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Correr na Cidade

A superação está no ADN de todos!

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Por Natália Costa


Estou cada vez mais adepta de correr. E depois da Corrida do Tejo, no próximo domingo irei marcar presença na Corrida da Linha. Estas são apenas duas das muitas que vou participar até à próxima Meia Maratona de Lisboa. 

Mas nem sempre foi assim. Quando era "novinha" odiava correr. A mando do professor de educação física, no secundário, azer aquelas corridas à volta da escola eram motivo mais que suficiente para "estar" doente só para me poder safar de um petisco desses.


Tenho uma irmã que sempre adorou correr. Mais tarde o meu marido acompanhava-a e eu não conseguia perceber toda aquela excitação que tinham nos dias que antecediam as provas. Achava sempre que era uma enorme perda de tempo e só tinha era medo de ficar viúva nos primeiros anos de casamento.Até que tive o meu segundo filho, hoje com quase 3 anos...

Desde sempre fiz caminhadas, mas instigada pelo meu marido, um dia ao ver tanta gente a correr, alguns bem mais velhosoutros mais pesados, pensei: " Bem, se calhar também consigo correr qualquer coisa..." e assim foi! Dei as minhas primeiras passadas em jeito de corrida a pensar que iria cair para o lado a qualquer momento.

 

Isto da corrida não é fácil há que admitir, é preciso perseverança, muita paciência, esforço e dedicação, mas como costumo dizer, isto é uma metáfora para a nossa vida, quer seja pessoal, quer profissional. Conseguirmos atingir objetivos que achávamos inalcançáveis, e isso também se aplica no nosso dia-a-dia, pois passamos a acreditar muito mais em nós e a achar que não há impossíveis.

Assim sendo aqui vou eu a caminho da minha segunda meia-maratona, que sobre ela irei escrever um dia destes. Wish me Luck! 

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Pimp Your Muscles? Mas o que é isso?

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Por Bo Irik:

 

Alguns dos elementos da crew têm estado lesionados. É chato, muito chato. Acreditamos que para além de um plano de treinos bem desenhado, um bom aquecimento antes do treino, alongamentos depois e uma boa alimentação (principalmente hidratação), o reforço muscular é essencial para a prevenção de lesões. Nesse sentido, ultimamente temos vindo a escrever sobre este tema.

 

O Tiago Portugal, durante o mês de Maio, por exemplo, decidiu descansar da corrida e apostar mais no cross training, “O cross-training serve como complemento à corrida e permite um aumento da nossa capacidade física. Não sendo um especialista nesta área tenho-me focado em ir ao ginásio 2 a 3 vezes por semana para fazer algum reforço muscular, maioritariamente nas máquinas mas também com pesos livres, spinning e muita elíptica.”

 

Já o Filipe Gil, que anda lesionado há cerca de SEIS meses, tem praticado cross training e treinos funcionais para não perder a forma e ajudar na recuperação da lesão. O Filipe afirma que “Para se ser melhor corredor não é preciso correr todos os dias, mas sim fazer treinos de qualidade e treinos que não sejam só de corrida (isto para não falar do necessário descanso). E umas aulas de ginásio complementares fazem maravilhas.”

 

Eu própria também estou inscrita no ginásio e gosto. Gosto porque é um momento com as minhas amigas que não correm, vamos às aulas juntas ou pomos a conversa em dia enquanto suamos na elíptica. Também enquanto corredora sinto que me faz bem, sinto-me mais forte, mas a verdade é que prefiro treinar na rua!

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Acreditamos que sim, e muitos corredores quer da elite e amadores concordam, que o cross training é essencial para aumentar a resistência, a flexibilidade, a força e a capacidade aeróbica. Quem inclui este tipo de treino no seu dia-a-dia conseguirá correr mais rápido e durante mais tempo e ainda reduzir o risco de lesões, facilitar a recuperação após treinos ou provas duras e acelerar o processo de reabilitação em caso de lesão. Muitos de nós preferem correr do que enfiar-nos num ginásio e por isso temos incluído um treino funcional por mês no calendário de treinos do Corrrer na Cidade – o Pimp Your Muscles.

