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Correr na Cidade

Great Douro Vineyard Run - a corrida mais bem hidratada do mundo

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Na pagina principal da prova pode ler-se: The best hydrated RUN in the world

 

"O GDVR (Great Douro Vineyard Run) é uma corrida vínica que vai acontecer na regiao demarcada do Douro, patrimonio mundial da Unesco, e com partida no Pinhão.

 

Os percursos decorrerão pelas paisagens tipicas e caracteristicas desta zona; os socalcos, as vinhas, o rio Douro e passando por dentro das mais famosas Quintas produtoras de vinho do Porto onde os participantes vão ter os abastecimentos e a prova de vinho..."

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Conceito

 

O quê?!? vai-se provar vinho numa prova ?!?

 

É a experiencia que a organizações está a criar para se diferenciar das restantes provas. Correr e beber vinho, ou hidratação como lhe chamam...Não é a primeira prova do mundo a efectuar esta perspectiva (Marathon du Medoc por exemplo ), mas cá no nosso burgo é inovadora.

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E a motivação também vai ser completamente diferente das outras meias-maratonas em asfalto onde o foco é o ir o mais rapido possivel.


Este conceito é muito mais direccionada para um outro tipo de experiencia, o gozo de correr pelas paisagens maravilhosas do Douro assim como entrar nas Quintas produtoras de vinho e experimentar diferentes tipos do mesmo.
Vai ser uma aventura percorrer aqueles terrenos da região demarcada do Douro, patrimonio da Unesco.

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Provas

Vai ter duas distancias, uma de 21km onde os participantes vão percorrer caminhos e estradões totalizando 7 quintas ( Roeda, Bomfim, Noval, Cruzeiro, Terrafeita, Cavadinha e Junco ) onde vão poder experimentar os seus vinhos. Na versão da caminhada de 10km o total de Quintas diminui para 3 (Roeda, Bomfim, Noval).

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A partida e chegada será no Pinhão, e enquanto a versão de 21Km vai contar com 1000D+, a caminhada vai ter apenas 500D+.
Ambas prometem um sobe e desce de colocar o cerebro zonzo :)


Podem ver aqui mais informação sobre ambos os percursos.

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Programa de festas

Informações importantes de horário e secretariado podem ser consultadas aqui.


Memorizem só a informação de que a corrida arranca ás 10 e a caminhada ás 10:30, e o secretariado funciona na Marginal do Pinhão, junto ao Cais embarque no rio Douro.

No site da organização também podem consultar informação de cada uma das quintas por onde a prova vai passar.

Podem consultar o regulamento com toda a informação necessária para a prova aqui.

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Reservem o dia 19 Junho para uma experiencia unica. Podem aproveitar para quem é de mais longe para fazer um fim-de-semana prolongado e conhecer a zona linda do Douro.

Inscrições

Inscrição na prova pode ser feita aqui

 

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Divirtam-se e cuidado com a polícia entre os abastecimentos :)

Desafio Adidas - Maratona Rock'n'Roll Madrid - Semana 1

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 "Rei morto, Rei posto!"

 

No meu caso, o desafio de voltar a fazer uma Ultra foi ultrapassado no TSL do AxTrail 2016 e agora vem o desafio da Maratona em Madrid no próximo dia 24 de Abril.

 

A EDP ROCK´N´ROLL MADRID Marathon é a 3ª Maratona em que irei participar, mas cada Maratona, seja a 1ª, a 3ª ou quanto chegar à 27ª, será sempre um desafio do meu ponto de vista.

 

Quando o ano passado terminei a Maratona de Sevilha, planeei este ano fazer a Maratona de Barcelona, e queria fazer num tempo bem abaixo das 2 primeiras (4h25m), e até baixar das 4h. O primeiro objetivo, ir à Maratona de Barcelona, não foi cumprido por mim, não tive agenda e com muita pena minha de não ter feito parte da CrewTrip a Barcelona. O 2º objetivo está altamente comprometido, mas já explico porquê.

 

Porquê Madrid?  Porque gosto de aliar ao desporto o turismo, e aproveito a Maratona em Madrid para lá passar uma semana de férias :)

Porquê "Desafio Adidas"? Porque conto com o apoio da Adidas neste desafio pessoal, que simpaticamente me inscreveu na prova e me vai equipar a rigor para a mesma. Obrigado Adidas!

