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Correr na Cidade

Como Santa Maria me conquistou novamente: Columbus Trail 2017

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Já devem estar fartos de ouvir que adoro correr nos Açores. Se sim, não leiam este post porque vou voltar a repetir: adoro correr nos Açores. É fevereiro e no mês de fevereiro nos Açores corre-se na Ilha de Santa Maria com o Columbus Trail, organizado pelo Azores Trail Run.

 

Já o ano passado tive o privilégio de participar na primeira edição do Columbus Trail e, na minha race report, disse que gostava de voltar. Assim foi. Na sexta-feira apanhei o avião até Ponta Delgada e, depois de uma escala de cinco horas que aproveitei para trabalhar num café no centro da cidade, apanhei a conexão para a Ilha do Sol – Santa Maria.

 

A Salomon mostra como fazer trail running

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Curiosamente a maioria dos elementos do Correr na Cidade prefere correr nos trilhos do que propriamente correr na cidade. Tem havido gente a demonstrar interesse em aventurar-se a correr nos trilhos, ou seja pratical trail running. Foi por isso que começamos os treinos Sexy Slow Trail no Jamor e em Monsanto.

 

Parece que a marca de trail running Salomon também sentiu a necessidade de ajudar praticantes de running a experimentar correr nos trilhos. A marca lançou 10 episódios de ‘How to Trail Run’ onde seguem três corredores enquanto eles se preparam para a sua primeira corrida de trail. São séries muito giras onde poderão aprender como prevenir lesões, técnicas de corrida em subida ou descida, controlar a fadiga, seguir um plano de treino, o material necessário, etc. As séries estão disponíveis online em http://howtorun.salomon.com/ 

 

Dois dos três corredores que são seguidos ao longo da série trabalham na Salomon, enquanto preparam a sua primeira corrida de trail running. Segundo a marca, “durante a sua aventura, o trio conhecerá e aprenderá com especialistas em trail running, atletas profissionais e médicos. Desta forma os espetadores poderão aprender como prevenir lesões, técnicas de subida e descida, controlar o cansaço, seguir um plano de treino e todo o material necessário à preparação para o dia da corrida”.

A série conta com conselhos da equipa internacional de Trail Running da Salomon como François d’Haene e a campeã do Km vertical, Laura Orgué. Greg Vollet, também dá o seu contributo partilhando dicas pessoais de trail running.

 

Vejam a série e se de facto sentiram o “bichinho” do trail, deixem-nos uma mensagem nos comentários para oganizarmos um treino Sexy Slow Trail em breve para quem se queira inciciar no Trail Running.

Planear calendário desportivo 2017?

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Uii! Aqui vai um tema que tem várias opiniões e maneiras de o fazer e é sempre uma fonte de discussão. Há quem goste de provas longas outros curtas, há quem corra muito, há outros que correm menos, há quem goste de fazer provas todas as semanas e há outros que gostam de espaçar. E é “neste pequeno” que vou deixar a minha opinião.

 

coisa que devemos ver no caso que já pratiquemos desporto é avaliar a época passada: ver o que correu bem e o que correu mal para que possamos treinar ou recuperar, o que fizemos mal na época anterior. No meu caso, uma lesão mal tratada que tive em Lavaredo, não me permitiu treinar como deve ser e conforme o plano de treino que tinha. Por isso, falhei nos Pirenéus e a parte psicológica que afetou-me durante uma boa parte da época e quase que me fez deixar os trilhos.

 

 

Review Brooks launch 4

 Brooks launch 4

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Há umas semanas atrás comecei os testes a estas meninas, Launch 4, da marca americana Brooks. Verdade seja dita que nunca tinha testado nada desta marca, tão bem conceituada (do outro lado do Atlântico), e inicialmente tive as minhas dúvidas, em parte devido ao drop que têm e ao facto de não estar habituado a correr com sapatilhas com estas características. 

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Aqui vai a minha análise: 

 

Estética e Conforto

Esteticamente é uma sapatilha bastante gira, eu tenho a versão vermelha (sou do sporting mas não me faz confusão), existem mais 4 variantes de cor o que é bom para os vaidosos. Em termos de estilo tem um estilo “veloz”, não é nada de outro mundo mas as vezes a simplicidade é uma vantagem "less is more",  e no passado a brooks já teve sapatilhas bem estranhas. Relativamente ao conforto até agora são as sapatilhas de estrada mais confortáveis que tive. Não tenho nada a apontar neste campo, estas são as minhas sapatilhas de velocidade e só posso afirmar é que nunca me senti desconfortável com elas.

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Construção

São umas sapatilhas muito bem contruídas, com um tecido muito maleável e respirável, onde as costuras não se sentem, o uper da sapatilha é bastante satisfatório segurando bastante bem o pé sem magoar os tendões, isso derivado a uma “língua” com alguma espuma, não muita mas a suficiente. A meia sola com a tecnologia ADN demonstra sem sombra de dúvida que funciona, trasmitindo conforto e uma impulsão extra que nos ajuda nas passadas. Até agora esta demonstra ser impecável. Apesar dos quilométros que já leva a sola até agora não demonstra desgaste. As sapatilhas tem um peso medio-leve 255 g no tamanho 42eu. 

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Sola e “MeiaSola”

A Meia Sola como já falei vem com a tecnologia ADN desenvolvida pela própria marca, conta com 10mm de drop, 27mm Calcanhar/17mm Frente do pé.  Ao início e no meu ponto de vista o drop era bastante e fez-me confusão pois estou habituado a drops mais baixos, de 4mm. Por isso decidi meter as sapatilhas para treinos e provas rápidas e sem dúvida são indicadas para isso. Como já tinha dito a meia sola ADN é super confortável dando amortecimento e um impulso extra. A sola surpreendeu-me pela positiva pois o grip que tem para umas sapatilhas de estrada são ótimas, mesmo em zonas de terra agarram muito bem, onde corro é tudo calçada, estradas mal acabadas e estradões e não tenho tido problemas, o que dá para ver a qualidade do grip.

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O preço ainda não se sabe muito bem pois se não me engano este modelo ainda não saiu na europa mas esta para breve e deve andar na casa dos 100€-120€. Existem já varias lojas que vendem Brooks em Portugal, como a 4Run em Lisboa ou a Runners no Porto. 

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Conclusão

São sem dúvida umas sapatilhas pensadas para bater records, mas sem comprometer o conforto e por isso fiquei fã. Agora aconselho as sapatilhas para pessoal leve e que já tenho alguma técnica de corrida, isto por causa do drop que é alto. Não tenho nada de mal, até agora, a apontar. As sapatilhas foram sem dúvida uma aposta vencedora da parte da Brooks, e vou andar mais atento às novidades da marca pois sei que vai sair muito coisa nova em breve.