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Correr na Cidade

As fotos do treino WoW

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Por Nuno Malcata e Filipe Gil

O treino WoW foi um treino Uau!

Foi intenso, curto, com muita gente e boa disposição. A Reebok e o Bruno Salgueiro, em conjunto com o Correr na Cidade proporcionaram um treino que aliou corrida com exercícios funcionais ao ar livre.

Em dois níveis de intensidade os vários participantes deram o seu melhor, e provamos o quão importante é o mote da Reebok: Be More Human! 

No fim, o mais gratificante foi sabermos que as pessoas querem repetir, algo que já está em cima da mesa. 

Publicamos aqui algumas fotos mas podem ver mais na nossa página de facebook.

 

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Entrevista: 1º Trail Run Maria Albertina, a 30minutos de Lisboa

Por Bo Irik:

 

É já no dia 10 de Maio que se irá realizar o 1º Trail Run Maria Albertina, em Casais dos Britos, Azambuja. Para conhecerem um pouco melhor a organização e saberem o que podem esperar desta primeira edição, fomos falar com a organização da prova.

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Nesta primeira edição que mais-valias pretendem trazer ao Trail nacional?
Neste 1º Trail Run Maria Albertina, o nosso principal foco será respeitar tudo o que de bom tem sido feito nesta modalidade, e que tem permitido que o Trail Running conquiste a cada dia mais e mais adeptos. Temos para isso trabalhado exaustivamente todos os pormenores para que dia 10 de Maio tudo possa estar em ordem e sejamos capazes de proporcionar um evento com o nível que os participantes merecem e que esteja dentro das expectativas de todos os que já conhecem a Tertúlia Maria Albertina.
Penso contudo que, de facto podemos acrescentar algo à modalidade, uma vez que este Trail se vai realizar numa zona (de seu nome, Vale Mouro) que além de oferecer excelentes condições para a prática, tem algumas centenas de Km quadrados de trilhos que são ainda praticamente desconhecidos pelos praticantes de Trail Running . Juntando o facto de estarmos a cerca de 30 minutos de Lisboa, torna-se, na minha ótica uma excelente alternativa para quem resida na capital e pretenda novos trilhos perto de casa, isto numa mata que apesar de ser muito extensa, depois de corrermos por cá, percebemos que se consegue uma “navegação” muito fácil, uma vez que a Auto – estrada (A1) serve facilmente como ponto de referência.
Vamos também aplicar uma ideia (espero não estar a plagiar ninguém :) ) que creio que pode vir a ser bastante interessante e que se prende com a forma como vamos marcar o percurso. Iremos colocar placas de informação dos Km (talvez de 2 em 2) e nestas vamos acrescentar alguma informação em relação ao que o atleta vai encontrar até à placa seguinte (gráfico de altimetria, e talvez uma cor a corresponder ao grau de dificuldade desse segmento).

Qual a dinâmica que quiseram imprimir a esta prova, e qual a importância para a região onde se insere?
A ideia de organizar este Trail Run Maria Albertina, surgiu por ocasião do 10º Aniversário da Tertúlia Maria Albertina e portanto tudo está a ser feito para que a identidade que fomos criando ao longo destes anos se faça notar também nesta prova.
Nós em conjunto com muitas outras Tertúlias, temos ajudado a dinamizar a Feira de Maio de Azambuja, proporcionando a todos os amigos, conhecidos e visitantes, petiscos, bebida e animação de uma forma totalmente gratuita, causando até alguma estranheza a quem nos visita, pelo facto de não cobrarmos qualquer valor pelo que é oferecido. Temos tido um orçamento anual de cerca de 2000€ que é conseguido através do pagamento de quotas mensais pelos elementos da Tertúlia e a partir daí são 5 dias (e noites) de diversão para nós e todos os que nos visitam. Há uns anos organizámos uma prova de BTT que foi um sucesso e este ano, verificando a grande quantidade de “runners” que vão surgindo por aqui e sabendo das excelentes condições que temos para a prática do Trail Running, decidimos lançar este desafio, que queremos que seja um encontro de amigos, mas com uns “tiques” de competição para tentarmos que em alguns casos a prática desportiva passe de algo sazonal a um hábito, ou talvez mesmo, num ou outro caso; um estilo de vida. Temos vindo a contactar alguns atletas de renome e podemos desde já adiantar que vamos ter a presença da Campeã Nacional de Trail em 2014, Cristina Ponte para além de uma ou outra surpresa que a seu tempo vamos revelar. A nível de prémios creio que iremos também surpreender os participantes, pois estão a ser produzidos por uma talentosa artesã local, pelo que para além do tamanho serão também bastante originais.

