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Correr na Cidade

A equipa da Salomon Internacional vem a Portugal!

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Já vos falamos do Columbus Trail na ilha de Santa Maria nos Açores, recordam-se? A nossa Bo vai lá estar e vais correr ao lado de grandes atletas da Salomon.

 

Este ano, os Açores contam com uma nova prova de Trail que promete! A organização do Azores Trail Run anunciou o Columbus Trail que invoca a passagem de Cristóvão Colombo por Santa Maria, entre 18 e 28 de fevereiro de 1493, conforme ficou registado no diário de bordo do navegador. A prova tem duas distâncias, uma maratona de 42 km em trilhos e uma ultramaratona de 77 km. Ambas as provas decorrem no sábado dia 27 de Fevereiro na Ilha de Santa Maria.

Estamos ansiosos para voltar a correr nestas belíssimas ilhas e agora temos uma motivação extra! A equipa de “esperanças” da Salomon Running Internacional vai ter vários atletas a participar no Columbus Trail.

 

Apresentamo-vos alguns dos atletas que irão estar presentes:

 


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Philipp  Reiter 

Philipp já esteve a correr em Portugal no Gerês Trail Adventure (2014) onde fez equipa com o Fernando Teixeira e apaixonou-se pela nossa serra. Agora é a vez dos Açores de conquistá-lo. Nascido em 1991 em Munique, começou no ski mas rapidamente os trilhos e a corrida apaixonaram-no. Correu a sua primeira prova em 2006 e em 2014 consagrou o primeiro lugar no nosso Gerês Trail Adventure, terceiro no The Coastal Challenge (Costa Rica) e quinto no Skyrunning WM Montblanc 80km (Chamonix / França).

 

 

 

 

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Tom Owens 

Tom vive em Glasgow na Escócia. Tom adora trilhos mais técnicos com várias subidas e descidas e também é apreciador de provas por etapas. Quando não está nos trilhos, Tom é consultor ambiental. Em 2015, ficou em quarto lugar nos 75km do Trail World Championships em Annecy, França.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Tom Wagner

Este austríaco de 1979 é o vencedor do Chiemgau 100 Miles (161km) de 2011, 2012 e 2015! Em 2016, para além do Columbus trail, tem na ementa: 100 Miles of Istria (Croácia, 173km, +/-6530m), Lichtenstein Trail-Race (Alemanha, 43km, +/-2000m), Lavaredo Ultra Trail (Itália, 119km, +/-5850m) e a prova rainha UTMB (170km, +/-10000m).

 

 

 

 

 

 

 

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Lukas Sörgel

O alemão Sörgel tem apenas 19 anos de idade mas já corre há seis! 2015 foi o ano de duas grandes conquistas: segundo lugar ni Zugspitz BaseTrail XL  (35km, +/-2000m) e também segundo lugar no Ultra Trail Lamer Winkel (53km, +/- 2700).

 

 

 

 

 

 

 

 

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 David Wallmann

David é oriundo de Salzburg, Austria. Com apenas 24 anos de idade, é professor de profissão mas gasta mais tempo na natureza enquanto pratica ski-mountaineering, ciclismo e trail running.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Davide  Cheraz

Davide vem representar a Itália no Columbus Trail. O jovem trailrunner, nascido em 1992, Venceu os 47KM do Cortina Trail (Itália) e ficou em segundo no Trail del Monte Casto (47km, Itália) o ano passado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ainda vão a tempo de se juntar à Bo e a estes atletas de referência mundial nos Açores dia 27! Recomendamos aos interessados marcarem o alojamento no Hotel Colombo. No ato da reserva todos os participantes terão que utilizar o seguinte código promocional de reserva COLUMBUS2016 para usufruírem de um desconto (E-mails diretos para as reservas: sandra.rodrigues@colombo-hotel.com ou santamaria@colombo-hotel.com).

 

Para as passagens aéreas, todos os inscritos terão 50% de desconto nas viagens pela SATA. As reservas devem ser efetuadas numa loja SATA ou Call Center. Atenção porque as reservas não são válidas através da internet! A SATA responderá num prazo de 72 horas (contacto: carina.franco@sata.pt).