 

A primeira edição do Pimp Your Muscles decorreu no Parque Eduardo VII e a segunda, no mês seguinte, na Alameda Infante D. Henriques. Como dar a conhecer a cidade também faz parte da missão do Correr na Cidade, o treino Pimp Your Muscles deste mês foi num jardim diferente, onde muitos de vocês provavelmente ainda não treinaram – no jardim da Fundação Calouste Gulbenkian. Da nossa experiência, é um espaço ideal para realizar este tipo de treinos, repleto de banquinhos e escadinhas para realizar vários tipos de exercícios num ambiente espetacular no meio da cidade!

 

Para quem não tem tido disponibilidade de vir aos treinos Pimp Your Muscles, partilhamos a sequência feita no último treino, na Gulbenkian. Relembramos que estes treinos não são organizados, ou seja, não têm seguro nem cortes de trânsito. Apenas guiamos e o objetivo é óbvio: motivação mútua. Esta sequência foi desenhada por mim e o João Gonçalves. É claro que não somos especialistas no tema mas tanto o João como eu já praticamos este tipo de exercícios há algum tempo e então desenhamos uma sequência a pensar em nós, runners. Segue então o treino da passada 5ª feira (entre cada estação corre-se devagarinho para recuperar (100 a 200m):

 

Aquecimento:  Volta a correr aos Jardins da Fundação (cerca de 10 minutos)

Station 1 – a pares, tipo estafeta e AMRAP (As Many Repetitions As Possible) em 10min

  • Sprint até tocar no muro (cerca de 25m)
  • Toca no muro e dar 15 saltos com joelhos ao peito
  • Sprint até ponto inicial (cerca de 25m)
  • Enquanto um elemento faz o outro colega faz Jumping Jacks

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Station 2 – Escadas subir 2 vezes em cerca de 5min

  • Salto ao pé coxinho no 1º lance
  • Salto a pés juntos no 2º lance
  • Salto ao pé coxinho no 1º lance (com o outro pé)
  • Salto a pés juntos no 2º lance

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Station 3 – individual e AMRAP em 10min

  • 10 Agachamentos
  • 10 Walking Lunges
  • 10 Agachamentos com Salto

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Station 4 - individual e AMRAP em 5min

  • 5 Burpees
  • 20 Mountain Climbers

 

Station 5 - individual e AMRAP em 5min nos bancos de cimento

  • 10 Flexões (com as mão nos bancos ou com os pés no bancos consoante o nível)
  • 15 Box Jumps
  • 20 Fundos

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Station 6 – individual - Sessão de Pranchas (30 seg em cada) em 10min

  • Prancha Isométrica com apoio nas mãos
  • Prancha Isométrica com apoio nos cotovelos
  • Prancha Isométrica lateral esquerda
  • Prancha Isométrica lateral direito
  • Prancha Isométrica com levantamento alternado da mão e perna contrária
  • Prancha Isométrica com joelho ao cotovelo
  • Prancha Isométrica com deslocação da perna por dentro da outra
  • Prancha Isométrica lateral esquerda com crunch
  • Prancha Isométrica lateral direito com crunch
  • Prancha Isométrica com apoio nas mãos e a cada 10 segundos colocar as mãos um palmo mais à frente

 

Station 7 - Alongamentos - 10m 

 

Caso tenham alguma dúvida em relação aos exercícios, não hesitem em contactar-nos, apareçam num treino ou espreitem no YouTube : )

 

Bons treinos!

