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Correr na Cidade

Hoje é #blogday

 

Hoje, dia 31/08, é #Blogday!
Este dia foi estabelecido de forma informal por todos os Blogues a nível mundial. É o dia internacional do Weblog, Blogue ou simplesmente Blog. Esta data foi escolhida porque os números 31/08 se assemelham com a palavra Blog.

 

Foi definido que durante esse dia, bloggers de todo o mundo deverão colocar uma mensagem aos seus leitores, referenciando outros blogs que considerem interessantes. Desta forma, os seus leitores poderão descobrir novos blogs para serem lidos, divulgando outros blogs pela internet.

 

Aqui deixamos a escolhas do Filipe, sobre a lista de blogs (e respectivos links) que segue com mais frequência - de corrida e não só:

 

Portugueses:

#O Arrumadinho
#Porque A Vida Não É Só Corrida

#Dias de Uma Princesa

#De Sedentário a Maratonista
#Run Baby Run

 

Internacionais:

#Simon Freeman
#Anton Kupricka

#Rickey Gates

#Emelie Frosberg

#Run Dem Crew

E vocês quais os blogs que seguem com mais frequência? Partilhem connosco.

 

Recomeçar em Setembro

Por Filipe Gil:
Desde que me lembro que os meus anos terminam algures em Agosto e recomeçam em Setembro. Talvez devido aos muitos anos a estudar, Liceu e Universidade, e de me ter habituado a que novos ciclos começassem em Setembro e não em Janeiro como diz o calendário oficial. Aproveito os dias de pausa, de praia, de ida para outras localidades, e as estadas na praia para reflectir, para fazer coisas que habitualmente não faço e parar de fazer as coisas que faço durante mais de 11 meses. A corrida é uma delas.
Não consegui deixar literalmente de correr durante as duas semanas que estive no Sotavento Algarvio (com condições excelentes para correr). Ainda fiz cinco treinos, mas foram treinos descomprometidos, a ritmos leves, sem grandes preocupações. E foi (quase) de propósito. Ainda hoje, domingo, era para acordar mais cedo e ir correr, mas não. Preferi ficar a brincar com os meus filhos e a partilhar os últimos momentos de "não stress" do dia-a-dia com a minha mulher. Nas calmas. Gosto de fazer isso. Pois agora estou cheio de vontade de voltar à vida normal, quer profissional quer de corridas. E com inúmeros projectos na cabeça que quero realizar.
Amanhã, dia 1 de Setembro, regressa a boa rotina, corridas incluído.

Estou um pouco mais pesado (engordei 1,5kg durante as férias), mas nada que não se recomponha em duas semanas - com treinos. Ainda a propósito da corrida, vêm aí umas provas giras que gostava de ter boas prestações, nomeadamente o Meo Urban Trail de Lisboa e o Trail da Arrábida. Será aí que irei decidir se tenho condições para fazer os Abutres em Janeiro de 2015. Logo ser verá. 
Setembro, para mim é tempo de recomeçar, é um novo ciclo que começa e que faço votos que seja cheio de coisas boas. E vocês, vão recomeçar em Setembro?

Colecção myGirls running Outono/Inverno 2014

Quando penso no Outono e no Inverno, só me vêm à memória imagens cinzentas de dias com chuva, o castanho das folhas a cair, o escuro da noite às 17h da tarde.

Mas a nova coleção adidas myGirls running Outono/Inverno 2014 vem revolucionar e iluminar o nosso Inverno com cores, cortes e padrões luminosos, tendo sempre como prioridade máxima o conforto e a optimização da performance de cada atleta, profissional ou não.

 

Para o efeito, a adidas aposta nas inovações tecnológicas, imprimindo-as em cada peça apresentada: Climacool (máxima ventilação), Climalite (tecidos leves e transpiráveis) e Climachill (máxima sensação de frescura).

Para além da componente têxtil, a adidas lança ainda um conjunto de novos modelos de sapatilhas Boost.  Esta tecnologia foi desenvolvida para proporcionar um amortecimento consistente e um bom impulso mesmo a temperaturas abaixo de zero ou em situações de calor intenso. 

