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Correr na Cidade

Montejunto a caminho da Estrela

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A prova de Montejunto for divertida e dura também! 

A semana passada foi dura em termos de treinos. Muitos quilómetros em estrada, alguns de bicicleta e muitos em trilhos. Também me comportei bem nos treinos de reforço muscular e flexibilidade.

 

Parece que a cada semana que passa gosto mais do meu plano de treinos da beAPT. Deve ser porque a cada semana me sinto mais forte :) Os treinos têm corrido super bem. Não falho nenhum. Os meus níveis de motivação estão em alta e sim, acredito que é pelo apoio que sinto do coach Paulo Pires, mesmo que seja um apoio virtual.

 

O plano de treino é apresentado pela plataforma beAPT da qual já vos falei aqui. Além disso, o acompanhamento é feito de forma remota. Até hoje ainda não conheci o meu coach em pessoa, mas é como se já o conhecesse. E há uns bons anos! O Paulo tem-me acompanhado por Whatsapp e telefone e para mim, isso funciona muito bem.

 

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 Muito sol e calor na Serra de Montejunto...

O Trail de Montejunto

O culminar da semana passada foi no domingo ao participar no trail de Montejunto. Já conhecia a serra porque tinha ido lá correr uma vez com amigos e sabia que os 36km de prova não iriam ser fáceis. Montejunto não é fácil. É bastante técnico, com muita pedra solta, pouca sombra e, para completar este cenário, paisagens incríveis. Isto tudo a apenas uma horinha de Lisboa!

 

Decidi fazer a prova com o meu companheiro dos trilhos, o Nuno Malcata. É bom correr com o Nuno porque ele puxa por mim nas subidas e eu por ele nas descidas, além da risada a cada metro, claro. O Luís Moura e o Rui Pinto, embora tenham mais “pedalada” que eu e o Nuno, decidiram vir connosco também e fizemos a prova em equipa.

 

Foram quase 7 horas numa montanha russa de emoções e quase 2000m de D+. Um bom treino para o Estrela Grande Trail. Deu para testar o material e habituar-nos ao calor que possivelmente também nos acompanhará em Manteigas no final de Maio.

 

 

Recuperação no Algarve

Vim passar uns dias ao Algarve esta semana, em trabalho, é claro. Estava preocupada com o cumprimento do plano de treinos, pois, em Lagos a rotina é outra e costumo treinar menos. Felizmente mantive os níveis de motivação e cumpri com todos os treininhos que estavam previstos. Até corri à chuva. Sozinha. No campo. Soube bem!

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 Pelo menos os ténis, a mochila e os bastões serão os mesmos!

 

Teste ao material

Conforme disse acima, os 36km na serra de Montejunto foram perfeitos para testar o material e alimentação para o Estrela Grande Trail. Em termos de calçado, vou aptar pelos Merrell AllOut Terra que também me acompanharam no EGT o ano passado. São ténis muito bons para um piso mais acidentado com muita pedra solta. Vou também levar os bastões e a minha mochila de sempre.

 

A grande novidade em termos de material é o meu relógio novo – o TomTom Adventurer. Estou ansiosa por levá-lo para os trilhos. Este relógo promete ser tudo o que um trail runner procura: leveza, conforto, excelente sistema de GPS, frequencímetro no pulso, música e boa autonomia. Em breve mais sobre este relógio, aqui no blog.

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O TomTom Adventurer, o meu novo companheiro nos trilhos e não só!

 

E a dieta?

Vai bem! E casa tenho me comportado super bem. Muito equilibrada e certinha, a hidratar bem (água, e não vinho!) e tenho evitado os hidratos à noite. Esta semana na casa dos meus pais foi um pouco mais desafiante, mas os danos foram controlados. Este fim-de-semana vou “passear” ao Porto com amigos, a ver se não faço demasiadas asneiras! Na quarta-feira tenho a minha próxima avaliação corporal com a nutricionista Ana Guerra. A ver se consegui os objetivos que ela me tinha proposto nestes 30 dias!

 

Já falta menos de um mês para o EGT! Para semana conto mais! Até lá e boas corridas!

