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Correr na Cidade

Remind: Correr com eles, este domingo!!

 let's run together!No próximo dia 4 de agosto, domingo, o Correr Na Cidade vai receber alguns elementos dos Running Junkies de Amesterdão e vamos fazer um treino de 10K.O treino tem início às 20h por baixo do tabuleiro da Ponte 25 de abril, em Lisboa (perto das Docas). Iremos até à Fundação Champalimaud e voltamos para o local de partida. Estão todos convidados a virem treinar connosco e a partilhar experiências com os elementos desta crew holandesa.tumblr_mp5nmzAygz1rhppzuo7_1280 tumblr_mp5nmzAygz1rhppzuo1_1280 tumblr_momrojPS3Y1rhppzuo3_1280  

Review – Skechers GOBionic - Excelentes. Mas não para todos.

fotografiaA Skechers é a grande culpada por ter optado por usar ténis minimalistas. Desde que experimentei os GORun 2, com 4 mm de drop (altura entre a ponta do pé e o calcanhar), que não quero outra coisa. O truque destes ténis não passa apenas pelo tamanho do drop  – recordo que nos ténis “normais” o drop têm entre de 10 a 12 mm -, mas sim pela construção na frente dos ténis. O espaço que existe para os dedos de ambos os pés se expandirem é um dos grandes segredos dos ténis da Skechers e que poucas vezes é mencionado nas reviews que tenho lido.Mas falando concretamente dos GOBionic estes têm a mesma forma de construção dos GORun 2 com algumas modificações importantes. Não se sente o MStrike a meio do pé, sendo que a sola também é também muito diferente, isto para não falar da leveza dos ténis, ainda mais leves que os GORun 2, embora não esquecendo o conforto -apesar de estarmos a correr praticamente descalços.

20130725-171103.jpgA diferença entre os modelos GOBionic e GORun 2

A sensação é mesmo essa: protecção a correr descalço. Contudo, e apesar de serem uns minimalistas “à séria” e darem algum conforto, são ténis que não aconselho a quem ainda não se aventurou no minimalismo. É mesmo necessário um período de transição. Aconselho primeiro a deixarem os ténis “normais” para os 6mm ou para 4mm, e só depois de uns bons quilómetros mudarem para estes GOBionic, que têm os tais 0mm já referidos.E porquê? Por várias razões em que todas elas implicam a prevenção de  lesões. Senti, desde a primeira vez que os usei que “puxam” por nós. Como existe menos amortecimento os nossos músculos são obrigados a fazer mais. Após a minha primeira corrida – e fiz só 8K – senti os gémeos e os músculos da queixarem-se como se tivesse corrido pela primeira vez em meses. Para isso não posso deixar de referir contribui o calor que estava nesse treino, mas percebi que são ténis exigentes. E confirmei em treinos posteriores - até ao momento desta review já percorri quase 50K com este modelo.

fotografia (2)Os GOBionic puxam pelos músculos das pernas

Os ténis são fabricados a pensar no desenho natural dos nossos e pés e na sua estrutura e engenharia, como explica a marca norte-americana (podem ver mais informação aqui). São extremamente e flexíveis e pedem uma passada com o meio ou frente do pé. É algo que se pode treinar e que demora algum tempo até nos habituarmos. Mas uma vez conseguido, e com este modelo de ténis, vamos passar a correr bem rápido. São ténis ideais para estrada. Há que ter atenção ao piso já que a estrutura dos ténis permite que pequenas pedras fiquem presas nas fissuras da sola.

fotografia (3)Extremamente leves e flexíveis

Os GOBionic têm a qualidade a que a Skechers Division Performance nos começa a habituar e têm tudo para serem dos melhores ténis minimalistas que existem no mercado português. Apenas um senão, a estética. Gostos não se discutem, mas há bom e mau gosto. E os modelos GOBionic podiam ser mais bonitos. A Skechers consegue ter, na mesma gama, os ténis mais bonitos do mercado e os mais feios. Da gama GOBionic disponível em Portugal, apenas um dos modelos é bonito. Se a marca melhorar esse aspeto, este modelo tem tudo para fidelizar corredores no minimalismo. Mais minimalista só sendo um Tarahumara mexicano. Marca: SkechersModelo: GOBionicPreço: 79€Avaliação: (1 a 5) 4,5   