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 Foto de Pedro Lizardo por Astrodeck Studio

 

Por Liliana Moreira:

A Corrida do Tejo já vai na sua 35ª edição a encher a marginal de Algés a Oeiras numa corrente densa de gente mesmo juntinho ao rio. Foi a 4ª vez consecutiva em que participei nesta prova, aquela que foi a minha estreia em provas de 10km. Chegamos cedo a Algés, o receio de não termos lugar para o carro ditou a saída da margem sul por volta das 8h00, e rapidamente percebemos que foi a melhor coisa que fizemos. De um momento para o outro as ruas encheram-se de atletas que queriam alinhar na partida no melhor lugar possível. Este ano previa-se uma massa humana de vermelho-alaranjado (ou laranja-avermelhado?!) tudo por causa das t-shirts técnicas da New Balance, que foram de longe as mais giras das edições em que participei. Imagem simples focando o logo do CdT nas costas, cor apelativa, disponível em corte cintado para as meninas e têxtil técnico que aparenta ser bastante confortável. Não deverá ser a razão para se participar obviamente, mas é uma boa peça para se ter na “coleção”.

 

Juntem-se a nós

O Correr na Cidade fez o convite de se encontrarem connosco e a malta amiga apareceu, uns só para dar um “olá”, outros para se alinharem connosco na partida. Dividimo-nos em 2 grupos, os que quiseram usufruir da pulseira VIP que a organização simpaticamente nos disponibilizou, alinhando junto ao pórtico para evitar o “trânsito” da marginal, e os que mais moderadamente queriam fazer a sua prova, seja a puxar pelos amigos ou simplesmente apreciar a viagem sem grandes objectivos de tempo.

Fui no de trás, naturalmente! Ainda não é este ano que tento aqui a marca de sub60, regressada de uma lesão no joelho direito contraída em Junho passado, não me sinto disponível para forçar essa marca para já. Portanto, terminado o aquecimento pela animada equipa da FHIT.UNIT foi dado o tiro de partida… era tanta gente que levei quase 3 minutos para chegar ao pórtico. Mais de 7mil participantes! Até lá chegar foi pular, dançar e desejar boa prova a todos.

 

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Let’s GO!

Nos primeiros 2 km’s consegui manter-me no encalço do Nuno Malcata e da Sara Dias que tinham planeado fazer a prova juntos. Diz o Malcata que está a regressar de uma lesão… pois sim, imagino se não estivesse! :D Por esta altura já não conseguia ver as 3 mosqueteiras Bo, Inês e Natália que iam em modo foguete atrás da marca sub60. Não as via mas conseguia ouvir a Bo a meter-se com as velhotas à janela que nos viam passar! Já a Ana e a Marta formaram equipa e seguiam juntas a correr um pouco mais atrás.

Fiquei por isso isolada e a pensar para com os meus botões, que se continuasse neste ritmo provavelmente iria rebentar a meio da prova. Abrandei e comecei a apreciar a vista para as praias e o maravilhoso cheiro a mar. Reparei também na avioneta que nos sobrevoava constantemente com a mensagem “Betão no Jamor NÃO! salvarjamor.net”. Levei uns quantos encontrões dos atletas mais rápidos, tropecei em outros tantos caminhantes que lado a lado permaneciam no meio do caminho. Para provas com esta dimensão sem dúvida que há que vir com algum espírito descontraído e mente aberta, mas continuo a não perceber estes dois fenómenos em prova.

A partir do 3km o pelotão começou a esticar e a haver mais espaço entre os participantes. Também é neste ponto que começam as oscilações de altimetria. Uma subida mais comprida para acabar o aquecimento em grande e logo uma descida para esticar as pernas, com a brisa marítima a acalmar o calor da manhã. O percurso sem dúvida que tem algum desafio e é muito interessante olhar para os participantes e ver o esforço que fazem para superar as dificuldades espelhado na sua postura, na sua passada. Nota-se perfeitamente quem anda a faltar aos treinos!

 

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 Foto de Corrida do Tejo

 

Meteorologia bipolar

E não foi só a altimetria que oscilou. S. Pedro pregou-nos uma partida.  Se saímos de Algés numa manhã solarenga em que só a brisa do mar nos safava do calor, quanto mais nos aproximávamos de Oeiras mais parecia que tínhamos chegado ao inverno, com cara de chuva e temperatura substancialmente mais baixa. Confesso que esta mudança brusca de temperatura deixou-me algo desconfortável e a partir do km 5 baixei o rendimento. Apesar do fresco que já se sentia nesta fase da prova soube-me pela vida passar pelo mega chuveiro que a organização disponibilizou, como já tem vindo a ser recorrente nas últimas edições. Era aqui que estava o nosso Rui Pinto a dar uma palavra de ânimo e força a quem passava enquanto apreciava o culminar do fruto do seu trabalho nas últimas semanas na organização desta prova. Achei que estava com ar nervoso, provavelmente desejoso de saber se tudo tinha corrido bem ou então era a ansiedade de ver a sua cara metade. <3