Cascais Trail Experience

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No próximo dia 30 de abril de 2017 Cascais vai ser palco de uma prova de trail que pretende mostrar alguns dos trilhos mais bonitos da região e promover o desporto. Fomos entrevistar um dos responsáveis pelo Cascais Trail Experience para saber mais detalhes sobre o evento e o que os atletas podem esperar desta prova.

 

1. Como nasceu e porque decidiram criar o Cascais Trail Experience?

 

A vida é uma sucessão de ciclos, e esta prova é fruto de mais um desses fenómenos. Após uma terrível noite de tempestade que assolou a Serra de Sintra no Inverno 2012/13, a qual derrubou um numero incalculável de árvores, deixando intransitável quase todos as estradas e trilhos da nossa Serra, eu recebi um telefonema a perguntarem se queria juntar-me ao grupo de voluntários para a expedição noturna de reconhecimento que o Peter Cooper estava a organizar para aferir se ainda estavam reunidas condições de segurança para a realização do Sintra Night Trail by Dean Karnazes no fim de semana seguinte.

 

Durante esse treino conheci os meus amigos Vitor Capelas e Peter Cooper, e essa noite marcou o “dia ZERO do Cascais Trail Experience”.

 

O projeto visa criar um evento de trail running que funcione como ferramenta de turismo desportivo, numa fase embrionária a nível local e nacional, e a médio prazo a nível internacional, contribuindo para reforçar a marca do nosso concelho “Cascais, the Charm of the Atlantic Coast”. Pretendemos tornar Cascais uma referencia em termos de Trail Running para o mercado de turismo desportivo internacional tal como a vela, golfe, surf e hipismo hoje são.

 

No nosso ano zero, já podemos considerar que iremos ser um evento de média dimensão com mais de 700 atletas divididos pelas 3 distâncias, assim como com a presença de vários atletas estrangeiros provenientes de Espanha, Inglaterra e Brasil.

 

Este evento é igualmente criado a pensar nos Cascalenses, de Cascais para Cascais, como tal vamos possibilitar a que todos os colaboradores do universo municipal (Câmara Municipal e Empresas Municipais) possam gratuitamente virem partilhar esta experiência connosco.

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2. A prova conta com um padrinho de relevo e uma das maiores figuras do mundo da corrida, o Dean Karnazes. Queres contar um pouco essa história?    

O Cascais Trail Experience irá ter como principal Padrinho o Dean Karnazes, fruto da ligação/ajuda que o Peter Cooper nos deu. O Peter enquanto manager do Dean estabeleceu a ponte para podermos contar com o seu apoio e presença no evento.

 

O Peter mora na Vila de Sintra e é um apaixonado pela Serra de Sintra, sendo este o seu local de treino diário. A paixão do Peter foi transmitida ao Dean nas corridas que partilharam juntos na Serra. Como tal, para o Dean será um regresso à Serra, mas vamos ter a oportunidade de lhe mostrar os trilhos pelas praias e falésias que não conhece, mas que tanto ouviu falar.

 

3. Qual a diferença entre esta prova e a outras que já existem? O fato de ser perto de Lisboa é uma mais-valia?

 

Esta prova foi desenhada para percorrer exclusivamente os trilhos de Cascais, o grande cartão de visita vai ser a possibilidade de correr sempre a ver o mar, numa proximidade intimista com uma das linhas de costa mais bonitas do mundo.

 

O Cascais Trail experience vai ser igualmente a primeira ultramaratona oficial a ocorrer no nosso concelho.

 

4. A Serra de Sintra é um local muito popular entre os amantes de trail. Existe algum momento da prova que se destaque? E quais são as principais dificuldades desta prova?

 

A serra de sintra pela sua escala, diversidade de paisagens, morfologias, exposições e declives é sem dúvida o principal palco de treinos da área metropolitana de Lisboa, conhecida de todos, uns mais que outros, mas certamente a referência.

