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Correr na Cidade

Um loja com serviços de PT


Gostamos de visitar lojas! E a última que visitamos com atenção foi a In’Out Sport, que fica situada em Campolide, não muito longe do Shopping das Amoreiras. Visitamos o espaço a convite do dono, e estaríamos a enganar os leitores que aqui fingíssemos que não conhecemos o Tiago Santos, o dono da loja, de lado algum. É mentira. Pessoalmente conheço o Tiago há anos, desde os primeiros anos de secundário no Liceu Pedro Nunes.

 

Para alem disso o Tiago morava perto de mim e passamos tarde a jogar à bola entre outras coisas que os rapazes faziam antes do advento das playstations e afins. Para alem disso jogámos juntos andebol. A um nível diferente. Eu batalhava para não ficar no banco, o Tiago foi, passadas poucas temporadas, comprado pelo SL Benfica e tornou-se num dos melhores jogadores que por lá passou.

 

 

Depois de uns anos sem sabermos um do outro voltamo-nos a encontrar via Facebook, e hoje falamos muito de corrida e de desporto. Não só pelo gosto comum mas porque o Tiago é agora empresário com a simpática loja (que podem ver nas fotos) e é também Personnal Trainer (PT). Passou uns anos no Holmes Place e agora utiliza uma parte do espaço da loja para ajudar quem quiser ficar em forma. (Se quiserem mais info, basta enviarem uma mensagem através da página de Facebook)

 

A loja em si é pequena, mas tem muita oferta para corredores, especialmente em produtos da Under Armour, Nike, Reebok e Puma (que em breve irá reforçar o seu posicionamento junto do running em Portugal). A loja tem uma vantagem, um belo passeio em frente que convida à conversa nos dias mais quentes.A loja do meu amigo merece uma visita. Não só pelos produtos mas também pela sua simpatia.

 

E se imprimirem este post do blog Correr na Cidade e o apresentarem na loja, tenho a certeza que o Tiago vos fará um desconto de 5%.
Amigo do meu amigo, meu amigo é.
Visitem a In’Out Sports.

 

Race Report Corrida da Árvore 2014

Por Ana Morais:

 

Após uns dias castigados pelo frio e pela chuva, eis que o Domingo acorda com o céu pouco nublado e o Sol a espreitar por entre as nuvens. Depois de uma semana um pouco agitada, apenas o frio conseguia manter-me acordada.

 

Como a membro da Crew com menos experiência em corridas sentia um nervoso miudinho desde que chegara a Monsanto, mas avançava confiante de que iria fazer uma boa prova e que tinha o apoio necessário. Era a minha estreia na Corrida da Árvore e a expectativa era grande. 

 

No ponto de encontro combinado reunimos toda a Running Crew e mais alguns amigos e experimentámos um pequeno snack que o Pedro Tomás Luiz nos trouxe para nos dar apetite para esta aventura.

 

No início da corrida, a confusão era a do costume e lá conseguimos arranjar um cantinho apertado para aguardarmos o sinal de partida. Quando este suou, despachámo-nos a ativar as nossas App’s auxiliares e vi desaparecer os membros da Crew que corriam mais do que eu. A Natália Costa fez-me companhia durante algum tempo para logo depois acelerar no seu passo firme e decidido antes mesmo da primeira subida. Confesso que esta subida foi a que me custou mais, não por ser a mais difícil mas por me ter lembrado de que devia ter aquecido mais um pouco antes da corrida.

           

Durante todo o percurso, a paisagem era fabulosa com um verde dominante e o barulho de algumas passadas quebrava o silêncio daquela manhã. A maior parte do tempo que passo a correr, gosto de observar as pessoas que, tal como eu, lutam por vencer cada quilómetro e chegar à meta. De vez em quando lá me vinha à ideia o esforço que o Nuno Malcata estaria a fazer na Maratona de Sevilha ao mesmo tempo que eu estava ali a correr quase desesperada. Sabia que ele não ia desistir e eu também não!

           

Por mim passaram pessoas bem mais velhas que eu e que me ultrapassaram tão serenamente que me deixaram envergonhada; um pai corria sorridente a transportar a sua filha no carrinho durante aquelas subidas e descidas um pouco íngremes; o Sr. Do Bigode que “conheci” ainda no ponto de encontro antes da corrida passou por mim várias vezes para auxiliar um companheiro que me fez pensar se eu estaria a ir na direcção certa (tal é a minha desatenção); e vi muita gente bem-disposta que contagiava os outros com cantorias e bom humor.