A prova teve 2 pontos de abastecimento intermédios que aconteceram ao km 4,5 e 7 aproximadamente. O primeiro abastecimento dispensei e fugi para o lado contrário à entrega das águas para evitar as paragens bruscas dos atletas, tão tradicionais nestas ocasiões. Já no abastecimento seguinte preferi apanhar a água na última secção das entregas para evitar esbarrar em alguém mais sedento. Tendo em conta o cenário de guerra ali instalado decidi parar para molhar os lábios porque para além do tradicional chão encharcado, do tapete feito de tampas de garrafa e dos caixotes de lixo que todos decidem ignorar, também haviam muitos plásticos das paletes das águas no meio da estrada. Para mim este é o único ponto de melhoria a apontar à organização, pois tem a responsabilidade de instruir os voluntários na melhor forma de agir nestas tarefas.

 

 

Último esforço

Esta paragem também foi algo estratégica, estava a ficar com os meus níveis energéticos muito em baixo e sabia que a subida que mais me custaria estava prestes a aparecer. A experiência também disse que depois de a ultrapassar era um tirinho até à meta. Passamos por bandas a atuar ao vivo que se desdobravam a dar highfives aos participantes, também tivemos direito a animadores Ultra Runners que puxaram por nós nesta secção do pelotão que já ia nitidamente a queimar os últimos cartuchos. 

O raio da subida este ano pareceu-me mais comprida! Mas a meta era “jáli” e num ímpeto de esforço dei tudo o que tinha naquele último 1,5km. Lembro-me vagamente de ouvir o meu nome algumas vezes nesta reta, provavelmente elementos da crew que já tinham chegado. Consegui fazer o retorno na rotunda de S. Julião a custo, que a sacaninha é um bocado inclinada para fora, e vi a meta ao longe. 1h10 marcava o cronómetro quando passei o pórtico “com cara de poucos amigos”. Estava feita! Pela 4ª vez e com um resultado pessoal muito mais positivo que nos anos anteriores ainda que longe de ser perfeito.

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 Tenho a dizer que não sou particularmente fã de provas muito populosas, sou até da opinião que há provas com o número de inscrições muito acima daquilo que é suportável logisticamente pelas organizações, gerando uma referência negativa e impessoal junto do atleta. No entanto não acho que seja o caso da Corrida do Tejo.

Apesar de ser uma experiência de corrida efectivamente massificada o ambiente de festa que ali se vive, o percurso diversificado, a forma profissional com que todos os pormenores são tratados e a clara aprendizagem e correcção dos pontos de melhoria das várias edições anteriores, deixa vontade de regressar para o ano seguinte.

Eu pelo menos farei por isso!

Nova coleção ASICS – Lite-Show

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A colecção LITE-SHOW permite correr à noite com maior segurança com visibilidade a 120 metros de distância. Segundo a marca Japonesa ASICS, correr à noite é agora ainda mais seguro graças à nova colecção Lite-Show que incorpora 3M reflexiva. Nesta edição especial, quatro dos modelo mais emblemáticos da ASICS chegam numa versão mais reflectora e visível a nada menos do que 120 metros de distância. Essa visibilidade permite aos corredores serem vistos pelos condutores, sempre que a direção dos faróis incida nos reflectores.