 

O Cascais Trail Experience terá o seu ponto alto em termos de paisagens e dificuldade no troço de falésias entre o Guincho e o Rio Touro, um conjunto de falésias cruzadas por inúmeros vales suspensos de ribeiras temporárias, as quais irão proporcionar aos atletas um constante sobe e desce, com recursos muitas vezes a ter que levar as mãos ao chão.

 

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Após chegar-se ao Rio Touro iremos ter o conhecido “quase meio km vertical” até à peninha, para se seguir uma descida vertiginosa até Almoinhas Velhas para voltarmos a subir até à Pedra Amarela, e mais não conto para deixar a surpresa poder ser vivida plenamente no terreno.

 

5. O que podem os atletas esperar desta prova? Como é o percurso (altimetria, locais emblemáticos, etc.) e quais são os abastecimentos?

 

Este trail tem como principal atração a possibilidade de correr ao longo de uma linha falésias costeiras de um extraordinário valor paisagístico, mas tecnicamente muito exigentes e desgastantes.

 

Em termos de altimetria, a prova de trail curto terá um desnível positivo acumulado de +350m, o trail longo de +1100m e o ultra-trail de +2100m.

 

Como principais locais emblemáticos teremos a Aldeia da Charneca, a Ribeira do Guincho, os passadiços da Cresmina, a Praia do Guincho e do Abano, as falésias da linha de costa entre o Abano e o Rio Touro, o convento da Peninha, o miradouro da Pedra Amarela, A barragem do Rio da Mula, a Quinta do Pisão, a ribeira das Vinhas e o Parque das Penhas do Marmeleiro.

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A prova de Trail Curto e caminhada irão ter um abastecimento de líquidos a meio da prova, a prova de trail longo irá ter um abastecimento inicial de líquidos e depois de meio da prova um de líquidos e alimentação. O ultra trail irá ter dois abastecimentos de sólidos e líquidos e três abastecimentos de líquidos.

 

6. Que recomendações podem dar aos atletas que irão participar no Trail Longo?

 

Como principais recomendações do breefing que iremos promover, destaca-se o alerta para a circulação ao longo das falésias entre a Praia do Abano e Rio Touro, os atravessamentos das estradas nacionais, os pisos escorregadios nos troços rochosos, o estudo do perfil da prova para uma adequada gestão da hidratação e alimentação individual do atleta e planear a gestão do esforço, atendendo que a primeira metade da prova será a mais exigente do ponto de vista físico e com mais altimetria acumulada.

 

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7. Quantos participantes esperam receber? E se esta prova provoca algum impacto ambiental na serra?

 

O nosso primeiro objetivo era atingir os 500 participantes, o qual já foi amplamente ultrapassado, estando o numero de inscritos a continuar a crescer de forma viva diariamente, pelo que em breve teremos que fechar as inscrições.

 

Este projeto tem igualmente um cariz social e de promoção da qualidade de vida, neste sentido e tendo em conta que a Câmara de Cascais é o parceiro principal deste projeto, todos os colaboradores da Câmara Municipal e empresas municipais terão a possibilidade de se inscrever gratuitamente.

 

8. Que conselhos podem dar a quem esta agora a iniciar-se no mundo do trail?

 

Que o façam com prazer, aproveitam as sensações únicas de correr na natureza, para mim, o trail running é o meu remédio de mesinha de cabeceira.

 

O inicio deverá ser de forma gradual, faseando a abordagens às distâncias e grau de dificuldade das aventuras a que se propõem. O ideal será serem acompanhados por um treinador ou inserirem-se num grupo de treino experiente.

O ideal é correrem sempre acompanhados, e levarem sempre telemóvel e manta térmica em caso de emergência.

 

Uma frase de incentivo aos atletas.

A minha frase, o trail running é o melhor remédio de mesinha de cabeceira do mundo. Aproveitem faz bem à saúde e é de graça.

Preview: SKECHERS GOrun 5

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Sou fã da Skechers. Tanto em estrada, como podem ler na review dos GoRun Ride 4, como nos trilhos, como é o caso dos GoTrail, que me têm vindo a acompanhar nos trilhos. Agora recebemos os Skechers GOrun 5 para testar. A marca promete “leveza, flexibilidade e reatividade numa só sapatilha” e até agora, sim, concordo!