Vamos ter um Inverno mais colorido e bonito nas estradas, passeios, marginais, do nosso país...

 

Boas corridas!

Correr nas férias: Almería, Espanha

 

Por Ana Guerra

 

Este ano decidi visitar a minha irmã em Almería para passarmos uns bons dias de praia e matarmos as saudades que tínhamos acumulado ao longo de 8 meses. Como já não era a primeira vez que viajava para esta cidade sabia que tinha de levar o meu equipamento para correr no passeio que percorre quase toda a linha de praias da zona.

 

Já faz um mês que tive de interromper os meus treinos devido a um eletrocardiograma que merece ser analisado com mais atenção através duma prova de esforço. Contudo, não queria deixar passar esta oportunidade e conhecer os hábitos alimentares e de corrida de alguns habitantes ou turistas desta cidade.

 

Para quem não sabe, Almería fica a quase 900km de Lisboa (cerca de 9h de viagem) e pertence à comunidade autónoma de Andaluzia. Tem pouco mais de 180000 habitantes, tem boas praias de areia mais escura, é banhada pelo Mar Mediterrâneo e tem um clima bastante quente: as temperaturas durante o Verão rondam os 28-30ºC durante TODO o dia…Isso mesmo, as temperaturas não baixam mesmo durante a noite. O que ajuda a suportar este calor todo é o vento que costuma aparecer durante a tarde.

Durante os primeiros dias (e devido à minha curiosidade profissional) estive a estudar um pouco o tipo de alimentação desta região que, apesar de se situar dentro da categoria de “Dieta Mediterrânica”, há muito que se anda a afastar deste padrão. A globalização começou a alterar os bons hábitos da população e, mesmo havendo imensas estufas nesta cidade, o consumo de fruta e legumes é diminuto. Por este motivo, reparei que a taxa de indivíduos com excesso de peso/obesidade é elevada, principalmente nas camadas mais jovens da população.

 

Mas voltemos ao tema principal: correr!

No dia em que decidi correr no passeio junto à praia, levantei-me cedo – 7h50 (para mim era quase de madrugada), equipei-me, agarrei no telemóvel e lá fui eu. Quando olhei para a temperatura que marcava no telemóvel nem quis acreditar: eram 8h15 e marcava 28ºC. Seria possível? Não achei que estivesse assim tanto calor e lá continuei a minha caminhada até ao passeio. Àquela hora estavam muitas pessoas naquele passeio: corredores, grupos de idosos a caminharem, crianças a andarem de bicicleta e pessoas em cadeira de rodas (esta cidade tem muitas infraestruturas adaptadas a deficientes motores e idosos, principalmente no acesso às praias). Esqueci-me de referir que a cidade de Almería é conhecida pela quantidade enorme de cães que passeiam as ruas: quase cada casa tem, pelo menos, um cão. Contudo, as regras de passeio com os cães são bastante rígidas: os donos obedecem ao uso obrigatório de trela na via pública e ao programa de vacinação. Isto tudo para dizer que os cães também estavam a passear naquela manhã. 

 

Quando comecei a correr nem queria acreditar: um mês parada e não me doía nada. Sentia-me bem e leve…até começar a sentir o calor. Parecia que alguém estava ao meu lado com um aquecedor apontado para mim. Foi horrível! Só me fez lembrar o calor que estava durante a Meia Maratona de Lisboa em Março. Desisti passados 4,2Km. Uma marca muito abaixo do que costumo fazer nos treinos.

 

Resultado disto tudo: regressei das férias muito constipada e tenho de continuar no “estaleiro” até conseguir fazer a prova de esforço. Mas eu não desisto, vou treinar devagar, mas vou!

 

Venha treinar connosco também! Fique atento aos nossos eventos!

 

Boas corridas!

