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Correr na Cidade

Nem corredor, nem ciclista

20131222-221334.jpgPor Filipe GilHoje foi dia de voltar a vestir as calças de corrida, os ténis e fazer-me à estrada. Não, ainda não voltei a correr, e como se pode ver na imagem, fui andar de bicicleta. Minto! Corri um pouco, mas só um pouco. Passo a explicar:Mal me coloquei em cima da bicicleta (que comprei há uns cinco anos na Sport Zone por cerca de 70€, só para verem a qualidade da coisa...) percebi que tenha os pneus vazios. Como não sou ciclista, não tenho bomba, nem capacete (nem o resto da parafernália que quem anda de bicicleta regularmente usa) e percebi que a bomba de gasolina mais próxima com ar para encher os pneus ficava a mais ou menos 1,5 km. Decidi ir a pé até lá. Mas às tantas decidi correr um pouco...com a bicicleta na mão.Quem passou por mim certamente pensou: "ou teve um furo ou tem a mania que é triatleta". Corri cerca de 1k e para além de uma pequena pontada numa parte do pé não senti dores - o que é bom. Contudo, não quis abusar e lá voltei ao ritmo do passo apressado...com a bicicleta pela mão.Chegado à estação da Galp de Pedrouços a bomba de ar estava "indisponível". Não desarmei, há mais de três semanas que não calçava ténis e nada me ia privar daquele  momento de "educação física". A próxima estação ficava a mais 1km de distância. E lá fomos, agarrados um ao outro, eu e a minha bicicleta de 70€.Chegados à bomba de gasolina, também da Galp, Ali depois do Padrão de Descobrimentos, quando me preparava para meter ar nos pneus sou avisado pela empregada da estação que não há ar disponível.... Fiquei fulo. De Algés até Belém não há uma única bomba de ar disponível? Curiosamente passam por lá, especialmente ao fim-de-semana, centenas de ciclistas, será por isso? Será que não fecham as bombas nestes dias? Achei vergonhoso.Continuei a pensar que, certamente, no quiosque da Belém Bike me iriam ajudar. E assim foi. Muita simpatia dos senhores e emprestaram-me uma bomba para encher os dois pneus. O senhor do quiosque, que estava a arranjar bicicletas, ainda me perguntou se o pipo da roda era grosso ou fino e fiquei a olhar para ele com uma vontade de lhe dizer: "desculpe, eu sou corredor, não ando frequentemente de bicicleta", mas simplesmente disse: "não faço a mínima ideia)". Depois enchi vigorosamente os pneus (com o ar mais "biker" que consegui fazer) e lá montei - 4 km depois - a bicicleta.20131223-002227.jpgDaí fui até à Ponte 25 de abril e regressei a Algés. Tentei perceber se o pé me doía, mas não, nada de especial. Antes de regressar a casa  fui dar umas voltas mais rápidas para a zona de alcatrão onde o Optimus Alive costuma montar arraias. Quando saí da bicicleta descobri novos músculos nas pernas, e durante segundos parecia o Elvis Presley a dançar. Apesar da figura, fiquei a refletir se um treino destes, quinzenalmente, não me fará bem à condição física em prol da corrida.O resto da tarde passou-se bem, sem grandes dores no pé. Apenas uma impressão nas partes laterais da planta do pé, mas nada parecido com as dores anteriores. Amanhã é dia de mais uma sessão com a Dr.ª Sara Dias e de tentar perceber como evoluiu o pé desde a passada quarta-feira. Eu vou fazer figas e tentar perceber se será mesmo possível já saber se posso fazer os 10K da São Silvestre de Lisboa, mesmo que a um ritmo lento, afinal pelo resultado da Ressonância Magnética, não tenho nada....Wish me luck!

3ª Secret Run

O Correr Na Cidade esteve na 3ª edição da Secret Run que se realizou no passado sábado em Lisboa, o evento organizado pelo Correr Lisboa, com o apoio da Skechers e da Sport Zone contou com um elevado número de participantes, entre os quais o Nuno Espadinha, membro da Correr Na Cidade Running Crew. Esta foi a sua visão da corrida (fotos tiradas com iPhone):image-3