 

Em duas semanas corri mais de 100 km com estes Skechers GOrun 5. É preciso dizer o que achei sobre eles? Amei! A minha primeira impressão foi: LINDOS! Para mim, estes Skechers GOrun 5 são, sem dúvida, o modelo mais bonito que já vi desta marca americana.

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Foi logo na primeira corridinha que fiz, de cerca de 10km, que sabia que estes sapatos eram para mim. Os ténis assentam na perfeição. Super confortáveis, característica típica da marca. E super leves também (cerca de 212 gramas, para um modelo de referência masculino, tamanho 42,5). Adoro os drops reduzidos desta marca. Este modelo tem um drop de 4mm. O upper tem GOknit (que faz lembrar os Nike Flyknit), visualmente sem costuras, que proporciona grande conforto e transpirabilidade. A língua Air-Mesh contribui para uma maior respirabilidade e comodidade do pé. E Quick Fit na traseira da sapatilha (podem ver nas fotos) torna o ato de calçar e descalçar mais rápido e confortável.

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Tal como os outros modelos da marca, estes GOrun5 são flexíveis e contribuem para um maior impulso e rapidez além de terem um amortecimento adequado tanto para treinos como competição. Em termos de velocidade, este modelo parece-me ser dos mais rápidos da marca e ao mesmo tempo apresenta um bom amortecimento.

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Esta nova sapatilha da Skechers é uma versão renovada do modelo mais icónico da marca, o GOrun 4, considerado a melhor sapatilha de 2016 pela revista Runner’s World. Pessoalmente, não testei os GOrun 4, só os GOrun Ride 4.

 

Vou correr mais uns quilómetros e o Luís Moura também, e em breve, daremos a nossa opinião final e mais detalhada.

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MIUT - Um orgulho do Trail Nacional

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Se a Madeira é a pérola do Atlântico o Madeira Island Ultra Trail é a pérola do Trail em Portugal. 

 
Não vou relatar a minha prova, nem como correu, cada vez mais acredito que corro apenas o objectivo de criar memórias, corro com o sentido de guardar imagens, sensações, cheiros, para mais tarde poder fechar os olhos e viajar para esses locais, óbvio que fazer um bom tempo é bom, fazer um bom resultado final é excelente e nesse aspecto, não podia estar mais satisfeito, mas o mais importante é experiência num todo e que experiência que é este MIUT.
 
 
Já participei em muitas provas Nacionais e algumas Internacionais, das melhores até e acreditem que saio da Madeira cheio de orgulho de ser Português, saio com a sensação que conseguimos fazer bem e melhor que os outros, que conseguimos estar entre melhores a nível mundial na organização de uma prova de trail e em variedade e dureza do desafio do traçado. 
 
 

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Não é à toa que o MIUT é uma das uma das apenas seis provas Pro do Ultra Trail - World Tour, acho que é algo que nos temos de orgulhar uma organização que é uma máquina no que toca apoio, segurança, marcações, abastecimentos, marketing, etc... Óbvio que à sempre pontos passíveis de ser melhorados, como em todas as provas, mas se esta precisa de melhorias, todas as outras precisam de muito mais - É uma prova de classe mundial.
 
 
Uma prova que traz ao nosso país, os melhores atletas de nível mundial, uma prova que traz ao nosso país milhares de atletas anónimos e suas famílias e amigos para viver esta aventura do Madeira Island Ultra Trail, fazendo girar a economia local e nacional.
 
 

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Não queria me alongar nas habituais descrições da prova, porque quero que a vivam como eu vivi e que criem as vossas memórias, mas deixo-vos a indicação das minhas partes favoritas da prova: a descida vertiginosa para o Curral das Freiras, a passagem entre o Pico Ruivo e Pico do Areeiro, o bosque antes de Ribeiro Frio e a Vereda do Larano que tive a sorte de ainda a fazer de dia e ser brindado com aquela imensidão de mar, portanto deixo-vos o convite e participem em qualquer uma das distancias e já agora vão com ais tempo e partam à descoberta desta nossa ilha, contudo e para os mais indecisos deixo vos o video oficial do traçado.
 
