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Correr na Cidade

O que esperamos para o Louzan Trail

Por Filipe Gil:

 

Estamos a poucas horas de partir para a Lousã em mais uma Running Crew Trip, amanhã parte da crew vai correr o trail curto, de cerca de 16/17K e outros vão fazer os cerca de 33K. A vários ritmos, com várias expetativas, com vários medos e com um grande propósito: divertirmo-nos muito.

 

Fizemos uma súmula daquilo que os membros que vão à prova esperam, sabendo de antemão que a Carmo, o Tiago, o Nuno, o Bruno e o Pedro que por vários motivos não se podem juntar a esta festa, vão ficar a torcer por nós. É isto o espírito desta verdadeira família que é o Correr na Cidade Running Crew (quem ainda não nos conhece basta clicar aqui).

 

PERGUNTAS:

1.Quais as expetativas para o Louzan Trail (15K/33K)?
2.Qual a principal dificuldade que esperam encontrar?
3.O que vão retirar de positivo desta experiência?

 

RESPOSTAS:

 

Ana Morais Guerra:

1.Terminar a prova sem lesões e com um sorriso enorme para as fotos, como sempre.

2.Chuva e piso escorregadio.

3.O convívio entre a crew, trabalho em equipa e a prova de que, quando queremos realmente uma coisa, conseguimos chegar lá

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Bo Irik:

1.Dureza. Não consegui preparar-me como queria. Vai ser o maior desafio físico e mental até hoje (ainda bem que estarei com a crew por perto!).
2. Gerir o esforço nos primeiros 15K a subir e depois não perder a cabeça na descida que promete ser longa e técnica.
3. Fácil. Um fim-de-semana inesquecível com a minha família das corridas! Da prova em si, ao cruzar a meta, irei sentir muito orgulho e satisfação, um runner’s high, BRUTAL!

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Filipe Gil:

1.Terminar a prova e divertir-me muito no percurso, mesmo durante as subidas, que vão ser muitas. Expetativa no que irão fazer os membros mais rápidos da crew.

2.O medo de lesões. Tenho medo que a minha fascite plantar regresse, tenho medo de ter caimbras e tenho medo de psicologicamente me sentir esgotado.

3.Um fim-de-semana com a crew, que começa com uma prova de superação e acabará em convívio e muita risada entre os membros do Correr na Cidade.

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Joana Malcata:

1. Expetativas altas! Apesar de inicialmente estar um pouco avessa à prova, aos poucos fui ganhando motivação e gosto pelo trail. Espero fazer as pazes com as Terras de Xisto.

2.Tenho andado com algumas dores nos joelhos e acho que será esta a maior dificuldade. A altimetria também mete “respeito”, mas como ainda ando à descoberta do trail, não procuro ganhar a prova, com tempo e paciência, chegarei à meta.

3. Ganhar balanço para os próximos trails, porque sendo agora um “Salomon Field Tester” (:P ), tenho outra motivação e responsabilidade, e quero evoluir. Como vamos em modo “Crew-trip”, os laços de amizade que nos unem sairão reforçados e teremos muitas histórias para contar.

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Natália Costa:

1.As expectativas são....nenhumas! Acho que ainda não percebi muito bem no que me vou meter, mas vou me divertir com toda a certeza!

2.As descidas, sou muito medrosa e tenho alguma dificuldade em deixar-me ir. 

3.O positivo vai ser o contacto com a Natureza, contemplar belas paisagens e o convívio com a crew.

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Nuno Espadinha:

1. Acabar e de preferência inteiro.
2. Subidas intermináveis e a hidratação.
3. Espero que isto do trail me "agarre" como fez aos elementos da crew mais rodados nestas andanças e é claro a Crew Trip.

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Nuno Malcata:

1.GRANDES expetativas, por ser o maior e mais difícil trail que até hoje fiz, e por mim sentir-me mais preparado do que para qualquer um dos que já fiz. Uma oportunidade fantástica para ultrapassar um novo desafio, e na melhor companhia: a minha Crew.
2. A grande dificuldade para mim será o terreno mais técnico, sobretudo na descida, ainda tenho de evoluir mais tecnicamente mas já melhorei e espero gerir melhor o esforço que no Trail do Piodão onde me esgotei fisicamente.
3.O mais positivo é sem duvida o viver dois dias  
intensamente o espirito familiar que temos na Crew e partilhar mais um desafio em conjunto.

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Pedro Tomás Luiz:

1. Acabar tranquilo, dado que o  meugrande desafio é daqui a 3 semanas.
2. A subida da Cerdeira para o Trevim.
3. O desafio, o companheirismo e a beleza de uma serra fantástica.

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Stefan Pequito:

1. Objetivo fazer a prova em menos de 3h20m e passar um belo de um fim de semana com a minha família da corrida.
2.Trilhos técnicos de descidas e chuva, no caso de chover, claro

3.O convívio com o pessoal, sem dúvida.