           

Apesar de ter corrido mais afastada do resto da Crew, nunca me senti sozinha. Mas confesso que quando vi o sinal que indicava 9km, as pernas começaram a fraquejar. Já nem a música me conseguia ajudar. Sentia o meu corpo a ferver tal era o calor que sentia e a necessidade de beber água para refrescar. Faltava quem gritasse comigo, quem puxasse por mim. E eis que vejo um casal com ar simpático e com um ritmo acima do meu e a quem eu simpaticamente perguntei se me davam “boleia”. E lá segui eu junto a eles rumo à meta. E, de repente, vi a imagem da meta. Mas não era uma meta qualquer: lá no fundo à direita estava toda a minha Crew que aguardava por mim a bater palmas e a incentivarem-me. Gravei essa imagem na minha memória para sempre, especialmente a de um sorriso. Afinal de contas, ser a última da Crew a chegar não é assim tão mau…pelo menos para mim. Para o Stefan Pequito é que deve ter sido uma seca, pois terminei a prova com mais 40 minutos que ele.

           

 

No final lá tirámos a foto de grupo para mais tarde recordar e fomos receber o símbolo da corrida: uma árvore para plantarmos na nossa casa.

Com toda esta aventura tenho de concordar com o Filipe Gil: esta é uma das provas mais bonitas em que participei e fiquei com vontade de voltar no próximo ano. 

           

Ah, já me esquecia de referir que mesmo com um percurso cheio de subidas e descidas consegui fazer menos 2 minutos do que a última corrida oficial que fiz no ano passado. Aos poucos eu chego lá!

 

Receita para um “batido” saudável

Mais uma receita do projeto Cook&Eat&Run.

A Carmo Moser costuma fazer esta deliciosa receita como lanche.


Receita:

 

Frutos silvestres congelados | 1/4 de pêra abacate | 2 ou 3 colheres de sopa de iogurte natural (uso iogurte sem lactose) | 1 colher de café de agave ou outro adoçante | água q.b. - Bater tudo até ficar cremoso (se necessário juntar mais água).

 

No final polvilhar com 1 colher de sopa de uma mistura de linhaça moída, aveia e chia. 

 

Este batido apela à criatividade e poderão ser feitas inumeras versões do mesmo. 

 

Treinar com o PR Gang

 

Por Filipe Gil:

 

Ontem, finalmente, consegui treinar com o PR Gang. Esquematizei a minha vida para estar às 19h15 na Estação Fluvial de Belém e ir ter com o grupo da Henriqueta Solipa. Mas, claro, cheguei atrasado. Eram 19h30 quando cheguei ao local e como o grupo dos PR Gang já tinham partido (e  muito bem) liguei à Henriqueta que amavelmente esperou por mim, quando o seu grupo já estava para lá do Museu da Electricidade.

 

Foi muito interessante. Falei com a Henriqueta sobre o encontro de crews do dia 4 de maio(que estamos a organizar em conjunto com o João Campos, do projeto Porque a Vida Não é Só Corrida“), e das parvoíces que pairam, sobretudo na net, de rivalidades entre grupos de corrida…um verdadeiro disparate. Esperemos que o treino de dia 4 de maio sirva para enterrar mal entendidos que eventualmente possam existir. A bem daquilo que todos gostamos de fazer: a corrida.

 

Falámos também sobre Maratonas e a sua mais recente participação em Sevilha, a sua 5ª maratona. E aprendi uns truques importantes para a distância dos 42.

 

E, muito importante, fiquei a saber (dois anos depois de correr aquele percurso) que existem uns WC disponíveis entre a Torre de Belém e o Cais do Sodré. Para mim é essencial, já que quando me ponho a experimentar géis de corrida nem sempre evito uns momentos mais “apertados”. 

 

O grupo pareceu-me muito divertido. Não falei com muita gente (mea culpa, sou um gajo tímido e com cara de poucos amigos. My fault!) , mas pareceu-me ser um grupo/crew/equipa muito interessante e com muitos bons corredores e corredoras.

 

Espero poder voltar a correr com este grupo em breve. Aconselho os treinos do Gang do PR. Procurem-nos no Facebook aqui.

 

Identificadores desportivos

Por Joana Malcata

 

No fim-de-semana passado, acompanhei o meu marido na sua primeira maratona em Sevilha. Eu ainda não cheguei ao nível de treino necessário para conseguir tal feito, mas sofri o mesmo que ele durante as 4horas que correu.

 

Durante a prova, deparei-me com uma situação que me impressionou bastante: por volta do quilómetro 15, passa por nós uma atleta feminina, com a cara toda ensanguentada, e com ar de bastante sofrimento.