 

PS: Os Açores estão na moda e são, inclusive, candidatos ao prémio de Melhor Destino Europeu em 2016. Já começou a contagem decrescente para votar nos Açores. É só um click. Não precisa de fazer login para votar nos Açores: o melhor destino europeu de 2016. Vote já!

Race Report Trail Bucelas: "Quero pudim!"

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(Lá atrás, sempre lá atrás. A história do meu trail de Bucelas)

Pudim! Apeteceu-me pudim, muito. Enquanto corria e ouvia na minha cabeça a música do Western “Os 7 Magníficos” que tinha visto no noite anterior. Foi basicamente esse o pensamento que me acompanhou durante os 21 quilómetros e qualquer coisa do Trail de Bucelas, faz hoje precisamente uma semana.

 

Em primeiro lugar tenho que referir que não gosto de pudim. Acho que comi demais quando era puto e hoje em dia é das sobremesas que dispenso, nas vezes que como sobremesa. Por isso, ainda hoje é um mistério para mim porque raio estava a pensar em pudim? Adiante.

 

Mas não foi a única coisa estranha neste trail. Confundi passagens e paisagens. “Mas esta subida não era no Piódão, esta passagem não era em Casaínhos?” E  explico: antes deste trail de Bucelas o último que fiz, como já perceberam, foi em finais de março no Piódão. E antes desse fiz Bucelas em 2015, há mais de 1 ano atrás. De lá até cá, só recentemente voltei a correr em Monsanto e Sintra. E tenho as sensações todas baralhadas. Foi estranho.

 

Falando da prova em si, Bucelas este ano teve um percurso excelente. Os 21km foram mais que suficientes e melhor do que os 27km do ano passado em que, segundo a memória não me falha e se não estiver a confundir com outros trails, houve uma altura em que se andou ali às voltas por locais menos interessantes. Desta vez achei o percurso perfeito. Mesmo com uma subida diabólica cheia de lama ali para o quilómetro 15/16. Gostei das outras subidas, mesmo aquela última cheia de cascalho em que só mesmo a andar, até aos estradões single tracks que fomos presentados, até às duas passagens no riacho (love it). Está de parabéns a organização e todo o simpático staff de apoio. Acho que deviam colocar mais dorsais à disposição porque têm aqui uma prova muito interessante.

 

Sobre a minha corrida. Fui muito conservador! Mas tinha que ser assim, o medo de forçar o joelho e de me lesionar novamente ainda persiste. No fundo, ainda não me libertei da lesão, e ainda acho que estou com alguma coisa no joelho e que posso piorar de um momento para o outro. Por isso resguardei-me tanto nas subidas como nas descidas. No início acompanhado pelo meu cunhado, enquanto o resto dos homens da crew faziam a sua corrida lá frente (com o Pedro Tomás Luiz a ficar em 20º da geral), e as meninas em festa "lá atrás". Apertei um pouco quando o chão estava mais nivelado, o que é raro neste percurso.

 

Basicamente arrastei-me até ao primeiro abastecimento, ali por volta dos 8 quilómetros (acho eu) e só aí começou a despertar uma vontade de correr. Até que veio aquela subida com demasiada lama. Aí vi que as meninas da crew vinham menos lá atrás do que eu pensava e estavam na minha peugada. Nesse momento, decidi para mim mesmo, não me deixar apanhar por elas. Como estava a entrar numa fase menos boa da corrida e a sentir-me novamente cansado e molengão  isso serviu-me de incentivo. Ainda tive uma cãibra que remeti para o esquecimento, porque tinha que acabar antes das meninas! Era ponto assente!

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E, 1 minuto depois das três horas de prova, passei a meta. Estava feito. Finalmente, estava feito um trail. Tantos e tantos meses depois da última prova. Estava ali de volta, ainda fora de forma, mas de volta. E que bem que soube.Quase tão bem como o almoço que tivemos, entre crew e amigos no restaurante "Os Pneus", perto de Bucelas, onde hidratamos com umas belas cervejas. E onde, infelizmente, já não havia pudim…