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Correr na Cidade

5 passos para correr com ténis minimalistas

minimalistasHá quem acredite que são apenas uma moda. Há quem acredite que é a evolução natural dos ténis de corrida. Há quem os critique e há quem os use e nunca mais os “descalce”. Apesar da leveza, da moda, do design apelativo que a maioria destes ténis de corrida tem, há cuidados a ter antes de se converterem ao minimalismo. Publicamos aqui 5 dicas a ter em conta para fazer uma transição natural dos ténis normais (com altura de calcanhar entre 10 a 12 mm) para os famosos minimalistas (5,4,3 ou mesmo 0 mm de altura no calcanhar).
  1. Perder Peso. É inevitável. Alguém com peso a mais e pouco habituado a correr pode ter uma má experiência se começar logo com ténis minimalistas. Assim aconselhamos a perder uns quilos e a ficarem mais perto do peso ideal antes de experimentarem correr com minimalistas. Os vossos joelhos agradecem e assim evitam lesões que vos podem afastar do minimalismo, ou pior, da corrida, por algum tempo.
  2. Ténis de transição. O leque de ténis minimalistas é grande e vão desde os 5 mm de altura do calcanhar até os 0mm. Se está habituado a correr com ténis normais não aconselhamos a mudar logo dos 12mm para 0mm, mas sim fazer uma transição e correr uns meses com uns ténis de, no mínimo, de 4mm. Quando fizer a transição para os 0 mm irá custar muito menos, evita lesões e será muito mais fácil e natural.
  3. Mudar a passada. Com o uso de ténis minimalista a nossa passada muda. Começamos a “aterrar” mais com o meio ou frente do pé, ao invés do calcanhar. Façam o seguinte teste, correr uns metros descalços e sintam o quão pouco ou nada o vosso calcanhar toca no chão. É a forma mais natural do corpo correr e é assim que se corre com minimalistas. Este é um processo que requer alguma aprendizagem, por isso, aconselhamos a treinarem ainda antes de mudarem para ténis minimalistas. Com a mudança da passada é natural que os vossos gémeos despertem para a vida. E, após os primeiros treinos, comecem a doer mais do que o normal. Ao fim do 4º treino consecutivo (com descanso pelo meio) o vosso corpo habitua-se à nova passada.
  4. Correr moderadamente. Esta é para todos os corredores, mas em especial para os corredores mais experientes. Quando fizerem a transição para minimalistas não corram logo grandes distâncias. Não calcem os novos ténis e façam “longões” (mais de 16K), o resultado pode ser uma daquelas lesões chatas de duas semanas parado e a colocar gelo. Habituem o corpo à mudança lentamente. Se costumam fazer treinos de 12K, o primeiro treino com minimalistas deve ser de, no máximo, de 7/8K. No treino seguinte aumentem um pouco mais a distância e não tarda, ao terceiro treino já estão a treinar a distância normal.
  5. Alternância com ténis “normais”. Tenho atenção à alternância com os ténis normais, quando começarem a correr com minimalistas não vão querer outra coisa, mas um dia olham para os ténis “normais” que têm guardados em casa e nem que seja para rentabilizar os euros que anteriormente gastaram, voltam a correr com eles. Atenção a isso. Nem todos os corredores se dão bem e pode provocar lesões nos joelhos, sobretudo. Voltar a correr com ténis de 12 mm após uns meses a correr com minimalista requer nova readaptação. Sinceramente não acredito que alguém volte atrás depois de começar a correr com minimalistas e fazer provas com eles, mas em todo o caso aqui fica o conselho. Por exemplo, se forem participar numa Maratona e tiverem dúvidas se os minimalistas são os ténis adequados para vos dar o suporte necessário para os 42K, não voltem a eles só no dia da prova. É muito provável que corra mal. É preferível que umas semanas antes voltem a habituar-se aos “normais”, moderamente.
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