 

Esta primeira semana de preparação para o desafio está a ser pautada pela estreia dos ténis que vou usar na prova, os novos Adidas Ultra Boost v2, mas sobretudo pela recuperação do corpo depois do TSL. 

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Não é em 3 semanas que se prepara uma Maratona, e apesar dos meses de preparação física que fiz para os 50Km em trilho na Serra da Lousã, a preparação adequada à Maratona requer 12 semanas, que não tenho, pelo que o objetivo de concretizar um tempo de 4h, algo que não faz de mim mais atleta do que já sou, está muito comprometido como já disse.

 

Assim, vou manter o plano de treino delineado pelo treinador para esta fase, ainda de recuperação, com algum aumento de carga em breve, mas em cada semana vou partilhar convosco a minha preparação, expetativas para a prova e depois contar como foi toda a vivência de correr a Maratona em Madrid.

 

Para já deixo-vos o gráfico de altimetria que já me deixou assustado, achava que ia fazer uma Maratona, não um trail...

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Até para a semana!

Preview: Skechers Go Run Forza

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Por Sara Dias:

Há muito tempo que tinha a Skechers debaixo de olho, ouvi falar bem da marca e até hoje não tinha tido oportunidade de testar uns.
Os Skechers Go Run Forza foi o modelo escolhido. Este modelo é o resultado da 5ª geração no que toca ao amortecimento, para além do material Resalyte o qual confere maior leveza, amortecimento e impulso.

Concebidos com uma meia sola dividida em duas e uma sola mais firme, proporcionando uma maior estabilidade, já para não falar de uma transição mais suave entre zona de impacto até zona de impulso a cada passada. Drop 8 mm e um upper bastante transpirável. Este modelo possui ainda alguns pormenores refletores que trazem mais segurança aos corredores durante a noite.


Visualmente são muito bonitos, chamam atenção mas não de forma espampanante, seleção de cores bem ao jeito dos gostos femininos, trazem uns atacadores suplentes e quando os calçamos pela primeira vez percebemos de imediato a sua leveza e conforto.

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Já corri com eles, mas não a distância necessária para ter uma opinião coesa, contudo não tenho dúvidas estes vão ser os meus companheiros para treinos longos. Em breve farei a minha review final. 

 

 

 

 

Correr pode ajudar-vos a serem melhor no emprego!

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Vivemos numa sociedade ainda pouco virada para o desporto. Se não é moda é mania! Principalmente isto de correr na rua ou nos trilhos.
 
Se alguém no escritório diz que acorda às 6h da manhã para ir correr e só então começa o seu dia é visto como “maluco”. Ou se outros dizem que chegam a casa depois de um dia de trabalho, dão o jantar aos filhos e partem para o frio da noite para correr uns quilómetros é porque certamente “têm problemas em casa”. Vivemos assim de juízos de valor. É mais fácil criticar do que acordar de manhã e ir correr. É mais fácil apontar o dedo desde o sofá e arranjar mil desculpas do que vestir o equipamento e fazermo-nos à estrada.

 

Mas as coisas estão a mudar e quem faz desporto, principalmente na vida adulta, começa a ser visto normalmente. Já não é tanto “o maluco” da corrida ou do CrossFit ou, como uma vez me disseram antes de uma reunião: “um homem de 40 anos que esteja magro é porque se divorciou ou porque está doente”. Lentamente começamos  a mudar este pensamento. Mas este post é sobretudo sobre trabalho e como correr pode ser um grande aliado na nossa performance profissional. Escrevo por experiência própria, a corrida não faz apenas que outros fiquem invejosos nas reuniões (por estarmos em forma numa idade em que a barriga devia estar proeminente), faz-nos ser mais focados, mais organizados. Confesso que ainda sou desorganizado e pouco metódico, mas a melhoria na minha organização profissional deu-se devido à corrida. E todos nós, aqueles que correm ou que vão começar a correr o podem fazer. Eis alguns exemplos:

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Treinar de manhã. O dia fica planeado logo cedo. Enquanto corremos e tentamos ultrapassar aqueles 15 minutos iniciais - que custam um pedaço – podemos definir as prioridades do dia de trabalho e mentalmente organizarmos as prioridades. Para além de ganharmos um boost de energia logo pela manhã.Custa muito e nem todos conseguem, mas quem o faz tem ganhos de organização fantásticos. O único problema é não esquecer de deitar cedo à noite porque senão chegarão ao final de semana de rastos…e não estou a falar fisicamente.