Dicas para fazer a 1ª Meia Maratona

20130801-192855.jpgAviso prévio: esta "metodologia" de treinos não é científica. Foi feita através da experiência e aprendizagem de três corredores amadores. Acreditamos que poderá ajudar a maioria dos leitores que queiram fazer uma Meia Maratona pela primeira vez. Aconselhamos a pesquisarem pela metodologia que mais se adequa à vossa corrida e à vossa maneira de treinar.Nenhum dos três corredores que utilizaram esta “metologia” de treinos, se é que assim se pode chamar, têm paciência para seguir aqueles planos cheios de números e sinais de multiplicação que surgem em diversos sites e revistas. Assim, como método alternativo indicamos aqui o que fizemos no passado recente para nos preparar para as nossas primeiras meias maratonas, que foram a de Lisboa, em Março e a de Almada, em Abril passado. Sugerimos que façam, sempre que possível, três treinos semanais, e que apliquem alguma diversidade de treinos. Venham daí rumo aos 21K, sigam as nossas dicas:
  1. 10K em menos de 1 hora. Se conseguirem fazer 10K à volta de 55/60 minutos é uma grande vantagem para fazer os 21K em pouco menos de 2 horas. Por isso: força! O circuito junto ao Rio Tejo, em Lisboa, é bem interessante, mas de certeza que noutras cidades existem bons circuitos para fazer esta distância. Ou seja, embora não seja obrigatório, se fizerem 10K sem parar e a um ritmo interessante estão preparados para o desafio da Meia.
  2. Fazer treinos com subidas. É importante porque dão resistência e valem para preparar os músculos para percursos mais longos. Aliás, os treinos "normais", depois de treinos de subidas, são muito mais fáceis. Cuidado com os joelhos nas descidas. Se puderem, incluam 1 treino semanal com subidas. Onde? Em Lisboa o circuito da árvore em Monsanto é excelente (ou fazer o mesmo circuito em sentido contrário, que é mais puxado). É muito importante fazer subidas ou séries de rampas, evolui-se muito.
  3. Fazer “Longões”. Fazer pelo menos duas vezes a distância de 18/19km antes da Meia Maratona. Há quem não concorde, mas connosco funciona assim, chamamos a estes treinos de “Longões”. A cada km a mais do que fazémos anteriormente o nosso corpo fica a perguntar-nos o que estamos a fazer. Treinando estas distâncias, 2 a 3 vezes, habituamos o corpo às mesmas. Não aconselhamos a fazer logo, logo os 18/19km. Façam 14k primeiro, depois façam uma corrida com 16, e só depois os quase 21K. Sendo que não convém fazer esse treino na semana anterior à prova.
  4. Treino de séries. De séries. Corram 8 a 10k, mas faça 500 metros a 1K mais rápidos e depois 2K normais, volte a fazer os tais 500 metros a sprintar e regressem à velocidade normal. Podem contabilizar, em vez de distância, através de tempo. Correr meio minuto ou um minuto a sprintar e depois 10 minutos normais. Repetir, pelo menos 5 a 6 vezes por treino. Não comecem logo o treino a sprintar, aqueçam primeiro.
  5. Desidratação e reforço energético. Quem fizer os treinos mais longos é importante não se esquecer de levar água ou bebidas isotonicas, mesmo que seja no inverno. Os longões são ideais para se ir experimentanto qual o melhor gel para o nosso organismo. É melhor experimentar umas vezes vários e se correr bem levar 1 ou 2 pacotes daquele que lhe parece melhor.
  6. Inscrição numa prova. Veja qual a Meia Maratona que vai ocorrer no espaço de dois meses de distância desde início do treino com estas dicas e inscreva-se já! Fica comprometido consigo mesmo e assim não vai falhar quer o plano de treinos quer a ideia de se tornar meio maratonista.Esperamos que estas dicas vos ajudem. Connosco resultou. E para o 2º semestre já temos mais três Meias Maratonas no calendário. Boas corridas.