 

Na manhã seguinte li na página do Facebook oficial da Maratona de Sevilha, que a atleta era Joasia Zakrzewski, uma escocesa de 38 anos, médica, uma das atletas consideradas de topo. No tiro da partida, Joasia desequilibrou-se e caiu, sendo atropelado por uma dezena (senão centena) de maratonistas. Assistida por participantes, levantou-se, de nariz ensanguentado, joelhos esfolados, e com dores no corpo, e partiu. Esta grande mulher terminou em 4º lugar feminino, com 2 horas 41 minutos e 27 segundos, tendo-lhe sido posteriormente diagnosticado nariz partido e uma costela fraturada.

 

Eu fiquei a pensar: e se acontecesse alguma coisa de mais grave e ficasse inconsciente? Será que conseguiriam identificar-me corretamente, ligar para o meu marido? A pensar no que poderá correr mal, existe no mercado diversos tipos de identificadores.

 

Estes identificadores (em exemplo os da Sport ID), podem ajudar a salvar-nos a vida. Permitem a gravação dos nossos dados pessoais, contactos de emergência, tipo sanguíneo, alergias, “you name it”. Existem em diversas cores, tamanhos e feitios, e sempre dá para fazer o pandã com o outfi escolhido.

 

Não há desculpas para não andarmos identificados, nunca se sabe o que pode acontecer no próximo quilómetro.

 

Race Report Corrida da Árvore 2014

 fotografia da autoria de: José Silva

 

Por Stefan Pequito:

 

Apesar do dia da Árvore ser celebrado no dia 21 de março, a Corrida da Árvore realizou-se já no passado dia 23 de fevereiro na mata de Monsanto.

 

Há algum tempo que não fazia provas de 10K e não posso deixar de dizer que já tinha saudades de fazer uma prova “a abrir”. Esta é uma prova muito interessante que assinala (se bem que a 1 mês de distancia) um dia importante e que nos leva a refletir a importância das árvores e da natureza no nosso dia-a-dia.

 

Sobre a prova em si, começou bem cedo ao acordar às 07:15 para comer as minhas torradinhas e beber o Gold Drink antes de sair de casa e “correr” para arranjar lugar para o carro em Monsanto. Depois de conseguir arranjar um buraco para a viatura não resisti e fui a correr (devagarinho para aquecer) ter com a minha Crew. Pelo caminho esta cabecinha não resistiu e foi pelos trilhos tendo sujado os ténis por completo...

 

Lá cheguei, recebi o meu dorsal e fomos e ainda ficamos um pouco na conversa antes de arrancar para a partida. Já lá foi uma verdadeira aventura arranjar espaço bem lá na frente – enquanto o resto dos membros da Crew foram um pouco mais para a metade de pelotão.

 

Entretanto deu-se a partida e começou a confusão para ultrapassar o pessoal que arrancou em andamento caracol. Aos 3K já consegui estar mais à vontade e pude fazer a corrida mais tranquilamente sem medo de tropeçar em alguém.

 

Boas descidas onde consegui acelerar bem e também umas boas subidas para abrandar um pouco. O que foi bom porque deu para olhar à volta e ver a beleza de estar numa zona verde no meio de Lisboa.

 

Foi uma prova rápida mas com alguma dificuldade. Acabei com o tempo de 39:54, tendo ficado em 33º lugar da geral e em 13º no meu escalão. Senti que podia ter feito mais, mas acho que não posso pedir muito pois estou há três meses sem treinar com regularidade devido a uma tendinite no calcanhar de Aquiles que, felizmente, já está bem melhor.

 

Quando acabei recebi a respetiva camisola e também a “medalha” que para mim foi a melhor de sempre: um sobreiro “pequenito”. Depois de seguida foi para pºe da meta esperar do resto do pessoal que foi chegado.

 

Pouco depois de mim chegou Luis Moura logo de seguida do Pedro Luiz, pouco depois foi o Grande Pai do Pedro o senhor Armando. Passado um pouco foi a vez do Nuno, do Filipe, do Bruno , e logo a primeira menina, a Natália. E pouco depois chega a outra menina, a Ana assim completando a Crew. Resumindo foi uma optima corrida pois juntou quase toda a crew num belo dia de domingo.

 

Agora que venha Vila de Rei dia 8 de março, Mais um obstáculo para derrubar os 1º 62K. Pelo caminhar da coisa vou estar livre de lesão na altura e já com um treino melhorado.

