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Correr na Cidade

Race Report - Meia Maratona Rock ´n´Roll Madrid

 

Por Bo Irik:

O despertador toca às 6h30 (5h30 de Portugal). Ainda há gente nos bares da rua da pousada. É muito cedo. Despertar não custa nada, sinto-me bem. Esta será a primeira do meu "Quatro em Linha" – 4 provas de cerca de 21km em quatro fins-de-semana seguidos: Meia Maratona de Madrid, a de Lagos, o Trail de São João das Lampas e ainda a Meia Maratona do Douro Vinhateiro.

 

Cafézinho num café 24h cheio de espanhóis bêbedos. Bengaleiros sem fila na meta. Casas de banho sem fila na partida e muuuita animação com bom ambiente.

 

Primeiro, de um lado da emblemática Plaza de Cibeles, partiram os atletas da prova dos 10km. Meia hora depois, devidamente distribuídos por caixas de partida consoante o tempo esperado dos atletas, partiram os meia maratonistas e os verdadeiros campeones dos 42km.

 

Antes do tiro da partida,  houve um espetáculo de paraquedistas que aterraram mesmo em frente à linha de partida. Música para dar pica também não faltou. Estava sozinha, mas não estava nada sozinha. Os atletas à minha volta, espanhóis, tugas, americanos, franceses, holandeses e muitas mais nacionalidades, desejavam-se boa sorte. Foi um ambiente muito agradável. Em Portugal nunca senti um companheirismo tão forte numa prova de estrada. Ao escrever estas palavras, arrepio-me. Foi lindo!

 

Com um objetivo de 1h50 (o meu melhor tempo era 1h51), planeei correr num ritmo muito controlado, sempre abaixo daquilo que sabia que consigo fazer, e fazer, caso me sentisse bem, o chamado Negative Split - fazer menos tempo na segunda parte do que na primeira. Assim fiz as minhas continhas e comprometi-me a fazer 5’20 até ao km 11 e a partir daí acelerar um pouco para os 5’00 – 5’10. Funcionou. E muito bem. É claro que o apoio dos espanhóis fanáticos e o percurso com passagens por zonas marcantes da cidade ajudaram.

 

Costumo, apesar de já ter feito a distância dos 21km algumas vezes, sofrer de quebras emocionais em Meias Maratonas. Algo difícil de explicar para quem nunca sofreu disso, mas basicamente, entre o km 16-18, aparece-me um diabinho ao ombro que me obriga a parar. Obedeço ao diabinho e paro, as vezes até choro por me sentir estúpida, pois, estou a participar em provas por gosto, e nem sinto dores físicas. Tinha medo que o diabinho, em versão espanhola, aparecesse.

 

Negative Split  e o ambiente espetacular permitiram-me adiar o aparecimento do diabinho até sensivelmente o km 18,5, quando apareceu uma subida final. Naquela subida, sem pessoas a apoiar, olhei para  relógio, tinha tempo para atingir o meuobjetivo, mas parei. Parei, sentia-me ofegante. Foi horrível. Tive assim cerca de 1-2 minutos. Ganhei coragem e retomei a corrida.

 

Nos últimos 500m, senti-me uma verdadeira Campeón. Os simpáticos Friends2Run reconheceram-me e gritaram por mim com a bandeira portuguesa, aproximei-me, dei uns hi-fives, foi lindo, tal como podem ver na minha expressão nas fotos.

 

Não cumpri o meu objetivo, terminei com 1h52, mas estou feliz por ter adiado a chegada do diabinho. Vou dar o meu melhor para, na Meia Maratona de Lagos (a minha terrinha), adiar a vinda do diabinho para o km 22 :)

 

Madrid foi brutal. Uma excelente estreia internacional. Recomendo.

 

E tu, também estiveste em Madrid? Já correste no estrangeiro?

 

 

Rock ‘n’ Roll Madrid Maratón - o Correr na Cidade na Meia Maratona

Por Bo Irik 

 

 

Os meus amigos já sabem que uma das coisas que mais gosto de fazer, e cada vez mais, é correr. Assim, para o meu aniversário juntaram-se e ofereceram-me um dorsal para a Rock ‘n’ Roll Half Marathon de Madrid – a minha estreia internacionalnas provas de corrida.

 

Na sexta-feira passada, aproveitei o feriado e apanhei o avião rumo a Madrid, com a minha amiga Cláudia que iria participar na prova também.

 

 

Chegamos bem; hotel simpático, bom almoço e fomos levantar os dorsais. A SportExpo desta prova não deixou nada a desejar; zero filas, muita animação e uma gama muito vasta e internacional de expositores. Ainda tive a oportunidade de conhecer o simpático Glenn Martin, responsável da Endeavor Travel, especialista em viagens para corredores. A ocasião também permitiu encontrar algumas caras conhecidas e marcar um jantar “tuga” para a noite.

