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Correr na Cidade

Carlos Sá vence ultramaratona Badwater



20130716-194700.jpgComunicado de imprensa: "O ultramaratonista Carlos Sá, atleta da Berg Outdoor, acaba de vencer a ultramaratona Badwater, uma das mais duras e seletivas provas mundiais da modalidade que decorreu no Vale da Morte (Dead Valey) nos Estados Unidos. Aos 39 anos, o atleta de Barcelos alcança o maior feito de um atleta português em corridas extremas de longa distância, depois de este ano já se ter tornado no homem mais rápido do mundo na ascensão ao Monte Aconcágua na Argentina, o ponto mais alto da América e de todo o hemisfério sul, com 6.962 metros de altitude. O atleta português dividiu a liderança da prova até à passagem das 90 milhas da prova, que reuniu 97 competidores de 22 nacionalidades diferentes. Nos quilómetros seguintes o embaixador da Berg Outdoor isolou-se e chegou à subida final com uma vantagem que permitiu fazer uma gestão da corrida, terminando a prova no primeiro lugar. A Badwater tem uma distância total de 217 quilómetros, percorridos numa única etapa, e realiza-se anualmente em meados de Julho, com partida na baía de Badwater, 86 metros abaixo do nível do mar, na célebre região do Vale da Morte na Califórnia, e chegada ao monte Whitney, com 4.421 metros de altitude. Estes dois locais são, respetivamente, o ponto mais baixo e mais alto do território continental dos Estados Unidos, obrigando os participantes a uma subida acumulada de mais de 4.000 metros. Autointitulada como a “mais dura corrida do mundo”, boa parte da prova decorre no deserto do Vale da Morte, sob extremas condições climatéricas – a região do deserto do Vale da Morte detém inclusivamente o recorde como o ponto mais quente da Terra (56,7 graus Celsius, no dia 10 de Julho de 1913). A prova regista, todos os anos, uma considerável taxa de desistências entre os atletas participantes. Carlos Sá corre com inovação desenvolvida em PortugalCarlos Sá aproveitou a ocasião para testar o material da Berg Outdoor, nomeadamente a t-shirt BW13 especialmente desenvolvida para esta prova com uma combinação de 2 tecnologias: Coolmax mecânico e tratamento químico HeiQ Adaptive. Esta solução inovadora, desenvolvida em Portugal pela Berg Outdoor, permite uma mais rápida evaporação da transpiração e maior conforto durante a prova. Ao vencer a Badwater, Carlos Sá alcança o terceiro feito internacional em 2013, depois de ter conquistado o 7º lugar final na 28ª “Maratona das Areias” (alcançando, pelo terceiro ano consecutivo, o “top 10” desta mítica ultramaratona desértica), e de se ter tornado no homem mais rápido do mundo na ascensão ao Aconcágua na Argentina, o ponto mais alto da América e de todo o hemisfério sul, com 6.962 metros de altitude. Em Portugal, no final de Maio, o atleta natural de Barcelos, de 39 anos, conquistou o título de primeiro campeão nacional de Ultra Trail, ao vencer o Madeira Island Ultra Trial. Na agenda internacional de provas de 2013, Carlos Sá tem prevista a sua participação no Ultra Trail do Monte Branco, no final de Agosto – uma ultramaratona de montanha nos Alpes, que atravessa França, Itália e Suíça –, bem com a participação na Patagonia Run Spring, na Argentina, no final de Novembro."

Review: Under Armour Charge RC2: 6 mm que fazem toda a diferença

fotografiaA marca norte-americana Under Armour tem vindo a ganhar cada vez mais importância junto dos corredores portugueses. Se há meses era raro o corredor que não calçava (ou vestia) Nike, Asics ou Adidas, atualmente já não é bem assim. As marcas mais "pequenas" têm vindo a ganhar espaço, a Under Armour é uma delas.Recentemente a marca decidiu enviar-me os Charge RC2 para testar. Olhei com alguma desconfiança para a estrutura do sapato quando os tirei da caixa, pois são construídos com uma lógica diferente de todos os sapatos de running que já tinha experimentado. Confesso que torci o nariz e pensei: "vamos lá ver o que isto vai dar...".foto2A isto alia-se o amplo espaço na frente do sapato para a expansão natural dos dedos, espaço esse construído num material bastante flexível. A estrutura de apoio no calcanhar é essencial para dar confiança aos pronadores que se queiram aventurar para campos mais minimalistas. Apenas não percebo a razão dos atacadores serem tão curtos e da "língua" ter umas saliências, a que a marca chama de 3D...- segundo a Under Armour é uma tecnologia de ponta. Depois de os ter utilizado aprendi a atá-los com menos força, porque na primeira corrida, fizeram doer a parte de cima do pé, mas foi apenas no primeiro treino.Mais um ponto a favor: se o corredor praticar o natural running (pisar o solo com o meio do pé, e não com o calcanhar), vai sentir estes sapatos de running a puxar por si. Dão uma sensação de rapidez fantástica. Penso serem os ténis ideais para provas de 10k até à Meia Maratonas. Contudo, pelo seu conforto e suporte no calcanhar, certamente que dão para uma correr uma Maratona a quem já está habituado a fazê-lo com drops abaixo do normal.fotografia (1)Resumindo: mais uma vez uma marca "nova" na área do running surpreendeu-me pela positiva. Confesso que não sou grande fã da estética dos Charge RC2, mas pelas opiniões que ouvi de outras pessoas, e não foram poucas, estou em minoria. Bolhas, o meu eterno problema, nem sinal. Estou muito curioso como se irão comportar no Inverno. Apenas ainda não fiz nenhuma prova oficial com eles, mas está para breve!! São uns sapatos de corrida de confiança que aconselho.Preço: 135€Peso: 227 grKms percorridos: 40KAvaliação Correr Na Cidade (de 1 a 5): 4,5