Treinar à hora de almoço. Consigo planear o meu trabalho da parte da manhã para conseguir correr nos 60 minutos que tenho de pausa para almoço. Despachando as tarefas mais chatas logo de manhã fazem-me correr menos stressado.O mesmo treino à hora de almoço serve-me para planear a tarde ou mesmo o dia seguinte. Penso nos telefonemas e tarefas que tenho de fazer, preparo reuniões na cabeça – algo que era impossível de fazer se naquele momento estivesse a almoçar com um colega e a falar das coscuvilhices do escritório ou da última jornada de futebol.

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Se só conseguir treinar ao final do dia, o resumo do dia de trabalho fica feito na cabeça e preparo as etapas seguintes. Acontece-se muitas vezes ter boas ideias enquanto corro. Infelizmente, nem sempre me consigo lembrar de todas elas no final, mas que a corrida espevita a minha criatividade é provado e comprovado. O nascimento deste blogue e a criação da crew do Correr na Cidade nasceram numa treino desses.


Planear.
É algo que já aqui escrevi no blogue: existe uma dificuldade quase cultural para os portugueses fazerem planeamento.  Quem é que nunca pensou que fazer um cronograma de um evento é uma completa perda de tempo? Acho aliás, que o planeamento devia ser algo instruído nos primeiros anos de escola.
A minha geração  - agora nos 40 – tem uma grande dificuldade em planear, noto, no entanto, que pessoas que incluem desporto no seu dia-a-dia o fazem mais facilmente. Estas pessoas tentam correr 3 a 4 vezes por semana. Ou seja têm de planear/meter cerca de 1h30m (contando já com a troca de vestuário, os alongamentos e às selfies…) em quatro dias da sua vida já de si tão ocupada e stressante. Mas conseguem, e com frutos.


Lidar com stress.
Comigo funciona! Quando ando mais stressado em termos laborais, tento correr mais. Por sorte tenho superiores hierárquicos que percebem que funciono melhor e sou mais produtivo assim. É normal antes de uma grande entrevista ou reportagem ir afinar o trabalho numa corrida de 1 hora. Nesse espaço de tempo, sozinho, sem interrupções, sem telefonemas consigo preparar-me muito bem. E tudo se torna mais fácil, muito mais fácil.


Resiliência.
Nunca mais me esqueço das palavras de um grande corredor que me disse que quando começa a atingir algum cansaço nas suas ultra maratonas pensa na sorte de estar no meio da natureza ao invés de estar a “sofrer” fechado numa sala de reunião no trabalho. Apesar de apenas ter feito uma ultra maratona, utilizo essa ideia para aqueles treinos mais chatos. Mas também faço o contrário. Às vezes naquelas reuniões mais chatas em que já não sabemos se devemos de discutir mais alto ou continuar a fazer aqueles círculos infinitos no caderno, penso que já fiz treinos chatos, que já corri 50 kms e não vai ser aquela situação que me irá tornar mais fraco. Quem aguenta correr tanto tempo, aguenta umas breves horas de reunião. E aí volto a ganhar energia. 


E por último, e não menos importante, praticando desporto regularmente, no caso a corrida, ficamos mais fortes e raramente estamos constipados ou com outro tipo de questões de saúde que nos fazem faltar ao trabalho.Apesar de me divertir muito a correr utilizo a corrida, principalmente em treinos sozinho, em prol da minha profissão. E, sinceramente, sinto que tem sido muito profícuo. Querem experimentar?

Preview: Saucony Kinvara 7

 

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Existem alguns modelos de sapatilhas que converterem vários corredores ao longo dos anos e têm uma verdadeira legião de fãs. Os Saucony Kinvara são sem dúvida um desses modelos. A primeira versão deste modelo apareceu em 2010, numa altura em que muitos corredores estavam à procura de sapatilhas mais leves, simples e com um drop mais baixo, numa procura de uma corrida mais “natural”. Deste a sua versão inicial os Kinvara procuram ser uma sapatilha leve e rápida mas com amortecimento suficiente para correr grandes distâncias. Estas características fizeram dos Kinvara uma das sapatilhas mais populares entre os corredores.