 

Carlos Sá participa na Ultramaratona “Caballo Blanco”



O ultramaratonista Carlos Sá vai participar na 12ª edição da Ultramaratona “Caballo Blanco”, no México. Com início a 2 de março, trata-se de uma icónica corrida com a extensão de 80 quilómetros, em Urique, no estado de Chihuahua, distinguindo-se por ser uma prova com uma forte componente solidária de apoio ao povo nativo Tarahumara, indica a Berg Outdoor sobre o seu atleta em comunicado de imprensa.

 

De caráter anual, a corrida foi fundada em 2003 pelo lendário ultramaratonista norte-americano Micah True – conhecido por “Cavalo Branco” –, com o objetivo homenagear e preservar a cultura e o legado histórico do povo Tarahumara, célebre pela sua notável capacidade de correr longas distâncias para caçar, cansando as suas presas até as apanhar.

 

A prova tem uma única etapa de 80 quilómetros em trilhos montanhosos entre os 500 e 1800 metros de altitude. Os corredores do povo Tarahumara (também conhecidos como Rarámuri) que participam na prova e completem circuitos estabelecidos pela organização recebem produtos como milho, feijão, arroz ou farinha para as suas famílias. São ainda distribuídos gratuitamente cobertores e alimentação para todos os corredores do povo Tarahumara e para as suas famílias.

 

Para esta prova, Carlos Sá vai utilizar um conjunto de produtos desenvolvidos e produzidos pela Berg Outdoor com a colaboração do atleta e de acordo com as especificidades da prova, valorizando questões de impermeabilidade, respirabilidade, leveza e conforto.

 

A Ultramaratona “Caballo Blanco” é o segundo grande teste de Carlos Sá em 2014, depois da sexta posição alcançada na Coastal Challenge, prova que decorreu em Rain Forest na Costa Rica, no início de fevereiro. De acordo com o atleta: “Será um prazer conhecer ao vivo esta cultura de ultra corredores [do povo Tarahumara], considerados os mais resistentes do planeta. Ali respira-se a essência da Ultra Corrida e os seus valores. Os Tarahumara são um povo que nos mostra a atitude que devemos ter com o desporto. A cultura de partilhar experiências de vida uns com os outros utilizando como meio a corrida. A competição é trocada pelo desafio de correr quilómetros sem fim nos trilhos inacessíveis das suas agrestes montanhas.”

O que é uma Running Crew (parte 3)

Por Nuno Malcata:

 

Sendo opinião pessoal ou defeito de profissão esta é a v1.0 da minha visão do que é uma Running Crew, sobretudo porque ainda sou júnior na Crew mas entrei com o entusiasmo e dedicação que ponho em tudo o que gosto.

 

Confesso que correr nunca foi dos meus desportos preferidos, pelo esforço físico que é quase imediato na corrida e sobretudo por ser um trabalho físico muito individual, e muitas vezes solitário. Os treinos acompanhados correm, literalmente, sempre melhor e enquanto há fôlego e capacidade a conversa ajuda sempre a um treino mais “fácil”.

 

Quando voltei a correr poucas vezes conseguia horários decentes para agendar treinos acompanhado, pelo que treinava sozinho já durante a noite ou de manhã - quando entrava mais tarde no trabalho. Mas o importante era ser certinho nos treinos para ganhar ritmo e motivação. 

Com o passar do tempo os treinos aumentaram quer em duração quer em  intensidade, mas o fato de estar sozinho não me permitia evoluir. Por isso agradeço muito a paciência de vários amigos que me acompanharam em muitos treinos onde precisava de companhia para puxar por mim. Eles lá estiveram abaixo dos seus ritmos mas cheios de dedicação.

 

Aproveitando o “boom" da corrida, foram surgindo vários grupos de corrida e a tarefa de encontrar parceiros para correr tornou-se bem mais fácil introduzindo uma componente social na corrida que considero muito importante.

 

Tudo aquilo que vivia sozinho, o entusiasmo por tudo o que está relacionado com o mundo da corrida, desde o equipamento, as corridas, os gadjets, ou a alimentação, etc, é agora partilhado com aqueles com quem treino. Dando lugar a ligações entre as pessoas da melhor maneira.

 

O maior exponencial desta partilha tem sido recentemente fazer parte de uma real running family onde a alegria é contagiante e o entusiasmo de todos tem contribuindo para momentos fantásticos, tanto a correr, como no dia-a-dia, no qual partilhamos conhecimentos, vontades, incentivos e tudo o que nos une neste mundo.Isto é para mim uma Running Crew!

 

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