 

Antes do jantar, a Cláudia e eu aproveitamos para fazer um jogging pela cidade como último treino antes da prova. Estacorridinha permitiu logo confirmar que os espanhóis são excelentes no que toca ao apoio aos corredores citadinos. O jantar foitop. Reunimos 20 portugueses num jantar típico seguido de uns passinhos de dança.

 

Sábado foi dedicado a explorar a cidade, a qual já tinha visitado uma vez, e foi muito difícil restistir às cañas e também controlar os kms, pois Madrid faz-se bem a pé (mas não para quem tem prova no dia seguinte!). Aproveitamos a pasta party – uma refeição de massa gratis para os participantes da prova acompanhada de música e animação – que também foi uma experiência engraçada. É um conceito giro que junta os atletas no convívio na véspera da prova.

 

A capital espanhola também foi vítima (no bom sentido, claro) do hype do Running. Uma das principais ruas de compras, Callede Fuencarral, tem uma loja Adidas, uma Asics e ainda uma New Balance. Claro que também há uma Nike Store, na Gran Vía. É curioso que a New Balance é uma marca muito popular entre os nossos vizinhos, tanto para o running como para o dia a dia. O Parque del Retiro, com 118 héctares, é o espaço de eleição para os runners madileños, com muitos caminhos e algum relevo.

 

Após uma boa tortilla regressámos ao hotel para descansar para a prova que começara cedinho no dia seguinte pelas 9am, ou seja pelas 8am de Portugal, e ainda bem porque as previsões atmosféricas prometiam temperaturas acima dos 20ºC.

 

Queres saber como correu a prova? Aguarda... o race report está no forno... :)

Corrida Saúde + Solidária

No próximo dia 11 de maio, realiza-se a 1ª edição da corrida "Saúde + Solidária", numa organização dos estudantes da Faculdades de Medicina de Lisboa com o apoio do Correr na Cidade e Associação de Atletismo de Lisboa, entre outros, bem como o patrocínio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para além do envolvimento dos hospitais da zona de Lisboa. Aqui está o video do evento, juntem-se a nós nesta iniciativa.


Quer vir correr "a mais bela corrida do mundo?" - o Correr na Cidade leva-o...

 

 

O Correr Na Cidade adora correr em paisagens bonitas, por isso, no dia 18 de Maio estaremos na EDP IX Meia Maratona do Douro Vinhateiro, a mais bela corrida do planeta! Também queres participar na mais bela corrida do planeta? Então participa neste fantástico passatempo e habilita-te participar connosco na EDP IX Meia Maratona do Douro Vinhateiro. 

 

De acordo com a organização da prova, “Desde Dezembro de 2001 classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade na categoria de Paisagem Cultural, o Alto Douro Vinhateiro reflete o trabalho braçal de todos os Homens que ao longo da sua história contribuiram para o tornar na paisagem singular que hoje inunda os nossos olhos. Participar na EDP 9ª Meia Maratona do Douro Vinhateiro, é mais do que participar num evento desportivo único, é caminhar por séculos de história!” Para mais detalhes consulte o site oficial.

 

Mas como é que podem ganhar um dos dois dorsais deste passatempo? Nada mais fácil! 

  1. Basta fazer “like” na página de Facebook da organização. Aqui
  2. Fazer “like” na página de Facebook do Correr Na Cidade. Aqui
  3. Enviar uma “selfie”* num dos lugares “mais belos do planeta” para corrernacidade@gmail.com até ao final do dia 1 de Maio (esta quinta-feira).

As três melhores fotos - escolhidas por este blog - irão estar em votação no Facebook do Correr na Cidade entre sexta, dia 2 e as 23:59 de domingo, dia 4 de maio. As duas fotos que tiverem mais votos (likes) ganham um dorsal para esta prova.

 

Os vencedores serão anunciados na segunda-feira, dia 5. 

 

 Atreva-se e viva A MAIS BELA CORRIDA DO MUNDO!

 

*uma “selfie” é fotografia tirada a si próprio, tirada com um telemóvel ou uma webcam :) 

Tendência: jogos virtuais, corridas reais

 

Por Filipe Gil:

 

A corrida chegou aos jogos, não é novidade. E não, não estou a escrever sobre jogos famosos para tablets, pc’s e smartphones com personagens a correr em busca de um objetivo ou a fugir a algo. Estou a falar em jogos virtuais, com base nessas plataformas – sobretudo os smartphones – e que nos fazem interagir na vida real. Um dos mais famosos – certamente que existem mais e os nossos leitores podem partilhar essa info – é o “Zombies Run”. 