 
Inscrevam-se, treinem, divirtam-se e termino com uma frase do meu amigo e treinador João Mota - Trail Running Endurance Coaching.
 
"Deixem que a Ilha vos conduza até a meta."
 

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Xau ginásio, olá Monsanto, Sintra e bicicleta!

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 Recuperação ativa de bicicleta :D

 

O tempo voa! Já vou na quarta semana de treinos para o Estrela Grande Trail com o apoio do treinador Paulo Pires pela plataforma beAPT. A semana passada partilhei um pouco mais sobre como funcionam estes treinos neste post. Entretanto já deu para me habituar à esta nova carga e à “pressão” do treino acompanhado.

 

Tenho corrido cerca de 60km por semana, por trilhos, por Lisboa e em jardins para fazer os treinos de potência aeróbica - o treino intervalado. Rotinas de reforço muscular e de flexibilidade também fazem parte do meu dia-a-dia. Tenho-me sentido super bem e cada vez mais forte. Já nem tenho ido ao ginásio, pois faço os treinos de reforço muscular na rua e os treinos de flexibilidade em casa inserindo os exercícios na minha sequência diária de yoga.

 

Por semana, tenho corrido cinco vezes, sendo que esta semana e a anterior, um dia de corrida for substituído por uma voltinha de bicicleta. Usar a bicicleta no âmbito desportivo para mim é novidade. Para mim, a bicicleta sempre foi um meio de transporte. Como neste plano de treinos, a bicicleta é mais no sentido de recuperação ativa, tenho podido usar a minha querida bicicleta (que tenho há 18 anos e não é de estrada) para fazer uns quilómetros.

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 Correr em Sintra é todos os fins-de-semana!

 

Os treinos de trilhos são muito importantes e têm sido, desde sempre, a parte mais desafiante para mim, por limitações de tempo. Havia uma altura em que só corria nos trilhos em provas, e só treinava em estrada. Felizmente, agora estou mais disciplinada e motivada e, uma vez por semana, às quartas às 7 da manhã, tenho ido correr uma horinha em Monsanto com pessoal amigo. Aos fins-de-semana, pelo menos uma manhã passo na serra. Fui várias vezes a Sintra e até à Arrábida. Esta semana a serra será outra: vou participar no Trail de Montejunto. É uma prova, mas vou em modo treino, é claro (não que isso seja muito diferente do meu modo competitivo ehehe).

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 Os treinos em Monsanto às 7 da manhã já são um vício!

 

O meu feedback até agora sobre o treino com a beAPT é muito positivo. Os meus níveis de motivação estão em altas. Não deixo escapar nem um treino! O treino com base na frequência cardíaca também tem sido uma experiência interessante de autoconhecimento e controlo.

 

No que toca à nutrição, tenho seguido as dicas da minha amiga nutricionista Ana Sofia Guerra e já sinto o corpo mais tonificado e até já consegui perder alguns dos quilinhos a mais que levei comigo desde a minha aventura na Tailândia.

 

Para a semana partilho como correu a prova na Serra do Montejunto e em breve quero partilhar contigo um pouco sobre a minha experiência sobre os treinos com base na frequência cardíaca e quais os benefícios deste tipo de treinos.

 

Boas corridas!

Preview: as novas Berg Jaguarundi 2.0

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 Há já algum tempo que andava há procura dumas sapatilhas para trail, visto que as minhas mais parecem skates, seja em piso seco ou molhado. E como eu não conseguia decidir qual havia de escolher, decidi experimentar as novas Berg Jaguarundi 2.0.

 

Para além de ter de esforçar-me para decorar o nome destas sapatilhas, a curiosidade em experimentá-las era mais forte do que eu. E foi no Parque Florestal de Monsanto que dei uma voltinhas e testei-as em diferentes pisos.