 

Paleo Bars da The Primal Kitchen

Por Tiago Portugal

 

Cada vez se dá mais importância ao que comemos pois isso reflecte-se no nosso dia-a-dia e na energia de que dispomos. Enquanto desportistas e corredores a nutrição é um aspeto essencial e uma boa alimentação durante as provas pode ser a chave do sucesso.


A The Primal Kitchen, marca recente no mercado português, enviou-nos as suas Paleo Bars para experimentar, um snack orgânico, sem glúten, sem açúcares refinados e sem produtos lácteos.


As Paleo são barras energéticas orgânicas, feitas à mão no Reino unido, 100% naturais, feitas à mão e sem glúten, cereais, soja ou produtos lácteos, não contendo também açúcares refinados, alimentos geneticamente modificados ou óleos vegetais. Indicadas para todos os que seguem uma dieta Paleo (um regime alimentar que defende um regresso aos hábitos alimentares do homem do Paleolítico), sugar free e grain free ou orgânica, ou para quem quer experimentar alguns produtos desta dieta.


As Paleo Bars contam, neste momento, com três sabores diferentes: Cerejas e Castanha‐do‐Pará, que contém tâmaras, cerejas, castanha‐do‐Pará e óleo de amêndoas; Coco e Macadâmia, com tâmaras, coco, caju, macadâmia e óleo de amêndoas; e Amêndoas e Caju, composta por tâmaras, caju, amêndoas e óleo de amêndoas.

 

Informação disponibilizada pela Primal Kitchen

  

Como nasceram as Paleo Bars?

As Paleo Bars nasceram no Reino Unido, pela mão nutricionista e crossfitter Suzie Walker, defensora da dieta Paleo, quando se deparou com a necessidade de recomendar snacks saudáveis, feitos à base de alimentos nutritivos, que complementassem o estilo de vida paleo dos seus pacientes.

 

Quais as vantagens das Paleo Bars The Primal Kitchen?

As grandes vantagens das Paleo Bars estão essencialmente associadas à sua composição 100% natural e ao seu elevado valor nutricional, fazendo deste snack uma verdadeira fonte de energia para atividade física intensa, sem recurso a açúcares refinados ou gorduras saturadas, ou qualquer tipo de proteína animal.

 

O que as distingue das outras barras energéticas existentes no mercado?
Ao contrário da maioria das barras energéticas existentes no mercado, as Paleo Bars são feitas à mão, com quatro a cinco ingredientes 100% naturais, e prensadas a frio. Não contêm glúten, cereais, soja, produtos lácteos, açúcares refinados, alimentos geneticamente modificados ou óleos vegetais.

 

Estas características fazem deste snack a fonte de energia ideal para a realização de treinos desportivos intensos. Muitas vezes os atletas sentem necessidade de uma fonte de energia extra durante os seus treinos, sendo estas barras uma excelente alternativa antes, durante, e no final do treino. São, ainda, um excelente lanche entre refeições.

 

Os pontos de venda das Paleo Bars The Primal Kitchen estão disponíveis na página https://www.facebook.com/primalkitchen.pt

 

Mais informações sobre as Paleo Bars em http://www.theprimalkitchen.co.uk/

 

Boas corridas!

Um treino cheio de escadinhas e boas subidinhas

Na passada terça-feira vários elementos da Crew do Correr na Cidade foram fazer o treino "Escadinhas & Subidinhas" do amigo João Campos, no ambito do seu projeto "Porque a vida não é só corrida" que já vos falámos.

 

Para mim foi a estreia neste tipo de treino, um misto de corrida pelas boas subidas de Lisboa com muitas escadinhas pelo meio, com saída e chegada na estação de Santa Apolónia.

 

Confesso que tenho sentido uma quebra de rendimento nos treinos de Agosto, tenho evitado os periodos de maior calor, mas mesmo assim as temperaturas médias mais altas nesta altura não me ajudam nada a puxar pelo corpinho.