 

Os Saucony Kinvara 7 apresentam várias alterações relativamente aos modelos anteriores, nomeadamente na média-sola e na sola. Não tendo corrido com nenhuma das versões anteriores não posso efetuar comparações, mas nos 20km de treinos já efetuados com estas sapatilhas deu para sentir que se trata de um modelo muito leve, rápido e surpreendentemente, pelo menos para mim, muito confortável. Uma sapatilha neutra mas que se adapta facilmente a corredores que necessitam de algum suporte.

 

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Os Kinvara fazem parte da chamada Natural Series da Saucony e são o meu primeiro modelo dentro desta gama. O drop manteve-se nos 4mm, 22mm atrás e 18mm na frente. Não estando habituado a correr com este tipo de drop é preciso algum tempo de habituação, e ir aumento as distâncias gradualmente. É normal que alguns músculos das pernas fiquem mais doridos nos primeiros treinos pois somos obrigados a trabalhar de “outra” forma.

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As grandes inovações da versão 7 são a introdução do novo composto da Saucony o EVERUN, o novo material de amortecimento que irá estar presente em vários modelos da marca (Kinvara 7, Guide 9, Triumph ISSO 2) que garante um amortecimento contínuo mas com um aumento de 83% no retorno de energia. Mas não se preocupem, que a introdução do EVERUN está limitada à região do calcanhar para não alterar completamente a sensação relativamente aos modelos anteriores.

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Em termos práticos, o que senti foi um amortecimento maior do que o que esperava, tendo em conta que é um modelo da gama Natural Series, e uma sensação de que esta sapatilha espera que eu vá depressa para apreciar todas as suas potencialidades.

 

A sola foi também ela totalmente inovada relativamente à versão 6, sendo que a Saucony utilizou o Tri-Flex design, já visto no seu modelo Triumph ISO 2. A zona verde é feita de um composto de borracha, tecnologia XT-900, que garante durabilidade e tração, mesmo em terremos molhados.

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 Relativamente ao tamanho, o 43 serve-me na perfeição. O calcanhar está bem preso ao mesmo tempo que sentimos muito espaço para os dedos se mexerem, esse não é um modelo estreito, e quem tem os pés mais largos vai gostar da sensação de poder mexer os dedos.

 

É um modelo muito leve que mal se sente e que entrou na minha rotação de sapatilhas. Nos próximos tempos serão a minha escolha para treinos de séries ou treinos mais rápidos e provas de 10k.

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Fiquem atentos ao blogue para a review completa dos Saucony Kinvara 7.

Equipa que ganha…não se mexe - Adidas Ultra Boost v2

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 São sapatilhas diferentes de todas as outras que calcei. As Ultra Boost, tal como já tínhamos indicado, são sapatilhas onde, de facto se sente toda a potencia da sola Boost. Sim, não é um slogan publicitário, sente-se mesmo o retorno de energia debaixo da sola dos pés.Esta nova versão é igual à primeira com duas únicas diferenças: sola da marca Continental e novas cores. Neste modelo as cores são das mais felizes que alguma vez vi em modelos das Adidas.Este é um texto que foge um pouco ao habitual que fazemos no Correr na Cidade, não é uma preview não uma review isto porque o modelo em si pouco ou nada mudou. Caso para dizer, em equipa que ganha não se mexe.

 

 

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 Contudo, há que sublinhar a sola da Continental  - numa parceria entre as duas empresas alemãs. O que notei em relação à versão anterior? Uma maior tração, sobretudo na calçada portuguesa em dias de chuvisco. E, parece-me terem mais resistência e demorarem mais tempo a gastar.


Esteticamente, a Adidas está cada vez mais feliz na escolha de padrões. Não sou nada fã de usar, no dia-a-dia, sapatilhas de corrida. Mas ao olhar para estes dá que pensar. Contudo, a sua melhor utilização é na corrida, quer seja para treinos de 10k ou para meias e maratonas.O único senão neste modelo é mesmo o preço. 170€ é muito euro por um par de sapatilhas para o mercado nacional. É um preço de topo de gama para a coqueluche das sapatilhas de corrida da Adidas.

