casa de cabeça a fervilhar e desiludido e sem forças para ir correr. De qualquer forma como tinha uns ténis novos para estrear (os Puma Faas 600 v2 NightCat) lá me vesti, a custo. Pensei que me iria sentir melhor quando começasse a correr, que as ideias iriam começar a fervilhar mal desse as primeiras passadas...mas não. Ao fim de 100 metros tive que parar para adaptar os novos ténis, e aí pensei em desistir. Achei que devia caminhar um pouco e espairecer. Não estava para correr e qualquer conversa ou pensamento de "vá supera-te"; "vá tu consegues"; "saí da tua zona de conforto", dava-me vómitos.

 

Mas não parei. Reflecti que tenho experiência profissional para lidar com este tipo de situações, ou outras piores, e que entre aqueles que perante uma adversidade choram e os outros vendem lenços de papel, prefiro estar entre os últimos.

 

Custou muito correr, muito mesmo. Ao fim de 4 quilómetros só me apetecia ir para casa. Entretanto, abstraí-me, comecei a pensar na família maravilhosa que tenho, nos amigos da crew, no desafio que me auto propus para o Ultra de Piódão, no percurso profissional que me orgulho, e comecei, quase sem dar conta a correr mais rápido. A ter mais confiança. Com isso, comecei a ter ideias (das boas) para resolver o problema que me tinham colocado ao final da tarde. Quando deu por mim estava a correr a 5:15 ou 5:25/ ao quilómetro, e a sentir-me confortável. 

 

Com isto tudo, dou a volta ao 6km para regressar a casa. E, como já aconteceu várias vezes, tive ali um momento de trabalho. Reflecti, tive ideias criativas, resolvi problemas. Foi fantástico. No final foram 10,5Km corridos confortavelmente e muito produtivos, quer a nível profissional quer para mais ideias para este blog e crew. 

 

Resumo da história: não, a corrida não vos salva dos problemas, mas pode ajudar, e muito, a resolvê-los. E quando sentirem que estão a desistir, tentem levantar a cabeça e ir em frente, nem que seja de uma forma mecânica. No fundo, no fundo, somos animais e precisamos de exercício e de nos mexermos para resolvermos problemas. É assim que sobrevivemos e evoluímos à milhões de anos.

Boas corridas!

Race Report: Seria possível superar o resultado de Lisboa ?

 

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Por Luís Moura,

Depois da crew ter ido em peso ao Meo Urban Trail de Lisboa fomos, no sábado passado, a outra etapa do circuito Urban Trail, desta vez em Sintra.


Sintra por si só tem condições do outro mundo para a pratica do trail e deveria ter muito mais visibilidade do que aquela que tem, mas isso é assunto para outro post.

 

Como preparar uma prova de 10km super rápida com uma semana de antecedência ?
Nos últimos 3 a 4 meses tenho andado exclusivamente a preparar os ultra trail e o tipo de esforço, preparação e execução de um trail de 10km super rápido como foi o Meo Urban Trail de Sintra é muito diferente.

Na semana anterior decide reduzir bastante os treinos em termos de distância e fiz 3 treinos em Lisboa, um de 20km em Monsanto e depois 2 vezes de 7,5km no meio do sobe e desce de Lisboa, sempre em estrada e com sapatilhas de alcatrão. Serviu também para medir a "m´squina" antes da romaria a Sintra e o sinal dado pelo coração não poderia ter sido melhor. No entanto, as expectativas para o Meo Urban Trail não eram elevadas, estou concentrado na minha meta: os 80km na Arrábida no dia 16 Novembro. 


Inicio da prova
Depois de termos levantado os dorsais e preparado o corpo e a mente para o esforço, estivemos uns minutos a conversar e a dar conselhos uns aos outros. Sempre interessante ouvir outras opiniões ou perspectivas para o mesmo assunto e como efectivamente o trail evolui nos últimos 3 anos. Por esta altura estava um pouco apreensivo,  a preparação para um evento tão curto e rápido não foi de todo a melhor, mas naquela altura e depois do convite aceite havia de aproveitar o máximo o ambiente e o traçado. 


Pelo que pude estudar no site da prova, o percurso tinha 2 zonas distintas com muita dificuldade e o resto serviria para "recuperar" o fôlego.


Tal como em Lisboa, e dado ao estrangulamento previsto no percurso, sair na frente era fundamental e iria condicionar toda a prova. Dado o tiro de partida e saímos todos de "canhão". Passei na partida com 2 segundos de prova, o que se provou mais à frente ser o mais acertado como estratégia. Entretanto tinha avisado outros corredores para terem atenção à subida do castelo e como este seria um factor decisivo fazer uma excelente gestão do ritmo na subida.


