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Correr na Cidade

A Maratona de Londres powered by Endeavor Travel & Sports - a review

 

Como sabem estive no dia 13 de abril, a convite de uma agência de viagens dedicada exclusivamente dedicada a eventos desportivos, a Endeavor, a correr a Maratona de Londres.

 

Nos dias que antecederam este grande evento da minha vida de corredor, fomos postando alguns conteúdos referentes a esta empresa, que incluíram uma entrevista ao seu CEO e um artigo com dicas para  planear uma maratona.

 

Mas, e apesar de nos meus relatos ir falando um pouco sobre a experiência e a própria organização, estava a falar uma pequena review a toda a organização proporcionada pela Endeavor .

 

A primeira pergunta que se coloca é: “porquê um mês depois?” sendo que a resposta é bem simples.

Fazer uma review um mês depois permitiu-me sair do estado de êxtase em que me encontrava, bem como proporcionou-me a oportunidade de falar com alguns membros do clube do stress (companheiros de viagens) que com a sua larga experiência nestas andanças, me proporcionaram pontos de comparação (os quais eu não tenho).

 

Vamos a números, esta viagem estava balizada em torno dos 1200€ (chave na mão) e incluía:

  • Voo de ida e volta na TAP;
  • Transfer do aeroporto para o hotel e do hotel para o aeroporto;
  • Transfer do hotel para a Sportexpo (onde se levantava o dorsal);
  • Dorsal da Maratona;
  • Transfer do hotel para a partida (não havia necessidade de transfer da chegada para o hotel, dado que este era muito próximo da meta);
  • 3 noites em Hotel de 4 estrelas localizado no centro de Londres, com pequeno almoço incluído;
  • 1 jantar no hotel, na véspera da maratona;
  • 1 elemento da endeavor presente em todos os momentos.

Na minha visão, quando um atleta investe 20 ou 24 semanas do seu tempo a preparar uma maratona, e principalmente quando se tem que viajar até ao estrageiro, os dias que antecedem o evento, servem para se concentrar exclusivamente com a corrida, e não a despender inutilmente energia. Ou seja não ter de se preocupar com rigorosamente nada a não ser com a prova.

 

Ora vejamos:

Duas semanas antes da prova, tinha em minha posse um dossier completo com todas as informações relevantes para a viagem, estadia e maratona.

 

No dia da partida, o Glenn Martin da Endeavor, estava no aeroporto de Lisboa, a verificar a chegada de todos os participantes e a garantir que todo o embarque corria sem qualquer problema. Aproveitou também este momento, para simpaticamente distribuir, a cada um dos participantes, uma mochila da UA personalizada.

 

Na chegada à Londres estava outro elemento da Endeavor (a Catarina), que simpaticamente nos acolheu e nos encaminhou para o Hotel. Durante a viagem foi dando todas as indicações sobre a localização do Hotel, rede metro e o transfer até à sportexpo.

Realizado o transfer até à sportexpo, o Glenn já se encontrava lá.

 

+ e pessoalmente acompanhou cada um dos corredores no levantamento do dorsal (que correu sem qualquer sobressalto);

No Sábado, véspera da prova, tivemos o jantar que nos proporcionou um bom convívio entre todo o grupo e acima de tudo, que tivessesmos bem cedo na cama para termos o merecido descanso.

 

No Domingo, dia da prova, lá esta o Glenn a garantir que todos estavam no autocarro e que ninguém ficava para trás.

No final da corrida, lá estava o Glenn a dar os parabéns a todos os elementos do grupo que terminavam, a tirar fotos, a ajudar quem tivesse com dificuldades e a explicar qual a rota mais rápida para o hotel.

 

No dia da partida lá estava o Glenn a garantir que todos embarcavam e não havia problemas de maior.

 

Conclusões:

Não tenho qualquer termo de comparação com outras empresas que realizem este tipo de serviços, por isso tenho de assumir que possa haver bem melhor ou bem pior.

 

No entanto durante toda a viagem não houve um problema, não houve uma única preocupação, não houve nenhum atraso… isto porque alguém tinha pensado em todos os pormenores por mim.

 

Das conversas que tive com os membros do clube do stress, todos foram unanimes a dizer que tinham tido uma excelente viagem com uma excelente organização.

 

Conseguia um preço mais barato? Talvez… mal qual é custo de ter de organizar toda a viagem, de ter um hotel longe da meta, de ter de circular sempre de transportes (ao invés dos transfers) de não ter ninguém para me apoiar e explicar o modo de funcionamento de toda aquela organização?

