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Correr na Cidade

Trail de Sesimbra - paisagens incríveis e um calor abrasador

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Foi no passado domingo que fomos correr para Sesimbra. Adoro Sesimbra. Adoro Sesimbra, pelo mar, a montanha, o marisco, as simpáticas ruelas, tudo! Já tinha corrido na Serra da Arrábida, mas o Trail de Sesimbra seria a minha primeira prova com início e fim em Sesimbra.

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O Trail de Sesimbra de 2019 integrou três provas: 43 km, 22 km e 15 km a correr ou andar. Nós juntamos uma grupeta para os 22K: o Francisco, o Christiaan, o Diogo, o Luís e eu. Costumamos treinar juntos todas as segundas-feiras, nas Happy Mondays do Correr na Cidade.

Previa-se um dia de grande calor, pelo que preparamo-nos com bastante protetor solar, bonés e água. No entanto, o calor que se fez sentir era tal, que era simplesmente impossível de “lutar” contra ele. Principalmente eu, penei bastante.

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Desde o momento da inscrição, sentiu-se que era mais uma prova bem organizada pelo Mundo da Corrida. O levantamento dos dorsais, no próprio dia, fluiu perfeitamente. O espaço de partida e chegada das três distâncias foi na emblemática Praça da Califórnia, com as suas palmeiras tropicais e juntinho à praia. O ambiente estava fantástico! Embora fossemos uma “equipa” de 5, decidimos cada um ir ao seu ritmo.

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Comecei com o Christiaan, que se iria estrear numa prova de trilhos e nunca tinha corrido mais de 2h15. Para ele, Holandês, 700m de D+ e mais de 30ºC, tal como para mim, iriam ser desafiantes. Fiquei muito impressionada, como ele conseguiu dar a volta ao calor e diz não ter sofrido muito com as altas temperaturas. É tal o poder da mente! (O Chris pratica técnicas meditativas e respiratórias enquanto corre. Mais sobre este tema, em breve aqui no blog).

Rapidamente, depois da primeira subida, perdi o Chris. A primeira subida causou um breve engarrafamento que serviu de oportunidade para a imensa quantidade de fotos que tiramos naquela paisagem incrível.

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Até a segunda subida, senti-me bem. Fui me hidratando regularmente e molhando o boné. Assim, apesar das poucas sombras que a vegetação da Arrábida nos proporcionava, conseguia ir controlando a minha temperatura. No entanto, assim que cheguei à subida para o Castelo, quebrei.

Pensei várias vezes em desistir. Estava a ferver. Doía-me a cabeça. Aquela subida custou-me tanto! Pensei várias vezes em sentar-me mas depois resisti, com medo de não conseguir voltar a levantar-me. No cimo, ao chegar ao castelo, um elemento da organização ajudou-me a controlar a respiração e a molhar o boné. Com o apoio moral à distância do Nuno Malcata (por voice message), consegui recuperar um pouco e ganhar força, pois, “agora ia ser mais fácil”.

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Do Castelo (km 13) ao topo da última subida (km 18), penei bastante. Felizmente, o espírito do trail, com gente super empática, foi me safando e dando forças. É claro que cada vez que avistava o mar, também ganhava um boost de energia! Do km 18, foram 4 a descer. Felizmente, voltei a desfrutar. Sim, afinal gosto disto. Mesmo com 30 graus! Podem ver o meu Strava aqui.

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As montanhas, o mar, o peixe e o sol radioso de Sesimbra criam um cenário pitoresco que é único e fazem esta prova fazer bem a pena. O organização foi impecável com pontos de água improvisados e uma “festa” na meta. E haverá algo melhor do que um mergulho na praia de Sesimbra depois de 3 horas e 40 na montanha?

Para o ano há mais!

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