 

Em primeiro lugar, adorei a cor: é um rosa que não ofusca e ainda traz uns atacadores pretos e rosa suplentes, para não enjoar. São leves o quanto baste e, ao calçar, ficaram perfeitos (nem largos, nem justos). Mas houve um pormenor que me fez confusão: a falta do "último buraco"! Ou é porque estava habituada a ajustar as sapatilhas um pouco mais nesta zona ou então faz mesmo falta, pois notei que o pé estava um pouco desprotegido. Contudo, preciso de treinar mais vezes com elas e irei voltar a falar deste assunto num próximo artigo.

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 À primeira vista, o desenho da sola parece-me interessante e a marca promete mais tracção, conforto e protecção. Nos pisos onde andei (relva, terra batida, pedras, alcatrão), não tive dificuldade em travar onde foi preciso. Mas estou ansiosa por experimentar as sapatilhas num trieno à chuva ou com lama.

 

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Outro ponto interessante nestas sapatilhas é o facto de terem um tecido em malha que promete ser resistente à abrasão. Se é ou não, ainda não sei, mas são muito respiráveis e (talvez por causa desta malha) são bastante flexíveis.

 

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Um dos pormenores que gostei muito foi a "bolsinha" onde podemos guardar os atacadores e que é bem maior do que a maior parte das marcas.

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E durante os próximos treinos e provas, estas serão as sapatilhas que vão acompanhar-me e prometo testar tudo ao máximo. Curiosos? Eu também!

Bons treinos!

 

LOUZANTRAIL 2017 e o meu regresso às provas de trail

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Quem me conhece no mundo da corrida, sabe que adoro a Serra da Lousã. Foi um caso de amor à primeira vista, ou melhor, amor à primeira prova. No ano passado, a prova não correu tão bem e tive de desistir ao fim de 14 Km para não prejudicar a minha saúde. Mas fiquei com o “bichinho” de regressar à prova, nem que fosse para a mais pequena.

Este ano, a prova realiza-se nos dias 17 e 18 de junho e eu estarei presente na prova dos 15 Km (mais coisa menos coisa).

Tal como em anos anteriores, este ano temos as provas de 50 Km, 25 Km e 15 Km e a corrida solidária. Todas as provas de corrida dão pontos para o campeonato ATR, na ITRA e para a qualificação UTMB. Por isso, e pela experiência que tive no ano passado, deixo o alerta de que não vai ser “pêra doce”.  

Mas tenho a certeza que vão:

- ver paisagens lindas de morrer

- passar por aldeias de xisto perdidas na montanha e duma beleza fantástica

- ser assistidos por uma organização 5 estrelas e que faz de tudo para que se divirta ao máximo

- querer voltar no próximo ano e fazer mais e melhor!

 

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Se chegarem a este ponto, estão no bom caminho!

 

Quanto a inscrições, apressem-se: o prazo final para a 1ª fase termina já dia 30 de abril! Podem inscrever-se através do https://stopandgo.com.pt/events/louzan-trail/sign.

Antes de se inscreverem, aconselho a lerem o regulamento da prova com muita atenção e, se tiverem alguma questão, entrem em contacto com a organização.

 

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 Uma das aleias de xisto onde podem ficar e que aconselho vivamente - Cerdeira Village ao amanhecer

Deixo aqui o lembrete de que devem reservar a vossa estadia com a maior brevidade possível, pois a oferta na zona e a preços acessíveis é limitada. 

Mas o mais importante de tudo é aproveitarem o bom convívio urante a prova e divertirem-se ao máximo!

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 A minha primeira prova de trail com a Joana Malcata, a Natália Costa e os nossos vassouras :)

 

Vemo-nos lá!

Bons treinos!

 

Preview: ASICS Noosa FF

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A ASICS é, para mim, a maior referência de running em termos de calçado e têxtil. Os meus primeiros ténis de estrada, e também de trilhos, foram ASICS. A vantagem desta marca é que tem várias gamas, para vários níveis de exigência e vários orçamentos.

 

Este mês a ASICS apresenta a FlyteFoam™Fast Series composta por três modelos: Noosa FF, Gel-DS Trainer™ e uma nova versão de cores das DynaFyte™. A nova tecnologia FlyteFoam foi pensada para aqueles que querem ser mais rápidos. Tivemos a oportunidade de testar as Noosa FF.