 

Apresentamos os quatro modelos disponíveis na versão Lite-Show, para homens (esquerda) e para mulheres (direita):

 

GEL-Nimbus 17 Lite-Show

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A nova versão da ASICS GEL-Nimbus foi lançada no início deste ano, chega agora nesta nova versão. O modelo é destinado a corredores com passada neutra que procuram excelente amortecimento numa sapatilha de alto desempenho na sua versão mais leve da história. PVP: € 190

 

GEL-Cumulus 17 Lite-Show

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O GEL-Cumulus 17 é umas das novidades da colecção Outono/Inverno, disponível nas lojas desde Julho. Além de renovar o upper, reduzir costuras e ser mais leve do que nunca, este modelo estará disponível também na versão Lite-Show que soma refletividade a um modelo para corredores que procuram amortecimento, mas não querem abdicam de sentir o contacto com o solo. PVP: € 140

 

GEL-Kayano 21 Lite-Show

 

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O modelo topo de gama da ASICS para corredores que procuram estabilidade numa sapatilha para ajudá-los a controlar a pronação. Com mais de 20 anos no mercado, chega a versão Lite-Show para fornecer valor adicional às corridas ou treinos noturnos. Cor da versão masculina: PVP: € 190

 

GT-2000 3 Lite-Show

GT 2000.pngModelo para corredores com tendência à pronação que procuram um modelo que apesar de ter um bom amortecimento na área frontal e traseira, permite manter um bom contacto com o solo e uma boa reactividade.

 

A Corrida do Tejo, a corrida do convívio

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Por Bo Irik:

 

São oito da manhã num domingo. Toca o despertador. Dormi quatro horas, se tanto. Não me apetece levantar e ainda menos correr. “Bo, levanta-te, assume o teu compromisso.” Pois é, no sábado antes da Corrida do Tejo fui a uma Pool Party. Fixe, pensava eu, começa  ao meio dia e termina às 22h, assim encaixa nos meus planos para domingo – mais uma Corrida do Tejo. NOT. A festa acabou às 22h, mas a minha festa não...

 

Levanto-me, lembro-me que já não tenho aveia. Vou apanhar o metro, estou no cais errado. Vou a sair do comboio, esqueço-me do passe. Não estava com cabeça (nem pernas depois de tantas horas de dança) para correr. Chego ao ponto de encontro marcado para o encontro da crew do Correr na Cidade e amigos em Algés e começo a acordar. Gente simpática, boa energia. Na linha da partida esqueço-me completamente da ressaca e rodeada de gente desportista e bem disposta e com a música a bombar, decido fazer a prova na companhia da Natália Costa e da Inês Machado.

 

O objetivo da Inês era fazer a prova abaixo dos 60 minutos. Ela consegue, e já o fez, mas o joelho chato, era esse o nosso objetivo. A Natália e eu a puxar por ela. Que belo trio. Depois de passar a partida, alguns minutos depois de ter sido dado o tiro da partida devido à imensidão de pessoas, começamos o nosso ziguezague por caminhantes e pessoas com um ritmo mais baixo. A partir do primeiro km já temos mais espaço e conseguimos manter o ritmo pretendido.

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Adoro esta prova. Encontro sempre (foi a minha 3ª participação, podem ler o relato da segundo aqui) muitas caras conhecidas e como ia a um ritmo confortável deu para conversar e meter-me com o pessoal. Para além de puxar pela Inês e de me divertir, claro, tinha outro objetivo. Cada pessoa que vinha a caminhar, puxar por ela (graças aos dorsais com nome, podemos usar o respetivo nome que ajuda muito) e fazer com que voltasse a correr, nem que fosse devagarinho. Adoro. Adoro fazer isso, é mega gratificante.

 

Durante a primeira parte da prova estava muito calor mas felizmente havia dois pontos de água e até uma passagem por um chuveiro e durante a segunda parte arrefeceu bastante. A Corrida do Tejo é uma prova muito bem organizada tendo em conta o enorme número de participantes que tem. Normalmente gosto de provas mais pequeninas, mais caseiras e menos comerciais, mas esta prova tem algo especial. Tanta gente a correr junto ao Rio é mágico.