 

Seguindo as indicações do João Campos, cada subida seria feita um mínimo de 2 vezes, e as últimas um mínimo de 4x, pelo que pouco depois do arranque do treino no Beco da Marinha (79 degraus) e mais à frente no exigente Caracol da Graça (235 degraus) por percaução, embora me senti-se bem, fiz as 2 repetições. Pelo meio fui com o Tiago Portugal fazendo umas idas à frente e atrás do grupo para estarmos com os vários ritmos.

 

Já com o "aquecimento" bem feito, fui desafiado pelo João Campos a atacar as próximas escadas 3 vezes, pelo que nas Escadas do Monte (147 degraus) e nas Escadinhas de Damasceno Monteiro (163 degraus) puxei bem e fiz as 3 repetições. Foi aqui que percebi que dada a hora e temperatura mais baixa, o rendimento foi muito superior ao que tenho sentido, e senti-me mesmo bem por isso.

 

Felizmente na terceira repetição das Escadinhas de Damasceno Monteiro desafiei o Luís Moura a vir também, dado que quando chegamos ao topo o grupo tinha arrancado, e se não fosse pelo Luís não os tinha reencontrado. Desde o topo das Escadinhas de Damasceno Monteiro até ás Escadinhas do Bairro América (91 degraus) fomos a rolar a bom ritmo até reencontrar os restantes participantes.

 

Chegados ás ultimas escadas do treino, as Escadinhas do Bairro América (91 degraus), fiz as 4 repetições sempre a ritmo alto, pelo que terminei as 4 repetições com sentido de treino bem feito, estava ensopadinho.

 

Regresso à estação de Santa Apolónia, em ritmo descontraído, sempre em boa companhia de muitos amigos já conhecidos do mundo da corrida e outros que vamos conhecendo já pelo nome, dado o ambiente online do evento ser tão concorrido como o próprio treino, fomos 53 a correr em Agosto pelas ruas de Lisboa, fantástico.

 

Foto final tirada, últimas impressões e despedidas feitas e lá fomos às nossas vidinhas até ao proximo treino, porque, como o João diz, a vida não é só corrida.

 

Concluíndo, adorei o treino, as subidas, as escadinhas, fiz 1922 degraus, o ambiente do grupo, os locais, os sons, tudo. Obrigado João!

 

1ª Impressão: Adidas Riot 6

 

Por Tiago Portugal

 

Quando a Adidas me ligou a dizer que os novíssimos Adidas Riot 6, uma das novidades da coleção outuno-inverno, já tinham chegado, não escondi o entusiamo e não vi a hora de os ir buscar e por à prova.


Como qualquer amante da corrida sou maluco por experimentar sapatos novos e analisar as diferenças entre cada um deles. Sendo um modelo recente, na internet ainda não existe muita informação sobre os novos Adidas Riot 6, foi um pouco às escuras que os fui buscar.


Diz-se que a 1ª impressão é a mais importante na forma como avaliamos e julgamos, pois bem assim que os vi fiquei encantado.


Nunca experimentei qualquer modelo desta gama não tenho por isso grandes dados de comparação em relação aos modelos anteriores.


Em termos de características apresentam um drop de 9-11m, sola Continental, tecnologia ADIWEAR™, TRAXION™ e novos materiais de construção.


A parte de cima foi reforçada para garantir maior proteção e é composta por materiais termo-selados para permitir um maior conforto ao pé. O ligeiro controlo de pronação que existia anteriormente foi retirado e em substituição foi introduzido material EVA ao longo de toda a superfície da sola para uma maior estabilidade.


A sola foi o que mais me chamou a atenção, tacões mais agressivos com a tecnologia TRAXION, perfeitos para todo o tipo de terreno, sola microperfurada que permite uma maior flexibilidade e borracha continental, que como comprovei dá muita segurança em todo o tipo de terreno.

 


O período de retiro demorou dois dias no armário lá de casa. Sábado não aguentei mais e levei os Adidas Riot 6 para o primeiro teste pelos trilhos de Monsanto, cerca de 12km em ritmo moderado. A sensação de conforto foi imediata, parece que o sapato abraça o pé e o envolve todo, transmitindo uma boa sensação. Ao correr sentimos o sapato a trabalhar, a sola absorve o impacto, sem no entanto retirar todas as sensações de quem gosta de sentir o chão.