 

FlyteFoam é a última tecnologia patenteada da ASICS. A tecnologia é incorporada na entressola das sapatilhas e promete responder às necessidades de todo o tipo de corredores independentemente do tipo de passada ou técnica.

 

Da FlyteFoam™ Fast Series fazem parte três modelos:

 

Noosa FF™: este modelo incorpora uma entressola com FlyteFoam™, um upper altamente respirável e uma sola em borracha com maior aderência para pisos molhados. É este o modelo que nós estamos a testar.

Peso: 255 gr // Drop: 10 (24-14) // PVPR: 150€

 

DynaFlyte™: incorpora uma sola inteira com FlyteFoam™ para oferecer amortecimento ao mesmo tempo que leveza. Nesta colecção são lançadas novas cores.

Peso: 270 gr // Drop: 8 // PVPR: 160€

 

GEL-DS Trainer™ 22: também com uma  entressola com FlyteFoam™. Um modelo de estabilidade média alta também com a tecnologia Dynamic Duomax™ para oferecer estabilidade e conforto.

Peso: 225 gr // Drop: 10 (20-10) // PVPR: 140€

 

Em breve mais novidades sobre as Noosa FF, aqui no blog!

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A caminho do Estrela Grande Trail com a beAPT

13246214_1745066055708947_8229352771281639361_o.jp O ano passado no EGT

 

Já passou uma semana e meia desde que comecei os treinos com o Paulo Pires da beAPTAceitei o desafio de fazer uma preparação “como deve ser” para o Estrela Grande Trail que se realiza no final de Maio, com o apoio da be APT.

 

A semana passada partilhei aqui uma entrevista com o Paulo Pires, para que possam conhecê-lo um pouco melhor e saber qual a sua metodologia de treino. Hoje, com 7 treinos beAPT feitos, partilho a minha primeira impressão. A metodologia de treino é de base aeróbia alicerçada na experiência e conhecimentos do treinador Paulo Pires, bem como de uma equipa multidisciplinar que o acompanha. É uma experiência de treino individualizada em função do meu perfil biométrico e dos meus objetivos, neste caso o EGT.

 

Antes do treino:

Para iniciar a prática desportiva com regularidade, com objectivo da melhoria da condição física ou performance, há um conjunto de exames médicos a realizar. Para fazer o treino beAPT, para qualquer objectivo escolhido, a realização dos seguintes exames é obrigatória:

- Anual: análise sumária do sangue e da urina.

- Bi-anual: prova de esforço + ECG.

- 4 anos: Ecocardiograma com Doppler e Raio X Toráx.

Felizmente já tinha estes exames feitos e foi só digitalizá-los e anexá-los ao meu perfil na plataforma. A única avaliação que me faltava era uma avaliação física para perceber se deveria perder peso para melhor o meu desempenho e correr saudavelmente.

 

Pedi então ajuda à minha amiga nutricionista Ana Sofia Guerra para fazer uma avaliação corporal. A última vez que tinha feito uma avaliação destas foi há dois anos e estava super e forma, com uma idade metabólica de 18 anos e uma estrutura corporal equivalente a um “atleta”. Esta avaliação já foi diferente e pela negativa. Estou com uma idade metabólica muita acima da minha idade real de 28 anos e com um peso acima do recomendado. Além disso, estou com uma percentagem de massa gorda elevada que precisa de descer para ganhar forma na corrida. Cheguei a este estado porque na Tailândia comia muitos, muitos hidratos e na verdade, embora tivesse feito algum exercício recentemente, não é comparável com os kms que fazia antes. Está na hora de mudar. Na hora de treinar à séria e de fechar a boca (principalmente aos hidratos ao final do dia e ao álcool, pois, o meu melhor amigo é o vinho). Agradeço muito o apoio da Ana na vertente da nutrição. Tenho um esquema para me guiar no dia-a-dia e que me ajuda a ter mais disciplina na dieta.