 

Havia poucas pessoas a apoiar ao longo do percurso, mas a organização teve a excelente ideia de contratar duas claques para apoiar os atletas. A primeira tinha imensas bandeiras e placas e gente a fazer barulho dos dois lados da marginal. A segunda também era engraçada; tinha uma claque feminina do lado direito, a puxar pelas meninas, e outra do lado esquerdo da marginal, a puxar pelos homens. Para além disso, ainda encontrámos duas bandas a caminho da meta. Muita animação, portanto. Desta forma, e também graças à paisagem envolvente, esta prova não é nada monótona e muito agradável.

 

Também sou fã desta prova pelo seu grau de dificuldade “médio”, tendo algumas subiditas (e descidas, claro) pelo meio. Outra coisa que gosto muito é correr de um ponto a outro, de Algés a Carcavelos neste caso e de sentir que estamos de facto a correr determinada distância. Logisticamente, nada a apontar. Havia autocarros na meta para nos transportar à estação de comboios, mas nós viemos a pé. Soube bem porque o solinho tinha voltado.

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Estou muito orgunhosa na Inês, pois, conseguimos atingir o nosso objetivo de sub60 enquanto nos divertimos e também estou particularmente orgulha nos nossos meninos João, Tiago e Luís que correram a prova abaixo dos 45min! Wow!

 

Em suma, mais uma vez os meus parabéns à organização. Tudo fluído, animado, limpo e pontual. T-shirt linda!!! Tudo o que se quer numa prova. O ano passado comentei que achava pena não ter havido nada para comer na meta. Este ano, para além da água e bebida isotónica já tínhamos uma maçã! Para o ano lá estarei a celebrar três anos de provas! E tu, também foste? O que achaste?

 

PS. Para a semana há mais corrida na marginal. Este domingo foi de Algés a Carcavelos e no próximo domingo, na Corrida da Linha, continuarei de Carcavelos a Cascais. As inscrições ainda estão abertas, em www.corridadalinhamedis.pt até dia 16 de setembro, ou dia 17 setembro nas instalações da Cofina em Lisboa, ou nos dias 18 e 19 de setembro na loja Decathlon em Cascais. ‘Bora?

"We Rock" pela Corrida do Tejo!!!

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Por Filipe Gil:

 

Pelo segundo ano consecutivo vi a Corrida do Tejo de fora. Esta é a minha prova de 10km preferida (na zona da grande Lisboa), e se no ano passado foi por opção, este ano foi por obrigação. Mas não é por aí que este post vai. Vai sim, pela alegria contagiante que é a crew a quem eu pertenço: o Correr na Cidade. E como alguém, pós-corrida, nos enviou por mensagem "A CNC team, you Rock!"

 

Tivemos de tudo: membros da crew a baterem os seus recordes pessoais; outros a ajudarem outros a superarem-se, alguns a sairem de lesões e ainda outros a voltarem à motivação inicial deste tipo de provas. Destaque para todos, mas não seria justo não comentar a "nota artística!" com que o João Gonçalves, o Luís Moura e o Tiago Portugal fizeram as suas provas abaixo dos 45 minutos! "They Rock!!!" 

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Mas a prova não foi só performance, e foi muita diversão, superação, esforço, dedicação e alegria, como se pode ver pelas fotos seguintes:

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Vimos muitas caras amigas na zona VIP, ao qual tivemos acesso graças à organização da Corrida do Tejo. E no final, juntamente com amigos, fizemos a foto final desta aventura que foi a Corrida do Tejo 2015. Para o ano há mais!Nos próximos dias teremos aqui dois race reports da edição deste ano de uma das melhores e mais frequentadas corridas de 10km do país. 

 

E como vos correu a prova? Partilhem connosco, queremos saber.

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Meo UrbanTrail Lisboa 2015 com novo percurso

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Por Luís Moura:

O MEO URBAN TRAIL está de regresso à capital para a sua quarta edição. Com um percurso desafiante, a edição de 2015 realiza-se já no próximo dia 19 de setembro, pelas 21h00, e vai permitir conhecer novos recantos históricos da cidade de Lisboa em horário noturno. O percurso de 2015 vai ser diferente do ano passado e promete as mesmas emoções que em 2014.