Agora é correr,muito! Muito vaidoso e muitos treinos e provas com estes Ultra Boost.

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Oh Meu Deus!!!

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A primeira prova em Portugal a ter distâncias superiores a 100km em montanha, este ano vai contar com a novidade da distancia dos 40km para cativar mais atletas. Vai-se realizar a sexta edição nos próximos dias 3, 4 e 5 Junho e este ano vamos ter 20km, 40km, 70km, 100km e a longa 163km.

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O plano da prova que funcionou bastante bem no ano passado vai ser mantido na essência com pequenas alterações. Em anos anteriores o tempo andou bastante inconstante desde neve até calor infernal, por isso vamos esperar para ver o que a mãe natureza nos reserva para 2016...

 

Em termos de evento as provas mantém-se quase iguais com o acréscimo da já mencionada distancia de 40km.
No ano passado existia ali um salto grande entre a prova dos 20km para os 70km. Assim, com esta nova opção permite-se a que um maior número de atletas poder usufruir das excelentes características da serra da Estrela para a pratica do trail de alta montanha.

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Todos os percursos são exigentes e obrigam a que todos os atletas estejam no melhor do seu jogo, mas o desafio de superar os obstáculos que se nos atravessam faz parte deste desejo de continuar a correr pelas montanhas.


Este novo percurso de 40km sai de Alvoco, sobe à Torre e desce a Garganta de Loriga, encaixando depois na parte comum a todas as provas até Seia.

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( Luis Mota, o vencedor em 2015 dos 160K+ a subir a vertente do Alvoco )


Fica aqui um resumo de todas as provas :

 

20K+
Prova de entrada, sai de Loriga às 10 da manha e termina em Seia. Tempo limite 8h. Atletas saem de Seia de autocarro ás 9h para o local da partida. Boa prova para iniciar na alta montanha sem subir muito acima dos 1000m de altitude.

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40K+
Prova que apesar de ter "apenas" 41km, vai ter muito D+. Horizontes fala em quase 3000D+, o que faz dela a prova com mais D+ do trail nacional desta distância. Saem de Alvoco às 8 da manha e termina em Seia. Tempo limite 14h. Vai ser um belo empeno :)

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(informacao temporaria enquanto não sai gráfico oficial )

 

70K+
A prova de 70km (que eu fiz no ano passado ) é para quem fazer uma prova longa mas ainda não está preparado para os 3 digitos. Em termos de rácio de km/dificuldade será provavelmente a menos difícil do lote. Tem partida em Seia, vai à Torre e desce novamente para Seia. Tempo limite 16h.
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100K+
A prova que deu origem a tudo e uma das primeiras a ter 100km em Portugal. Tem partida em Seia, tem 4 subidas grandes a contornar a serra e regressa a Seia, com um tempo limite de 26h. A partida dá-se às 00:00 de Sábado o que obriga a treinar segmentos nocturnos como vai ser o inicio da prova. Com os quase 6000D+ que apresenta, é quase o dobro do altimetria que tem os 100km S. Mamede, só para se ter um ponto de comparação acerca da dificuldade da prova.

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100 Milhas
A única prova em Portugal a ter 100 milhas em montanha, é a jóia da coroa de todos os eventos. Os seus cerca de 8500D+ metem muito respeito, mesmo aos mais experientes. A prova tem partida em Seia ás 16 de Sexta e tem 46h de tempo limite para a completar. De referir que para a prova dos 160K+ é necessário atestado médico !

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Também é possível seguir os atletas durante o evento nas passagens pelos PAC's em http://ohmeudeus.timer.pt

 A prova Oh Meu Deus faz parte de um circuito internacional onde pontificam provas em quase todos os continentes de provas que podem ser de vários dias ou várias etapas e com o fim de promover os locais onde se realizam.

 

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Para mais detalhes leiam aqui o regulamento ou no site oficial cada um dos eventos. A inscrição na prova pode ser feita aqui

 

 

Video report: AxTrail 2016 - TSL

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Depois de em 2014 ter participado no Trail Serra da Lousã ficou sempre a vontade de voltar a esta bela serra e aos seus trilhos, mas em 2015 não aconteceu este regresso.