Apesar de ser o mesmo tamanho que os meus outros ténis da Adidas, os Kanadia 6, inicialmente senti-os um pouco grandes para mim. O calcanhar andava meio solto e parecia que a qualquer momento o sapato iria voar. Apertei mais os atacadores e o assunto ficou resolvido, não senti mais essa sensação de perda. É importante ter os sapatos bem apertados ao nosso pé, até para evitar lesões.


Ao fim de 12km estava muito satisfeito e quase rendido, faltavam no entanto mais alguns, nomeadamente em terrenos mais acidentados.


Assim, no domingo, levei-os ao treino em Sintra para os testar quase ao limite. 5h15 de carrocel a subir e descer nos mais diversos tipos de piso.

 

Não me desiludiram. A segurança que dão é extraordinária, mesmo em descidas técnicas de pedra com areia solta. Neste aspeto nota máxima, falta testar a tração em terreno molhado mas por enquanto isso é difícil.


Já não os senti grandes e estão perfeitamente adaptados à forma do meu pé. Muito confortáveis, ao fim de alguns minutos já não damos por eles e parece que somos velhos amigos. Não me fizeram nenhuma bolha, o que para mim é importante.


Não serão certamente os sapatos de trail mais ligeiros do mercado, mas com cerca de 305g, cada sapato, acho um bom compromisso entre peso-conforto.


Falta testar a respirabilidade dos Riot 6 e os por à prova em piso molhado.


Com mais de 50km feitos não podia estar mais satisfeito em termos de conforto, parecem-me indicados para correr grandes distâncias, proteção e estabilidade. São sem dúvida alguma a minha escolha n.º 1 para tênis de trail e os companheiros das minhas próximas aventuras.

 

A importância de ser visto quando vamos... Correr na Cidade

Quando corremos em condições de menor visibilidade, sobretudo em ambientes urbanos, a importancia de vermos e sobretudo sermos vistos é enorme.

 

A Proviz foi criada por 2 irmãos ciclistas que criaram uma linha de produtos destinada a quem como nós gosta de Correr na Cidade, seja de dia ou de noite, e quer treinar em segurança.

 

Podem conhecer toda a gama de produtos da Proviz no site da marca, http://www.provizsports.com

 

Aqui fica uma interessante infografia que podemos encontrar no Blog da Proviz

Treino Happy days - Regresso a Belém visto por outros olhos

Na passada quinta feira, voltámos a treinar em Belém. Contámos com várias caras novas e outras já bem conhecidas do mundo da corrida! Mais um final de tarde bem passado na vossa companhia.

Ao nosso treino, e já não sendo uma estreante nestas andanças, esteve a bloguer Cátia Adriano, do blogue "Nada acontece por acaso". Aqui fica o seu testemunho:

 

"Hoje foi dia de treino aberto "Happy Days - Regresso a Belém" com o pessoal da Correr na Cidade. Como sou fiel seguidora tanto pelo facebook como no blog, já tinha conhecimento deste treino há algum tempo, aliás desde que soube que queria muito participar. Organizei-me e à hora marcada lá fui eu. Desde o treino das Just Girls que queria voltar a treinar com eles, e este treino foi bem mais a sério. Segundo a Liliana que me acompanhou durante todo o treino fizemos 7kms e qualquer coisa, o tempo foi de uma hora. O lema é ninguém fica para trás e levam-no mesmo à letra. Destreinada que estava, desde que a minha mãe ficou doente nunca mais corri, não fiquei mesmo para trás. Custou-me tanto, achei que morria (passando o exagero), mas o incentivo, as palavras de apoio e o acompanhamento sempre fizeram toda a diferença. Aliás treinar em grupo faz toda a diferença a treinar por mim mesma. Fui num ritmo bem mais lento que todos os outros, andei quando me senti mais aflita, mas fui sempre tentando retomar a corrida o mais rápido possível. A maior dificuldade de todo o treino foi a respiração ou melhor tentar controlar a dita. "Respira fundo, enche bem os pulmões, deita bem o ar fora e deita todo"; "aguenta, não desiste, vai mais devagar mas não pára" foram as indicações que mais ouvi. Hei-de lá chegar, e conseguir. Quase a chegar já era eu que dizia para mim mesma "não vou parar"; "aguenta"; "falta pouco". O mérito de eu conseguir chegar até ao fim fica para a Liliana, que foi a minha companhia, a ela deixo o meu imenso agradecimento. No final alongar é fundamental, e uns conselhos valiosos. Ficou também o desafio para participar na Corrida do Tejo com a equipa Correr na Cidade. Acho que vou mesmo aceitar. O caminho faz-se devagar portanto tenho de continuar a treinar. Ficarei atenta aos próximos treinos. "