Segundo Jorge Azevendo, CEO da Urban Events responsavel pela organização do evento: “A prova de Lisboa deste ano vai desafiar todos os participantes, não só porque o percurso é novo, e portanto é uma oportunidade de conhecer outros pontos de interesse da cidade, mas também porque inclui a passagem por muitas escadinhas e tem um perfil de elevação considerável”.


À semelhança de outras edições, a prova de Lisboa é composta por uma corrida (10 quilómetros) e também por uma caminhada (6 quilómetros), dois modos diferentes que permitem explorar a cidade durante o horário noturno e desfrutar de paisagens únicas e enriquecidas com o efeito do serpentear das luzes que cada participante transporta. Com partida na Praça do Comércio, pelas 21h00 e 21h30 respetivamente, o percurso inclui a passagem por três elevadores, uma estação de metro, a praia urbana do Torel e cinco miradouros.


A Calçada da Bica, Bairro Alto, os miradouros de Santa Catarina e de São Pedro Alcântara, o elevador da Glória, Elevador do Lavra, o Jardim do Tourel, a Praça da Figueira, o Caracol da Graça, o Panteão e a estação de metro dos Restauradores são alguns locais a conhecer durante o percurso.

 

Concurso fotográfico durante a prova
Segundo Jorge Azevedo “vamos também promover um passatempo onde desafiamos todos os participantes a registar, com máquina fotográfica ou smartphone, um momento que traduza o conceito do MEO URBAN TRAIL. As melhores fotos serão premiadas.” No ano passado foram enviadas centenas de fotos durante as provas e algumas são efectivamente fantasticas com o contraste das luzes num pano nocturno citadino.

 

Inscrições
Para quem pretende participar na experiência que alia a história ao desporto, ainda pode inscrever-se de forma individual ou em equipa, através do website http://www.meourbantrail.pt/. Quem quiser fazer um registo presencial pode faze-lo na próxima sexta-feira, dia 18 de setembro, das 12 até às 21h00 e no próprio dia da prova das 10 às 20h00 na Praça do Comércio.


Cada inscrição inclui uma luz frontal (corrida), uma lanterna (caminhada), um dorsal e uma t-shirt com bandas refletoras alusiva ao evento.  Quem quiser participar na corrida com um outro frontal, pode fazer mas é obrigatorio o uso de luz na corrida.


A concentração e início do alinhamento do evento começa a partir das 20 horas. A corrida está marcada para as 21h00 e a caminhada às 21h30. Podem encontrar mais informações disponíveis no website e no facebook. Podem também consultar o Guia do evento com muita informação importante.

 

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Levantamento dorsais
O levantamento dos dorsais e respectivo Kit Participação vai ser feito na Praça do Comercio onde vão estar as tendas de suporte ao evento, nos seguintes dias:
- Sexta feira dia 18 de setembro = Das 12h até às 21h
- Sábado dia 19 de Setembro = Das 10h até às 20h

 

Percursos

Os percursos vão ser ligeiramente diferentes do ano passado. Vai ter alguns pontos de interesse do ano passado e vai ter novas ruas de transição entre eles. Segue o novo traçado dos dois eventos para 2015 :

 

Clicar aqui para visualizar CORRIDA

 

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Clicar aqui para visualizar CAMINHADA

 

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Próximas cidades
Depois de Lisboa, o circuito do MEO URBAN TRAIL seguirá para o Porto no dia 10 de outubro, e fecha o calendário de provas de 2015 na mítica vila de Sintra no dia 24 do mesmo mês. O Correr na Cidade no ano passado esteve presente tanto em Lisboa como em Sintra e foi fantastico percorrer a cidade de noite com tantos corredores e respectivos pirilampos a iluminar a noite.

 

Vamos sortear ingressos para Sintra nos próximos dias por isso fiquem atentos ao blogue.

 

Bons treinos até lá.

Aulas de ginásio complementares à corrida

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Por Filipe Gil:

Somos apaixonados pela corrida!!! Fazemos tudo para a encaixar nas nossas vidas, para convencer quem amamos a fazer o mesmo. A corrida começa "devagar" mas quando nos apercebemos fazemos parte da comunidade e os nossos corpos começam a mudar – bem como a nossa cabeça.