 

Quando foi anunciada a antecipação da edição do AxTrail de 2016 para março, estava em busca DA prova que iria marcar o regresso ás Ultras, e decidi assim fazer o regresso às Ultras e à Serra da Lousã  nos 50Km do TSL.

 

Voltei também a tirar a GoPro da gaveta e decidi filmar a jornada de regresso, e mostrar-vos em imagens mais do que por palavras como foi este regresso, desde a chegada a Gondramaz, onde ficámos a pernoitar, até à emoção da chegada à meta, quase 54km e 9h35m depois de iniciar a prova.

 

Aqui vos deixo o vídeo, com a certeza do que vos digo no final do mesmo. 

 

 

Para quem já conhece estes trilhos, apesar da dureza,  fica sempre a vontade de voltar, se não conheces não sabes o que andas a perder!!!

A minha primeira vez...na Mini Maratona de Lisboa

No passado domingo muitos foram os que se estrearam na Meia Maratona de Lisboa. Mas também muitos outros fizeram a travessia da Ponte 25 de abril pela primeira vez para fazerem os seus primeiros 6,5km. E tal como noutras coisas da vida, a primeira vez não se esquece e foi isso que aconteceu com muitos dos estreantes.

A um desses muitos, o Francisco Guerreiro, que correu a sua primeira prova oficial no passado domingo estreando-se assim na Mini Maratona de Lisboa, pedimos que partilhasse a sua experiência. Neste post podem ler o que o Francisco sentiu, sobretudo no ínício e no fim da prova porque o "durante" fica para só para ele...

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“Sou o Francisco, tenho 20 anos e comecei a correr em agosto de 2015. Como tal, emergiu a vontade de fazer a minha primeira prova oficial e decidi inscrever-me na Mini Maratona da Ponte 25 de Abril.

Dia 20 de março acordei às 7:30 da manhã e vesti o meu equipamento de corrida, com o respetivo dorsal que me foi atribuído, bem como a t-shirt. Logo quando cheguei à Estação da CP na Linha de Sintra já começei a ver gente com os dorsais prontos para correr, dando uma clara ideia que iriam também participar na corrida da Ponte.

Quando cheguei à estação de Lisboa é que deu para ver a quantidade de pessoas que aderiram e isso deixou-me feliz e de um certo modo descontraído, visto não ser o único. O que mais me impressionou foi a correria para as portas para tentar arranjar um lugar no comboio - e isto às 8:30 da manhã (a corrida teve o início às 10:30).

Apanhei finalmente o comboio da Fertagus que atravessa a Ponte 25 de Abril, o ambiente era de excitação e ânimo e a quantidade de estrangeiros era surpreendente. A saída do comboio não foi caótica mas esteve muito perto disso. Por fim, quando cheguei à linha de partida já havia imensa gente, muita música e muita animação.

Já na (longa) reta final havia imensa gente a apoiar, desconhecidos que nos cumprimentavam e nos davam força para continuar e não desistir. Acreditem, com uma reta daquelas bem precisávamos! Agora perguntam: é para repetir?

Sim, sem dúvida! E aconselho vivamente a quem nunca o fez, porque a experiência é única”.

Race Report Meia Maratona de Lisboa: menos 37 minutos!

 

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Por Natália Costa:

 

Há precisamente dois anos atrás estreava-me nesta distância (21 km). E foi nesta mesma prova, a Meia Maratona de Lisboa. Como em tudo na vida vamos ganhando maturidade e nisto do running não é exceção. Na primeira estava muito “verdinha”, o treino tinha sido pouco e isso saiu-me caro, não só pela sua duração (2h35), assim como nas mazelas deixadas. Mas vamos deixar o passado de lado e viver o presente!

Eram 10h20 quando cheguei perto da partida da prova. Sim, bem tarde... Foi uma lição, achei que não tinha que ir para lá dormir, mas só quando vemos os comboios cheios “à pinha” e um mar de gente a entrar para os acessos da ponte 25 de Abril é que temos a magnitude desta prova: 35 mil participantes! Muita gente, tanta gente!