 

Em suma, considero que é um preço mais do que justo e equilibrado. A Endeavor este imaculada nesta viagem e será sem duvida a minha agência para me levar a Boston ou Berlim no ano que vem.

 

Review: Calling all Running Crews e 1º Dog Trail PR em Monsanto

 

Por João Campos (autor convidado):

 

Com um calendário cheio de eventos de corrida como o da Área Metropolitana de Lisboa, para marcar o que quer que seja sem (grande) sobreposição a outros treinos ou provas, o ideal é fazê-lo com meses de antecedência e, foi isso que o Filipe Gil, do Correr na Cidade fez, para este primeiro "Calling All Running Crews". Marcado em Fevereiro, logo me convidou, bem como à Henriqueta Solipa e ao Pedro Pinho para organizarmos este treino de reunião de Running Crews para o dia 4 de Maio, Domingo e dia da Mãe.

 

Em paralelo, o Miguel Baptista e a Cristina Figueira marcaram o 1º Dog Trail PR em Monsanto, um evento de caminhada e corrida para cães, e seus donos, é claro, com recolha de ração para o NAAS. Tendo em conta o mesmo dia, praticamente a mesma hora, e o mesmo sítio, conversámos todos e juntámos os eventos, multiplicando exponencialmente o factor "festa" deste domingo de manhã.

Assim, cerca de 80 participantes humanos (representando, pelo menos nove crews ou grupos) e 8 canídeos apareceram no dia e hora marcados, para fazer o treino dividido em quatro percursos diferentes. Caminhada 5km, corrida 10km, trail canino 3km e trail canino 10km.

Eu e o Pedro Pinho ficamos com o animado grupo da caminhada, abrindo e fechando o percurso que decorreu sem incidentes, e com algumas pequenas provocações e brincadeiras entre os elementos mais novos e os elementos mais joviais presentes. Nesse grupo, tivemos dois cãezinhos de porte pequeno e dois bebés nos seus carrinhos, um deles a "minha" Sara.

 

 

Todos os grupos terminaram praticamente em simultâneo cada um dos percursos, que já estavam previamente definidos, e todos os participantes se juntaram para um lanche partilhado, onde uma mesa não foi suficiente para tudo o que foi levado. Pão, queijo, sumos, água, salgados, bolos, fruta, tudo em variedade e quantidade. Para o NAAS, foram recolhidos oito sacos de ração, que a Cristina gentilmente foi entregar à tarde à associação.

Eu, a Elsa e a Sara, depois do lanche partilhado, arrancámos para a zona de Belém, e fomos visitar a Mimi Burnay e ver as suas lindas peças em exposição, na Feira de Artesanato do Centro Cultural de Belém, porque a vida não é só corrida ;)

 

Mais fotos aqui.

 

P.S. - Obrigado ao Marco Borges e ao Miguel Baptista pelas fotografias.

 

1ª impressão dos PUMA Faas 300 v3

Por Bo Irik:

Primeira impressão?
LINDOS! Sim, estes PUMA Faas 300 são, para mim, um dos únicos ténis de corrida que já tive que usaria no dia-a-dia também. São discretos: pretos com uns toques rosa e prata, com um design muito moderno mas simplista e deixam o pé bonitinho e feminino. Ah, e os refletores, em toda a sapatilha, são excelentes para sermos vistos em treinos durante o final de dia, como costumo fazer.

 

Os Faas 300 calharam a mim, por ter a passada neutra e ter como um dos meus objetivos melhorar o meu tempo aos 10K, que agora anda nos 48minutos. E ainda bem, para além de serem bonitões, são super leves e rápidos, “ideal para corridas de 5 a 10 km ou exercícios mais velozes”, segundo a marca.

 

Nunca tinha usado PUMA no âmbito da corrida (apesar de os meus ténis preferidos do dia-a-dia terem sido Puma) e fiquei positivamente impressionada. A primeira vez que os calcei foi no meio de um treino, tinha vindo de casa, Alameda, para a Estação Fluvial de Belém para treinar com a Crew e aí troquei de ténis, para rolar mais uns 10km. Face aos ténis que tinha usado na primeira parte, os Salming Distance, senti a mesma leveza e potencial de velocidade, mas achei estranho o drop ser relativamente elevado - 8mm (vs. 5mm dos Salming).

 

Quanto à inovação Faas, que significa rápido em jamaicano, este modelo permite estabilidade e promete durabilidade, em simultâneo com uma sensação de “natural running” devido à sua leveza.

 

Tenho usado os Faas nos treinos mais rápidos e de rampas e também no ginásio, no reforço muscular. O veredicto final segue em breve!