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Fiquem ligados a nós pelo Facebook e pelo blog. Iremos dando novidades sobre esta aventura.

Boas corridas.

Review: Salming Speed

 

A Salming, marca sueca, deu-me a oportunidade de testar dois modelos de ténis de corrida, os Distance, cujo review pode ser lido aqui e os Speed, que tenho vindo a usar em distâncias mais curtas e rápidas. Já tendo corrido perto de 100km com estas sapatilhas incluindo duas provas, segue o veredicto final.

 

Tal como já devem ter tomado conhecimento, a Salming dedica-se ao “desenvolvimento de calçado de corrida para ajudá-lo a correr da melhor forma, com menos esforço e livre de lesões”, defendendo o conceito de Natural Running. Pessoalmente, gosto muito de me sentir mais próxima do solo e ter mais contacto com o piso pelo que adorei a experiência com a marca.

 

De acordo com a marca, a sapatilha Salming Speed, é mais leve e flexível que a Distance, sendo ideal para  para treinos mais acelerados, em para todo o tipo de distância e pisos. A sola é composta por uma  borracha resistente que proporciona um grande conforto ao entrar em contacto com o solo. Quanto ao seu peso, são de facto extremamente leves, pesando apenas 170g no caso do modelo feminino e 210g no masculino. 

 

Foi literalmente para testar o Speed das sapatilhas que os tenho vindo a usar em treinos de séries e rampas que tenho feito na Alameda, sozinha (daí a falta de fotos). Na verdade, a primeira vez que os testei o que era para ter sido um treino de recuperação após uma prova de trail, acabou por ser um treino de 6K em 30min. Sim, os ténis são rápidos e pedem velocidade.

 

No que toca a provas, na primeira Corrida Saúde + Solidária de 10km, no dia 11 de Maio, acompanhei a Joana Malcata pelo que não acelerei muito. Já na Marginal à Noite, no dia 14 de Junho, acelerei mais e fiz 8km em 38minutos. Gostei muito, fiquei apenas com uma bolha no calcanhar direito, mas nem quero atribuir a culpa às sapatilhas, pois, o meu pé direito é ligeiramente maior que o esquerdo e infelizmente estas sapatilhas ficam-me um pouco justas (não tinha tido a oportunidade de experimentá-los antes de indicar o meu número porque ainda não se comercializavam em Portugal). Se se portam bem em distâncias maiores? Não sei. Nunca corri mais de 10K com eles, para isso tenho usado os Distance.

 

 

Segue a minha apreciação final, sem entrar em grandes especificidades técnicas (que podem ser detalhadamente consultadas aqui).

 

Pontos positivos:

# São realmente leves e rápidos;

# Gosto imenso do drop reduzido (5mm), proporcionando o “natural running”;

# Dão-se muito bem com o calor, pois respiram bem;

# Muito confortáveis, até na calçada portuguesa se comportam bem graças à tecnologia RunLite™ na entressola, que proporciona alta resistência ao desgaste e uma sensação agradável no contacto com o solo; 

# Este modelo feminino é realmente feminino, ficando muito elegante no pé e adoro a combinação da cor roxa com o amarelo fluorescente.

 

Pontos negativos:

# Não os achei muito flexíveis, mesmo que prometeriam ser mais flexíveis que os Distance;

# O estilo “natural running”, não necessariemente o ténis em si, não é para todos. Para corredores habituados a ténis com maior amortecimento e controle de estabilidade ou mais pesados, a adaptação a este tipo de sapatilhas deve ser gradual e cuidadosa;

 

Eu adorei a experiência com a Salming e continuarei a usar ambos os modelos, sou até capaz de investir nuns Speed no meu tamanho certo! Recomendo vivamente a quem a se queria aventurar no “natural running”. Caso tenham alguma questão sobre o “natural running”, podem consultar o site da marca e também não hesitem em falar comigo!

Fotos e vídeo do treino de "Urban Trail"

 

Esta quinta-feira o final da tarde passou a correr! Mais concretamente a correr pelas ruas de Lisboa num treino organizado pela Crew do Correr na Cidade e que contou com a presença de vários amigos, entre os quais o triatleta Pedro Ribeiro Gomes que, amavelmente, filmou o treino (podem ver o vídeo mais abaixo neste post).

 

A partida e chegada decorreu também em "casa" de amigos, mais concretamente no Velocité Café que simpaticamente nos acolheu (na foto acima, João Camolas, responsável pelo espaço). Um treino que iremos repetir em breve, certamente. Certo é o treino da próxima semana, na terça-feira, em que vamos voltar aos trilhos. Aguardem os próximos posts para saberem o local e as horas.

E aqui o vídeo do treino: