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Correr na Cidade

1ª impressão: Adidas Ultra Boost

 

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O Correr na Cidade recebeu alguns pares dos Ultra Boost da Adidas. Esta é a primeira impressão dos três "sortudos" a experimentarem a nova coqueluche da marca das três riscas. Como somos cavalheiros, a primeira impressão é para uma mulher, segue-se outros dois corredores:

 

Natália Costa:

No dia que recebi estes Adidas Ultra Boost não os deixei muito tempo na caixa e no final do dia já estava a correr com eles num treino ao longo do rio que fiz com duas amigas.

Estes Ultra Boost são confortáveis, leves e são mais justos que outros modelos, como por exemplo os Boost Energy, e por isso devem ser um número acima.

Ao longo do treino e apesar de estar mais preocupada com o percurso e com as amigas que estão a dar os primeiros passos na corrida, não deixei de comparar estes Ultra com os meus Boost, com os quais corro muitas vezes. Assim, sentido que estes Ultra Boost tem a parte dianteira flexível permitindo uma maior impulsão da passada.

O treino foi de cerca de 8 quilómetros onde incluímos alguns exercícios de reforço muscular à beira Tejo. E os Ultra Boost portaram-se muito bem também nesta função.

Estéticamente este Ultra Boost são lindos! Nada a acrescentar.

Em breve escreverei a minha review final sobre este modelo. E de certeza que não vai demorar muito tempo até o fazer.

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Tiago Portugal:

É preciso ter muita confiança no produto para afirmar que são a “melhor sapatilha de running de sempre”. Será esse efetivamente o caso novo modelo da Adidas, os Ultra Boost?

A minha experiência com a tecnologia boost resume-se ao uso de uns Adidas Revenergy Boost, cuja sola é 20% composta em boost, mesmo assim nas primeiras vezes que corri com eles senti um pouco o tão afamado retorno de energia característico desta tecnologia. Sendo um curioso de tudo o que esteja relacionado com sapatilhas de corrida fiquei com a pulga atrás da orelha com o composto boost. Poderá ser assim tão diferente da EVA que é utilizada pela maioria das restantes marcas que fabricam calçado de corrida?

Se a versão Boost me passou um pouco ao lado o lançamento dos Ultra Boost, toda a campanha em volta deste modelo e o fato de estarem a ser um sucesso de venda aumentou a minha vontade de testar a fundo este modelo.

Após duas corridas consigo tecer já alguns comentários, uns bons e outros assim-assim. Não sei se foi só da sola boost mas após um km de aquecimento resolvi correr um pouco mais depressa e rapidamente e sem o esforço usual comecei a correr a 4'10-4'20, o que para mim é mesmo no limite, ritmo que aguentei durante 2,5km. Durante os restantes km's do 1.º teste com este modelo senti que tinha que me esforçar para não correr a um ritmo mais rápido do que o pretendido, não consigo explicar bem mas efetivamente a sola funciona, senti muito o retorno de energia, e achei as sapatilhas rápidas. No 2.º teste esta sensação manteve-se. Será só o efeito psicológico de nunca ter corrida com boost? Não acredito, acho que a sola é mesmo muito boa e a tecnologia funciona mesmo. 

Estes dois testes deram também para ver que este modelo é mais estreito do que o normal e mesmo sendo um número acima do que normalmente uso, senti o pé apertado na zona lateral, além de que tendo que ser um número acima visualmente fico com o pé gigante. 

Outra característica distintiva deste modelo é a parte superior tipo meia feita em Primeknit. Apesar de ter gostado de sentir o pé bem envolvido senti que a malha me estava demasiado apertada o que me incomodou durante as corridas. Talvez por ter um pé mais largo senti uma grande pressão na zona onde a malha aperta mais. 

Resta agora aguardar pela review final. 

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Filipe Gil:

Confesso que olhei para o lançamento dos Ultra Boost com alguma desconfiança, tal como olho para tudo o que tenha demasiado amortecimento. O frisson da tecnologia Boost já tinha acontecido e não estava para aí virado, achei que era mais marketing que outra coisa. Mas, e em tudo há sempre um mas, aquando da visita da Sport Expo da última Meia Maratona de Lisboa fiquei surpreendido com a quantidade de caixas que vi serem vendidas à minha frente - em pleno stand da Adidas/TAF. Comentei nessa tarde com a Diretora de Marketing da Sportibérica, Cristina Romão, o sucesso de vendas que estava a ser. Mesmo assim, não liguei.

Eis senão quando, depois da minha mulher ter ido aos escritórios da Adidas buscar uns equipamentos para um projeto dela ligado à nutrição e ao bem-estar me liga a dizer que tinham enviado uns Ultra Boost para mim. Fiquei surpreendido, e contente, claro. Mas, mais uma vez não liguei muito. Até os ter na mão.

Aí achei-os muito, muito bonitos, bem construídos, sobretudo com o material usado para o upper, o knit - uma espécie de croché industrial forte. E continuei a olhar para eles como um objeto de moda e não de corrida. E aí deu-se uma espécie de epifania: "então tu, pá, que achas que a corrida e a moda, a corrida e o cool, a corrida e as "coisas bonitas e com estilo da vida" devem estar ligados estás a olhar com desdém para estas sapatilhas,só porque são muito diferentes? Pois! Refleti e disse para mim próprio que lhes dava uma chance.

Assim, dois dias depois de os receber, e meio a medo, calcei-os para dar uma volta pequena - ainda estou a recuperar da síndroma de "runner's knee". Coloquei-lhes as minhas palmilhas de pronador e lá fui.

Quando voltei acho que enchi a cabeça da minha mulher com adjetivos positivos aos Ultra Boost: fantásticos; sente-se mesmo o boost a funcionar; são os reis do asfalto, etc. etc. Ou seja, já perceberam que gostei muito. Apesar de desconfiar que aquela knit pode não aguentar muitos quilómetros e podem prejudicar a estabilidade do corredor. Esta foi a minha 1ª impressão. Resta saber como se portam estes Adidas de 180€ - o seu grande defeito...até ao momento.

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