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Treino em Sintra no domingo passado, o primeiro longo para o EGT 

 

A plataforma beAPT:

No que toca ao treino, o relógio com cárdio-frequencímetro e GPS é essencial. Pois, o que manda nos treinos são a duração do treino e a frequência cardíaca média e não o pace. Na plataforma de treinos temos acesso ao plano semanal atual e da semana seguinte. A plataforma é muito visual e user-friendly. Procedemos a uma ligação ao Strava para facilitar o carregamento dos treinos a partir do relógio. Depois, na plataforma, graficamente, podemos ver o que tinha sido prescrito em termos de treino e o que realmente treinamos.

 

Cada unidade de treino prescrita é caracterizada por:

  • Tipo de Treino: corrida, trail, natação, bicicleta, etc.
  • Tipo de Terreno: estrada, montanha, misto, pista, etc.
  • Altimetria: com diferentes níveis desnível
  • Objectivo: diferentes capacidades fisiológicas a treinar - aeróbio, potência aeróbia, longa duração.
  • Indicadores específicos do treino (tempo, velocidade, ritmo, frequência cardíaca (média e máxima).

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 Treino em Sintra no domingo passado, o primeiro longo para o EGT. O Tiago e o Nuno também vão :)

 

O meu plano de treino beAPT:

O meu plano de treino, na primeira semana, passou por 4 treinos de estrada de 30 a 60 minutos e um treino longo de trilhos de 2,5 horas. Além disso, os planos de treino da beAPT, complementarmente ao treino de base aeróbia, têm dois Circuitos de Musculação devidamente enquadrados na semana de treino, com imagens dos exercícios propostos e número de repetiçõe e séries. No meu plano de treino da beAPT, também tenho dois Circuitos de Flexibilidade devidamente enquadrados na semana de treino, também com imagens dos exercícios propostos e respectivo tempo mínimo de execução.

 

A primeira semana correu bem, embora sentisse o aumento da carga semanal de kms no treino de domingo. Esta semana já fiz um treino intervalado (muito puxado, ainda por cima sozinha!) e um treino leve de 70min. Ainda faltam mais três treinos, incluindo dois de trilhos no fim-de-semana e os treinos de musculação e flexibilidade, claro.

 

E o que estou a achar disto? Estou a gostar muito do acompanhamento do Paulo e da Ana. Sinto o apoio deles e isso dá-me motivação e disciplina. É bom saber que estou a ser acompanhada por especialistas e que estou a preparar-me para o EGT de forma eficaz e saudável. Para a semana dou mais feedback :)

 

Se até lá tiverem alguma dúvida ou questão, não hesitem em contactar!

 

Bons treinos!

 

Nova Coleção Reebok - BeMoreHuman

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 Hoje o CnC foi ao Press Day da Reebok espreitar a nova coleção. Há já algumas coleções que a Reebok tenta ganhar mercado no mundo do running e está a conseguir. A escolha dos tecidos e a sua diferenciação tendo em conta a modalidade é uma aposta ganha. Durante o briefing de apresentação da nossa visita percorremos os corredores divididos por modalidades desportivas e explicaram-nos o porquê da escolha de alguns tecidos e das cores e a história por trás dos clássicos da marca. Vamos tentar mostrar um pouco da nova coleção de running aqui e na página de facebook do Correr na Cidade as restantes fotos.

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 Nos cabides desta secção encontra-se a roupa dedicada à Spartan Race, uma prova dura e que requer tecidos refrescantes e ao mesmo tempo resistentes. É nesta secção que se destaca a roupa de running

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E eu não resisti em experimentar este corta-vento/casaco muito giro e com uma abertura nas costas para o tornar ainda mais respirável nas provas e treinos

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 T-shirt de corrida para homem

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Calções de corrida para homem com mini calçóes por dentro

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Ténis de trail para mulher

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 O conjunto de ténis e vestuário de corrida para mulher

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 Ténis de corrida para mulher

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 Ténis de corrida para homem - One Distance 2.0

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 Ténis de corrida para homem - Sweet Road

 

O que acham?

 

 

 

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