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Correr na Cidade

Preview: Kalenji Kiprun SD

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A Run Blog Camp da Kalenji 2016 na qual tive a oportunidade de participar nos dias 9 e 10 de Janeiro, teve como objetivo apresentar os novíssimos Kiprun SD, calçado de estrada da marca da Decathlon. No sábado assisti à apresentação desta sapatilha, nomeadamente quais as novidades em relação ao modelo anterior. Este ano fazem parte da gama Kiprun os seguintes modelos:

 

  • Kiprun SD para dinamismo, amortecimento e leveza (peso 280gr no tamanho 43 masculino, drop 10mm, PVP €69,99);
  • Kiprun LD para amortecimento e estabilidade em distâncias maiores (peso 325gr no tamanho 43 masculino, drop 10mm, PVP €79,99);
  • Kiprace para velocidade, amortecimento e pouco peso (peso 205gr no tamanho 43 masculino, drop 10mm, PVP €69,99);
  • Kiprun Trail XT6 para aderência máxima com rasgos de 5mm, amortecimento e robustez (peso 360gr no tamanho 43 masculino, drop 10mm, PVP €69,95);
  • Riprace Trail para dinamismo e amortecimento nos trilhos (peso 270gr no tamanho 43 masculino, drop 6mm, PVP €79,95).

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Tecnologia

Os Kiprun de 2016 têm um design muito mais moderno dos seus antecessores, mas a principal novidade passa pelo conceito K-Only. O “K” representa a marca Kalenji e o “Only” remete para “Só” ou “Único” porque este conceito é indicado para todos os tipos de passada: neutra, pronadora e supinadora.

 

A Kalenji desenvolveu o conceito K-Only baseado num estudo biomecânico interno e ainda um inquérito de seis meses a quase 400 atletas pelo Instituto de Saúde de Luxemburgo. A Kalenji contratou uma instância externa para garantir resultados objetivos e neutros. A colaboração entre a Kalenji, o Sportslab da Decathlon e o Instituto permitiu estudar o impacto do tipo de calçado em lesões ocorridas durante a corrida. Assim, a Kalenji conseguiu identificar qual o modelo de calçado mais indicado a todos os tipos de passada.

 

A conclusão do estudo de seis meses com mais de 116 mil quilómetros percorridos no total confirma que o conceito K-Only é indicado para todos os tipos de passada. Corredores que usaram ténis com o conceito K-Only incorporado tinham um risco de lesão 30% menor do que aqueles que usavam outro calçado para corredores neutros (se tiverem interesse em saber mais sobre este estudo ou outro assunto relacionado com o calçado Kiprun, não hesitem em contactar-me).

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Para além da tecnologia K-Only, os Kiprun 2016 incorporam mais duas novidades:

 

  • Amortecimento K-Ring: Um anel, tipo donut, em espuma que está incorporado no calcanhar da sola. Este anel promete maior conforto e amortecimento ao absorver o impacto. É feito em espuma EVA e a sua forma em donut permite uma maior dispersão do impacto enquanto protege o calcanhar.
  • Nova espuma: “The new foam” foi o resultado de três anos de trabalho por part de uma equipa especialista. Os resultados enfocam dois pontos críticos: durabilidade e amortecimento. Estas sapatilhas prometem durar mil quilómetros! Tive a oportunidade de mexer na espuma e tem uma característica muito interessante: é mais mole numas partes do que noutras, permitindo melhorar a estabilidade.

 

Foi no início de Dezembro que, tal como os outros bloggers que iriam participar na Run Blog Camp, recebi os Kiprun SD em casa. O objetivo de receber as sapatilhas um mês antes da Prom Classic, prova de 10km em Nice na qual participámos, foi habituarmo-nos aos sapatos.

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Primeira Impressão

Confesso que a minha primeira impressão não foi nada famosa. Interessante é que essa impressão mudou completamente ao participar numa prova de estada, precisamente a Prom Classic de Nice. A minha primeira impressão foi que o calçado, com um peso de 230 gramas (tamanho 39 – mulher), batia muito no solo ao correr. Na verdade, pode ter a ver com a minha passada que tem vindo a ser cada vez mais mid/front strike em vez de atacar o solo com o calcanhar. Ao correr por Lisboa, principalmente por calçada e alcatrão, com subidas e descidas, não gostei dos ténis. Senti que os Kiprun eram pouco flexíveis e a parte superior e frontal da malha folgava muito no pé. Tenho o pé estreito, é um facto, mas não conseguia ajustar a sapatilha ao meu pé, impossibilitando correr silenciosamente.

 

Em termos de tamanho, escolhi o 40, um número acima do meu calçado de dia-a-dia (não tivemos a oportunidade de experimentar vários tamanhos porque o ténis ainda não estava à venda no mercado). O 40 serviu-me bem em termos de comprimento, mas em termos de largura, preferia de sentir a sapatilha um pouco mais justa.

IMG_20151220_143616.jpgVou correr mais uns quilómetros e logo vos digo o meu veredicto final :)