 

Contudo, a corrida tem um “Dark Side”. E ele acontece quando nos lesionamos. Não naquelas lesões que nos dão pausas de, no máximo, duas semanas, mas mais naquelas que nos atiram dois, três meses para o “estaleiro” - no meu caso...bem prometi a mim mesmo não escrever do meu caso por uns tempos.

 
Ora, um dos principais receios que temos nesses tempos afastados da corrida é o perder a forma, não só em termos competitivos mas o medo de ficarmos como éramos antes de corrermos, mais gordos ou menos tonificados, e sem a nossa "querida adrenalina" que a corrida nos dá. 

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Depois das primeiras semanas de negação, quando admitimos que estamos lesionados e não podemos correr, percebemos que temos de lidar com o assunto. E a melhor forma é continuar ativo. Aí começamos a pesquisar outros desportos que nos motivem. Ora a nadar, ora a andar de bicicleta, ora a fazer caminhada, ora retomamos aquele jogo de futsal que fazíamos de 15 em 15 dias com os nossos amigos ora inscrevermo-nos num ginásio para ir suando de vez em quando. E a realidade é dura. A "pica" que a corrida nos dá (e vicia) faz-nos falta e não são, na maioria dos casos, as idas ao ginásio que a vão substituir.  

 

Mas, e há sempre um mas, quer como modalidades de substituição quer como complemento à corrida há duas aulas de ginásio que tenho praticado enquanto não estou de volta às corridas e que tenho gostado bastante, e tenho quase a certeza que irei continuar a fazê-lo depois da maleita passar. Aqui vão elas:

 

O Spinning ou Indoor cycling. No início de agosto escrevi este post sobre indoor cycling e não me quero estar a repetir. Mas é sem dúvida uma aula que não só nos dá pica como também ajuda muito no fortalecimento das pernas. E, se for uma boa aula, saímos de "rastos", suadas e quase com os mesmo truques de pernas que o Elvis Presley usava nas suas canções.Já experimentaram?

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Outra aula que recentemente descobri foi o CXWorkx. Que são 30 minutos intensos de trabalho do core - e como é importante trabalhar esta parte para sermos mais fortes na nossa postura da corrida. É uma aula que, mais uma vez, se for bem dada deve ser frequentada por corredores pelo menos uma vez por semana. Um core mais forte permite-nos correr melhor e, até, evitar algumas lesões por postura errada a correr. Sim, correr é mais do que pôr os dois pés à frente um do outro..., voltando ao CXWorkx, vejam este vídeo e conheçam melhor do que estou a falar.

 

Mas este post serve, sobretudo, para motivar aqueles runners que até já estão inscritos num ginásio mas que teimam em não aparecer, até porque, pensam, correndo, não necessitam de mais nada.  Percebo-os perfeitamente. Mas reflictam bem... Para se ser melhor corredor não é preciso correr todos os dias, mas sim fazer treinos de qualidade e treinos que não sejam só de corrida (isto para não falar do necessário descanso). E umas aulas de ginásio complementares fazem maravilhas.

 

É claro que há outras modalidades que alguns corredores praticam como complementares ou substituição em tempo de lesões.Recordo a natação e o ciclismo que são os mais praticados. Mas este post não é sobre isso, é mais sobre aulas de ginásio que se pode e em alguns casos, devem ser  praticadas ora como substituto da corrida (dependendo da lesão) ora como complemento da corrida.

 

E deixo desde já o desafio aos leitores de partilharem as aulas de ginásio que praticam e que vos tenha trazido vantagens para a corrida. Partilhem connosco. 

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A nova coleção de têxtil da Puma

Por Filipe Gil:

Já aqui haviamos mostrado em primeira mão a coleção de sapatilhas de corrida da Puma para o próximo Outono/Inverno. Agora, e também em primeira mão, mostramos alguns dos elementos da coleção de têxtil, homem e mulher, para a mesma temporada. Estes foram os que nos pareceram mais interessantes.

 

Mulher

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Homem:

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