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Correr na Cidade

Muita saúde e muitas corridas em 2015

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Por Filipe Gil

 

Os meus desejos para 2015? Saúde. Muita “saudinha”. O resto vem por acréscimo, dedicação e trabalho. Mas, tendo em conta que estou a escrever para um blogue de corrida e é sobre isso que importa escrever, afirmo o que mais desejo para 2015: Saúde. Ora aí está!

 

Sim, não me enganei, aquilo que desejo é ter um ano sem lesões, sem fascites em qualquer dos pés, sem complicações nos joelhos e sem demais problemas que me impeçam de fazer uma das coisas que mais gosto de fazer na vida: correr!

 

Escrevendo sobre objetivos pessoais para 2015, eles são simples. Muito simples. O meu próximo desafio é fazer os 50Km do Piódão em finais de Março sem grandes sacrifícios. Ou seja, acabar a prova como gosto de acabar sempre, com o sentimento que fazia ainda mais 10km sem problemas. Mas para esta prova também quero dar “o litro” como nunca dei em lado nenhum. Quer-me sentir um Ultra Runner (quem faz distâncias acima da Maratona) de corpo e alma e não por favor.

 

Sei que vou ter a ajuda da crew do Correr na Cidade, e isso também faz parte dos meus simples planos, continuar fazer parte de uma crew coletiva (e com muitos amigos fora dela) que para além muito criativa é um grupo fantástico de amigos. E quero ter mais corridas com eles, e crewtrips, e festas e saídas para beber umas cervejas, e jantares, etc.

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Voltando à corrida, propriamente dita, depois do objetivo Piódão há várias provas, sobretudo de trail, que gostava de fazer. Dizem que não se deve voltar a um lugar em que se foi feliz mas já o fiz várias vezes, em diversas ocasiões e sei que é apenas uma frase feita de romance de cordel. Por isso quero voltar ao Louzan Trail, onde fui feliz. Ainda não sei se será este ano que faço uma prova na “minha” montanha, a da Estrela – não será com certeza o OMD, pois aí gostaria de estar de assistência ao Stefan Pequito, mas quem sabe no futuro?

 

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E, muito sinceramente, gostava de correr um trail mais longo, acima dos 30km, lado a lado com a minha mulher de fazer de pace dela.

 

Além disso gostava de fazer a Maratona de estrada. Quer dizer, gostar, não gostava, estou numa fase de pouca paciência para o asfalto. Mas a ideia de fazer os 42 e picos em estrada, seja em Lisboa ou no estrangeiro faz parte da minha “Bucket List”. Se será em 2015, logo se verá. O que interessa mesmo é ter saúde.

 

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p.s. – Seria injusto da minha parte não falar de 2014, o ano em que a crew do Correr na Cidade teve o seu crescimento sustentado – qualidade acima de quantidade é um dos lemas da nossa expansão. Fizemos muita coisa, que já aqui falámos, e queremos fazer muitas mais. Contudo, o mais importante nisto de andar com um hexágono ao peito é que ganhei uma nova família e dou-me hoje com pessoas às quais genuinamente me sinto ligado. E, no fundo, a corrida é só uma desculpa.

Feliz Ano Novo com muitas, muitas corridas.