Para não variar andamos uns 100 metros a ultrapassar pessoas que iam a 5/km, e que devem ter um gosto gigantesco em sair na primeira linha da frente... deve ser "uma cena fixe" como alguém costuma dizer.Quando chegamos à primeira subida, nas traseiras do Palácio de Sintra, o pelotão começou a alongar. Nesta altura disparou o primeiro km no meu Garmin: 3:28 min ao quilómetro.

 

Primeira zona difícil
Ao fim de pouco tempo, passamos novamente em frente ao Palácio onde estava muita gente a assistir e a incentivar, juntamente com os da caminhada que sairiam para a sua prova passado uns minutos. E, um pouco mais à frente começou a subida para o castelo. Quase a meio da subida, ainda na zona com "pouca" inclinação, o GPS avisa para o segundo quilómetro: 4:49/km. Daqui para a frente foi empinar o corpo, reduzir a rotação e subir.

No terceiro km, e depois de passar por 2 atletas, no inicio do castelo o Garmin apontou uma média de 7:44/km. Foi muito complicado subir tantos degraus antigos e com grande distância entre si. Subi mais um pouco até às portas do castelo e depois comecei a descer para o Largo S.Pedro.

Só que em vez de irmos a direito como no percurso do BES Run, andamos às voltas ao longo da descida, usando apenas uma parte da descida demoníaca naquela zona. Ao chegar ao largo, os últimos 2 kms marcaram 4:03 e 3:59/km. Depois foram cerca de 2km a bom ritmo com algumas escadas o que deu para relaxar um pouco e recuperar fôlego para a parte final. Por esta altura já vinha há algum tempo a correr sozinho.

 

Ultima parte da prova
Do km 6,5 até ao 9km foi quase sempre a descer, com uma média de 4:05/km segundo o Garmin. A temperatura estava óptima para a pratica da corrida e o traçado era muito interessante, com mistura de escadas e estrada alcatroada, e muita curva rápida.

 

Quando chegamos perto do km 9,1 começou a subida final. Foram cerca de 100 metros de acumulado positivo em pouco mais de 600 metros percorridos, o que demonstra o quanto custou subir aquelas escadas. Aqui a vontade foi abrandar e gerir esforço, pois tenho uma prova grande daqui a 3 semanas e é para ela que estou a trabalhar. 


Quase a chegar à meta a organização "fez-nos" andar cerca de 300 metros entre casas antigas, sempre às curvas, e com muita gente a aplaudir e a incentivar. O que é sempre bom! Até que chegamos ao topo, passamos ainda pelo Palácio e cruzamos a meta.


Sensação esquisita quando passei o pórtico da meta e me deram uma garrafa de água. Os 20 metros que estavam à minha frente estavam quase vazios e estavam lá poucos atletas. Uma jovem da organização tinha dito que estava em 13º lugar na classificação e ai fez-se luz do porque de estar pouca gente ali. Sentei uns minutos e descansei na escadaria. Bolas, que sensação!!!

Diploma de participação
Participação da Crew
Entretanto foram chegando os restantes elementos da crew, e todos eles com um misto de cansaço, respeito e alegria bem patentes nas várias caras. A prova correu bem a todos os elementos da crew, alguns a chegar com um ritmo bem acima do que acreditavam ser possível antes da partida. Outros como a Bo Irik, ainda a recuperar do Ultra Trail Lousã, a rolar a um ritmo mais controlado.


O encanto do trail é esta sensação generalizada de se sofrer bastante durante as provas mas sempre com um sorriso e uma vontade imensa de andar mais e mais. Dentro de limites, do bom senso e na maneira como abordamos o trail, é umas das actividades que mais retorno dá ao nosso cérebro. E nestes eventos temos que gerir muito bem o esforço do inicio ao fim e não deixar a nossa vontade inicial de andar muito depressa levar a melhor. Se na estrada isso provoca pagar caro nos últimos km, nos trilhos a factura é enorme e normalmente faz mossa.

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O evento
Esta prova do Meo Urban Trail provoca um misto de sensações contrárias.O traçado de Sintra esteve top, o único abastecimento no castelo foi quase suficiente, mas um segundo no largo de S.Pedro não tinha prejudicado ninguém. Tivemos direito a todos os tipos de pisos, desde alcatrão, calçada, paralelos, trilhos e muita escuridão...


Parece-me, e é consenso geral, que o preço que pedem para as provas é um pouco elevado para o retorno visível que temos. Duas garrafas de água, uma pêra, um frontal barato e uma t-shirt não justifica o preço elevado da prova. Por outro lado, todas as sensações vividas antes, durante e depois da prova, fazem quase esquecer este "pormaior".