in Corrida report #5 - Correr na Cidade

 

Obrigada pelo teu testemunho Cátia! Serás sempre bem vinda.

E a todos vós, fica o convite a titulo de desafio: Apareçam! Juntem-se a nós. Não se deixem vencer pelo "sofá". 

 

Boas corridas!

Correr nas férias: sim ou não?

Este ano tive o privilégio de ter duas semanas de férias. Decidi passa-los na casa dos meus pais em Lagos; ótimo para matar as saudades da família, da quinta e da região onde cresci e sempre fica mais em conta.

Com os 42km do AX Trail em vista, no dia 18 de Outubro, propus-me fazer pelo menos um treino longo (na casa dos 20km) até a primeira semana de Outubro, somando um total de cerca de 40km por semana. Já tinha concluído que, estando no Algarve, a preguiça domina a vontade de correr e custa-me sair de casa enquanto em Lisboa ando sempre "cheia de pica". Treinos Fartlek, séries ou rampas, nem pensar! Porque será? A paisagem, caminhos lindos em diversos terrenos e ar limpo deveriam ser muito motivadores, mas no meu caso muitas vezes não o são. Concluo assim que o que me motiva a correr são mais as pessoas do que o ambiente.

Agora, estando já uma semana "cá em baixo", fui correr três vezes e gostei muito. Ao ter-me apercebido que deveria procurar outra fonte de motivação e na falta de amigos corredores por perto, encontrei várias alternativas.

O primeiro treino foi da casa dos meus pais até o meu barzinho preferido na Meia Praia. Os meus pais iriam lá tomar um café e eu saí um pouco antes deles com o mesmo destino. Chegamos quase ao mesmo tempo e fiz cerca de 10km em uma hora. Soube mesmo bem e foi muito motivador correr tendo em conta um destino onde terei pessoas à minha espera. Fica a dica ;)

No segundo treino, de um total de 12km, também apliquei o truque do destino e das pessoas. Fui de casa, ao final do dia, à Praia da Luz, onde a minha irmã se encontrava a trabalhar. Na Vila da Luz encontrei-me com a mana e comemos um gelado e voltei para casa.

O terceiro treino, foi hoje, sábado de manhã pelas 9h00 na Meia Praia, no Treino Correr na Cidade Summer Sessions. Fui de bicicleta ao ponto de encontro do treino (10km), onde só apareceu uma pessoa, o João, que não conhecia até hoje. Foi muito bom levantar-me tão cedo e é certo que sozinha não teria tido coragem de sair de casa às 8h30 para ir de bicicleta à praia para treinar. O treino foi muito bom, fizemos 10km na areia molhada da praia em cerca de uma hora, seguido de uma boa sessão de alongamentos, pois o João é um perito em ioga.

O treino longo ficará para a semana porque hoje vou beber uns copos em Lagos, mas estou muito satisfeita com os treinos desta semana, embora nada específicos. Estou feliz por ter descoberto estes truques para ganhar motivação para treinar.

E tu, costumas treinar enquanto estás de férias? Sentes-te mais ou menos motivado do que "em casa"?? 

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