Claro que temos que sempre ir ao WC antes da partida, certo? Pois bem, quando foi dado o tiro que assinala o inicio da prova, eu ainda lá estava dentro...

Bom, atrasos à parte, eu, a Bo Irik e a Ângela Costa lá nos dirigirmos para a partida! Relógios ligados e lá fomos nós. Quem faz estas provas sabe como é, temos um mar de pessoas a correr à nossa frente, num ritmo mais lento e aquele zig-zag faz parte. Foi ai que a meio da ponte 25 de Abril perdemos a Ângela e seguimos eu e Bo Irik, numa amena cavaqueira, sorrisos, a desfrutar da paisagem e do dia lindo que se tinha formado.

Quando fazemos provas juntas confesso que me divirto sempre imenso e deveria ser sempre assim certo? A energia da Bo é contagiante! Quem a conhece sabe que por onde ela vai, nunca se passa despercebido. Ela puxa por ela e pelos outros. E foi neste espírito que chegamos aos 7 km, não tinha dado por ele. “Já estamos no km7?” Sim disse ela, "vamos embora Náná!". E lá demos a volta no Cais do Sodré em menos de nada. Foi ai que comecei a levar aquilo mais a sério, gosto de me superar e apesar de não me ter preparado grande coisa, quem me conhece sabe o que o meu espírito competitivo vem sempre à tona nestas provas. Prego a fundo e quando passamos em Alcântara comecei a sentir que aquele dia de Primavera estava a começar a pesar... O calor era grande, o que valia era os abastecimentos a cada 2,5 km para ir refrescando as pernas e o rosto. Nisto aparece a “nossa” Liliana Moreira “Dá-lhe Náná”! Que bom aquelas palavras.

Quase a chegar a Belém passo o Luís Moura que ia a fazer a prova numa de desportiva... “Bo, leva a nossa menina”. Que querido! E lá fui eu atrás da minha lebre.

Belém é sempre aquele ponto psicologicamente lixado. Já vão uns a acabar do outro lado e ainda temos uns 7 km pela frente. Nisto junta-se o Tiago Portugal. “Vamos embora Natália”! E lá fui eu atrás deles. Headfones no máximo, música a abrir, porque precisava mesmo de manter o ritmo. Olho para o lado direito e lá está a Ana Morais em Algés a bater palmas. Isto de ter uma crew é mesmo maravilhoso, é como se fossemos uma grande família e temos de ser uns para os outros.

 

Agora era só dar a volta no Dafundo, só faltava mais essa barreira! De volta a Belém, cruzamos com o Bruno Andrade, que vinha no sentido contrário. Lá gritamos mais umas palavras de ordem!!!


Mais um abastecimento de líquidos e de sólidos ( laranjas e bananas), mas já não peguei em mais nada, só queria acabar! Vamos lá, dizia a Bo e o Tiago, e eu já só dava às pernas, nem via ninguém! Mais uns sorrisinhos para a câmara da Ana Morais e de repente já estava em Pedrouços e a meta era já ali ao fundo... Comecei a dar o que tinha e o que não tinha! “Natália, mais 500 metros, acelera!” E lá liguei o turbo, demos a volta e estávamos de cara virada para o mosteiro.

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Que sensação cruzar a meta! Aquela meta, com menos 37 minutos de há dois anos atrás... Não é grande coisa, mas para mim que odiava correr é tanto, mas tanto! Estou mesmo uma crescida! Obrigada à Bo Irik e ao Tiago Portugal, sem vocês teria sido mais difícil.

Em relação ao equipamento levei as sapatilhas Ultra Boost da Adidas, versão com sola Continental, que mostraram bem o seu efeito quando pisamos aquele isotónico no alcatrão. Para além da t-shirt da crew estreei os calções da Puma coleção primavera/verão, frescos, fofos e lindos de morrer!

Quero agradecer desde já aos CTT pelos dorsais oferecidos tanto a mim, como aos meus sobrinhos que se estrearam nestas andanças (míni maratona), assim como ao Maratona Clube de Portugal pelo apoio dado e pela excelente organização da prova.

 

Para o ano lá estarei eu mais uma vez a ver se tiro mais uns minutos!

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