 

O objetivo é fugir de zombies que correm atrás de nós. A app para smartphone não tem apenas treinos personalizados – e intervalados  -mas faz com que o corredor “entre” num jogo virtual através de várias missões (são mais de 160). A app é paga e já vai na sua terceira versão. Vejam o vídeo de apresentação:

 

Outro exemplo recentemente lançado é “Run An Empire” um jogo de estratégia que trás para o mundo real um jogo interativo para conquistar o máximo de terra possível a outros corredores. Esta app permite conquistar e defender o território onde corremos na vida real interagindo com outros corredores que correm na mesma zona.  Aqui fica o vídeo explicativo deste jogo:

 

 

Esta nova vaga de jogos/apps que transportam o jogador para uma realidade virtual com necessidade de exercício físico pode bem ser o futuro dos jogos e de tirar muitos jovens e adolescentes do sofá. E, a brincar trazer mais gente para a rua para começarem a correr. É uma excelente ideia, a meu ver. 

SNR '14:Pampilhos, febras e tinto!

Por Joana Malcata

 

No passado sábado fomos a uma “festa”! E festa que é festa tem bolinho, musica, bom convívio e muita alegria. É assim que consigo descrever a segunda edição da prova Scalabis Night Race: uma festa.

 

Desde o ano passado que ouço falar sobre esta corrida. De todas as provas que ocorreram em 2013, esta era de longe uma das que recebia mais elogios, e que toda a gente queria repetir.Inscrições feitas e arrancámos em direção a Santarém.

 

 

As meninas apresentaram-se com os novos equipamentos da Asics, que em breve iremos dar notícias.

 

Um percurso com História, pela baixa da cidade, Portas do Sol, Escola Prática de Cavalaria, de onde saiu Salgueiro Maia, e chegada ao Jardim da Liberdade, sempre acompanhados por Campinos e muitos populares.

 

Na companhia do meu maridinho Nuno Malcata, senti-me muito bem durante toda a prova: subidas levezinhas e descidas para recuperar ao longo dos 10kms, com paragem para tinto ao 4km.

 

Ao som do “Depois do Adeus” de Paulo Carvalho, saímos da Escola Prática de Cavalaria em direção à meta, onde somos recebidos por membros da Crew e por um dos nossos ídolos nacionais: Carlos Sá.

 

 

De copo na mão, brindamos à organização da prova: bom percurso, animação, bifanas, pampilhos e tinto! E isto na melhor das companhias: Correr na Cidade Running Crew.

 

Só mesmo o tempo de espera para comer a saborosa bifaninha é que podia ter sido menor. Um ponto a melhorar para o ano. Porque nós vamos lá estar! 

 

 

Download: artigo sobre corrida e running crews

 

O advento das running crews, das tribos de corrida ou dos movimentos/grupos que nascem esporadicamente e levam desconhecidos a reunirem-se em torno da corrida e do desporto é uma realidade mundial,  não é mais moda! É algo que vai para lá do coolness é uma realidade intrínseca e que está a mexer com os hábitos sedentários da população ocidental, sobretudo no sul da Europa onde temos alguma dificuldade para fazer exercício - é uma questão cultural que está a mudar muito. 

 

Tendo em conta esse movimento global, deixamos aqui parte da edição de dezembro de 2013 da Runners World, edição norte-americana, com um interessante artigo sobre running crews, entre as quais o movimento November Project criado em Boston (cujos elementos fazem capa da revista).

Podem clicar aqui e fazer o download gratuito.

 

Para conhecerem ainda melhor este projeto criado em Boston, deixamos este vídeo:

Serão estes os ténis mais rápidos do mundo???

 

 

 

 

 

Dizem que sim, que este modelo, os Adidas Adizero Adios Boost, tem sido utilizado pelos corredores mais rápidos do planeta, como ficou provado na recente Maratona de Londres, pelo queniano Wilson Kipsang que bateu o recorde na Maratona de Londres com uma marca oficial de 2h 04’ 29’’.

Este novo modelo da marca germânica tem um peso padrão: 220 g (em tamanho 41), malha coolever no formato de trevo para um controlo do calor e da transpiração,  TORSION SYSTEM, tecnologia concebida para dar uma maior estabilidade á parte central da planta do pé e para optimizar a transição do calcanhar para o ante pé) e entressola com tecnologia boost para um maior retorno de energia , "tornando cada passada mais leve e rápida", diz a marca em comunicado.  Este modelo tem também a palmilha em EVA para "um ajuste anatómico" e ainda a sola Continental "para maior tracção, aderência (em pisos inclinado e molhados) e durabilidade".

 

Em breve, numa cortesia da Adidas, vamos experimentá-los. Será que estaremos à altura?

Escrevendo mais a sério, fica a pergunta aos leitores: usam ténis específicos para provas mais rápidas?

Se sim, quais os modelos que mais utilizam (da Adidas e de outras marcas)?

Respondam nos comentários. Boas corridas!!

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