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Correr na Cidade

Review: Triatlo de Oeiras

Eu e o Tiago Portugal participamos no Triatlo de Oeiras, no passado dia 8 de Junho.

 

O Tiago já tinha feito a estreia em 2013 na prova aberta, eu fiz a estreia absoluta na modalidade.

 

Embora o meu foco no último ano e meio tenha sido a corrida, após a Maratona de Sevilha em Fevereiro, com a lesão de esforço com que fiquei no joelho, optei por alternar os treinos e voltar a andar de bicicleta e a nadar. A partir de Março semanalmente começei a nadar 1 vez na piscina do Jamor e a fazer treinos ou provas de BTT, tendo mais recentemente participado em prova de estrada (Audace Bes).

 

A vontade de experimentar Triatlo já existia à muito, à alguns anos participei no Duatlo do Jamor, mas a estreia no Triatlo foi sempre adiada até agora.

 

Em Abril em conversa com o Tiago combinamos treinar e ir à prova aberta deste ano do Triatlo de Oeiras.

 

Em Maio foquei-me mais a serio nos treinos em cada modalidade, apenas não treinei a natação em aguas abertas por não ter fato para nadar.

Como me senti bem e confiante com o treino efetuado alterei a minha inscrição para a prova Sprint em vez da prova aberta, aumentando para o dobro as distancias a que me propunha na estreia. O Tiago acompanhou-me nesta decisão e dia 8 lá fomos pela manhã deixar o material no parque de transições para a prova. O dia estava aberto e bonito e o ambiente em Oeiras era fantástico.

 

Para a natação decidi levar um fato emprestado de surf, porque tive receio da temperatura da água. Os comentário que se ouviam na praia era que o mar estava bastante complicado, mas como não tinha referências anteriores, limitei-me a fazer aquecimento na praia, pura asneira.

Iniciada a prova, ao entrar na água a primeira sensação foi a descarga de ansiedade, a segunda foi pensar, "não consigo respirar com a água tão fria e agitada". Antes da prova pensei que a componente de natação seria uma das minha melhores, na piscina consigo gerir bem o esforço, mas não tendo treinado em águas abertas, com um fato não adequado e sem aquecimento, em pouco tempo estava a sentir-me quase esgotado. Decidi começar a nadar de costas, conseguia respirar melhor, ter uma braçada mais certa, mas perdi os referenciais. Contornei as boias muito longe das mesmas e a volta para a praia parecia que não terminava. Quando saí da agua fui praticamente a passo para o parque de transições, tal o cansaço.

No parque de transições optei por fazer tudo o mais rápido possivel, com a maior calma possível. Sendo a estreia, o tempo não era a minha maior preocupação, queria fazer o total da prova em menos de 1h30, mas depois da componente de natação até isso deixou de ter importancia. Quando cheguei ao parque o Tiago estava pronto e seguiu para o ciclismo, eu preparei-me com a calma relativa e consegui recuperar um pouco o folego perdido.

No ciclismo senti-me muito bem, rolei bem tanto sozinho como acompanhado, em bom ritmo e recuperei algumas posições. Nesta componente passei pelo Tiago que ia com avaria na bicicleta e não conseguia rolar como pretendia. Foi uma alegria ver os meus pais na Cruz Quebrada a apoiar-me, tanto num sentido como no outro é animo que vale mais que um mega abastecimento. 

Na transição para a corrida aprendi que o fato ter ficado ao lado do cesto, não era permitido, pelo que levei uma penalidade amigável por ser estreia.

 

A primeira volta da corrida foi estranha, as pernas pareciam que estavam descoordenadas e perras, lá fui indo em ritmo controlado a tentar soltar. Começei a sentir-me bem melhor na viragem da primeira volta e começei a rolar a melhor ritmo.

No inicio da segunda volta da corrida soube que estava com 1h18m de prova, e começei a pensar de novo "se calhar dá para acabar em 1h30". Na companhia de uma simpatica atleta do Sporting que me aturou os minutos finais, forçei o ritmo e cheguei à meta de sorriso rasgado com 1h28m53s.

Poucos depois chegou o Tiago, somos Triatletas!

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