 

Quantos participantes esperam receber em Azambuja, tanto para os 17k como para os 8k?

Estipulámos um limite de 400 participantes para a prova em si, sem qualquer limite por distância.
Sendo este a primeira edição da prova, não estamos muito focados na quantidade de atletas que iremos ter a correr pela “nossa” mata, mas sim na qualidade da prova em si. Sabemos que se a prova correr como esperamos, iremos ter cada vez mais atletas a querer vir participar no Trail Run Maria albertina, dai o nosso limite de 400 inscrições. Não queremos que a quantidade de atletas prejudique a qualidade da prova.

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Quanto aos abastecimentos, quantos irão existir e do que serão compostos?

Para o mini trail, iremos ter um abastecimento, que para uma distância de 8km julgamos ser suficiente. A distância de 17km irá ter 2 abastecimentos de sólidos e líquidos e vários pontos onde estarão elementos da organização com águas para os atletas que necessitarem.

É uma preocupação nossa a preservação dos trilhos, por isso iremos ser muito rigorosos em relação ao lixo que resultará dos abastecimentos, iremos estar atentos a quem deitar o lixo fora das zonas de abastecimento desclassificando imediatamente quem não cumprir a zona de depósito de lixo. Sendo o Trail Running um desporto onde o convívio é o ingrediente principal, temos preparado um abastecimento à “moda Tertuliana” que com certeza irá ser do agrado de todos os atletas.

 

Se tivesse que descrever o percurso o que nos poderia dizer? A nível de altimetria como vai ser? Será um percurso mais técnico ou mais “rolante”?

Nesta fase ainda não temos a altimetria exata dos percursos, falta definir um ou outro trilho, mas podemos adiantar que, embora tenhamos algumas “paredes” mais duras, não será um percurso com uma altimetria muito elevada. Irá ser um traçado que não será muito técnico mas que irá ter muitos singles bastante rápidos, o que aumenta a adrenalina nos atelas. Tivemos o cuidado de fazer um percurso com um início um pouco mais rolante e com estradões para poder esticar o pelotão e evitar os afunilamentos dos atelas logo no início.

 

Qual o ponto mais alto do vosso percurso e existem locais emblemáticos da região por onde os atletas vão passar?

Sendo um percurso totalmente dentro da mata, não iremos ter passagens por zonas emblemáticas da região. Julgamos que os pontos altos da prova serão a passagem pelo single track da “barreira do indíos” e o nosso abastecimento Tertuliano. 

 

Que conselhos dão aos participantes, em ambas as distâncias (calçado, tipo de material obrigatório, roupa)?

Para ambas as distâncias, não será obrigatório nenhum equipamento especial de segurança. Tratando-se de uma corrida dentro da mata, aconselhamos a utilização de calçado próprio para corridas de trail, uma mochila de hidratação ou cinto com bidões e que os atletas levem telemóvel, para o caso de haver algum acidente fora das zonas onde irão estar elementos da organização e seja necessário identificar o km em que o atleta se encontra. O principal conselho que damos a todos os atletas é que se divirtam a fazer o que gostam e tragam boa disposição e vontade de passar um dia no meio da natureza em boa companhia.

 

Para mais informações e inscrições, podem consultar o site da prova. Nós vamos, vens connosco? :)