Sapatilhas Salomon X-Scream
Corri com umas Salomon X-Scream que escolhido devido ao tempo estar seco, e vieram a revelar-se uma excelente escolha. Tirando um pequeno traçado a descer com muita pedra, o comportamento delas foi bem acima das minhas expectativas. Em mais de 100 km no meio de Lisboa tinha ficado com algumas duvidas com o suporte ao pé e a tracção em pisos mais dúbios, mas em Sintra estiveram "Top".

Espero que se divirtam tanto a correr como acontece comigo. A corrida, e o trail em especial, é um sitio de autoconhecimento e de aprendizagem continua. O bem estar deverá ser sempre a nossa meta e isso é o mais importante no meio de todo este turbilhão de emoções por que passamos constantemente na corrida.

Divirtam-se e já agora venham correr com a crew no dia 9 Novembro a Casaínhos e no dia 16 Novembro no Ultra Trail da Arrábida

Treino de hoje: City Green Trail

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É hoje, às 19h30m!

Mais um treino original pelos trilhos da cidade e da serra de Monsanto, um City Green Trail. O ponto de encontro é Praça Marquês de Pombal, junto ao Parque Eduardo VII, no local onde param os autocarros turísticos.

 

Depois o Tiago Portugal, mentor deste treino, e os restantes membros da crew do Correr na Cidade vão levar-vos a um percurso misto de city trail e....trail, pelos trilhos de Mosanto e irá trazer-vos de volta ao local de partida. Aceitam o desafio?

 

Confirmem a vossa presença no evento do facebook aqui

 

CITY GREEN TRAIL
Hora: 19h30m
Local: Marquês de Pombal (Parque Eduardo VII - junto ao estacionamento dos BUS turísticos)
Distância: 10 a 12Km
Observações: aconselha-se o uso de frontal e de sapatilhas de trail (ou hibridos)
E como sempre: ninguém fica para trás!

 

Esperamos por vocês!

Finalmente, um desafio: 50KM

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Por Filipe Gil:

Já foram vários os desafios que os outros tantos membros do Correr na Cidade se propuseram a ultrapassar. Desde a 1ª Maratona do Nuno Ferreira e do Stefan, no ano passado e maratona do  Nuno Malcata em Sevilha. À passagem para as marcas de ultra trail do Pedro Luiz e da Carmo, aos 87Km do Tiago, aos 100K do Luís Moura e do Stefan Pequito, às marcas das meias maratonas da Natália, da Ana e da Joana e Liliana e, mais recentemente, a passagem para ultras em trail da Bo e do Nuno Malcata, entre outros.

 

Todos eles propuseram-se a desafiar o desconhecido, com melhor ou menor preparação, a sair da sua área de conforto, a ultrapassar os seus limites mentais e físicos e a servirem de exemplo para outros. A seguir a curiosidade de enfrentar o desconhecido.

No meio disto tudo, eu, que comecei este blogue há cerca de dois anos e meio, fui ficando como espectador.

A fascite plantar no final de 2013 assustou-me, estava a entrar num pico de forma e, de um momento para o outro, o tapete saiu de debaixo dos pés. Apenas fiz os 33Km da Lousã, distância record para mim, mas que não me deu azo a grandes emoções – comparado com os exemplos acima, da minha crew, sou dos corredores com menos km’s nas pernas.

OK, tenho filhos pequenos, viajo frequentemente, tenho um tipo de trabalho que tanto me permite escrever este tipo de post a meio do expediente como me tira sextas-feiras e sábados de manhã para escrever em paz e pensar criativamente. São tudo desculpas sinceras mas que não podem ser mais fortes do que a minha vontade de correr e de aceitar desafios.
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A altimetria dos 50Km do Piódão - parece fácil, não?

 

Por isso, assim, sem pensar muito, decidi propor-me um desafio: os 50Km do Piódão no próximo 28 de Março. E, se tudo correr bem, passar a dizer que sou ultra maratonista.

Medo? Não pensei muito nisso, ainda faltam uns meses largos. Se estou preparado, agora não, mas espero estar na altura. Se vou ter um plano de treinos? Com certeza que sim, dentro do possível de um profissional dedicado à minha profissão e à minha família. Mas vou confiar e pedir ajuda aos meus amigos de crew, mais experientes que eu, que me vão ajudar a fazer os 50K. Sigam as cenas dos próximos capítulos aqui no blogue.

Boas corridas.

E aqui fica o vídeo promocional do Ultra de Piódão:

Unboxing: Puma Faas 600v2

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Por Natália Costa

 

Às vezes é assim, recebemos novo material para testar e nem esperamos para sair para a rua e correr com as novas sapatilhas. Foi o meu caso com estes novos Puma Faas 600v2, mal os tirei da caixa e vi o quão bonitos são, não resisti e fui  logo correr com eles (aqui a minha 1ª impressão). Só mais tarde fiz o Unboxing, que aqui vos deixo, para perceber os pormenores destes Faas 600.

Boa semana e boas corridas.

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